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Doenças das Plantas Cultivadas 
Tomate 
Dayenne Herrera 
Wagner Andreatta 
Turma: EA111 
Docente: Hugo Dan
 Objetivo geral; 
 Perspectivas da cultura; 
 Doenças do tomateiro; 
 Principais doenças do tomateiro – Rondônia; 
 Etiologia, comportamento sintomatológico, controle, etc.; 
 Referências. 
Sumário
Objetivo geral 
Observar aspectos relacionados às doenças 
transmissíveis (causadas por parasitas) do 
tomateiro, em abordagens de etiologia, 
comportamento na região, sintomas e 
conjunto de medidas integradas de 
controle.
(Lycopersicon esculentum Mill)
Aspectos da Cultura 
 É a segunda hortaliça em importância econômica no 
Brasil, sendo superada apenas pela batata; 
Crescimento do 
consumo 
Grandes lesões nas folhas 
 Fator de expansão da cultura? 
 Produção mundial per capita (pessoa/ano) em 19 kg; 
 Produção de tomate em 2007 alcançou 3,2 milhões de 
toneladas, em 57,6 mil ha-1. 
65% Consumo in natura 
35% Indústrias de Processamento (AGRIANUAL, 2008)
Aspectos da Cultura 
 Goiás é o maior Estado produtor do Brasil; 
Produção, em 2006, 759.706 ton de tomate 
23% da produção nacional 
Atualmente o Brasil ocupa o 6° lugar no ranking da 
produção mundial; 
(AGRIANUAL, 2008) 
 Quanto a Rondônia, a produção em 10 anos aumentou 
em mais de 150%. 
Cacoal, Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena 
(SIMÃO et al., 2008)
Grandes lesões nas folhas 
Doenças transmissíveis 
Doenças causadas por bactérias 
Murcha-bacteriana ou 
murchadeira 
Mancha-bacteriana 
Cancro-bacteriano Pinta-bacteriana 
Talo-oco ou podridão-mole Necrose-da-medula 
Doenças causadas por fungos 
Tombamento-de-mudas Septoriose 
Pinta-preta Mancha-de-estenfílio 
Requeima ou mela Mancha-de-cladospório 
Oídio Murcha-de-esclerócio 
Bolor-cinzento Podridão-de-esclerotínia 
Mancha-alvo Rizoctioniose 
Murcha-de-fusário Murcha-de-verticílio 
Ou parasitárias
Grandes lesões nas folhas 
Doenças transmissíveis 
Doenças causadas por vírus 
Topo-amarelo Mosaico 
Vira-cabeça Mosaico-do-vírus Y 
Mosaico-dourado Superbrotamento 
Doenças causadas por nematóides 
Nematóide-das-galhas 
Doenças de pós-colheita 
Podridão-mole Podridão-de-rizopus 
Mofo-preto Podridão-azeda 
Antracnose 
Ou parasitárias 
Doenças não transmissíveis ou não parasitárias.
Murcha bacteriana 
(Ralstonia solanacearum)
Murcha bacteriana 
Doença de difícil controle, pois a bactéria ataca muitas 
hospedeiras e permanece no solo por anos 
Doença muito importante em regiões de clima tropical; 
Bacteriose mais importante do tomateiro 
 Regiões Norte e Nordeste do Brasil – é a doença mais 
importante do tomateiro; 
 Ocorrência comum nos meses mais quentes do ano; 
Frequência em tomateiros sob cultivo protegido. 
Grandes lesões nas folhas
Grandes lesões nas folhas 
Etiologia 
Agente causal: Ralstonia solanacearum 
 Sobrevivência favorecida pela alta umidade; 
 Temperatura favorável do solo entre 24 e 35°C; 
 Disseminação da bactéria dá-se através de água, solo, 
tratos culturais, implementos agrícolas, etc.; 
 A bactéria é patogênica a mais de 200 espécies de 33 
famílias botânicas.
Grandes lesões nas folhas 
Etiologia 
Agente causal: Ralstonia solanacearum 
 Compreende 5 biovares; 
 Biovares 1 a 3 atacam o tomateiro; 
 Na região Norte e Nordeste, predomina a biovar 3.
Inicia-se pela murcha das folhas mais velhas, 
culminando com a murcha geral da planta; 
 Rápida evolução dos sintomas ocasiona a morte da 
planta 2 a 4 dias após os sintomas iniciais; 
 A bactéria é capaz de penetrar no hospedeiro por 
qualquer ferimento ou abertura natural; 
 Após penetração, a bactéria coloniza os vasos 
lenhosos; 
 Dificulta o fluxo de seiva;
Métodos de controle 
A estabilidade da resistência é dependente das condições 
ambientais 
Isolamento de focos iniciais: 
evitar irrigação de plantas 
contaminadas 
Controle de nematóides: 
dificulta entrada do patógeno 
Grandes lesões nas folhas 
Rotação de cultura 
com gramíneas 
Eliminação de plantas 
daninhas, especialmente 
as solanáceas 
Plantio em áreas onde não 
há histórico de ocorrência
Métodos de controle 
Em pequeno foco de infestação, recomenda-se arrancar as 
plantas e queimá-las 
Grandes lesões nas folhas 
Recomendação de cultivares 
Região Norte do Brasil C38-D e Majestade 
Tomateiro estaqueado Caraíba e o híbrido C38-D 
Rodade Vênus 
Saturno Hawaii 7996 
CRA-66 Caraibe 
PT-3027 Tainan n° 2
Podridão mole 
(Pectobacterium spp. (antiga Erwinia spp.))
Podridão mole (talo-oco) 
Complexo bacteriano associado ao apodrecimento mole 
de órgãos suculentos da planta 
Grandes lesões nas folhas 
 Doença muito comum em 
tomateiro; 
Distribuição generalizada; 
 Sua ocorrência é dependente das 
condições ambientais e do estado 
nutricional das plantas.
Etiologia 
Agente causal: Pectobacterium spp. 
Pode viver como saprófita nos solos na ausência de 
hospedeiros; 
 Favorecido por temperaturas entre 25 e 30°C e alta 
umidade relativa; 
A bactéria penetra na planta através de ferimentos 
(transplante, capinas, desbrota, insetos, etc.); 
A água é o veículo mais eficiente na disseminação do 
patógeno.
As folhas murcham e as mais velhas apresentam 
amarelecimento inicial; 
O caule da planta apresenta-se externamente 
encharcado (desintegração da medula); 
Pode ou não apresentar fendas onde escorre o líquido 
contendo a bactéria; 
Frutos perfurados por insetos permitem a infecção pela 
bactéria e se decompõe internamente;
Métodos de controle 
Evitar ferimentos nas plantas 
Grandes lesões nas folhas 
Uso de solos bem 
drenados 
Adubação equilibrada, 
evitando excesso de N 
Em verões chuvosos, 
aumentar o espaçamento 
entre plantas 
Evitar plantio em épocas 
muito úmidas e quentes 
Controlar os insetos que 
provocam ferimentos
Pinta preta 
(Alternaria solani)
Talvez seja a principal doença do tomateiro no Brasil 
Mofo-preto Cancro-da-haste Podridão-basal 
Grandes lesões nas folhas 
Pinta preta 
Ocorre com frequência em todas as localidades onde é 
cultivado; 
 Provoca perdas elevadas quando o controle químico é 
mal feito; 
Podridão basal provocando 
quebra do caule
Permanecem viáveis por longo 
período de tempo em restos de cultura 
Grandes lesões nas folhas 
Etiologia 
Agente causal: Alternaria solani 
 Conídios são disseminados pelo vento e por insetos; 
 Germinação entre 6 a 34°C (35-45 min.); 
 Temperatura favorável entre 25 a 30°C; 
 Penetra diretamente através da cutícula ou da parede 
celular após formação do apressório; 
Lesões visíveis em 2 a 3 dias após penetração.
Toda a parte aérea da planta pode ser infectada em 
qualquer idade 
Grandes lesões nas folhas 
Sintomas 
Sintomas localizados nas folhas, frutos e caule 
As lesões são mais abundantes nas folhas mais velhas
Onde a doença é primeiramente detectada; 
Lesões necróticas, pardo-escuras, bordos definidos, 
circulares no início e irregulares posteriormente; 
Denominação Pinta-preta; 
 Diâmetro de 3 a 20 mm; 
 Quando a lesão atinge a nervura da folha, esta é 
destruída, interrompendo a circulação da seiva; 
Com a seca das folhas pelo ataque severo, os frutos são 
expostos à queima pelo sol.
Lesões são semelhantes às da folha; 
Manchas marrons, arredondadas ou alongadas; 
Caracterizam o Cancro-da-haste; 
Tendem a circunscrever o órgão e pode provocar a 
morte do tecido;
 Lesões iniciam-se com a cor marrom ou preta; 
 Apresentam-se a partir das sépalas (região peduncular) 
ou na face inferior do fruto; 
 Causam podridão seca; 
Conhecido como Mofo-preto; 
 Em condições de alta umidade, toda a lesão fica 
coberta pelas frutificações do patógeno.
Métodos de controle 
Conjunto de medidas preventivas de controle 
 Tratamento de sementes com fungicidas (thiram, 
captan, etc.); 
 Rotação de culturas com gramíneas para reduzir 
inóculo; 
 Escolha do local para produção e instalação da cultura; 
Pulverizações preventivas com fungicidas, como 
mancozeb, iprodione, cúpricos e outros. 
Grandes lesões nas folhas
Murcha-de-fusário 
(Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici)
Murcha-de-fusário 
Limitante à produção da cultura do tomateiro 
Trata-se de uma doença disseminada em todo mundo 
 Doença de ataque a partir do sistema radicular; 
 Pelo seu aspecto destrutivo, só não é mais limitante 
devido a existência de diversas cultivares resistentes. 
Grandes lesões nas folhas
Agente causal: Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici 
Também através da água de irrigação, 
Grandes lesões nas folhas 
Etiologia 
Disseminação através do movimento de solo; 
 Pode sobreviver em restos culturais ou por meio das 
mudas infectadas, etc. 
estruturas de resistência (clamidósporos); 
 O tubo germinativo, sobre as raízes, penetra 
diretamente a superfície vegetal ou através de ferimentos; 
 Causam a degradação local da parede celular. 
A ação do patógeno é favorecida por temp(Beercakmtuanr, a19s87) 
entre 21°C e 33°C, sendo ótimo a 28°C
Agente causal: Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici 
Grandes lesões nas folhas 
Etiologia 
Agrupada em três raças fisiológicas (1, 2 e 3); 
Conforme as suas habilidades de infectar e causar doença 
em uma série de cultivares diferenciadas possuidoras de 
genes em diferentes loci de resistência 
(Bohn & Tucker, 1940)
(Bohn & Tucker, 1940) 
As raças 1 e 2 encontram-se 
distribuídas em todo mundo 
A raça fisiológica 3 está limitada a 
algumas regiões geográficas 
 No Brasil, todas as raças fisiológicas do 
patógeno já se encontram estabelecidas 
Figura 1. – Reações de cultivares em relação ao Fusarium oxysporum 
f.sp. Lycopersici. P = Ponderosa (suscetível às raças 1 e 2), I = IPA-5 
(resistente a raça 1 e suscetível à raça 2), F = Floradade (resistente às 
raças 1 e 2) e B = BHRS-2,3 (resistente às raças 1, 2 e 3).
O sintoma mais evidente é o amarelecimento das 
folhas, a partir das mais velhas; 
Progride para as novas de forma rápida, normalmente 
seguido de murcha da planta; 
Primariamente a murcha ocorre nos horários mais 
quentes do dia, até que se torne irreversível; 
Os sintomas iniciais podem ser observados somente de 
um lado da planta. 
Local onde a infecção vascular ocorre 
com maior intensidade
Quanto se corta o caule de uma planta doente, pode-se 
observar o típico escurecimento dos vasos; 
 Avanço sistêmico do fungo através do xilema; 
Evidência da presença do patógeno; 
 O escurecimento dos tecidos vasculares infectados é 
mais intenso na base do caule; 
 A planta quando infectada pode apresentar 
crescimento retardado.
Métodos de controle 
a) Uso de cultivares resistentes; 
b) Manipulação da fertilidade do solo (acidez); 
c) Impedir a drenagem de água de local infestado para 
novas áreas; 
d) Permitir que o solo repouse antes do plantio; 
e) Uso da rotação de culturas com plantas não 
hospedeiras;
Métodos de controle 
f) Prevenir disseminação do patógeno eliminando o 
Grandes lesões nas folhas 
movimento de solo infestado; 
g) Eliminar restos culturais (diminuição do inóculo inicial); 
h) Nenhuma medida de controle químico é efetiva e 
economicamente viável.
Vira-cabeça 
(Vírus do vira-cabeça do tomateiro – TSWV, TCSV, GRSV)
Principal complexo virótico do tomateiro 
Danos em cultivos comerciais com incidência em torno de 
Grandes lesões nas folhas 
Vira-cabeça 
 Ocorre em todas as regiões do país; 
 Acarreta enormes prejuízos econômicos; 
 É muito variável, transmitido por várias espécies de 
tripes, e possui vasta gama 50 a de 90% 
plantas hospedeiras. 
Mais de 70 famílias botânicas
Agente causal: Espécies dentro do gênero Tospovirus 
Grandes lesões nas folhas 
Etiologia 
Pelo menos três espécies dentro do gênero Tospovirus: 
1. Tomato Chlorotic Spot Virus (TCSV); 
2. Groundnut Ring Spot Virus (GRSV); 
3. Impatiens Necrotic Spot Virus (INSV); 
Partículas envoltas por envelope lipoprotéico , de 
diâmetro em torno de 70-90 nm, contendo RNA
Disseminação ocorre somente pelo tripes, sendo 
conhecidas nove espécies vetoras; 
 Adquire o vírus durante o estádio larval e só o 
transmite após estádio adulto; 
 O período latente é de 4 a 10 dias após a aquisição; 
 A transmissão pelo tripes realiza-se durante sua 
alimentação superficial na epiderme foliar do hospedeiro. Frankliniella schultzei 
Grandes lesões nas folhas 
Etiologia 
Agente causal: Espécies dentro do gênero Tospovirus
Os sintomas mais característicos são cloroses 
acentuadas nas folhas jovens; 
 Paralisação no desenvolvimento da planta; 
Em estádio avançado, as folhas apresentam-se 
distorcidas com áreas necróticas no limbo e pecíolo; 
Em pouco tempo, todo o ponteiro pode necrosar e, 
com frequência, curvar-se para um dos lados;
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sadios; 
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desenvolver manchas anelares necróticas; 
 Frutos maduros mostram-se vermelho-pálidos, com 
áreas amareladas com anéis concêntricos;
Métodos de controle 
 Rotação com espécies não-suscetíveis; 
Várias práticas culturais podem minimizar as perdas 
devidas à doença, embora seu controle total seja difícil 
 Escolha do local apropriado; 
 Eliminação de hospedeiros alternativos do vetor; 
 Plantio do tomateiro fora da época quente e úmida do 
ano, onde a incidência do vetor é maior; 
 Uso de mudas livres do vírus;
Métodos de controle 
 Aplicação regular de inseticidas granulados e 
sistêmicos; 
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 O controle genético ainda é pouco estudado e os 
resultados deste não satisfatórios; 
Espécies selvagens Lycopersicon peruvianum, L. 
glandulosum e L. pimpinellifolium
Nematóides
Os nematóides causadores de galhas, do gênero 
Meloidogyne, são os mais importantes em tomateiro 
Grandes lesões nas folhas 
Nematóides 
 M. incognita e M. javânica são os mais comuns; 
 A severidade de ataque dos nematóides depende 
muito da suscetibilidade da cultivar plantada, 
espécie/raça do nematóide, tipo de solo, etc.
Grandes lesões nas folhas 
Etiologia 
Agente causal: Gênero Meloidogyne 
 A disseminação se dá pelo transporte de solo ou raízes 
contaminadas, como mudas, máquinas, implementos, etc.; 
Sobrevivem na lavoura principalmente em plantas vivas, 
uma vez que são parasitas obrigatórios; 
 No entanto, ovos e larvas podem sobreviver por 
períodos prolongados na matéria orgânica e em camadas 
mais profundas; 
Os nematóides sobrevivem melhor em regiões com 
temperatura de solo acima de 28°C
As plantas atacadas caracterizam-se pelo baixo vigor e 
pouco desenvolvimento da parte aérea; 
Tais sintomas são reflexos típicos da presença de galhas 
e de massas de ovos nas raízes; 
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um amarelecimento notável.
Métodos de controle 
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 Rotação de cultura; 
 Não realizar plantio sucessivo com batata, tomate, 
etc.; 
 Não plantar em áreas de conhecimento de infestação; 
 Fazer aração profunda e deixar o solo exposto ao sol; 
 Plantio de cultivares resistentes.
Referências 
AGRIANUAL 2008. FNP. Consultoria e comércio. Anuário da agricultura brasileira. São Paulo, 
2007. 
ANDRADE, D.E.G.T. Murcha-de-Fusário do Tomateiro: Levantamento da intensidade, 
amostragem, arranjo espacial, variabilidade de isolados de Fusarium oxysporum f.sp. 
Lycopersici e seleção de cultivares resistentes. (Dissertação de Mestrado em Agronomia- 
Fitossanidade). Recife-PE: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1999. 
ANDRADE, D.E.G.T.; SOUZA, L.T.; ASSIS, T.C. Mancha-de-Fusário: Importante doença do 
tomateiro no Estado de Pernambuco. Anais da Academia Pernambucana de Ciência 
Agronômica, Recife, vols. 5 e 6, p. 243-263, 2008-2009. 
CARNEIRO, R.M.D.G.; MORAES, E.C. Avaliação de resistência de cultivares de tomateiro ao 
nematóide das galhas, em estufa. Nematologia Brasileira, vol. 17, 1993. 
KUROZAWA, C.; PAVAN, M.A. Doenças do tomateiro. In: GALLI, F. (Coord.). Manual fe 
Fitopatologia: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo, Editora Agronômica Ceres, 1980, v. 
2, cap. 35, p. 511-552. 
LIMA, H.E.; RÊGO, E.R.; CAVALCANTE, G.P.; RÊGO, M.M.; COTA, L.V. Reação de campo à 
murcha bacteriana de cultivares de tomate em Roraima. UFV-Departamento de 
Fitopatologia, Viçosa-MG: 2010.
LOPES, C.A.; DUVAL, A.M.Q. Epidemiologia e controle das bacterioses das hortaliças. 
In: ZAMBOLIM, L.; LOPES, C.A.; PICANÇO, M.C.; COSTA, H. (Eds.). Manejo Integrado 
de Doenças e Pragas: Hortaliças. Viçosa: Editora UFV, 2007. 502 p. 
LOPES, C.A.; REIS, A. Doenças do tomateiro cultivado em ambiente protegido. 
(Circular Técnica) Brasília: Embrapa-Centro Nacional de Pesquisas de Hortaliças, 2ª 
ed., 2011. 17 p. 
LOPES, C.A.; SANTOS, J.R.M. dos. Doenças do tomateiro. Brasília: Embrapa-Centro 
Nacional de Pesquisas de Hortaliças, 1994. 61 p. 
MALAVOLTA JUNIOR, V. A. Doenças bacterianas em tomateiro: etiologia e controle.. 
In: Seminário de atualização: Cadeia produtiva do tomate., 2004, Mogi Mirim, 2004. 
MALAVOLTA JUNIOR, V.A.; RODRIGUES NETO, J. Controle de doenças causadas por 
bactérias em tomateiro. In: II Encontro Nacional de Produção e Abastecimento de 
Tomate, UNESP, Jaboticabal, 1991. 
SIMÃO, R.; RODRÍGUEZ, T.D.M. Evolução da produção de tomate de mesa no Estado 
de Rondônia. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 
Rio Branco-AC, 2008.
Obrigado pela 
atenção!
Doenças das Plantas Cultivadas 
Tomate

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  • 1. Doenças das Plantas Cultivadas Tomate Dayenne Herrera Wagner Andreatta Turma: EA111 Docente: Hugo Dan
  • 2.  Objetivo geral;  Perspectivas da cultura;  Doenças do tomateiro;  Principais doenças do tomateiro – Rondônia;  Etiologia, comportamento sintomatológico, controle, etc.;  Referências. Sumário
  • 3. Objetivo geral Observar aspectos relacionados às doenças transmissíveis (causadas por parasitas) do tomateiro, em abordagens de etiologia, comportamento na região, sintomas e conjunto de medidas integradas de controle.
  • 5. Aspectos da Cultura  É a segunda hortaliça em importância econômica no Brasil, sendo superada apenas pela batata; Crescimento do consumo Grandes lesões nas folhas  Fator de expansão da cultura?  Produção mundial per capita (pessoa/ano) em 19 kg;  Produção de tomate em 2007 alcançou 3,2 milhões de toneladas, em 57,6 mil ha-1. 65% Consumo in natura 35% Indústrias de Processamento (AGRIANUAL, 2008)
  • 6. Aspectos da Cultura  Goiás é o maior Estado produtor do Brasil; Produção, em 2006, 759.706 ton de tomate 23% da produção nacional Atualmente o Brasil ocupa o 6° lugar no ranking da produção mundial; (AGRIANUAL, 2008)  Quanto a Rondônia, a produção em 10 anos aumentou em mais de 150%. Cacoal, Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena (SIMÃO et al., 2008)
  • 7.
  • 8. Grandes lesões nas folhas Doenças transmissíveis Doenças causadas por bactérias Murcha-bacteriana ou murchadeira Mancha-bacteriana Cancro-bacteriano Pinta-bacteriana Talo-oco ou podridão-mole Necrose-da-medula Doenças causadas por fungos Tombamento-de-mudas Septoriose Pinta-preta Mancha-de-estenfílio Requeima ou mela Mancha-de-cladospório Oídio Murcha-de-esclerócio Bolor-cinzento Podridão-de-esclerotínia Mancha-alvo Rizoctioniose Murcha-de-fusário Murcha-de-verticílio Ou parasitárias
  • 9. Grandes lesões nas folhas Doenças transmissíveis Doenças causadas por vírus Topo-amarelo Mosaico Vira-cabeça Mosaico-do-vírus Y Mosaico-dourado Superbrotamento Doenças causadas por nematóides Nematóide-das-galhas Doenças de pós-colheita Podridão-mole Podridão-de-rizopus Mofo-preto Podridão-azeda Antracnose Ou parasitárias Doenças não transmissíveis ou não parasitárias.
  • 10.
  • 12. Murcha bacteriana Doença de difícil controle, pois a bactéria ataca muitas hospedeiras e permanece no solo por anos Doença muito importante em regiões de clima tropical; Bacteriose mais importante do tomateiro  Regiões Norte e Nordeste do Brasil – é a doença mais importante do tomateiro;  Ocorrência comum nos meses mais quentes do ano; Frequência em tomateiros sob cultivo protegido. Grandes lesões nas folhas
  • 13. Grandes lesões nas folhas Etiologia Agente causal: Ralstonia solanacearum  Sobrevivência favorecida pela alta umidade;  Temperatura favorável do solo entre 24 e 35°C;  Disseminação da bactéria dá-se através de água, solo, tratos culturais, implementos agrícolas, etc.;  A bactéria é patogênica a mais de 200 espécies de 33 famílias botânicas.
  • 14. Grandes lesões nas folhas Etiologia Agente causal: Ralstonia solanacearum  Compreende 5 biovares;  Biovares 1 a 3 atacam o tomateiro;  Na região Norte e Nordeste, predomina a biovar 3.
  • 15. Inicia-se pela murcha das folhas mais velhas, culminando com a murcha geral da planta;  Rápida evolução dos sintomas ocasiona a morte da planta 2 a 4 dias após os sintomas iniciais;  A bactéria é capaz de penetrar no hospedeiro por qualquer ferimento ou abertura natural;  Após penetração, a bactéria coloniza os vasos lenhosos;  Dificulta o fluxo de seiva;
  • 16.
  • 17. Métodos de controle A estabilidade da resistência é dependente das condições ambientais Isolamento de focos iniciais: evitar irrigação de plantas contaminadas Controle de nematóides: dificulta entrada do patógeno Grandes lesões nas folhas Rotação de cultura com gramíneas Eliminação de plantas daninhas, especialmente as solanáceas Plantio em áreas onde não há histórico de ocorrência
  • 18. Métodos de controle Em pequeno foco de infestação, recomenda-se arrancar as plantas e queimá-las Grandes lesões nas folhas Recomendação de cultivares Região Norte do Brasil C38-D e Majestade Tomateiro estaqueado Caraíba e o híbrido C38-D Rodade Vênus Saturno Hawaii 7996 CRA-66 Caraibe PT-3027 Tainan n° 2
  • 19. Podridão mole (Pectobacterium spp. (antiga Erwinia spp.))
  • 20. Podridão mole (talo-oco) Complexo bacteriano associado ao apodrecimento mole de órgãos suculentos da planta Grandes lesões nas folhas  Doença muito comum em tomateiro; Distribuição generalizada;  Sua ocorrência é dependente das condições ambientais e do estado nutricional das plantas.
  • 21. Etiologia Agente causal: Pectobacterium spp. Pode viver como saprófita nos solos na ausência de hospedeiros;  Favorecido por temperaturas entre 25 e 30°C e alta umidade relativa; A bactéria penetra na planta através de ferimentos (transplante, capinas, desbrota, insetos, etc.); A água é o veículo mais eficiente na disseminação do patógeno.
  • 22. As folhas murcham e as mais velhas apresentam amarelecimento inicial; O caule da planta apresenta-se externamente encharcado (desintegração da medula); Pode ou não apresentar fendas onde escorre o líquido contendo a bactéria; Frutos perfurados por insetos permitem a infecção pela bactéria e se decompõe internamente;
  • 23.
  • 24. Métodos de controle Evitar ferimentos nas plantas Grandes lesões nas folhas Uso de solos bem drenados Adubação equilibrada, evitando excesso de N Em verões chuvosos, aumentar o espaçamento entre plantas Evitar plantio em épocas muito úmidas e quentes Controlar os insetos que provocam ferimentos
  • 25.
  • 27. Talvez seja a principal doença do tomateiro no Brasil Mofo-preto Cancro-da-haste Podridão-basal Grandes lesões nas folhas Pinta preta Ocorre com frequência em todas as localidades onde é cultivado;  Provoca perdas elevadas quando o controle químico é mal feito; Podridão basal provocando quebra do caule
  • 28. Permanecem viáveis por longo período de tempo em restos de cultura Grandes lesões nas folhas Etiologia Agente causal: Alternaria solani  Conídios são disseminados pelo vento e por insetos;  Germinação entre 6 a 34°C (35-45 min.);  Temperatura favorável entre 25 a 30°C;  Penetra diretamente através da cutícula ou da parede celular após formação do apressório; Lesões visíveis em 2 a 3 dias após penetração.
  • 29. Toda a parte aérea da planta pode ser infectada em qualquer idade Grandes lesões nas folhas Sintomas Sintomas localizados nas folhas, frutos e caule As lesões são mais abundantes nas folhas mais velhas
  • 30. Onde a doença é primeiramente detectada; Lesões necróticas, pardo-escuras, bordos definidos, circulares no início e irregulares posteriormente; Denominação Pinta-preta;  Diâmetro de 3 a 20 mm;  Quando a lesão atinge a nervura da folha, esta é destruída, interrompendo a circulação da seiva; Com a seca das folhas pelo ataque severo, os frutos são expostos à queima pelo sol.
  • 31. Lesões são semelhantes às da folha; Manchas marrons, arredondadas ou alongadas; Caracterizam o Cancro-da-haste; Tendem a circunscrever o órgão e pode provocar a morte do tecido;
  • 32.  Lesões iniciam-se com a cor marrom ou preta;  Apresentam-se a partir das sépalas (região peduncular) ou na face inferior do fruto;  Causam podridão seca; Conhecido como Mofo-preto;  Em condições de alta umidade, toda a lesão fica coberta pelas frutificações do patógeno.
  • 33.
  • 34. Métodos de controle Conjunto de medidas preventivas de controle  Tratamento de sementes com fungicidas (thiram, captan, etc.);  Rotação de culturas com gramíneas para reduzir inóculo;  Escolha do local para produção e instalação da cultura; Pulverizações preventivas com fungicidas, como mancozeb, iprodione, cúpricos e outros. Grandes lesões nas folhas
  • 36. Murcha-de-fusário Limitante à produção da cultura do tomateiro Trata-se de uma doença disseminada em todo mundo  Doença de ataque a partir do sistema radicular;  Pelo seu aspecto destrutivo, só não é mais limitante devido a existência de diversas cultivares resistentes. Grandes lesões nas folhas
  • 37. Agente causal: Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici Também através da água de irrigação, Grandes lesões nas folhas Etiologia Disseminação através do movimento de solo;  Pode sobreviver em restos culturais ou por meio das mudas infectadas, etc. estruturas de resistência (clamidósporos);  O tubo germinativo, sobre as raízes, penetra diretamente a superfície vegetal ou através de ferimentos;  Causam a degradação local da parede celular. A ação do patógeno é favorecida por temp(Beercakmtuanr, a19s87) entre 21°C e 33°C, sendo ótimo a 28°C
  • 38. Agente causal: Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici Grandes lesões nas folhas Etiologia Agrupada em três raças fisiológicas (1, 2 e 3); Conforme as suas habilidades de infectar e causar doença em uma série de cultivares diferenciadas possuidoras de genes em diferentes loci de resistência (Bohn & Tucker, 1940)
  • 39. (Bohn & Tucker, 1940) As raças 1 e 2 encontram-se distribuídas em todo mundo A raça fisiológica 3 está limitada a algumas regiões geográficas  No Brasil, todas as raças fisiológicas do patógeno já se encontram estabelecidas Figura 1. – Reações de cultivares em relação ao Fusarium oxysporum f.sp. Lycopersici. P = Ponderosa (suscetível às raças 1 e 2), I = IPA-5 (resistente a raça 1 e suscetível à raça 2), F = Floradade (resistente às raças 1 e 2) e B = BHRS-2,3 (resistente às raças 1, 2 e 3).
  • 40. O sintoma mais evidente é o amarelecimento das folhas, a partir das mais velhas; Progride para as novas de forma rápida, normalmente seguido de murcha da planta; Primariamente a murcha ocorre nos horários mais quentes do dia, até que se torne irreversível; Os sintomas iniciais podem ser observados somente de um lado da planta. Local onde a infecção vascular ocorre com maior intensidade
  • 41. Quanto se corta o caule de uma planta doente, pode-se observar o típico escurecimento dos vasos;  Avanço sistêmico do fungo através do xilema; Evidência da presença do patógeno;  O escurecimento dos tecidos vasculares infectados é mais intenso na base do caule;  A planta quando infectada pode apresentar crescimento retardado.
  • 42.
  • 43. Métodos de controle a) Uso de cultivares resistentes; b) Manipulação da fertilidade do solo (acidez); c) Impedir a drenagem de água de local infestado para novas áreas; d) Permitir que o solo repouse antes do plantio; e) Uso da rotação de culturas com plantas não hospedeiras;
  • 44. Métodos de controle f) Prevenir disseminação do patógeno eliminando o Grandes lesões nas folhas movimento de solo infestado; g) Eliminar restos culturais (diminuição do inóculo inicial); h) Nenhuma medida de controle químico é efetiva e economicamente viável.
  • 45.
  • 46. Vira-cabeça (Vírus do vira-cabeça do tomateiro – TSWV, TCSV, GRSV)
  • 47. Principal complexo virótico do tomateiro Danos em cultivos comerciais com incidência em torno de Grandes lesões nas folhas Vira-cabeça  Ocorre em todas as regiões do país;  Acarreta enormes prejuízos econômicos;  É muito variável, transmitido por várias espécies de tripes, e possui vasta gama 50 a de 90% plantas hospedeiras. Mais de 70 famílias botânicas
  • 48. Agente causal: Espécies dentro do gênero Tospovirus Grandes lesões nas folhas Etiologia Pelo menos três espécies dentro do gênero Tospovirus: 1. Tomato Chlorotic Spot Virus (TCSV); 2. Groundnut Ring Spot Virus (GRSV); 3. Impatiens Necrotic Spot Virus (INSV); Partículas envoltas por envelope lipoprotéico , de diâmetro em torno de 70-90 nm, contendo RNA
  • 49. Disseminação ocorre somente pelo tripes, sendo conhecidas nove espécies vetoras;  Adquire o vírus durante o estádio larval e só o transmite após estádio adulto;  O período latente é de 4 a 10 dias após a aquisição;  A transmissão pelo tripes realiza-se durante sua alimentação superficial na epiderme foliar do hospedeiro. Frankliniella schultzei Grandes lesões nas folhas Etiologia Agente causal: Espécies dentro do gênero Tospovirus
  • 50. Os sintomas mais característicos são cloroses acentuadas nas folhas jovens;  Paralisação no desenvolvimento da planta; Em estádio avançado, as folhas apresentam-se distorcidas com áreas necróticas no limbo e pecíolo; Em pouco tempo, todo o ponteiro pode necrosar e, com frequência, curvar-se para um dos lados;
  • 51.
  • 52.  Os frutos podem ser produzidos aparentemente sadios; Tamanhos menores; Frutos ainda não maduros, após infecção, podem desenvolver manchas anelares necróticas;  Frutos maduros mostram-se vermelho-pálidos, com áreas amareladas com anéis concêntricos;
  • 53. Métodos de controle  Rotação com espécies não-suscetíveis; Várias práticas culturais podem minimizar as perdas devidas à doença, embora seu controle total seja difícil  Escolha do local apropriado;  Eliminação de hospedeiros alternativos do vetor;  Plantio do tomateiro fora da época quente e úmida do ano, onde a incidência do vetor é maior;  Uso de mudas livres do vírus;
  • 54. Métodos de controle  Aplicação regular de inseticidas granulados e sistêmicos;  Plantio de barreiras vivas com milho ou crotalária;  O controle genético ainda é pouco estudado e os resultados deste não satisfatórios; Espécies selvagens Lycopersicon peruvianum, L. glandulosum e L. pimpinellifolium
  • 56. Os nematóides causadores de galhas, do gênero Meloidogyne, são os mais importantes em tomateiro Grandes lesões nas folhas Nematóides  M. incognita e M. javânica são os mais comuns;  A severidade de ataque dos nematóides depende muito da suscetibilidade da cultivar plantada, espécie/raça do nematóide, tipo de solo, etc.
  • 57. Grandes lesões nas folhas Etiologia Agente causal: Gênero Meloidogyne  A disseminação se dá pelo transporte de solo ou raízes contaminadas, como mudas, máquinas, implementos, etc.; Sobrevivem na lavoura principalmente em plantas vivas, uma vez que são parasitas obrigatórios;  No entanto, ovos e larvas podem sobreviver por períodos prolongados na matéria orgânica e em camadas mais profundas; Os nematóides sobrevivem melhor em regiões com temperatura de solo acima de 28°C
  • 58. As plantas atacadas caracterizam-se pelo baixo vigor e pouco desenvolvimento da parte aérea; Tais sintomas são reflexos típicos da presença de galhas e de massas de ovos nas raízes; As plantas inoculadas consequentemente apresentam um amarelecimento notável.
  • 59.
  • 60. Métodos de controle Recomendações para reduzir a população de nematóides  Rotação de cultura;  Não realizar plantio sucessivo com batata, tomate, etc.;  Não plantar em áreas de conhecimento de infestação;  Fazer aração profunda e deixar o solo exposto ao sol;  Plantio de cultivares resistentes.
  • 61. Referências AGRIANUAL 2008. FNP. Consultoria e comércio. Anuário da agricultura brasileira. São Paulo, 2007. ANDRADE, D.E.G.T. Murcha-de-Fusário do Tomateiro: Levantamento da intensidade, amostragem, arranjo espacial, variabilidade de isolados de Fusarium oxysporum f.sp. Lycopersici e seleção de cultivares resistentes. (Dissertação de Mestrado em Agronomia- Fitossanidade). Recife-PE: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1999. ANDRADE, D.E.G.T.; SOUZA, L.T.; ASSIS, T.C. Mancha-de-Fusário: Importante doença do tomateiro no Estado de Pernambuco. Anais da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, Recife, vols. 5 e 6, p. 243-263, 2008-2009. CARNEIRO, R.M.D.G.; MORAES, E.C. Avaliação de resistência de cultivares de tomateiro ao nematóide das galhas, em estufa. Nematologia Brasileira, vol. 17, 1993. KUROZAWA, C.; PAVAN, M.A. Doenças do tomateiro. In: GALLI, F. (Coord.). Manual fe Fitopatologia: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo, Editora Agronômica Ceres, 1980, v. 2, cap. 35, p. 511-552. LIMA, H.E.; RÊGO, E.R.; CAVALCANTE, G.P.; RÊGO, M.M.; COTA, L.V. Reação de campo à murcha bacteriana de cultivares de tomate em Roraima. UFV-Departamento de Fitopatologia, Viçosa-MG: 2010.
  • 62. LOPES, C.A.; DUVAL, A.M.Q. Epidemiologia e controle das bacterioses das hortaliças. In: ZAMBOLIM, L.; LOPES, C.A.; PICANÇO, M.C.; COSTA, H. (Eds.). Manejo Integrado de Doenças e Pragas: Hortaliças. Viçosa: Editora UFV, 2007. 502 p. LOPES, C.A.; REIS, A. Doenças do tomateiro cultivado em ambiente protegido. (Circular Técnica) Brasília: Embrapa-Centro Nacional de Pesquisas de Hortaliças, 2ª ed., 2011. 17 p. LOPES, C.A.; SANTOS, J.R.M. dos. Doenças do tomateiro. Brasília: Embrapa-Centro Nacional de Pesquisas de Hortaliças, 1994. 61 p. MALAVOLTA JUNIOR, V. A. Doenças bacterianas em tomateiro: etiologia e controle.. In: Seminário de atualização: Cadeia produtiva do tomate., 2004, Mogi Mirim, 2004. MALAVOLTA JUNIOR, V.A.; RODRIGUES NETO, J. Controle de doenças causadas por bactérias em tomateiro. In: II Encontro Nacional de Produção e Abastecimento de Tomate, UNESP, Jaboticabal, 1991. SIMÃO, R.; RODRÍGUEZ, T.D.M. Evolução da produção de tomate de mesa no Estado de Rondônia. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, Rio Branco-AC, 2008.
  • 64. Doenças das Plantas Cultivadas Tomate

Notas do Editor

  1. tomate (Lycopersicon esculentum Mill),T
  2. Maiores produtores mundiais, em sequência: China, Estados Unidos, Itália, Turquia, Egito, dentre outros.
  3. Link para imagem: http://www.infonet.com.br/economia/ler.asp?id=119543
  4. Link para imagens http://climaeambiente.wordpress.com http://cultivehortaorganica.blogspot.com
  5. Link para imagens http://plantpath.ifas.ufl.edu/rsol/images/Modules/Stalkooze.gif http://www.infobibos.com/Artigos/2010_3/MurchaBacteriana/Index.htm
  6. Link dos sites das imagens apresentadas http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/batata/arvore/CONT000gnc4knh302wx5ok0edacxl4dhvv9y.html http://profigen.com.br/ler/1/356/308/murcha_bacteriana
  7. Foto em apostila: Doenças do tomateiro cultivado em ambiente protegido (Circular técnica Embrapa-2007)
  8. Link do site da imagem: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br
  9. Link para imagem: http://clubephytus.com/index.php/content/search#pos
  10. Link para imagem: http://plantpath.caes.uga.edu/extension/plants/vegetables/tomatoearlyblight.html
  11. Link para imagem: http://clubephytus.com/index.php/content/search#pos
  12. Link para imagens: http://clubephytus.com/index.php/content/search#pos http://web.entomology.cornell.edu
  13. Link para imagem: http://clubephytus.com/index.php/content/search#pos
  14. Link para imagem: http://clubephytus.com/index.php/content/search#pos
  15. Foto em apostila: Doenças do tomateiro cultivado em ambiente protegido (Circular técnica Embrapa-2007) Também no link: http://web.entomology.cornell.edu
  16. Link para imagem: http://clubephytus.com/index.php/content/search#pos Foto em apostila: Doenças do tomateiro cultivado em ambiente protegido (Circular técnica Embrapa-2007)
  17. Link para imagem: http://www.ces.ncsu.edu/fletcher/programs/tomato/diseases/fusarium_wilt_race_3_Polk_1.jpg
  18. Link para imagem: http://www.inra.fr
  19. Link para imagem: http://www.ces.ncsu.edu/fletcher/programs/tomato/diseases/
  20. Link para imagem: http://www.ces.ncsu.edu/fletcher/programs/tomato/diseases/
  21. Organizar a foto
  22. Link para imagem: http://www.portoorganicos.blogspot.com
  23. Link para imagem: http://plantpath.caes.uga.edu/extension/plants/vegetables/tomatoearlyblight.html
  24. Link para imagem: http://www.4shared.com/all-images/9nJE8nmB/Sebraetec_-_Urnia.html
  25. Link para imagem: http://www.entnemdept.ufl.edu
  26. Link para imagem: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/handle/mec/8957/tomate1.jpg?sequence=1
  27. Link para imagem: http://www.ces.ncsu.edu/fletcher/programs/tomato/diseases/
  28. Link para imagem: http://www.infobibos.com
  29. Link para imagem: http://www.ufrgs.br/agrofitossan/galeria/tipos_detalhes.asp?id_registro=520&id_nome=42
  30. Tokeshi, H. & Carvalho, P.C.T. de. Doenças do tomateiro, In: Galli, F. (Coord.). Manual de Fitopatologia: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo, Editora Agronômica Ceres, 1980, v.2, Cap. 35, p.511-552. http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/batata/arvore/CONT000gnc4knh302wx5ok0edacxl4dhvv9y.html