O documento discute a noção filosófica de autonomia, desde sua origem etimológica até as contribuições de pensadores como Kant. Aborda como o conceito evoluiu de autogoverno político para antropológico, incorporando ideias como razão, paixões e felicidade. Também analisa visões como do pensamento romântico e fenomenológico, além de desafios atuais em torno da autonomia.
3. ETIMOLOGIA DO TERMO
ἀυτο νόμοϛ
“de si mesmo” “lei”
:ἀυτονόμοϛ tudo aquilo que
tem por base “leis próprias”
4. A RECEPÇÃO DO TERMO PELO
PENSAMENTO FILOSÓFICO
A passagem do horizonte de compreensão
político para o antropológico.
Noção de autogoverno:
“fidelidade à razão”.
Escola de Atenas, de Rafael Sanzio,
com Platão e Aristóteles no centro.
5. A RECEPÇÃO DO TERMO PELO
PENSAMENTO FILOSÓFICO
Autogoverno: “exclusão das paixões”.
Introdução da ideia de
“felicidade”.
7. RENASCIMENTO E ILUMINISMO
Ampliação da Ideia de Autogoverno.
Preocupação com o lugar do ser humano
no mundo: “Dignidade Humana”.
“Construção” filosófica da
Autonomia.
Liberdade: natureza, ignorância
e religião.
8. IMMANUEL KANT E A
AUTONOMIA MORAL
Sentido Epistemológico:
a razão autônoma
Sentido Moral:
a vontade autônoma
Sentido Histórico:
a sociedade autônoma
9. O PENSAMENTO ROMÂNTICO
Negação de uma autonomia ligada às
condições racionais.
Afirmação de uma autonomia mais
particular e ligada às ações.
12. O QUE PODE SER RECUPERADO?
A Dignidade Humana.
A desconfiança da busca pela felicidade.
Equivalência entre Ser-Autônomo e Ser-
Ético.
Importância da Heteronomia.
Importância da Possibilidade.
13. QUAIS SÃO AINDA NOSSOS
DESAFIOS?
É possível reconhecer as fronteiras entre
autonomia e heteronomia?
Será que nossos acadêmicos desejam ser
autônomos? Como reagir se eles
não desejarem ser autônomos?
Em que medida somos responsá-
veis pela produção consciente
da negação da autonomia?