SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
HERANÇA AUTOSSÔMICA 
RECESSIVA 
GENÉTICA E EVOLUÇÃO 
D I S C E N T E : K E L V I A D I A S P A R A N H O S 
F E I R A D E S A N T A N A - B A 
2 0 1 4
INTRODUÇÃO 
 Herança autossômica: O gene está situado em um dos 
autossomas. Pares de cromossomas de 1 a 22. Significa que 
homens e mulheres são igualmente afetados. 
 Recessiva: Duas cópias do gene são necessárias para que haja a 
manifestação da herança, uma herdada da mãe e outra do pai. 
 O risco de seus filhos receberem o alelo recessivo de cada 
genitor, e serem afetados é de ¼,(25%). 
 A consanguinidade dos genitores de um paciente com um 
distúrbio genético é uma forte evidência em favor da herança 
autossômica recessiva daquela afecção. 
 O nascimento de uma criança com uma doença recessiva é 
muitas vezes uma total surpresa para uma família, uma vez que 
na maioria dos casos, não há história familiar prévia de uma 
doença recessiva.
CRITÉRIOS PARA A HERANÇA 
 O fenótipo é encontrado tipicamente apenas na 
irmandade do probando e o fenótipo salta 
gerações. 
 O risco de recorrência para cada irmão do 
probando é de 1 em 4. 
 Os pais do indivíduo afetado em alguns casos são 
consanguíneos. 
 Ambos os sexos têm a mesma probabilidade se 
serem afetados.
HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
Fibrose Cística 
 Acúmulo de muco denso e pegajoso nos pulmões, no trato 
digestivo e outras áreas do corpo. É uma das doenças 
pulmonares crônicas mais comuns em crianças e adultos jovens. 
Essa é uma doença que envolve risco de vida; 
 Causada por mutação no gene CFTR ; 
 A maioria das crianças com FC é diagnosticada até 2 anos de 
idade.
GENES ENVOLVIDOS 
 No Brasil, tem-se estudado vários genes relacionados com a FC. 
 ACE – atua no processo inflamatório. 
 COX-2 – atua no processo inflamatório. 
 ADRB2 – atua na resposta a broncodilatação 
 ADRA2A – bronconstrição e processo inflamatório em doenças 
pulmonares de maneira secundária. 
 GSTM1, GSTT1, GSTP1, GCLC – atua na resposta ao estresse 
oxidativo, que leva a degradação do pulmão devido à resposta 
inflamatória. 
 IFRD1 – importante na resposta imune por atuar na via metabólica dos 
neutrófilos
Sintomas 
 Os sintomas em recém-nascidos podem incluir: 
 Crescimento retardado 
 Dificuldade para ganhar peso normalmente durante a infância 
 Nenhuma evacuação nas primeiras 24 a 48 horas de vida 
 Os sintomas relacionados ao funcionamento do intestino 
podem incluir: 
 Dor no abdome devido à constipação grave 
 Aumento de gases, inchaço ou abdome que parece inchado 
(dilatado) 
 Náusea e perda de apetite 
 Fezes pálidas ou com cor de argila, odor fétido, têm muco ou 
flutuantes 
 Perda de peso
Sintomas 
 Os sintomas relativos aos pulmões e seios nasais podem incluir: 
 Tosse ou aumento de muco nos seios nasais ou pulmões 
 Fadiga 
 Congestão nasal causada por pólipos nasais 
 Febre 
 Aumento de escarro 
 Dor ou pressão no seio nasal causada por infecção ou pólipos 
 Os sintomas podem ser observados em idade mais avançadas: 
 Infertilidade (em homens) 
 Inflamação repetida do pâncreas (pancreatite)
Caso Clínico 
 O norte-americano James Boudreau foi diagnosticado com 
fibrose cística quando tinha apenas três anos. Hoje, com 29, 
por conta do avanço incontrolável da doença, Boudreau tem 
capacidade pulmonar de apenas 48% e todas as noites dorme 
com uma máscara de oxigênio para evitar infecções pulmonares 
fatais. 
 Milagrosamente, após dedicar-se a exercícios físicos diários e 
começar a tomar suplementos de proteína, sua capacidade 
pulmonar aumentou. Ganhou peso e massa muscular o suficiente 
para se dedicar 45 minutos de exercício físico sete vezes por 
semana. 
 Contra todas as probabilidades, recentemente, Boudreau 
conquistou o seu primeiro troféu de vencedor na categoria leve 
júnior, na competição Flex Lewis Classic realizada em Tenesse, 
nos Estados Unidos – um feito considerado anteriormente 
‘impossível’.
 Fibrose Cística 
 Diagnóstico 
 Teste do suor; 
 Teste do pezinho; 
 Teste genético. 
 Tratamento 
 É Fundamental para o tratamento da fibrose cística, garantir a 
reidratação e a reposição de sódio; 
 Boa nutrição do paciente, por meio de dieta rica em calorias sem 
restrição de gorduras; 
 Suplementação de enzimas pancreáticas para auxiliar a digestão; 
 Reposição das vitaminas lipossolúveis A, D, E, K;
 Anemia Falciforme 
 Alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma 
arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice e 
endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de 
pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.
Anemia Falciforme 
 Causa: Mutação genética, responsável pela deformidade dos 
glóbulos vermelhos. Se for transmitido apenas por um dos pais, 
o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus 
descendentes, mas não a doença manifesta. 
 SINTOMAS 
 Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela 
falta de oxigenação nos tecidos; 
 Dores articulares; 
 Fadiga intensa; 
 Palidez e icterícia; 
 Atraso no crescimento; 
 Feridas nas pernas; 
 Tendência a infecções;
Anemia Falciforme 
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 Eletroforese de hemoglobina 
 Teste do pezinho 
 Quando descoberta a 
doença, o bebê deve ter 
acompanhamento médico 
adequado baseado num 
programa de atenção 
integral. Com uma equipe de 
vários profissionais treinados no 
tratamento da anemia 
falciforme.
Albinismo 
Defeito na produção de melanina que resulta em pouca cor 
(Pigmentação) na pele, cabelos e olhos. 
Ocorre quando um de vários defeitos genéticos torna o corpo 
incapaz de produzir ou distribuir melanina. 
• Tipos de Albinismo 
• O albinismo tipo 1 é causado por defeitos que afetam a produção 
do pigmento melanina. 
• O albinismo tipo 2 ocorre devido a um defeito no gene "p". 
Pessoas com esse tipo têm uma coloração leve ao nascer.
SINTOMAS 
Albinismo 
DIAGNÓSTICO 
TRATAMENTO 
 Ausência de cor nos 
cabelos, pele ou íris dos 
olhos; 
 Pele e cabelos mais 
claros que o normal; 
 Cor da pele irregular; 
 Estrabismo; 
 Sensibilidade à luz; 
 Movimento rápido dos 
olhos; 
 Problemas de visão ou 
cegueira. 
 Exames genéticos 
 Tratamento:Envolve 
proteger a pele e os olhos 
do sol: 
 Reduzir o risco de 
queimaduras solares evitando 
o sol, usando protetor solar 
 O protetor solar deve ter 
um fator de proteção solar 
(FPS) alto.
Exemplo-albinismo
Fenilcetonúria 
O indivíduo não possui uma enzima chamada fenilalanina 
hidroxilase, necessária para quebrar um aminoácido essencial 
denominado fenilalanina. Essa substância é encontrada em 
alimentos que contêm proteínas. 
• Sintomas 
• Atraso mental e das habilidades sociais; 
• Tamanho da cabeça significantemente menor do normal; 
• Hiperatividade; 
• Movimentos incontroláveis de braços e pernas; 
• Retardo mental; 
• Convulsões; 
• Erupções cutâneas; 
• Tremores; 
• Posicionamento incomum das mãos.
Fenilcetonúria 
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 Exame de sangue; 
 Teste do pezinho 
 Dieta extremamente 
baixa em fenilalanina 
 Lofenalac 
 Uso de suplementos 
como óleo de peixe 
para substituir a longa 
cadeia de ácidos 
gordurosos ausentes 
em uma dieta padrão 
sem fenilalanina.
Progeria 
 Ocasiona o envelhecimento rápido em crianças; 
 Pode resultar de uma mutação genética nos gametas de um dos pais; 
mutação no gene LMNA responsável por codificar a proteína lamina A 
capaz de controlar a estrutura do núcleo, tornando-o instável. 
 Sintomas 
 Artrose; 
 Reduzida estatura ou nanismo; 
 Baixa imunidade; 
 Pele delgada, ressecada e enrugada; 
 Calvície precoce; 
 Presença de cabelos brancos; 
 Olhos proeminentes; 
 Crânio maior do que o normal; 
 Veias cranianas salientes; 
 Ausência de sobrancelhas e cílios. 
 O paciente evolui para o óbito com aproximadamente 15 anos de idade.
Alcaptonúria 
• Mutação genética que impede que o gene produza a enzima 
necessária para degradar aminoácidos, como a tirosina, levando 
à acumulação de um produto obtido do seu metabolismo chamado 
de ácido homogentísico, que se acumula no corpo. 
• Sintomas 
 Urina escura, quase negra; 
 Cera dos ouvidos azulada; 
 Manchas negras na parte branca do olho, ao redor da orelha e 
laringe; 
 Surdez; 
 Artrite que causa dores nas articulações e limitação dos 
movimentos; 
 Rigidez das cartilagens; 
 Pedra nos rins e próstata; 
 Problemas de coração.
Alcaptonúria 
DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 
 Feito através da 
análise dos sintomas, 
principalmente pela 
coloração escura 
característica da 
doença que surge em 
várias partes do corpo. 
 O uso de ácido ascórbico, 
(vitamina C); 
 Dieta com restrição de 
fenilalanina e de tirosina; 
 Uso de analgésicos, anti-inflamatórios, 
fisioterapia, infiltração 
intra-articular com 
corticoides; 
 Nitisinona.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aberrações cromossômicas
Aberrações cromossômicasAberrações cromossômicas
Aberrações cromossômicasDaniele_Cristina
 
Mutações cromossômicas unid 6
Mutações cromossômicas   unid 6Mutações cromossômicas   unid 6
Mutações cromossômicas unid 6César Milani
 
Ligação, permuta, mapas genéticos 2010
Ligação, permuta, mapas genéticos 2010Ligação, permuta, mapas genéticos 2010
Ligação, permuta, mapas genéticos 2010UERGS
 
2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendelbianca
 
Hereditariedade
HereditariedadeHereditariedade
Hereditariedadetigsilva
 
Origem da vida 1º ano
Origem da vida   1º anoOrigem da vida   1º ano
Origem da vida 1º anoLuciana Mendes
 
Mutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturaisMutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturaisNathália Vasconcelos
 
Aula 8 ciclo celular mitose e meiose
Aula 8   ciclo celular mitose e meioseAula 8   ciclo celular mitose e meiose
Aula 8 ciclo celular mitose e meioseMARCIAMP
 
Genética pos mendel 2013
Genética pos mendel  2013Genética pos mendel  2013
Genética pos mendel 2013Simone Maia
 
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNAAula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNAFernando Mori Miyazawa
 
A herança autossômica monogênica
A herança autossômica monogênica A herança autossômica monogênica
A herança autossômica monogênica SEMED de Santarém/PA
 
Questões 1 s 2° bimestre _com gabarito
Questões  1 s  2° bimestre _com gabaritoQuestões  1 s  2° bimestre _com gabarito
Questões 1 s 2° bimestre _com gabaritoIonara Urrutia Moura
 
Alterações cromossômicas
Alterações cromossômicasAlterações cromossômicas
Alterações cromossômicasPatrícia Oliver
 
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTsAula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTsLeonardo Kaplan
 
Alterações cromossomiais meiose não disjunção cromossomial
Alterações cromossomiais meiose não disjunção cromossomialAlterações cromossomiais meiose não disjunção cromossomial
Alterações cromossomiais meiose não disjunção cromossomialProfessora Raquel
 

Mais procurados (20)

Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
 
Mutações
Mutações Mutações
Mutações
 
Aberrações cromossômicas
Aberrações cromossômicasAberrações cromossômicas
Aberrações cromossômicas
 
DNA
DNADNA
DNA
 
Mutações cromossômicas unid 6
Mutações cromossômicas   unid 6Mutações cromossômicas   unid 6
Mutações cromossômicas unid 6
 
Ligação, permuta, mapas genéticos 2010
Ligação, permuta, mapas genéticos 2010Ligação, permuta, mapas genéticos 2010
Ligação, permuta, mapas genéticos 2010
 
2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel
 
Probabilidade genética
Probabilidade genética Probabilidade genética
Probabilidade genética
 
Hereditariedade
HereditariedadeHereditariedade
Hereditariedade
 
Origem da vida 1º ano
Origem da vida   1º anoOrigem da vida   1º ano
Origem da vida 1º ano
 
Mutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturaisMutações cromossômicas estruturais
Mutações cromossômicas estruturais
 
Aula 8 ciclo celular mitose e meiose
Aula 8   ciclo celular mitose e meioseAula 8   ciclo celular mitose e meiose
Aula 8 ciclo celular mitose e meiose
 
Genética pos mendel 2013
Genética pos mendel  2013Genética pos mendel  2013
Genética pos mendel 2013
 
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNAAula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
Aula 11 - Ácidos nucleicos - DNA e RNA
 
Doenças Genéticas
Doenças Genéticas Doenças Genéticas
Doenças Genéticas
 
A herança autossômica monogênica
A herança autossômica monogênica A herança autossômica monogênica
A herança autossômica monogênica
 
Questões 1 s 2° bimestre _com gabarito
Questões  1 s  2° bimestre _com gabaritoQuestões  1 s  2° bimestre _com gabarito
Questões 1 s 2° bimestre _com gabarito
 
Alterações cromossômicas
Alterações cromossômicasAlterações cromossômicas
Alterações cromossômicas
 
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTsAula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
Aula 8º ano - Métodos contraceptivos e DSTs
 
Alterações cromossomiais meiose não disjunção cromossomial
Alterações cromossomiais meiose não disjunção cromossomialAlterações cromossomiais meiose não disjunção cromossomial
Alterações cromossomiais meiose não disjunção cromossomial
 

Semelhante a Herança autossômica recessiva e doenças genéticas

Semelhante a Herança autossômica recessiva e doenças genéticas (20)

Síndrome de hutchinson gilford
Síndrome de hutchinson gilfordSíndrome de hutchinson gilford
Síndrome de hutchinson gilford
 
malformao congnita enfermagem ...........
malformao congnita enfermagem ...........malformao congnita enfermagem ...........
malformao congnita enfermagem ...........
 
Doenças Raras 2 parte
Doenças  Raras 2 parte Doenças  Raras 2 parte
Doenças Raras 2 parte
 
Gedr2
Gedr2Gedr2
Gedr2
 
Síndromes e doenças genéticas
Síndromes e doenças genéticasSíndromes e doenças genéticas
Síndromes e doenças genéticas
 
Doença de Pompe um espectro clínico
Doença de Pompe   um espectro clínicoDoença de Pompe   um espectro clínico
Doença de Pompe um espectro clínico
 
Doenças Raras Apreentação 1
Doenças Raras Apreentação 1Doenças Raras Apreentação 1
Doenças Raras Apreentação 1
 
Doenças prevalentes
Doenças prevalentesDoenças prevalentes
Doenças prevalentes
 
Doenças genéticas (1)
Doenças genéticas (1)Doenças genéticas (1)
Doenças genéticas (1)
 
55299001 seminario-genetica-medica
55299001 seminario-genetica-medica55299001 seminario-genetica-medica
55299001 seminario-genetica-medica
 
Ans a lista completa das doenças
Ans   a lista completa das doençasAns   a lista completa das doenças
Ans a lista completa das doenças
 
PROGERIA.pptx
PROGERIA.pptxPROGERIA.pptx
PROGERIA.pptx
 
FenilcetonúRia
FenilcetonúRiaFenilcetonúRia
FenilcetonúRia
 
Mutações génicas - fibrose quística
Mutações génicas - fibrose quísticaMutações génicas - fibrose quística
Mutações génicas - fibrose quística
 
Sd cópia pdf
Sd   cópia pdfSd   cópia pdf
Sd cópia pdf
 
Malformação Congênitas
Malformação CongênitasMalformação Congênitas
Malformação Congênitas
 
malformaescongnitashumanas. enfermagem .
malformaescongnitashumanas. enfermagem .malformaescongnitashumanas. enfermagem .
malformaescongnitashumanas. enfermagem .
 
Síndrome de down 1 C
Síndrome de down 1 CSíndrome de down 1 C
Síndrome de down 1 C
 
Desnutrição Infantil
Desnutrição InfantilDesnutrição Infantil
Desnutrição Infantil
 
Anemia falciforme ajmf
Anemia falciforme   ajmfAnemia falciforme   ajmf
Anemia falciforme ajmf
 

Último

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 

Último (10)

Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 

Herança autossômica recessiva e doenças genéticas

  • 1. HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA GENÉTICA E EVOLUÇÃO D I S C E N T E : K E L V I A D I A S P A R A N H O S F E I R A D E S A N T A N A - B A 2 0 1 4
  • 2. INTRODUÇÃO  Herança autossômica: O gene está situado em um dos autossomas. Pares de cromossomas de 1 a 22. Significa que homens e mulheres são igualmente afetados.  Recessiva: Duas cópias do gene são necessárias para que haja a manifestação da herança, uma herdada da mãe e outra do pai.  O risco de seus filhos receberem o alelo recessivo de cada genitor, e serem afetados é de ¼,(25%).  A consanguinidade dos genitores de um paciente com um distúrbio genético é uma forte evidência em favor da herança autossômica recessiva daquela afecção.  O nascimento de uma criança com uma doença recessiva é muitas vezes uma total surpresa para uma família, uma vez que na maioria dos casos, não há história familiar prévia de uma doença recessiva.
  • 3.
  • 4.
  • 5. CRITÉRIOS PARA A HERANÇA  O fenótipo é encontrado tipicamente apenas na irmandade do probando e o fenótipo salta gerações.  O risco de recorrência para cada irmão do probando é de 1 em 4.  Os pais do indivíduo afetado em alguns casos são consanguíneos.  Ambos os sexos têm a mesma probabilidade se serem afetados.
  • 6. HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA Fibrose Cística  Acúmulo de muco denso e pegajoso nos pulmões, no trato digestivo e outras áreas do corpo. É uma das doenças pulmonares crônicas mais comuns em crianças e adultos jovens. Essa é uma doença que envolve risco de vida;  Causada por mutação no gene CFTR ;  A maioria das crianças com FC é diagnosticada até 2 anos de idade.
  • 7. GENES ENVOLVIDOS  No Brasil, tem-se estudado vários genes relacionados com a FC.  ACE – atua no processo inflamatório.  COX-2 – atua no processo inflamatório.  ADRB2 – atua na resposta a broncodilatação  ADRA2A – bronconstrição e processo inflamatório em doenças pulmonares de maneira secundária.  GSTM1, GSTT1, GSTP1, GCLC – atua na resposta ao estresse oxidativo, que leva a degradação do pulmão devido à resposta inflamatória.  IFRD1 – importante na resposta imune por atuar na via metabólica dos neutrófilos
  • 8. Sintomas  Os sintomas em recém-nascidos podem incluir:  Crescimento retardado  Dificuldade para ganhar peso normalmente durante a infância  Nenhuma evacuação nas primeiras 24 a 48 horas de vida  Os sintomas relacionados ao funcionamento do intestino podem incluir:  Dor no abdome devido à constipação grave  Aumento de gases, inchaço ou abdome que parece inchado (dilatado)  Náusea e perda de apetite  Fezes pálidas ou com cor de argila, odor fétido, têm muco ou flutuantes  Perda de peso
  • 9. Sintomas  Os sintomas relativos aos pulmões e seios nasais podem incluir:  Tosse ou aumento de muco nos seios nasais ou pulmões  Fadiga  Congestão nasal causada por pólipos nasais  Febre  Aumento de escarro  Dor ou pressão no seio nasal causada por infecção ou pólipos  Os sintomas podem ser observados em idade mais avançadas:  Infertilidade (em homens)  Inflamação repetida do pâncreas (pancreatite)
  • 10. Caso Clínico  O norte-americano James Boudreau foi diagnosticado com fibrose cística quando tinha apenas três anos. Hoje, com 29, por conta do avanço incontrolável da doença, Boudreau tem capacidade pulmonar de apenas 48% e todas as noites dorme com uma máscara de oxigênio para evitar infecções pulmonares fatais.  Milagrosamente, após dedicar-se a exercícios físicos diários e começar a tomar suplementos de proteína, sua capacidade pulmonar aumentou. Ganhou peso e massa muscular o suficiente para se dedicar 45 minutos de exercício físico sete vezes por semana.  Contra todas as probabilidades, recentemente, Boudreau conquistou o seu primeiro troféu de vencedor na categoria leve júnior, na competição Flex Lewis Classic realizada em Tenesse, nos Estados Unidos – um feito considerado anteriormente ‘impossível’.
  • 11.  Fibrose Cística  Diagnóstico  Teste do suor;  Teste do pezinho;  Teste genético.  Tratamento  É Fundamental para o tratamento da fibrose cística, garantir a reidratação e a reposição de sódio;  Boa nutrição do paciente, por meio de dieta rica em calorias sem restrição de gorduras;  Suplementação de enzimas pancreáticas para auxiliar a digestão;  Reposição das vitaminas lipossolúveis A, D, E, K;
  • 12.  Anemia Falciforme  Alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice e endurecem, o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.
  • 13. Anemia Falciforme  Causa: Mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas não a doença manifesta.  SINTOMAS  Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos;  Dores articulares;  Fadiga intensa;  Palidez e icterícia;  Atraso no crescimento;  Feridas nas pernas;  Tendência a infecções;
  • 14. Anemia Falciforme DIAGNÓSTICO TRATAMENTO  Eletroforese de hemoglobina  Teste do pezinho  Quando descoberta a doença, o bebê deve ter acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral. Com uma equipe de vários profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme.
  • 15. Albinismo Defeito na produção de melanina que resulta em pouca cor (Pigmentação) na pele, cabelos e olhos. Ocorre quando um de vários defeitos genéticos torna o corpo incapaz de produzir ou distribuir melanina. • Tipos de Albinismo • O albinismo tipo 1 é causado por defeitos que afetam a produção do pigmento melanina. • O albinismo tipo 2 ocorre devido a um defeito no gene "p". Pessoas com esse tipo têm uma coloração leve ao nascer.
  • 16. SINTOMAS Albinismo DIAGNÓSTICO TRATAMENTO  Ausência de cor nos cabelos, pele ou íris dos olhos;  Pele e cabelos mais claros que o normal;  Cor da pele irregular;  Estrabismo;  Sensibilidade à luz;  Movimento rápido dos olhos;  Problemas de visão ou cegueira.  Exames genéticos  Tratamento:Envolve proteger a pele e os olhos do sol:  Reduzir o risco de queimaduras solares evitando o sol, usando protetor solar  O protetor solar deve ter um fator de proteção solar (FPS) alto.
  • 18. Fenilcetonúria O indivíduo não possui uma enzima chamada fenilalanina hidroxilase, necessária para quebrar um aminoácido essencial denominado fenilalanina. Essa substância é encontrada em alimentos que contêm proteínas. • Sintomas • Atraso mental e das habilidades sociais; • Tamanho da cabeça significantemente menor do normal; • Hiperatividade; • Movimentos incontroláveis de braços e pernas; • Retardo mental; • Convulsões; • Erupções cutâneas; • Tremores; • Posicionamento incomum das mãos.
  • 19. Fenilcetonúria DIAGNÓSTICO TRATAMENTO  Exame de sangue;  Teste do pezinho  Dieta extremamente baixa em fenilalanina  Lofenalac  Uso de suplementos como óleo de peixe para substituir a longa cadeia de ácidos gordurosos ausentes em uma dieta padrão sem fenilalanina.
  • 20. Progeria  Ocasiona o envelhecimento rápido em crianças;  Pode resultar de uma mutação genética nos gametas de um dos pais; mutação no gene LMNA responsável por codificar a proteína lamina A capaz de controlar a estrutura do núcleo, tornando-o instável.  Sintomas  Artrose;  Reduzida estatura ou nanismo;  Baixa imunidade;  Pele delgada, ressecada e enrugada;  Calvície precoce;  Presença de cabelos brancos;  Olhos proeminentes;  Crânio maior do que o normal;  Veias cranianas salientes;  Ausência de sobrancelhas e cílios.  O paciente evolui para o óbito com aproximadamente 15 anos de idade.
  • 21. Alcaptonúria • Mutação genética que impede que o gene produza a enzima necessária para degradar aminoácidos, como a tirosina, levando à acumulação de um produto obtido do seu metabolismo chamado de ácido homogentísico, que se acumula no corpo. • Sintomas  Urina escura, quase negra;  Cera dos ouvidos azulada;  Manchas negras na parte branca do olho, ao redor da orelha e laringe;  Surdez;  Artrite que causa dores nas articulações e limitação dos movimentos;  Rigidez das cartilagens;  Pedra nos rins e próstata;  Problemas de coração.
  • 22. Alcaptonúria DIAGNÓSTICO TRATAMENTO  Feito através da análise dos sintomas, principalmente pela coloração escura característica da doença que surge em várias partes do corpo.  O uso de ácido ascórbico, (vitamina C);  Dieta com restrição de fenilalanina e de tirosina;  Uso de analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia, infiltração intra-articular com corticoides;  Nitisinona.