A alquimia surgiu entre os séculos 300 a.C. e 1500 d.C. como uma arte filosófica que buscava a perfeição espiritual por meio da transformação da matéria e tinha como pilares a transmutação de metais em ouro, a busca da pedra filosofal e da longa vida. Ao longo dos séculos, contribuiu para o desenvolvimento de técnicas usadas na química moderna, como a destilação.
5. • Século 300 a.C – 1500 d.C ;
• Trata-se da arte de
trabalhar e aperfeiçoar os
corpos com a ajuda da
natureza.
• Quatro pilares:
• Transformação de metais
em ouro (Transmutação);
• Elixir da Longa Vida;
• Criação de vida humana
artificial – Homúnculos;
• Fortalecer a realeza;
7. • Grécia – Filosofia
• Origem metafísica, espiritual.
• Teoria dos quatro elementos.
• Oriente – Misticismo
• Ciência Oculta.
• Invocação de demônios.
• Amuletos.
• Budismo.
• Egito – Tecnologia
• Criação de instrumentos
auxiliares aos experimentos.
• Ciência, uma filosofia ou magia?
8. • Precursora da Química ;
• Não tem CARÁTER CIENTÍFICO ;
• “Protociência” – Maior interação
com a religião.
• Arte Filosófica – Aspecto espiritual /
perfeição.
• Desenvolvimento de processos
utilizados posteriormente ;
• Destilação
• Sublimação
• Banho-Maria (Maria, a Judia – Egito)
9. - Maria, a Judia
- Nicolau Flamel
- Paracelso
- Francis Bacon
- Robert Boyle
- Saint Germain
- Isaac Newton
- Albert Poisson
- Fulcanelli
10. • Interpretações:
Temas simbólicos:
• Elixir da Vida e Pedra Filosofal – Purificação espiritual.
Interação com a natureza
• Pedra Filosofal – Santo Graal: Poder
11. Definição de conhecimento
Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre
um fato ou fenômeno qualquer.
O Conhecimento ocorre por meio de três elementos:
o sujeito: é quem irá deter o conhecimento;
o objeto: é aquilo que será conhecido;
a imagem: é a interpretação do objeto pelo sujeito.
O conhecimento nasce das experiências que acumulamos em
nossa vida cotidiana, dos relacionamentos interpessoais, das
leituras de livros e artigos diversos.
12. Tipos de conhecimento
A realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se
dela, teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento.
Tipos de conhecimento
Empírico Filosófico
Teológico Científico
13. Conhecimento Empírico
É o conhecimento popular (vulgar);
Derivado do processo intenso de interação humana e
social;
É utilizado por meio do senso
comum, geralmente passado
de geração em geração,
disseminado pela cultura.
14. Exemplos:
A dor no calo do pé significa que vai chover.
Tomar banho após as refeições causa a morte.
Grãos de arroz dentro do saleiro evitam que o sal endureça.
Cortar os cabelos na lua crescente faz com que os cabelos
cresçam mais rápido.
Chá de boldo cura problemas no fígado.
Conhecimento Empírico
15. Procura conhecer a realidade em seu
contexto universal, sem soluções
definitivas para a maioria das questões;
busca constantemente a reflexão e a
possibilidade de interpretação a respeito
do homem e de sua existência concreta;
habilita o ser humano a fazer uso de suas
faculdades para entender melhor o sentido
da vida, concretamente.
Conhecimento Filosófico
16. Exemplos:
A máquina substituirá o homem?
As conquistas espaciais comprovam o poder ilimitado do
homem?
O que é valor hoje?
Conhecimento Filosófico
17. É o estudo de questões referentes ao conhecimento da
divindade;
Apoia-se na fé;
Esse conhecimento está intimamente relacionado a um Deus,
seja este Jesus Cristo, Buda, Maomé, um ser invisível, ou qualquer
entidade entendida como ser supremo, dependendo da cultura de
cada povo, com quem o ser humano se relaciona por intermédio da
fé religiosa.
Conhecimento Teológico
18. Exemplos:
Ascensão de Jesus Cristo.
A criação do mundo.
A reencarnação.
Acreditar que alguém foi curado por um milagre.
Conhecimento Teológico
19. É um conhecimento que vai além do empírico, procurando
conhecer, além do fenômeno, suas causas e leis.
Procura alcançar a verdade dos fatos e fenômenos.
Por meio da pesquisa científica.
Utilizando-se técnicas e métodos apropriados.
Por meio da classificação, comparação, aplicação dos métodos,
análise e síntese, o pesquisador extrai do contexto social, ou do
universo, princípios e leis que estruturam um conhecimento
rigorosamente válido;
Conhecimento Científico
20. Exemplos:
A chuva é causada pela condensação das
nuvens.
Vacinas aplicadas para combaterem doenças
específicas
Todo corpo em queda livre cai com a
aceleração da gravidade.
Conhecimento Científico
21. Em nosso cotidiano vivemos cercados por métodos, ás
vezes sem perceber:
Ao limpar a casa, você não passa, primeiro, o pano
molhado, para, depois, varrer o chão;
Ao fazer um churrasco, você não assa a carne antes de
colocar o sal e os temperos;
Ao calçar um tênis, precisamos colocar a meia antes para
somente depois calçar o tênis.
Nesses exemplos, percebemos que temos de usar o
método adequado para atingir um objetivo.
Método Científico
22.
23. Método Indutivo – Francis Bacon (1561-1626)
Indução: forma de raciocínio que se baseia em casos particulares para
chegar a uma proposição geral.
Esse método prevê que pela indução experimental o pesquisador pode
chegar a uma lei geral por meio da observação de certos casos
particulares sobre o objeto (fenômeno/fato) observado.
Nesse sentido, o pesquisador sai das constatações particulares sobre
os fenômenos observados até as leis e teorias gerais.
Exemplos:
“Cobre conduz energia.
Zinco conduz energia.
Cobalto conduz energia.
Ora, cobre, zinco e cobalto são metais.
Logo, (todo) metal conduz energia.”
“Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno são todos planetas.
Ora, Terra, Marte, Vênus, Saturno, Netuno, etc, não brilham com luz própria.
Logo, todos os planetas não brilham com luz própria”.
24. O método indutivo realiza-se em três etapas:
1). Observação dos fenômenos
2). Descoberta da relação entre eles
3). Generalização da relação
Pedro é mortal.
João é mortal.
Lucas é mortal.
Ora, Pedro, João e Lucas são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
Observo que Pedro, João e Lucas são mortais;
Verifico a relação entre ser Homem e ser mortal;
Generalizo dizendo que todos os homens são
mortais.
Método
Indutivo
25. Método Dedutivo - Descartes (1596-1650)
É possível chegar a certeza através da razão.
Partindo das teorias e leis gerais pode-se chegar a determinação
ou previsão de fenômenos.
O método dedutivo parte das teorias e leis consideradas gerais e
universais buscando explicar a ocorrência de fenômenos
particulares.
Exemplo:
“Todo mamífero tem um coração.
Ora, todos os cães são mamíferos.
Logo, todos os cães têm um coração.”
Premissa maior
Conclusão
Premissa menor
26. Método proposto pelo filósofo austríaco Karl Popper (1902-1994).
A partir das hipóteses formuladas deduz-se a solução do
problema.
Ou seja, de uma hipótese são deduzidas consequências testáveis
com o objetivo de verificar se são verdadeiras.
Etapas do método:
1. OCORRÊNCIA DE UM PROBLEMA.
2. FORMULAÇÃO DE UMA HIPÓTESE EXPLICATIVA.
3. DEDUÇÃO DE CONSEQUÊNCIAS (IMPLICAÇÕES) A PARTIR DA
HIPÓTESE.
4. TESTE DA HIPÓTESE.
Método Hipotético-Dedutivo
27. Método Hipotético-Dedutivo: exemplo
Ocorrência de um problema
“COMO SE FORMAM OS VERMES NA CARNE”?
ESPONTANEAMENTE OU NÃO?
Formulação de uma hipótese
“OS VERMES SÃO CAUSADOS PELAS MOSCAS EM
CONTATO COM A CARNE”
Dedução de consequências a partir da hipótese
“SE AS MOSCAS FOREM MANTIDAS AFASTADAS DA CARNE,
NÃO SE DESENVOLVERÃO VERMES NELA”.
Teste da hipótese
“Um pedaço de carne foi cortado e dividido em duas partes. Uma foi
colocada num frasco aberto; a outra num frasco, que foi fechado. As
moscas foram atraídas pelo frasco aberto e num curto período de
tempo COMEÇARAM A APARECER vermes; mas nenhum verme surgiu
no interior do FRASCO SELADO.”
28. A dialética é uma forma de analisar a realidade a partir da
confrontação de teses, hipóteses ou teorias e tem origem na
Grécia antiga, com filósofos clássicos como Sócrates, Platão,
Aristóteles e Heráclito.
Na Grécia Antiga, dialética equivalia a diálogo, passando depois a
ampliar-se da dimensão restrita do diálogo para o exercício do
movimento pela argumentação.
A dialética tornava-se um diálogo argumentativo e conflitivo, que
envolvia
contrapontos diferentes numa relação comunicativa.
Método Dialético
29. Método Dialético
Mas a dialética só se torna método científico a partir de Karl
Marx, que propõe a dialética materialista, ou seja, a utilização do
pensamento dialético como método de análise da realidade,
utilizando a própria realidade como argumento.
A dialética é a investigação através da contraposição de
elementos conflitantes e a compreensão do papel desses
elementos em um fenômeno.
O pesquisador deve confrontar qualquer conceito tomado como
“verdade” com outras realidades e teorias para se obter uma nova
conclusão, uma nova teoria.
Assim, a dialética não analisa o objeto estático, mas
contextualiza o objeto de estudo na dinâmica histórica, cultural e
social.
30. O método histórico consiste em investigar acontecimentos,
processos e instituições do passado para verificar a sua
influência na sociedade de hoje.
As instituições alcançaram sua forma atual através de
alterações de suas partes componentes, ao longo do tempo,
influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época.
Seu estudo, para uma melhor compreensão do papel que
atualmente desempenham na sociedade, deve remontar aos
períodos de sua formação e de suas modificações.
Exemplos: “para compreender a noção atual de família e
parentesco, pesquisa-se no passado os diferentes elementos
constitutivos dos vários tipos de família e as fases de sua
evolução social; para descobrir as causas da decadência da
aristocracia cafeeira, investigam-se os fatores
socioeconômicos do passado” (Lakatos, 1981:32).
Método Histórico
31. Este método realiza comparações, com a finalidade de verificar
similitudes e explicar divergências entre diversos tipos de grupos,
sociedades ou povos.
O método comparativo é usado tanto para comparações de grupos no
presente, no passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto
entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento.
Exemplos: “modo de vida rural e urbano no Estado de São Paulo;
características sociais da colonização portuguesa e espanhola na América
Latina; classes sociais no Brasil, na época colonial e atualmente;
organização de empresas norte-americanas e japonesas; a educação entre
os povos ágrafos e os tecnologicamente desenvolvidos” (Lakatos,
1981:32).
Método Comparativo
32. Método Estatístico
O método estatístico significa redução de fenômenos
sociológicos, políticos, econômicos etc. a termos
quantitativos e a manipulação estatística, que permite
comprovar as relações dos fenômenos entre si, e obter
generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou
significado.
Exemplos: “verificar a correlação entre nível de
escolaridade e número de filhos; pesquisar as classes
sociais dos estudantes universitários e o tipo de lazer
preferido pelos estudantes de 12 e 22 graus”
(Lakatos, 1981:32-3).
34. Método Tipológico
Método empregado por Max Weber.
Apresenta certas semelhanças com o método comparativo.
Ao comparar fenômenos sociais complexos, o pesquisador
cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir da análise de
aspectos essenciais do fenômeno.
São modelos explicativos da realidade.
Exemplo: “Estudo de todos os tipos de governo democrático,
do presente e do passado, para estabelecer as características
típicas ideais da democracia” (Lakatos, 1981:33-4).
35. Método Funcionalista
É mais um método de interpretação do que de investigação.
O método funcionalista considera, de um lado, a sociedade
como uma estrutura complexa de grupos ou indivíduos,
reunidos numa trama de ações e reações sociais;
De outro, como um sistema de instituições correlacionadas
entre si, agindo e reagindo umas em relação às outras.
Qualquer que seja o enfoque fica claro que o conceito de
sociedade é visto como um todo em funcionamento, um
sistema em operação. E o papel das partes nesse todo é
compreendido como funções no complexo de estrutura e
organização.
Exemplos: “análise das principais diferenciações de funções
que devem existir num pequeno grupo isolado, para que o
mesmo sobreviva; averiguação da função dos usos e
costumes no sentido de assegurar a identidade cultural de um
grupo” (Lakatos, 1981:34).
40. Antony van Leeuwenhoek, viveu entre os anos de 1632 e 1723 na cidade
holandesa de Delft
comerciante de tecidos, cientista e construtor de microscópios holandês.
Pai da microbiologia
Naturalista, primeiro a usar as observações para fins científicos
1674, microscópio primitivo
Observação: bactérias de 1 a 2 micra ( 1 milésimo de milímetro)
Espermatozoides, glóbulos vermelhos e outros microrganismos
“Não há prazer maior,
quando meu olhar
encontra milhares de
criaturas vivas em
apenas uma gota de
água.”
41. Robert Hooke
Foi assistente de laboratório
de Robert Boyle(1655)
Enunciou a lei sobre a força
da gravidade
Aprimorou o microscópio de
Leeuwenhoek
Pai da Biologia Celular
1665 Hooke publicou seu
livro intitulado Micrographie
Estudos de fatias de cortiça
(vegetal)
42.
43. Louis Pasteur
nasceu em Dôle, na região Leste
da França, no dia 27 de dezembro
de 1822
Cientista, químico e
bacteriologista francês
Revolucionou os métodos de
combate às infecções.
Estudou a fermentação do vinho
e da cerveja, descobriu o
processo de “pasteurização” do
leite e criou a vacina contra a
hidrofobia ou “raiva”.
44. Em 1888 viu seu sonho ser realizado com a inauguração do
centro de pesquisas inteiramente dedicado ao estudo de
doenças infecciosas – o “Instituto Pasteur de Paris”.
49. ““Se os homens e os animais tivessem sido criados por
ajuntamentos fortuitos de átomos, haveria neles muitas partes
inúteis, aqui uma protuberância de carne, ali um membro a mais.
Alguns animais poderiam ter um olho só, outros, mais dois”
Isaac Newton