O documento resume o filme Mr. Jones, que conta a história de um homem diagnosticado inicialmente com esquizofrenia mas que na verdade sofre de transtorno bipolar. O filme mostra os altos e baixos da doença, incluindo períodos de euforia em que Jones gasta dinheiro sem parar e momentos depressivos em que ele se isola. No final, a médica que o trata, Dra. Elizabeth Bowen, consegue impedi-lo de cometer suicídio ao pular de um telhado, mostrando a importância do apo
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
Resenha critica sobre o filme Mr. Jones
1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
IRANILDO RIBEIRO
MR. JONES
Feira de Santana-BA.
2014
2. IRANILDO RIBEIRO
RESENHA CRITICA SOBRE O FILME MR. JONES
Anteprojeto de pesquisa apresentado à
disciplina de Saúde Mental do curso de
Bacharel em Enfermagem da Faculdade de
Tecnologia e Ciências de Feira de Santana,
como requisito parcial para avaliação da 1ª
Unidade.
Orientadora: Profª. Mariana Rios
Feira de Santana-BA.
2014
3. Mr. Jones
O filme trata sobre o Distúrbio Bipolar contando a historia de Jones, um
homem de 35 anos, que é internado num Hospital Psiquiátrico após subir no telhado
de uma construção e fazer menção de que iria voar. De inicio Jones é diagnosticado
com esquizofrenia paranoica, mas após conversa com a Drª Elizabeth Bowen é
diagnosticado que ele possui Psicose maníaco-depressivo (Transtorno
Bipolar), podendo apresentar sintomas de distração, redução da necessidade de
sono, capacidade de discernimento diminuída, pouco controle do temperamento,
promiscuidade, gastos excessivos, hiperatividade, aumento de energia,
pensamentos acelerados que se atropelam, fala em excesso, autoestima muito alta
(ilusão sobre si mesmo ou habilidades), grande inquietação (agitação ou irritação).
Sempre muito envolvente, desloca-se ate um Banco para fazer um saque,
mas facilmente consegue conquistar a caixa que o atende, saindo com ela para
curtir e gastar todo seu dinheiro. Durante essa curtição, sofre outra crise, na qual
sobe ao palco no meio de uma apresentação de uma orquestra para reger uma
sinfonia de Beethoven e novamente é internado, mas rejeita a medicação e o
tratamento por acreditar que não está doente.
Após começar a ser tratado pela Drª Elizabeth, Jones passa pela sua fase
mais depressiva, apresentando-se sujo e mal vestido, com a barba por fazer e o
cabelo desarrumado. Anda na rua de forma desatenta, seu pensamento agora tem
um curso mais lento e ele não mais consegue fazer contas de cabeça, seu raciocínio
encontra-se visivelmente prejudicado. E é nesse momento que ele começa a se
envolver afetivamente com sua medica, chegando a viver uma noite de amor, por
esse motivo e em respeito às condutas da Ética profissional, Elizabeth pede
afastamento do caso.
No final do filme Jones volta ao topo da mesma construção onde esteve antes
de ser internado pela primeira vez e novamente faz menção de voar, só que dessa
vez Elizabeth vai ao seu encontro para tentar salva-lo de um provável suicídio e
consegue convence-lo a não consumar o ato. Ele, assim como os outros pacientes
que apresentam distúrbio bipolar, vive a felicidade efêmera e fugaz, como se a vida
se resumisse e fosse se acabar em instantes.
Em suma, o filme ajuda a entender melhor como funciona a doença que não
tem cura, mas pode ser controlada, deixando visível que o diagnóstico precoce
4. permanece como prioridade para detecta-la e trata-la com ajuda médica, terapias
alternativas e medicamentos, mostra também que as pessoas que sofrem desse
transtorno necessitam de muito apoio da família e amigos para conseguir dar
prosseguimento ao tratamento, uma vez que o mesmo não aceita ser tratado.
Entretanto, ao analisarmos o lado da Ética profissional, foi um erro da Drª Elizabeth
se envolver com Jones, mesmo ele demonstrando ser um grande conquistador, ela
deveria ter se mantido firme no tratamento e conseguido a estabilidade do caso, o
que também seria um final feliz e se encaixaria melhor na nossa realidade.