Congresso Gestão 2016 - Como organizar e gerir um fluxo de caixa considerando a conciliação financeira dos canais de vendas, margem bruta e de contribuição e a conta frete
Karina Rocha Feliconio, Diretora Financeira da Brasil CT fala sobre Como organizar e gerir um fluxo de caixa considerando a conciliação financeira dos canais de vendas, margem bruta e de contribuição e a conta frete no Congresso E-Commerce Brasil 2016.
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Congresso Gestão 2016 - Como organizar e gerir um fluxo de caixa considerando a conciliação financeira dos canais de vendas, margem bruta e de contribuição e a conta frete
1. Como organizar e gerir um fluxo de caixa considerando a
conciliação financeira dos canais de vendas, margem
bruta e de contribuição e a conta frete.
KARINA ROCHA FELICONIO
2. FLUXO DE CAIXA : CONCEITO
Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira
que projeta para períodos futuros todas as entradas e
as saídas de recursos financeiros da empresa,
indicando como será o saldo de caixa para o período
projetado, devendo ser utilizado para controle e,
principalmente, como instrumento na tomada de
decisões.
KARINA ROCHA FELICONIO
3. FLUXO DE CAIXA : CONCEITO
O fluxo de caixa é divido em:
* Entradas e saídas operacionais: explicadas pelas
receitas e gastos decorrentes da industrialização,
comercialização ou prestação de serviços da empresa.
Estas atividades têm ligação com o capital circulante
líquido da empresa.
KARINA ROCHA FELICONIO
4. FLUXO DE CAIXA : CONCEITO
O fluxo de caixa é divido em:
* Entradas e saídas não operacionais: são os gastos
efetuados em Investimentos, no Imobilizado ou no
Intangível, bem como as entradas por venda dos
ativos, empréstimos, capitalizações, etc.
KARINA ROCHA FELICONIO
5. FLUXO DE CAIXA : CONCEITO
Fluxo de caixa das atividades operacionais:
Vendas Recebidas de Mercadorias
( - ) Pagamento de Fornecedores
( - ) Pagamento de Despesas Operacionais
( - ) Pagamento de Impostos
= Caixa líquido das atividades operacionais:
KARINA ROCHA FELICONIO
6. NOME DO PALESTRANTE
FLUXO DE CAIXA : CONCEITO
Fluxo de caixa das atividades não operacionais:
Capitação de empréstimos
Rendimento de aplicações
Venda ativos
( - ) Pagamento de empréstimos
( - ) Pagamento aquisição de imobilizado / intangível
( - ) Pagamento dividendos
= Caixa líquido das atividades não operacionais:
8. FLUXO DE CAIXA : Como elaborar
* Escolha um período à controlar
Sugestão: fluxo de caixa previsto anual com
atualização diária da previsão e do realizado.
1 – Fluxo de caixa previsto
• Contas à receber
a) Separar o recebimento por tipo (ex: 20% boleto a
vista, 40% marktplaces, 40% cartões)
b) Recebimentos em cartões: analisar % por parcela
(ex: 30% rotativo, 15% 2 vezes , 30% 3 vezes , etc)
KARINA ROCHA FELICONIO
9. FLUXO DE CAIXA : Como elaborar
c) Recebimento de marketplaces: separar por canal e
forma de pagamento (ex: B2W paga conforme
recebe, Mercado livre 20 dias, Cnova 20 dias, etc)
Total de recebimento 100.000
Boleto 20% 20.000,00
Marktplaces 40% 40.000,00
Cartões 40% 40.000,00
Cartões Rotativo 12.000,00 Recebimento em 30 dias
2X 6.000,00 Recebimento em 60 dias
3X 6.000,00 Recebimento em 90 dias
4X 16.000,00 Recebimento em 120 dias
KARINA ROCHA FELICONIO
10. FLUXO DE CAIXA : Como elaborar
• Contas à pagar
a) Fazer uma lista de todas despesas de fixas e datas
de pagamentos (ex: Luz, condomínio, aluguel,
folha de pagamento, impostos, etc)
b) Compras de mercadorias: determinar um % de
compras sobre a receita e analisar o prazo médio
de pagamento
Receita 1.000.000,00
Compras 60%
Total de compras mês 600.000,00
Prazo médio de fornecedor
Fornecedor 1 45 dias
Fornecedor 2 60 dias
Fornecedor 3 90 dias
Prazo médio de pagamento 65 dias
KARINA ROCHA FELICONIO
11. FLUXO DE CAIXA : Como elaborar
c) Despesas de logística: analisar o % sobre a receita e
o prazo do fornecedor
Receita 1.000.000,00
Custos logístico 12%
Total mês 120.000,00
Pagamento Fechamento quinzenal + 15 dias
Pagamento 1 : dia 30
Pagamento 2 : dia 15 mês subsequente
KARINA ROCHA FELICONIO
12. NOME DO PALESTRANTE
FLUXO DE CAIXA : Como elaborar
2 – Fluxo de caixa real
• Contas à receber
a) Cartões: puxar relatórios das operadoras nos sites
e atualizar nas datas de recebimento (excluir as
previsões)
b) Marketplaces: tirar relatórios no portais (excluir
previsões)
c) Boletos à vista : atualizar pelo extrato
13. FLUXO DE CAIXA : Como elaborar
2 – Fluxo de caixa real
• Contas à pagar
a) Compra de mercadorias: para as empresas que
possuem algum ERP , puxar diariamente o
relatório de pagamentos por fornecedor e excluir
as previsões, para as que não possuem, precisa
existir alguma interação com a área de compras
onde diariamente eles passarão um relatório com
as compras recebidas por fornecedor com prazo.
KARINA ROCHA FELICONIO
14. FLUXO DE CAIXA : Como elaborar
2 – Fluxo de caixa real
• Contas à pagar
b) Despesas fixas e custos logísticos : trocar as
previsões pelas notas conforme forem chegando
(pode ser feito de maneira manual ou com
relatório de ERP)
KARINA ROCHA FELICONIO
15. KARINA ROCHA FELICONIO
FLUXO DE CAIXA : Como elaborar
3 – Fluxo de caixa realizado
• Diariamente tirar os extratos bancários, conciliar
com os lançamentos do fluxo e fazer os ajustes
necessários (ex : prorrogações, diferença de valor
recebido, tarifas, etc)
• Obs : O saldo do fluxo deve ser exatamente o saldo
de todas as contas bancárias (conta corrente e
aplicação + caixinha).
16. KARINA ROCHA FELICONIO
CONCILIAÇÃO DE RECEBÍVEIS
1- Conciliação de cartões
a) Automática (ERP ou softwares de conciliação):
exportar o arquivo retorno do banco e das
operadoras , onde ele irá cruzar as bases e apontar
as diferenças à serem analizadas.
b) Manual: Tirar relatório em excel das
operadoras e dos bancos , fazer um proc usando
número da nota, valor e número da parcela.
17. KARINA ROCHA FELICONIO
CONCILIAÇÃO DE RECEBÍVEIS
2- Conciliação de marketplaces
a) Tirar relatórios dos portais (entender período
de corte) e cruzar com as informações de notas
em aberto, é muito importante ter as notas
segregadas por canais (mercado livre, B2W,
CNOVA, etc) para facilitar .
18. KARINA ROCHA FELICONIO
CONCILIAÇÃO DE RECEBÍVEIS
3- Conciliação de boletos
a) Automática ( ERP) : exportar arquivo retorno do
banco e extrato bancário para dentro do ERP, que
baixará automaticamente as notas de acordo
com os boletos recebidos.
b) Manual : Tirar extrato do banco e francesinha,
e conciliar com as notas em aberto no contas à
receber.
19. KARINA ROCHA FELICONIO
MARGEM BRUTA
• Margem bruta mede a rentabilidade das vendas,
logo após as deduções de vendas (impostos sobre
vendas, devoluções, abatimentos e descontos
incondicionais) e do custo dos produtos vendidos.
Este indicador fornece assim a indicação mais
direta de quanto a empresa está a ganhar como
resultado imediato da sua atividade.
Deve-se fazer por canal de venda e um consolidado.
20. KARINA ROCHA FELICONIO
MARGEM BRUTA
RECEITA BRUTA DE VENDAS
RECEITA DE VENDAS
RECEITA DE SERVICOS
RECEITA DE FRETE
(-) DEDUCOES DA RECEITA BRUTA
VENDAS CANC, DEV E ABATIMENTOS
VENDAS CANCELADAS E DEVOLUCOES
ABATIMENTOS
DESCONTOS CONDICIONAIS - COMERCIAL
DESCONTOS INCONDICIONAIS
IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS
IMPOSTOS SOBRE PRODUTOS
PIS
COFINS
ICMS
ICMS ST
IMPOSTOS SOBRE SERVIÇOS
ISS
PIS S/ SERVICOS
COFINS S/ SERVICOS
(=) RECEITA LIQUIDA DE VENDAS
(-) CUSTO PRODUTOS VENDIDOS
CUSTO PROD.VENDIDOS E SERV.PREST.
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
CUSTO DOS SERVICOS PRESTADOS
(=) MARGEM BRUTA
21. KARINA ROCHA FELICONIO
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
• Margem de Contribuição mede a rentabilidade da
Receita obtida através da venda,
serviço ou mercadoria, após retirar o valor dos
gastos variáveis, composto por custos variáveis
e despesas variáveis. Tal quantia é que irá garantir
a cobertura do custo fixo e do lucro.
22. KARINA ROCHA FELICONIO
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
RECEITA BRUTA DE VENDAS
(-) DEDUCOES DA RECEITA BRUTA
(=) RECEITA LIQUIDA DE VENDAS
(-) CUSTO PRODUTOS VENDIDOS
(=) MARGEM BRUTA
(-) CUSTOS LOGÍSTICOS
CUSTO DE SERVICOS PRESTADOS - FRETES
CUSTO DE SERVICOS PRESTADOS - ARMAZENAGENS
CUSTO DE SERVICOS PRESTADOS - EMBALAGEM
CUSTO DE SERVICOS PRESTADOS - SISTEMA LEILÃO DE FRETE
(-) CUSTO OPERAÇÃO
MEIO DE PAGAMENTO
ANTIFRAUDE
SERVIÇO DE PLATAFORMA
(-) COMISSÃO SOBRE VENDA
(=) MARGEM CONTRIBUIÇÃO
23. KARINA ROCHA FELICONIO
MARGEM EBITDA
• O EBITDA é o indicador do caixa de uma empresa,
mostrando o quanto ela gera de recursos, quando
em atividade, sem contar com as finanças e os
impostos. É uma forma de calcular o
desempenho/eficiência da empresa ,em termos de
fluxo de caixa, e avaliá-lo como um todo,
principalmente a capacidade de geração de
recursos.
24. KARINA ROCHA FELICONIO
MARGEM EBITDA
RECEITA BRUTA DE VENDAS
(-) DEDUCOES DA RECEITA BRUTA
(=) RECEITA LIQUIDA DE VENDAS
(-) CUSTO PRODUTOS VENDIDOS
(=) MARGEM BRUTA
(-) CUSTOS LOGÍSTICOS
CUSTO DE SERVICOS PRESTADOS - FRETES
CUSTO DE SERVICOS PRESTADOS - ARMAZENAGENS
CUSTO DE SERVICOS PRESTADOS - EMBALAGEM
CUSTO DE SERVICOS PRESTADOS - SISTEMA LEILÃO DE FRETE
(-) CUSTO OPERAÇÃO
MEIO DE PAGAMENTO
ANTIFRAUDE
SERVIÇO DE PLATAFORMA
(-) COMISSÃO SOBRE VENDA
(=) MARGEM CONTRIBUIÇÃO
(-) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
DESPESAS COMPESSOAL
OCUPACAO
UTILIDADES E SERVICOS
DESPESAS COMERCIAIS
DESPESAS GERAIS
SERVICOS PRESTADOS POR TERCEIROS
TRIBUTOS E CONTRIBUICOES
OUTRAS RECEITAS E DESP.OPERACIONAIS
(=) EBITDA