SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
Percepção Social e Cognição
INTRODUÇÃO
A cognição é a aquisição de um conhecimento. É o conjunto dos
processos mentais usados no pensamento, na percepção, na
classificação, reconhecimento, etc.
Enquanto executamos essas ações, estamos exercendo a percepção
social. Uma definição mais ampla, a percepção refere-se à
construção e ao entendimento do mundo social a partir dos dados
obtidos por meios dos sentidos. De forma mais restrita, a percepção
social refere-se aos processos pelos quais formamos nossas
impressões das características e da personalidade de outras pessoas.
Processos de percepção social e atribuições,
enfocando as seguintes questões:
1- Por que confiamos tanto nas noções relativas a personalidade e aos
estereótipos do grupo? Que problema essa prática resolve e que dificuldades
ela cria?
- Baseamo-nos muito a característica que reconhecemos em tal pessoa ou grupo
que nos causa impacto, por isso muitos estereótipos de grupos nos voltam a nossa
personalidade, uma vez que nos demos bem no mesmo, deixa muitas vezes de
buscar algo novo, por estarmos sempre focados nas nossas impressões.
2 - Que tipos de erros geralmente cometemos ao
julgar o comportamento dos outros e por que os cometemos?
- O primeiro, certamente, é a posição de julgamento. Uma vez que não
estamos aqui para julgar ninguém na posição de cidadão que somos.
Porém, outro erro grave é um pré-conceito exagerado, precipitado como se
refere, pois certamente não conhecemos bem a pessoa ou algum grupo a
ponto de darmos um julgamento ao comportamento e atitudes dos mesmos.
3 – Como formamos nossas impressões a respeito dos outros?
- A partir da percepção que temos dela em algum ambiente, informações
por elas passadas, e assim organizamos tais conceitos e chegamos a uma
impressão inicial dos outros.
Os ESQUEMAS
A mente humana, entre outras coisas, é um sistema sofisticado de
processamento de informações. Um dos nossos processos mentais mais básicos
é a categorização – nossa tendência para perceber estímulos como integrantes
de grupos ou classes em vez de entidades isoladas e únicas.
Como categorizar pessoas ou coisas? Como sabemos que devemos categorizar
uma bailarina como tal e não como “atriz” oi “animadora”? Para isso,
geralmente a comparamos ao protótipo da categoria. Um protótipo é uma
abstração que representa o exemplo típico de uma classe ou de um grupo – ao
menos para nós. Outras pessoas podem ter protótipos diferentes da mesma
categoria.
Os Tipos de Esquemas
Esquemas de pessoas – estruturas cognitivas que descrevem as personalidades
dos outros.
Esquemas do eu – estruturas que organizam a nossa concepção de nossas próprias
qualidades e características.
Esquemas do grupo – dizem a respeito aos integrantes de um grupo social
específico ou de um categoria social específica. Recebe outro nome comum de
estereótipo, atributos e os comportamentos típicos dos integrantes.
Esquemas de papeis – Indicam que atributos e comportamentos são típicos de
pessoas que ocupam um papel específico de um grupo.
Esquemas de acontecimentos – Dizem respeito a acontecimentos sociais
importantes e recorrentes: casamentos, funerais, formaturas,
entrevistas, etc.
Porque usamos os Esquemas?
Por que eles oferecem um modo de organizar o mundo complexo que
nos rodeia.
Memória Esquemática (construtiva)
Essa por sua vez é amplamente reconstrutiva, pois temos a memória
esquemática baseada na caracterização.
Julgamento Esquemático
É quando os esquemas influenciam no sentimento e julgamento:
Esquema Complexo – Julgamento menos extremo.
Esquema Menos Complexo – Julgamento mais extremo.
Inferência Esquemática
Nossas suposições são sempre baseadas em nosso esquema, logo a
inferência oferece fatos que faltam quando há lacunas no nosso
conhecimento.
Relações entre atributos:
Um Mapa Mental
Cada um de nós tem uma teoria de personalidade implícita – que
determina quais atributos de personalidade têm a tendência de se
agrupar e quais não têm.
Os Estereótipos de Grupo
Eles significam o complexo mundo social, acarretam informações
exageradas; Que muitas vezes erram no julgamento social, uma vez que
caracterizam como Pré-conceito.
A Formação das Impressões
Processo de organizar diversas informações em uma impressão
unificada das outras pessoas, é fundamental para a percepção das
mesmas.
A Centralidade dos Traços
São as informações a respeito de uma impressão forte e geral que
formamos da pessoa.
Primeiras Impressões
Depois de formar uma impressão inicial uma pessoa, interpretamos as
informações subsequentes de modo a torna-las coerentes com a nossa
impressão social. Prestamos muita atenção às primeiras informações
suficientes para fazer um julgamento.
A Teoria da Atribuição
Observamos o comportamento dos outros e inferimos as suas causas,
enfocam os métodos que utilizamos para interpretar o comportamento
de outra pessoa e inferir as suas fontes.
Atribuições para o Sucesso e o Fracasso
É quando observam um acontecimento e tentam determinar a causa do
sucesso ou do fracasso, têm de consideram duas coisas: Se o resultado
se deve a causas internas (atribuição interna ou disposicional) ou causas
ambientais (atribuição externa ou situacional). E têm de decidir se o
resultado é uma ocorrência estável ou instável.
Quatro fatores que agrupam esse resultado: habilidade, esforço,
dificuldade da tarefa e sorte.
O Viés e o Erro na Atribuição
Referem se as disposições pessoais como causas de comportamento,
impacto casual daquilo em que sua atenção está focada. A motivações –
necessidades, interesses e objetivos 0 levam as pessoas a fazer
atribuições autoconvincentes e erronias.
A Base Cultural das Atitudes
A cultura desempenha um papel importante no processo de atribuição e
na produção de vieses e erros de atribuição, pois se uma cultura baseia
os esquemas de pessoa e de grupo na raça, é mais provável que os
membros dessa cultura utilizem esses esquemas baseados na raça ao
interpretar os comportamentos – ou seja - é mais provável que eles
pensem que a raça, em vez das influências ambientais, é a causa do
comportamento, sendo algo errôneo esse pensamento, por isso a
importância de da cultura nas atitudes.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Diretrizes de diagnóstico e tratamento de queimaduras
Diretrizes de diagnóstico e tratamento de queimadurasDiretrizes de diagnóstico e tratamento de queimaduras
Diretrizes de diagnóstico e tratamento de queimaduras
Arquivo-FClinico
 
Fases do desenvolvimento humano - Velhice
Fases do desenvolvimento humano - VelhiceFases do desenvolvimento humano - Velhice
Fases do desenvolvimento humano - Velhice
Ligia Coppetti
 

Mais procurados (20)

Preparar para a morte
Preparar para a mortePreparar para a morte
Preparar para a morte
 
Luto
LutoLuto
Luto
 
Morte E Luto No Contexto Hospitalar
Morte E Luto No Contexto HospitalarMorte E Luto No Contexto Hospitalar
Morte E Luto No Contexto Hospitalar
 
Seminário percepção
Seminário   percepçãoSeminário   percepção
Seminário percepção
 
Assistencia de Enfermagem ao Cliente Terminal
Assistencia de Enfermagem ao Cliente TerminalAssistencia de Enfermagem ao Cliente Terminal
Assistencia de Enfermagem ao Cliente Terminal
 
psicofarmacologia 2
psicofarmacologia 2psicofarmacologia 2
psicofarmacologia 2
 
Finitude nossa de cada dia
Finitude nossa de cada diaFinitude nossa de cada dia
Finitude nossa de cada dia
 
Diretrizes de diagnóstico e tratamento de queimaduras
Diretrizes de diagnóstico e tratamento de queimadurasDiretrizes de diagnóstico e tratamento de queimaduras
Diretrizes de diagnóstico e tratamento de queimaduras
 
Psicofarmacologia
PsicofarmacologiaPsicofarmacologia
Psicofarmacologia
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
 
BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTOBIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO
 
Atuação do enfermerio na visita domiciliar ao idoso demenciado acamado
Atuação do enfermerio na visita domiciliar ao idoso demenciado acamadoAtuação do enfermerio na visita domiciliar ao idoso demenciado acamado
Atuação do enfermerio na visita domiciliar ao idoso demenciado acamado
 
Fases do desenvolvimento humano - Velhice
Fases do desenvolvimento humano - VelhiceFases do desenvolvimento humano - Velhice
Fases do desenvolvimento humano - Velhice
 
Aerossolterapia
AerossolterapiaAerossolterapia
Aerossolterapia
 
Palestra "cuidados paliativos"
Palestra "cuidados paliativos" Palestra "cuidados paliativos"
Palestra "cuidados paliativos"
 
história da psicologia social
história da psicologia social história da psicologia social
história da psicologia social
 
TEORIAS DA ENFERMAGEM - HISTÓRIA
TEORIAS DA ENFERMAGEM - HISTÓRIATEORIAS DA ENFERMAGEM - HISTÓRIA
TEORIAS DA ENFERMAGEM - HISTÓRIA
 
Adultez e envelhecimento2
Adultez e envelhecimento2Adultez e envelhecimento2
Adultez e envelhecimento2
 
Transtornos do pensamento: esquizofrenia
Transtornos do pensamento: esquizofreniaTranstornos do pensamento: esquizofrenia
Transtornos do pensamento: esquizofrenia
 

Destaque

Plano de ensino psicologia social i
Plano de ensino psicologia social iPlano de ensino psicologia social i
Plano de ensino psicologia social i
hendsonsantana
 
Cognição social (slides da aula)
Cognição social (slides da aula)Cognição social (slides da aula)
Cognição social (slides da aula)
Adalene Sales
 
Marketing - Teorias Explicativas Comportamento Consumidores 2011 2012
Marketing - Teorias Explicativas Comportamento Consumidores 2011 2012Marketing - Teorias Explicativas Comportamento Consumidores 2011 2012
Marketing - Teorias Explicativas Comportamento Consumidores 2011 2012
zbam
 
Etica no Ambiente de Trabalho
Etica no Ambiente de TrabalhoEtica no Ambiente de Trabalho
Etica no Ambiente de Trabalho
Nyedson Barbosa
 

Destaque (18)

Contribuição da teoria do equilíbrio na identificação de Truste
Contribuição da teoria do equilíbrio na identificação de TrusteContribuição da teoria do equilíbrio na identificação de Truste
Contribuição da teoria do equilíbrio na identificação de Truste
 
Apresentacao unifil
Apresentacao unifilApresentacao unifil
Apresentacao unifil
 
Plano de ensino psicologia social i
Plano de ensino psicologia social iPlano de ensino psicologia social i
Plano de ensino psicologia social i
 
Teoria Geral de Sistemas
Teoria Geral de SistemasTeoria Geral de Sistemas
Teoria Geral de Sistemas
 
Cognição Social
Cognição SocialCognição Social
Cognição Social
 
Espectros
EspectrosEspectros
Espectros
 
Mod4 1
Mod4 1Mod4 1
Mod4 1
 
Cognição social (slides da aula)
Cognição social (slides da aula)Cognição social (slides da aula)
Cognição social (slides da aula)
 
Marketing - Teorias Explicativas Comportamento Consumidores 2011 2012
Marketing - Teorias Explicativas Comportamento Consumidores 2011 2012Marketing - Teorias Explicativas Comportamento Consumidores 2011 2012
Marketing - Teorias Explicativas Comportamento Consumidores 2011 2012
 
Aula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológicaAula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológica
 
Proteção e Higiene das Radiações
Proteção e Higiene das RadiaçõesProteção e Higiene das Radiações
Proteção e Higiene das Radiações
 
Inteligência, Memória e Percepção_Psicologia da Educação
Inteligência, Memória e Percepção_Psicologia da EducaçãoInteligência, Memória e Percepção_Psicologia da Educação
Inteligência, Memória e Percepção_Psicologia da Educação
 
Fatores que influenciam o comportamento do consumidor
Fatores que influenciam o comportamento do consumidorFatores que influenciam o comportamento do consumidor
Fatores que influenciam o comportamento do consumidor
 
Aula 05 proteção e higiene das radiações
Aula 05 proteção e higiene das radiaçõesAula 05 proteção e higiene das radiações
Aula 05 proteção e higiene das radiações
 
psicologia da religião
psicologia da religiãopsicologia da religião
psicologia da religião
 
Etica no Ambiente de Trabalho
Etica no Ambiente de TrabalhoEtica no Ambiente de Trabalho
Etica no Ambiente de Trabalho
 
Sistema Digestivo
Sistema DigestivoSistema Digestivo
Sistema Digestivo
 
A formação Social da Mente
A formação Social da MenteA formação Social da Mente
A formação Social da Mente
 

Semelhante a Seminário de pisicologia

A categorização impressões, expectativas, estereótipos
A  categorização   impressões, expectativas, estereótiposA  categorização   impressões, expectativas, estereótipos
A categorização impressões, expectativas, estereótipos
Marcelo Anjos
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
Silvia Revez
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
Silvia Revez
 
RelaçõEs Interpessoais
RelaçõEs InterpessoaisRelaçõEs Interpessoais
RelaçõEs Interpessoais
Rolando Almeida
 
Relações Interpessoais 1
Relações Interpessoais 1Relações Interpessoais 1
Relações Interpessoais 1
Jorge Barbosa
 
Relações interpessoais2
Relações interpessoais2Relações interpessoais2
Relações interpessoais2
Nuno Pereira
 

Semelhante a Seminário de pisicologia (20)

A categorização impressões, expectativas, estereótipos
A  categorização   impressões, expectativas, estereótiposA  categorização   impressões, expectativas, estereótipos
A categorização impressões, expectativas, estereótipos
 
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivoA organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
 
Modulo3
Modulo3Modulo3
Modulo3
 
Aula de dinâmica de grupos
Aula de dinâmica de gruposAula de dinâmica de grupos
Aula de dinâmica de grupos
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
RelaçõEs Interpessoais
RelaçõEs InterpessoaisRelaçõEs Interpessoais
RelaçõEs Interpessoais
 
Relações Interpessoais 1
Relações Interpessoais 1Relações Interpessoais 1
Relações Interpessoais 1
 
Aula 03 (1ºsem) 2013 Comportamento Humano nas Organizações
Aula 03 (1ºsem) 2013   Comportamento Humano nas OrganizaçõesAula 03 (1ºsem) 2013   Comportamento Humano nas Organizações
Aula 03 (1ºsem) 2013 Comportamento Humano nas Organizações
 
12.2 relaes interpessoais
12.2 relaes interpessoais12.2 relaes interpessoais
12.2 relaes interpessoais
 
Apostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissionalApostila relações interpessoais e ética profissional
Apostila relações interpessoais e ética profissional
 
Cognição social
Cognição socialCognição social
Cognição social
 
O SELF E O SOCIAL
O SELF E O SOCIALO SELF E O SOCIAL
O SELF E O SOCIAL
 
a_gestalt_2.pdf
a_gestalt_2.pdfa_gestalt_2.pdf
a_gestalt_2.pdf
 
Introdução a Redes Sociais
Introdução a Redes SociaisIntrodução a Redes Sociais
Introdução a Redes Sociais
 
Aula Avaliação de Desempenho 4
Aula Avaliação de Desempenho 4Aula Avaliação de Desempenho 4
Aula Avaliação de Desempenho 4
 
comunicação e conflitos.ppt,,,,,,,,,,,,,,
comunicação e conflitos.ppt,,,,,,,,,,,,,,comunicação e conflitos.ppt,,,,,,,,,,,,,,
comunicação e conflitos.ppt,,,,,,,,,,,,,,
 
As 5 etapas da transformação cultural
As 5 etapas da transformação culturalAs 5 etapas da transformação cultural
As 5 etapas da transformação cultural
 
Relações Familiares, o Papel das Emoções (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Fut...
Relações Familiares, o Papel das Emoções (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Fut...Relações Familiares, o Papel das Emoções (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Fut...
Relações Familiares, o Papel das Emoções (Vanderlei Miranda) - Cidadão do Fut...
 
Relações interpessoais2
Relações interpessoais2Relações interpessoais2
Relações interpessoais2
 

Último

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 

Último (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 

Seminário de pisicologia

  • 1. Percepção Social e Cognição
  • 2. INTRODUÇÃO A cognição é a aquisição de um conhecimento. É o conjunto dos processos mentais usados no pensamento, na percepção, na classificação, reconhecimento, etc. Enquanto executamos essas ações, estamos exercendo a percepção social. Uma definição mais ampla, a percepção refere-se à construção e ao entendimento do mundo social a partir dos dados obtidos por meios dos sentidos. De forma mais restrita, a percepção social refere-se aos processos pelos quais formamos nossas impressões das características e da personalidade de outras pessoas.
  • 3. Processos de percepção social e atribuições, enfocando as seguintes questões: 1- Por que confiamos tanto nas noções relativas a personalidade e aos estereótipos do grupo? Que problema essa prática resolve e que dificuldades ela cria? - Baseamo-nos muito a característica que reconhecemos em tal pessoa ou grupo que nos causa impacto, por isso muitos estereótipos de grupos nos voltam a nossa personalidade, uma vez que nos demos bem no mesmo, deixa muitas vezes de buscar algo novo, por estarmos sempre focados nas nossas impressões.
  • 4. 2 - Que tipos de erros geralmente cometemos ao julgar o comportamento dos outros e por que os cometemos? - O primeiro, certamente, é a posição de julgamento. Uma vez que não estamos aqui para julgar ninguém na posição de cidadão que somos. Porém, outro erro grave é um pré-conceito exagerado, precipitado como se refere, pois certamente não conhecemos bem a pessoa ou algum grupo a ponto de darmos um julgamento ao comportamento e atitudes dos mesmos. 3 – Como formamos nossas impressões a respeito dos outros? - A partir da percepção que temos dela em algum ambiente, informações por elas passadas, e assim organizamos tais conceitos e chegamos a uma impressão inicial dos outros.
  • 5. Os ESQUEMAS A mente humana, entre outras coisas, é um sistema sofisticado de processamento de informações. Um dos nossos processos mentais mais básicos é a categorização – nossa tendência para perceber estímulos como integrantes de grupos ou classes em vez de entidades isoladas e únicas. Como categorizar pessoas ou coisas? Como sabemos que devemos categorizar uma bailarina como tal e não como “atriz” oi “animadora”? Para isso, geralmente a comparamos ao protótipo da categoria. Um protótipo é uma abstração que representa o exemplo típico de uma classe ou de um grupo – ao menos para nós. Outras pessoas podem ter protótipos diferentes da mesma categoria.
  • 6. Os Tipos de Esquemas Esquemas de pessoas – estruturas cognitivas que descrevem as personalidades dos outros. Esquemas do eu – estruturas que organizam a nossa concepção de nossas próprias qualidades e características. Esquemas do grupo – dizem a respeito aos integrantes de um grupo social específico ou de um categoria social específica. Recebe outro nome comum de estereótipo, atributos e os comportamentos típicos dos integrantes. Esquemas de papeis – Indicam que atributos e comportamentos são típicos de pessoas que ocupam um papel específico de um grupo. Esquemas de acontecimentos – Dizem respeito a acontecimentos sociais importantes e recorrentes: casamentos, funerais, formaturas, entrevistas, etc.
  • 7. Porque usamos os Esquemas? Por que eles oferecem um modo de organizar o mundo complexo que nos rodeia. Memória Esquemática (construtiva) Essa por sua vez é amplamente reconstrutiva, pois temos a memória esquemática baseada na caracterização.
  • 8. Julgamento Esquemático É quando os esquemas influenciam no sentimento e julgamento: Esquema Complexo – Julgamento menos extremo. Esquema Menos Complexo – Julgamento mais extremo. Inferência Esquemática Nossas suposições são sempre baseadas em nosso esquema, logo a inferência oferece fatos que faltam quando há lacunas no nosso conhecimento.
  • 9. Relações entre atributos: Um Mapa Mental Cada um de nós tem uma teoria de personalidade implícita – que determina quais atributos de personalidade têm a tendência de se agrupar e quais não têm.
  • 10.
  • 11. Os Estereótipos de Grupo Eles significam o complexo mundo social, acarretam informações exageradas; Que muitas vezes erram no julgamento social, uma vez que caracterizam como Pré-conceito. A Formação das Impressões Processo de organizar diversas informações em uma impressão unificada das outras pessoas, é fundamental para a percepção das mesmas.
  • 12. A Centralidade dos Traços São as informações a respeito de uma impressão forte e geral que formamos da pessoa. Primeiras Impressões Depois de formar uma impressão inicial uma pessoa, interpretamos as informações subsequentes de modo a torna-las coerentes com a nossa impressão social. Prestamos muita atenção às primeiras informações suficientes para fazer um julgamento.
  • 13. A Teoria da Atribuição Observamos o comportamento dos outros e inferimos as suas causas, enfocam os métodos que utilizamos para interpretar o comportamento de outra pessoa e inferir as suas fontes. Atribuições para o Sucesso e o Fracasso É quando observam um acontecimento e tentam determinar a causa do sucesso ou do fracasso, têm de consideram duas coisas: Se o resultado se deve a causas internas (atribuição interna ou disposicional) ou causas ambientais (atribuição externa ou situacional). E têm de decidir se o resultado é uma ocorrência estável ou instável. Quatro fatores que agrupam esse resultado: habilidade, esforço, dificuldade da tarefa e sorte.
  • 14. O Viés e o Erro na Atribuição Referem se as disposições pessoais como causas de comportamento, impacto casual daquilo em que sua atenção está focada. A motivações – necessidades, interesses e objetivos 0 levam as pessoas a fazer atribuições autoconvincentes e erronias. A Base Cultural das Atitudes A cultura desempenha um papel importante no processo de atribuição e na produção de vieses e erros de atribuição, pois se uma cultura baseia os esquemas de pessoa e de grupo na raça, é mais provável que os membros dessa cultura utilizem esses esquemas baseados na raça ao interpretar os comportamentos – ou seja - é mais provável que eles pensem que a raça, em vez das influências ambientais, é a causa do comportamento, sendo algo errôneo esse pensamento, por isso a importância de da cultura nas atitudes.