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DISPERSÕES
Composição quantitativa de soluções
Daniela PintoDaniela Pinto
• Não é possível distinguir os seus componentes a olho nu nem
ao microscópio.
Misturas homogéneas
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Daniela PintoDaniela Pinto
É uma mistura de duas ou mais substâncias, em que as partículas de uma fase
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(dependendo das dimensões das partículas).
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Soluções coloidais
(coloides)
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3
Daniela PintoDaniela Pinto
nm1Tamanho das partículas
Podem ser átomos, moléculas e iões.
Não se separam por sedimentação nem por
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mnm 9
1011 

Soluções
4
Daniela PintoDaniela Pinto
mnm 11 Tamanho das partículas entre
Podem ser conjuntos de átomos, moléculas, iões,
macromoléculas ou iões gigantes.
Não se separam por sedimentação normal, mas
apenas por ultracentrifugação e por ultrafiltração,
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1011 

Coloides
5
Daniela PintoDaniela Pinto
Tamanho das partículas entre
Podem ser grandes partículas ou agregados.
As partículas sedimentam e podem ser separadas
por filtração.
EX: água com farinha, etc.
Suspensões
6
m1
Daniela PintoDaniela Pinto
Resumindo…
Distinção entre soluções, suspensões e colóides em função do tamanho das
partículas suspensa ou dispersas
Tamanho médio das
partículas
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verdadeiras
Inferior a 1nm
Não se separam por sedimentação
nem por filtração.
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Separam-se por ultracentrifugação
e por ultrafiltração, entre outros.
Suspensões Superior a 1000nm
As partículas sedimentam e
podem ser separadas por filtração.
7
Daniela PintoDaniela Pinto
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 É visível através de um ultramicroscópio;
 Pode ser filtrado em vácuo utilizando um ultrafiltro;
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Coloide
8
Imagem ao microscópio de
uma dispersão coloidal
Daniela PintoDaniela Pinto
Nas dispersões coloidais as partículas dispersas estão
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Quando são
atravessados pela luz,
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da luz através de um
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Daniela PintoDaniela Pinto
LASER
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11
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Significa que em 100 g de solução existem 60 g de HCl
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%(𝑚 𝑚) =
𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
× 100
Daniela PintoDaniela Pinto
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Significa que em 100 ml de solução existem 96 ml de etanol e os restantes 4 ml
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Percentagem em volume %(V/V)
18
Indica o volume de soluto expressa numa dada unidade por cada 100
unidades de volume de solução.
%(𝑉 𝑉) =
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
× 100
Daniela PintoDaniela Pinto
Para concentrações de solutos com
valores muito pequenos, como por
exemplo, alguns dos componentes
atmosféricos – os poluentes.
Indica a massa ou volume de uma dada substância (soluto), expressa numa dada
unidade, por um milhão de unidades de massa ou volume (1 x 106) da solução.
Exemplo: O teor em CO2 numa atmosfera poluída é 95 ppm. Significa que em
existem 95 g de CO2 por cada 1 000 000 g (1 000 kg) de ar.
Partes por milhão (ppm)
19
𝑝𝑝𝑚 =
𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
× 106
Daniela PintoDaniela Pinto
Se considerarmos um soluto de uma dada solução, podemos definir a
fração molar do soluto e do solvente:
É o quociente entre o número de
moles do componente A e o
número total de moles na solução.
Fração molar (𝜒 𝐴)
20
𝜒 𝐴 =
𝑛 𝐴
𝑛 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 =
𝑛 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑛 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝑛 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑛 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜1 + 𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜2 + … + 𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1
Daniela PintoDaniela Pinto
1.Determina, considerando uma solução formada por 10 g de NaCl e
45 g de água:
1.1 %(m/m)
1.2 fração molar
Exercícios
21
Daniela PintoDaniela Pinto
2. Uma solução é formada por 60 g de glicose em 500 mL de
solução (densidade solução = 1,06). Determina:
2.1 a concentração molar;
2.2 %(m/m)
Exercícios
22
Daniela PintoDaniela Pinto
3. Considera a mistura constituída por 3 dm3 de CO2 em 25 dm3 de
ar, nas condições PTN. Determina:
3.1 %(V/V)
3.2 ppm (V/V)
3.3 a fração molar, considerando ntotal= 10 mol
Exercícios
23
Daniela PintoDaniela Pinto
Diluição de soluções
24
Diluição significa adicionar solvente a uma solução já existente, de
modo que se consiga obter uma solução de concentração menor do
que a inicial, ou seja, mais diluída.
Se a solução for colorida, é possível determinar apenas pela observação
da cor se a solução é mais diluída do que outra.
Daniela PintoDaniela Pinto
Diluição de soluções
25
A massa de um soluto após ser diluída
permanece a mesma, não é alterada,
porém a sua concentração e o volume
alteram-se.
Enquanto o volume aumenta, a
concentração diminui.
Daniela PintoDaniela Pinto
No laboratório
26
1. Calcula-se o volume necessário da solução inicial;
2. Esse volume é pipetado com pipeta graduada;
3. Transfere-se esse volume da solução inicial para um balão volumétrico
do volume final que se deseja obter;
4. Acrescenta-se água (diluição) até atingir o volume desejado.
Daniela PintoDaniela Pinto
No laboratório
27
Como determinar o volume final de uma solução diluída a partir de um
dado volume de solução inicial?
Como apenas se adiciona água ao volume da solução a diluir, a
quantidade de soluto mantém-se constante e então podemos indicar que:
𝒏𝒊 = 𝒏 𝒇
𝐶𝑖 𝑥 𝑉𝑖 = 𝐶 𝑓 𝑥 𝑉 𝑓 ⇔
𝐶𝑖
𝐶𝑓
=
𝑉𝑓
𝑉𝑖
.
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Fator de diluição
28
Indica o número de vezes que se deve diluir um dado volume da
solução inicial (solução concentrada), de concentração ci, para se obter a
solução final (solução diluída), de concentração cf.
𝑓 =
𝐶𝑖
𝐶𝑓
𝑓 =
𝑉𝑓
𝑉𝑖
Daniela PintoDaniela Pinto
Exercício
29
Determine o volume de solução de 𝐻𝐶𝑙, necessário para preparar 0,25 dm3
de uma solução com concentração 1,0 mol/ dm3, partindo de uma solução a
2,0 mol/ dm3.
1º Determinar o número de moles existentes:
𝐶𝑓 = 1 𝑚𝑜𝑙/𝑑𝑚3
𝑉𝑓 = 0,25 𝑑𝑚3
𝐻𝐶𝑙 =
𝑛(𝐻𝐶𝑙)
𝑉
⇔ 𝑛 𝐻𝐶𝑙 = 1 × 0,25 = 0,25 𝑚𝑜𝑙
Daniela PintoDaniela Pinto
Exercício
30
Determine o volume de solução de 𝐻𝐶𝑙, necessário para preparar 0,25 dm3
de uma solução com concentração 1,0 mol/ dm3, partindo de uma solução a
2,0 mol/ dm3.
2º Determinar o volume necessário:
𝐶𝑖 = 2 𝑚𝑜𝑙/𝑑𝑚3
𝑉𝑖 = ?
𝐻𝐶𝑙 =
𝑛(𝐻𝐶𝑙)
𝑉
⇔ 𝑉 =
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14 dispersoes e composicao quantitativa de solucoes

  • 2. Daniela PintoDaniela Pinto • Não é possível distinguir os seus componentes a olho nu nem ao microscópio. Misturas homogéneas • É possível distinguir os seus componentes ao microscópio. Misturas coloidais • É fácil distinguir visualmente alguns ou todos os componentes Misturas heterogéneas Misturas2
  • 3. Daniela PintoDaniela Pinto É uma mistura de duas ou mais substâncias, em que as partículas de uma fase (fase dispersa) estão difundidas no seio de outra fase (fase dispersante). Classificação das dispersões (dependendo das dimensões das partículas). Soluções verdadeiras Soluções coloidais (coloides) Suspensões Dispersão 3
  • 4. Daniela PintoDaniela Pinto nm1Tamanho das partículas Podem ser átomos, moléculas e iões. Não se separam por sedimentação nem por filtração – só por uma mudança de estado EX: água salgada, água mineral mnm 9 1011   Soluções 4
  • 5. Daniela PintoDaniela Pinto mnm 11 Tamanho das partículas entre Podem ser conjuntos de átomos, moléculas, iões, macromoléculas ou iões gigantes. Não se separam por sedimentação normal, mas apenas por ultracentrifugação e por ultrafiltração, entres outros. EX: leite, sangue, fumo, etc. mm 6 1011   Coloides 5
  • 6. Daniela PintoDaniela Pinto Tamanho das partículas entre Podem ser grandes partículas ou agregados. As partículas sedimentam e podem ser separadas por filtração. EX: água com farinha, etc. Suspensões 6 m1
  • 7. Daniela PintoDaniela Pinto Resumindo… Distinção entre soluções, suspensões e colóides em função do tamanho das partículas suspensa ou dispersas Tamanho médio das partículas Características Soluções verdadeiras Inferior a 1nm Não se separam por sedimentação nem por filtração. Colóides Entre 1nm e 1000nm Separam-se por ultracentrifugação e por ultrafiltração, entre outros. Suspensões Superior a 1000nm As partículas sedimentam e podem ser separadas por filtração. 7
  • 8. Daniela PintoDaniela Pinto A fase dispersa  É visível através de um ultramicroscópio;  Pode ser filtrado em vácuo utilizando um ultrafiltro;  É separado por ultracentrifugação. Coloide 8 Imagem ao microscópio de uma dispersão coloidal
  • 9. Daniela PintoDaniela Pinto Nas dispersões coloidais as partículas dispersas estão em movimento constante e errático (fenómeno observável a um ultramicroscópio). Este fenómeno deve-se a colisões entre as moléculas da substância dispersante e as partículas dispersas. Por esta razão, as partículas dispersas não se depositam no fundo do recipiente sob a ação da gravidade. Robert Brown (1773-1858) Movimento Browniano 9
  • 10. Daniela PintoDaniela Pinto Efeito Tyndall 10 John Tyndall (1820-1893) Quando são atravessados pela luz, os colóides provocam a dispersão da luz. Assim, é possível observar o percurso da luz através de um colóide.
  • 12. Daniela PintoDaniela Pinto Exemplos Estado físico da Classificação Fase dispersa Fase dispersante Fumo Pérolas Nuvens Gelatina Leite Esponja Tintas Sólido Sólido Sol Sólido Líquido Gás Aerossol líquido Líquido Sólido Gel Sólido Gás Aerossol sólido Líquido Líquido Emulsão Gás Sólido Espuma sólida Sólido Líquido Sol 12 Tipos de dispersões coloidais
  • 13. Daniela PintoDaniela Pinto O que é uma solução? É uma mistura de duas ou mais substâncias, em que não se distinguem as partes misturadas, ou seja, é uma mistura homogénea. 13
  • 14. Daniela PintoDaniela Pinto Solução14 Sal por dissolver Sal dissolvido
  • 15. Daniela PintoDaniela Pinto Concentração mássica 15 Massa de Soluto [kg] Volume de solução [m3] [dm3]Concentração mássica [kg m-3] [g cm-3] [g dm-3] 𝐶 𝑚 = 𝑚 𝑉 Indica a massa de soluto existente em cada uma unidade de volume da solução. SI
  • 16. Daniela PintoDaniela Pinto Concentração molar ou Molaridade 16 Quantidade química de soluto [mol] Volume de solução [m3] [dm3]Concentração molar [mol m-3] [mol dm-3] 𝐶 = 𝑛 𝑉 Indica a quantidade química de soluto (mol) por unidade de volume da solução. SI
  • 17. Daniela PintoDaniela Pinto EXEMPLO: Uma solução de HCl 60 % Significa que em 100 g de solução existem 60 g de HCl Percentagem em massa %(m/m) 17 Indica a massa de soluto expressa numa dada unidade por cada 100 unidades de massa de solução. %(𝑚 𝑚) = 𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 × 100
  • 18. Daniela PintoDaniela Pinto EXEMPLO: Uma solução de etanol é 96 % Significa que em 100 ml de solução existem 96 ml de etanol e os restantes 4 ml são de água. Percentagem em volume %(V/V) 18 Indica o volume de soluto expressa numa dada unidade por cada 100 unidades de volume de solução. %(𝑉 𝑉) = 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 × 100
  • 19. Daniela PintoDaniela Pinto Para concentrações de solutos com valores muito pequenos, como por exemplo, alguns dos componentes atmosféricos – os poluentes. Indica a massa ou volume de uma dada substância (soluto), expressa numa dada unidade, por um milhão de unidades de massa ou volume (1 x 106) da solução. Exemplo: O teor em CO2 numa atmosfera poluída é 95 ppm. Significa que em existem 95 g de CO2 por cada 1 000 000 g (1 000 kg) de ar. Partes por milhão (ppm) 19 𝑝𝑝𝑚 = 𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑚 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 × 106
  • 20. Daniela PintoDaniela Pinto Se considerarmos um soluto de uma dada solução, podemos definir a fração molar do soluto e do solvente: É o quociente entre o número de moles do componente A e o número total de moles na solução. Fração molar (𝜒 𝐴) 20 𝜒 𝐴 = 𝑛 𝐴 𝑛 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 = 𝑛 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 𝑛 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑛 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜1 + 𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜2 + … + 𝜒 𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑡𝑒 = 1
  • 21. Daniela PintoDaniela Pinto 1.Determina, considerando uma solução formada por 10 g de NaCl e 45 g de água: 1.1 %(m/m) 1.2 fração molar Exercícios 21
  • 22. Daniela PintoDaniela Pinto 2. Uma solução é formada por 60 g de glicose em 500 mL de solução (densidade solução = 1,06). Determina: 2.1 a concentração molar; 2.2 %(m/m) Exercícios 22
  • 23. Daniela PintoDaniela Pinto 3. Considera a mistura constituída por 3 dm3 de CO2 em 25 dm3 de ar, nas condições PTN. Determina: 3.1 %(V/V) 3.2 ppm (V/V) 3.3 a fração molar, considerando ntotal= 10 mol Exercícios 23
  • 24. Daniela PintoDaniela Pinto Diluição de soluções 24 Diluição significa adicionar solvente a uma solução já existente, de modo que se consiga obter uma solução de concentração menor do que a inicial, ou seja, mais diluída. Se a solução for colorida, é possível determinar apenas pela observação da cor se a solução é mais diluída do que outra.
  • 25. Daniela PintoDaniela Pinto Diluição de soluções 25 A massa de um soluto após ser diluída permanece a mesma, não é alterada, porém a sua concentração e o volume alteram-se. Enquanto o volume aumenta, a concentração diminui.
  • 26. Daniela PintoDaniela Pinto No laboratório 26 1. Calcula-se o volume necessário da solução inicial; 2. Esse volume é pipetado com pipeta graduada; 3. Transfere-se esse volume da solução inicial para um balão volumétrico do volume final que se deseja obter; 4. Acrescenta-se água (diluição) até atingir o volume desejado.
  • 27. Daniela PintoDaniela Pinto No laboratório 27 Como determinar o volume final de uma solução diluída a partir de um dado volume de solução inicial? Como apenas se adiciona água ao volume da solução a diluir, a quantidade de soluto mantém-se constante e então podemos indicar que: 𝒏𝒊 = 𝒏 𝒇 𝐶𝑖 𝑥 𝑉𝑖 = 𝐶 𝑓 𝑥 𝑉 𝑓 ⇔ 𝐶𝑖 𝐶𝑓 = 𝑉𝑓 𝑉𝑖 .
  • 28. Daniela PintoDaniela Pinto Fator de diluição 28 Indica o número de vezes que se deve diluir um dado volume da solução inicial (solução concentrada), de concentração ci, para se obter a solução final (solução diluída), de concentração cf. 𝑓 = 𝐶𝑖 𝐶𝑓 𝑓 = 𝑉𝑓 𝑉𝑖
  • 29. Daniela PintoDaniela Pinto Exercício 29 Determine o volume de solução de 𝐻𝐶𝑙, necessário para preparar 0,25 dm3 de uma solução com concentração 1,0 mol/ dm3, partindo de uma solução a 2,0 mol/ dm3. 1º Determinar o número de moles existentes: 𝐶𝑓 = 1 𝑚𝑜𝑙/𝑑𝑚3 𝑉𝑓 = 0,25 𝑑𝑚3 𝐻𝐶𝑙 = 𝑛(𝐻𝐶𝑙) 𝑉 ⇔ 𝑛 𝐻𝐶𝑙 = 1 × 0,25 = 0,25 𝑚𝑜𝑙
  • 30. Daniela PintoDaniela Pinto Exercício 30 Determine o volume de solução de 𝐻𝐶𝑙, necessário para preparar 0,25 dm3 de uma solução com concentração 1,0 mol/ dm3, partindo de uma solução a 2,0 mol/ dm3. 2º Determinar o volume necessário: 𝐶𝑖 = 2 𝑚𝑜𝑙/𝑑𝑚3 𝑉𝑖 = ? 𝐻𝐶𝑙 = 𝑛(𝐻𝐶𝑙) 𝑉 ⇔ 𝑉 = 0,25 2 ⇔ V = 0,125𝑑𝑚3