2. CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL E INTEGRAÇÃO ENTRE EQUIPES DE CUIDADO
Facilitadores para o alcance de uma assistência adequada aos pacientes que necessitam de intervenções imediatas.
A enfermagem sempre se preocupou com a educação permanente de seus membros como fator essencial para o controle qualitativo dos cuidados prestados.
3. CENÁRIOS
Crescimento dos hospitais
Incorporação de novas tecnologias
Novos paradigmas de educação de profissionais de saúde
“Necessidade de capacitar seus trabalhadores por meio de educação reflexiva e participativa a fim de desenvolver novas habilidades e o potencial dos trabalhadores para a participação ativa no processo de trabalho”(CHAVES; AZEVEDO, 2009).
4. DEFINIÇÃO
Educação continuada:
•Atividades de ensino realizadas com tempos determinados e lugares específicos, por meio da transmissão de conhecimentos de forma passiva, sem resultar, necessariamente, em mudanças na prestação do serviço.
5. DEFINIÇÃO
Educação permanente:
•Metodologia da problematização
•Melhoria da qualidade dos serviços e a transformação das práticas de saúde em enfermagem.
•O processo de trabalho é o gerador das demandas educacionais.
•Referências: necessidade de trabalhadores e usuários
6. UNIDADE DE EMERGÊNCIA
Equipe qualificada para atender demandas dos usuários
Capacitações para utilização de protocolos de atendimento
Maior autonomia aos profissionais da equipe de saúde
Transformações conceituais no atendimento a estes usuários especificamente
7. FRENTES ASSISTENCIAIS RELEVANTES
Suporte Avançado de Vida ao Trauma (ATLS);
Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS);
Suporte Básico de Vida (BLS);
Suporte Avançado de Vida em Pediatria (PALS);
Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado (PHTLS);
Protocolos para a orientação uniforme da atenção.
8. PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS
Ordena prioridades
Dimensiona os riscos
Linguagem própria e adequada para os diferentes níveis e unidades do sistema de saúde
Modificou favoravelmente o panorama assistencial
Confirmou a Importância do atendimento sistematizado
9. EXEMPLO –TRR: TIME DE RESPOSTA RÁPIDA
Situação problema:
Agravamento do paciente no setor
Parada cardiorrespiratória no setor
Despreparo da equipe para o atendimento do evento
10. TIME DE RESPOSTA RÁPIDA -TRR
•É um time de profissionais que leva expertise em cuidados críticos/intensivos à beira do leito do paciente (ou onde for necessário).
11. Tem finalidade de identificar precocemente, de maneira segura eficaz, aqueles pacientes que estão apresentando deterioração do seu quadro clínico.
São utilizados indicadores fisiológicos para identificar pacientes de risco.
As equipes de enfermagem são indispensáveis e fundamentais.
Os membros do TRR com conhecimento e habilidade devem responder prontamente assim que o paciente for identificado.
12. 70% → evidências de deterioração respiratória nas 8 horas que antecedem uma parada cardiorrespiratória.
66% →sinais e sintomas anormais em até 6 horas antes da parada cardiorrespiratória, sendo que o médico é notificado em 25% dos casos
Seis anormalidades clínicas são associadas ao aumento do risco de mortalidade: ↓ do nível de consciência, inconsciência, hipóxia, hipotensão, taquicardia e taquipnéia. Dentro desses eventos, os mais comuns foram hipóxia (51% dos eventos) e hipotensão (17%).
13. Envolver a alta administração
•Determinar a melhor estrutura para a Equipe de Resposta Rápida
Estabelecer critérios para a chamada da Equipe de Resposta Rápida (Sinais de Alerta)
Estabelecer um processo simples para a chamada da Equipe de Resposta Rápida
Fornecer educação continuada e treinamento
•Utilizar ferramentas padronizadas
Estabelecer mecanismos de feedback
•Medir eficácia
16. Saturação de oxigênio
•Medida prática e disponível em todo o hospital.
•ferramenta poderosa para a avaliação integrada da função pulmonar e cardíaca.
•usado rotineiramente na avaliação clínica no quadro agudo.
17. Temperatura
•os extremos de temperatura são marcadores sensíveis da doença aguda, gravidade e perturbações fisiológicas.
18. Pressão Arterial Sistólica
•A hipotensão pode indicar comprometimento circulatório devido a sepse ou depleção de volume, insuficiência cardíaca, perturbações do ritmo cardíaco, depressão do SNC ou efeito de medicamentos.
•Hipertensão grave (pressão arterial sistólica ≥ 200 mmHg) pode ocorrer como consequência da dor ou sofrimento e deve-se ter em mente que doenças agudas também podem ser consequência de, ou agravadas pela hipertensão grave.
20. Nível de Consciência
•É um importante indicador de gravidade de doenças agudas.
•Recomenda-se o uso da avaliação AVDI (alerta, voz, dor e irresponsividade) que avalia quatro resultados possíveis de medir e registrar nível de consciência de um paciente.
•A avaliação é feita em sequência e um único resultado é gravado. Por exemplo, se o paciente está alerta não é necessário avaliar a resposta seguinte.
21. Alerta
•a paciente completamente acordado (embora não necessariamente orientado), que apresenta abertura ocular espontânea e responde a voz (embora possa ser confuso) e tenha função motora.
Voz
•O paciente apresenta algum tipo de resposta quando se fala com ele, mesmo que seja um grunhido, ou se move, ou abre os olhos.
Dor
•O paciente responde apenas quando estimulado com dor (preensão esternal com a mão), podendo se mover, abrir os olhos, retirada à dor.
Ireesponsivo
•comumente referido como "inconsciente". Este resultado é registrado se os pacientes não apresentam qualquer resposta (voz ocular, motora ou de retirada a dor).
Parar a avaliação quando um item for satisfeito, por ex , se alerta não continua a avaliação
22. Levar ainda em consideração
O paciente necessita de suplementação de oxigênio?
O Pacientetem DPOC e retençãode CO2(hipercapnia)
23. Estar atento para
Idade
Débito urinário
Dor
Gravidez
Comorbidades incluindo imunossupressão