PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Avaliação de Língua Portuguesa 9o ano
1. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM EM PROCESSO - 1º BIMESTRE
Segmento: FUNDAMENTAL: 9º ANO/8ª Série Língua Portuguesa
GRÁFICO POR QUANTIDADE ACERTO
GRÁFICO POR QUANTIDADE ERRO
93
74
86
60
77
80
53
97
57
53
0
20
40
60
80
100
120
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
QUESTÕES
Acertos L.P. 9º Ano - Alunos avaliados- 152
59
78
66
92
75
72
99
55
95
99
0
20
40
60
80
100
120
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
QUESTÕES
Erro - L.P. - 9º Ano - Alunos avaliados- 152
2. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
AS 3 QUESTÕES MAIS ERRADAS PELOS ALUNOS
Questão 4 – 92 ALUNOS ERRARAM -60,53% - VER TEXTO
Em “Além disso, naquela época, a ferrovia não estava em suas melhores condições e descarrilamentos eram comuns [...]”. O termo em destaque
(A) apresenta informações incoerentes em relação às citadas no texto.
(B) acrescenta nova informação, negando as citadas no texto.
(C) retoma e complementa as informações citadas anteriormente no texto.
(D) retoma e depois refuta as informações citadas anteriormente no texto.
HABILIDADE – NÃO CONTEMPLADA
Habilidades - Matriz de Referência para a AAP H17– Eixo IV
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conec tivos.
Questão 7 - 99 ALUNOS ERRARAM 65,13% - VER TEXTO
Após a leitura dos textos I e II, constata-se que ocorre antítese em:
(A) “De silêncios e de luz”.
(B) “Eu te amo calado”.
(C) “A vida é mesmo assim”.
(D) “Dia e noite, não e sim”.
HABILIDADE – NÃO CONTEMPLADA
Habilidades - Matriz de Referência para a AAP H26 --- Eixo IV
Identificar recursos semânticos expressivos (figuras de linguagem).
Questão 10 – 99 ALUNOS ERRARAM – 65,13% - VER TEXTO
No texto lido, as mudanças tecnológicas proporcionam a livre circulação de informação, mas, por outro lado,
(A) confirmam a ideia de que no passado as coisas eram melhores.
(B) facilitam a existência de fraudes, como o plágio de forma deslavada.
(C) dificultam a cópia de textos sem a devida citação dos autores.
(D) não auxiliam os alunos na elaboração de trabalhos escolares.
HABILIDADE – NÃO CONTEMPLADA
Habilidades - Matriz de Referência para a AAP. H19 --- EixoV I
Identificar a tese de um texto.
3. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
Leia o texto e responda à questão 4.
O que é o trem da morte?
por Yuri Vasconcelos
É como é chamado o trem que faz a rota entre as cidades bolivianas de Puerto Quijarro, na fronteira com o Brasil e Santa Cruz de la Sierra. Espécie de rito de iniciação de todo mochileiro que se preze, o comboio cobre parte do trajeto que vai do Brasil à cidade inca de Machu Picchu, no Peru.
Porém, seu nome não vem do fato de ele fazer um percurso cheio de perigos, como desfiladeiros, pontes prestes a cair e bandoleiros mal-encarados. O apelido nasceu no século passado, quando a composição foi usada para transportar leprosos, doentes e corpos das vítimas de uma grave epidemia de febre amarela que se abateu sobre a região de Santa Cruz.
Além disso, naquela época, a ferrovia não estava em suas melhores condições e descarrilamentos eram comuns, o que contribuiu para reforçar a má fama do trem. Bom, mas chega de falatório. Prepare a mochila e bem-vindo a bordo!
Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-o-trem-da-morte>. Acesso em: 22 de julho de 2013. (Adaptado).
Leia os textos e responda à questão 7.
Texto I
A antítese diferencia-se do paradoxo, por apresentar elementos contrários / pares opositores de maneira explícita e, frequentemente, pertencentes a um mesmo grupo de classes de palavras: alegre e triste, rápido e lento etc. Para Platão e Fiorin2 (2006), antítese é, pois, um recurso de construção textual que consiste em estabelecer, ao longo do texto, oposições entre temas e figuras.
Texto II
Certas Coisas
Lulu Santos
Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
4. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
Disponível em: <http://letras.mus.br/lulu-santos/35063/>. Acesso em: 22 de julho de 2013.
Leia o texto e responda às questões 9 e 10.
Geração Ctrl+c, Ctrl +V: quando copiar é uma necessidade
Leonardo Sakamoto
Não sou saudosista. Detesto aqueles discursos de que “no meu tempo, as coi- sas eram melhores”, porque não eram. Mas, é fato, passamos por mudanças tecnológicas que, se por um lado, propiciaram a livre circulação de informação, que estão mudando a própria consciência da sociedade, por outro facilitaram a picaretagem deslavada.
Uma das coisas que mais me irrita é perceber que um aluno baixou um texto pronto, trocou Jesus por Eduardo, ou nem isso, e o entregou. Já peguei frases como “por isso, pretendo abordar nesta pesquisa de doutorado…” ou “em nos- sa participação no evento de Caxambu…” perdidas no meio do texto. Ou seja, o gênio nem leu o conteúdo que estava copiando. Ctrl+C, Ctrl+V, botou uma capa ridícula do ClipArt e mandou por e-mail.
OK, atire a primeira pedra quem nunca fez um trabalho de escola copiando a mão no papel almaço ou datilografando no sulfite um trecho da Barsa, Mirador ou Conhecer (#trash80s).
Defendo que conhecimento seja livremente reproduzido e ideias e trabalhos acadêmicos, artísticos, culturais, jornalísticos compartilhados sem restrições. Os produtores de informação vão ter que se aprofundar nas formas de obter recursos para garanti-la (e esse talvez seja o grande desafio de nossa era). O conteúdo vai circular, quer o seu “dono” queira ou não. Mas minha reclamação não é essa, mas sim a ausência de citação de fonte e de autor ao reproduzir informação.
[...] “Por exemplo, uma das sensações mais deprimentes é receber uma re- portagem produzida por alunos de jornalismo que, quando processada por programas que apuram plágio, não se sustenta como coisa inédita. [...] No limi- te, profissionais de imprensa são instados diariamente a “cozinhar” material de terceiros sem citar fontes ou o responsável pelo esforço de reportagem. Há um amigo que, inclusive, ouviu de seu chefe a ordem para que o horário de publi- cação de uma notícia plagiada fosse ajustado para antes do horário da notícia original do concorrente. O horror, o horror!
5. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
Como muitos professores nem se preocupam em ler ou corrigir um texto, des- de o ensino fundamental até a faculdade, a omissão de docentes é visto como um passe-livre . Como diria o filósofo Al Bundy, de “Married with Children”, só é crime se te pegam. [...]
Isso, aliado às necessidades e limitações de determinadas profissões e empre- sas, produz um contexto em que a cópia sem reflexão e citação de origem não apenas é tolerada, mas incentivada. Dessa forma, a responsabilidade por erros também é diluída. Se ninguém os produziu, ninguém é culpado.
Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2013/07/14/geracao-ctrlc-ctrlv-quando- -copiar-e-uma-necessidade/>. Acesso em: 22 de julho de 2013. (Adaptado)