NOS TRILHOS DA APRENDIZAGEM - Em busca do saber - ProAlex

0Nos trilhos da aprendizagem - Em busca do saber – Alex Santos

NOS TRILHOS DA
APRENDIZAGEM
Em busca do saber

Dedico este livro a minha família,
aos amigos, estudantes e professores que,
assim como eu, estão nesta viagem
pelos trilhos da aprendizagem
em busca do saber.1
1 Paródia: É importante o saber – Qui nem jiló – Luiz Gonzaga e H. Teixeira -
Paródias Pedagógicas – ProAlex Link do vídeo: https://youtu.be/2eLXfXFGcAs

Sumário
APRESENTAÇÃO........................................................................ 4
1 – APRENDER A APRENDER..................................................... 5
2 – O TRENZINHO DOS PROBLEMAS........................................ 8
2.1 – O vagão do esquecimento........................................... 8
2.2 – O vagão da procrastinação.......................................... 9
2.2.1 – Soltando fumaça................................................. 10
2.3 - A falta de técnicas de estudos ................................... 14
3 – APRENDENDO COMO APRENDER .................................... 15
3.1 – Chunks para alimentar o motor ................................ 16
3.2 – Oficina da memória: Chunks e o uso de APPs de SRS
............................................................................................. 18
3.3 – Procrastinação e a técnica Pomodoro ...................... 19
4 – O TRENZINHO DA APRENDIZAGEM.................................. 21
AGRADECIMENTOS................................................................. 23
REFERÊNCIAS .......................................................................... 24
O AUTOR ................................................................................. 25

APRESENTAÇÃO
Olá a todos!
Sejam bem-vindos e bem-vindas!
Eu sou o professor Alex e este é o meu ebook Nos
trilhos da aprendizagem – Em busca do saber.
Convido você a vir comigo, subir no trem e
fazermos esta viagem pelos trilhos da aprendizagem.
Durante a viagem, falarei um pouco sobre minhas
experiências de vida e de estudo, como eu aprendi a
importância de aprender a aprender e como eu tenho
aplicado esses conhecimentos em minha vida.
Prometo ser o mais direto possível. Mas, tenho
certeza de que o que tenho a compartilhar pode ser muito
útil em sua vida.
Está preparado?
Então vamos lá!
Piuí, piuí, piuí...

1 – APRENDER A APRENDER
Este é um tema que tem sido amplamente
discutido por educadores de diversos segmentos sociais:
pais, professores, profissionais da saúde, psicólogos,
terapeutas.
Pessoas em todo mundo estão falando sobre
aprender a aprender. Ainda mais agora que a sociedade
passa por um momento totalmente atípico por causa da
pandemia do coronavírus. O distanciamento social impôs
protocolos de segurança no qual, em muitos lugares,
ainda não é possível termos aulas nos prédios escolares,
aulas presenciais com os professores e alunos
frequentando o mesmo espaço, como estava acontecendo
até pouco tempo.
Todos, estudantes e professores, a sociedade de
um modo geral , precisamos nos adaptar às novas
demandas de ensino e aprendizagem.
O estudante que até pouco tempo tinha um espaço
físico e professores para recebê-lo, agora precisa
aprender a aprender. Em um piscar de olhos, foi
desconectado da escola física, do prédio. Não tem mais o

sinal sonoro para indicar a hora de entrar para sala de
aula, a hora de mudar de sala, a hora de ir para o intervalo.
Também não tem o auxílio do professor para fazer
demonstrações sobre os conceitos no quadro e logo ir até
ele para explicar os conteúdos e prestar esclarecimentos
sobre as atividades.
Por isso, o aluno que está estudando em sua
própria casa precisa criar uma nova rotina de estudos –
estabelecer seus próprios horários para estudar, os
intervalos de tempo entre os horários de estudo, o que vai
ser estudado, os materiais que vai precisar para estudar.
É um momento difícil? Sim, pois exige uma
organização que muitas vezes este estudante pode não
estar acostumado a ter, e precise de ajuda de um adulto
para se organizar. Se você que está me ouvindo é um
estudante ou uma estudante e passa por isso atualmente,
não se sinta só. Estudantes do mundo inteiro estão
passando por isso. Se você tem algumas dessas
dificuldades que mencionei, fique tranquilo, fique tranquila.
Isso é muito comum e aceitável, principalmente, neste
momento.

Às vezes, te fará bem conversar com um adulto de
sua confiança e explicar como está se sentindo. Fale de
suas dificuldades e também de seus sonhos.
Mas, quero compartilhar com você um pouco da
minha experiência e de como tenho feito para vencer
algumas dessas mesmas dificuldades que muitos alunos
estão tendo que enfrentar. Quer lhe dizer como fiz e tenho
feito para aprender de forma mais eficaz. Sim, pois,
aprender sempre foi algo que exigia muito esforço da
minha parte.
Para aprender, eu sempre tive que enfrentar
alguns problemas, entre eles: esquecimento – eu esquecia
as coisas muito rápido; procrastinação – tudo que eu
achava difícil eu deixava para depois; e falta de técnicas
de estudo – eu ainda não conhecia técnicas que
funcionavam para mim.
Este era trenzinho dos problemas que me
impediam de aprender a aprender.

2 – O TRENZINHO DOS
PROBLEMAS
Vou tentar ser breve, pegar o trem de volta no
tempo e compartilhar com você alguns momentos da
minha vida relacionados aos problemas de esquecimento,
procrastinação e falta de técnicas de estudos que me
acompanharam durante o ensino básico, o fundamental e
médio.
2.1 – O vagão do esquecimento
Como eu disse, um dos meus maiores problemas
era o esquecimento. Até o final da minha adolescência, eu
sempre tive muita dificuldade para lembrar das coisas:
chaves, carteira, horários de algum compromisso,
conteúdos escolares. E eu não compreendia por que isso
acontecia. Isso era uma coisa muito difícil para mim. Na
verdade, eu não compreendia as razões do meu
esquecimento, ficava triste por isso e não sabia como
melhorar.

Eu sabia que os estudos eram importantes, eu
estudava, compreendia, mas, muitas vezes, não lembrava
dos que havia estudado. E esses problemas me faziam
sentir mal.
Por mais que eu me esforçasse, tinha uma grande
dificuldade para reter o que estudava na mente. E o pior é
que, isso, por vezes, se tornava motivo de preconceitos e
bullying, e eu não sabia como pedir ajuda.
Mas, enfim, o vagão do esquecimento fazia parte
do trem e o trem tinha que continuar.
2.2 – O vagão da procrastinação
O segundo problema que quero compartilhar com
você é a procrastinação, o deixar de fazer as coisas que
eu considerava difíceis para serem feitas depois, ou até
nem as fazer.
Sim, procrastinar foi outro grande problema na
minha vida. E isso é engraçado, porque um vagão puxa o
outro no trenzinho dos problemas.
A dificuldade de memorização, a falta de técnicas
de estudo, o medo de falar em público que leva a
procrastinação, um problema puxando o outro.

Para ilustrar isso, um fato sobre procrastinação.
2.2.1 – Soltando fumaça
Quando eu tinha onze anos, na 5ª série, atual 6°
ano, lembro que a cada bimestre a professora pedia um
trabalho para ser apresentado para toda turma, de forma
a trabalhar a comunicação oral dos alunos, entre outras
habilidades.
Mas, o fato é que eu nunca fazia esses tipos de
trabalhos que eram para ser apresentados na frente da
sala, para toda turma. Sempre achava uma desculpa, uma
justificativa para não os fazer, pois me sentia muito
desconfortável só em pensar em falar em público.
O tempo passou e, no terceiro bimestre, a
professora de língua portuguesa Lenilma pediu para que
formássemos grupos de cinco alunos e preparássemos
um seminário que, se não me engano, foi sobre poemas.
É, eu não lembro ao certo o assunto. Mas, me
lembro bem que, na hora em que a professora falou a
palavra seminário2
, eu gelei! Isso eu me lembro bem.
2
O gênero discursivo Seminário é da tipologia predominantemente expositiva com o
foco na oralidade. Caracteriza-se pela exposição de um tema, previamente estudado

Comecei a sentir as mãos frias, uma sensação de
falta de ar, parecia que eu ia desmaiar a qualquer
momento. O medo e a sensação de que ía morrer a
qualquer momento cresciam cada vez mais. Foi horrível!
Hoje eu dou risada quando me lembro desse fato,
mas na época foi tenso demais.
Lembro que a apresentação seria dentro de umas
duas semanas. Com o passar dos dias, a sensação
constante era de que não ia dar tempo para me preparar.
Era como se eu já estivesse atrasado com a preparação
do trabalho, e que não ia dar tempo para fazer mais nada.
Enfim, aquele já era o terceiro bimestre e eu não
poderia deixar de fazer aquela apresentação, pois já tinha
procrastinado demais. Além disso, o medo de levar uma
surra em casa, se não tivesse nota o suficiente para ser
aprovado no final do ano, e a vergonha por sempre estar
deixando de fazer apresentações em público me
colocaram contra a parede.
Realmente, não tinha para onde fugir. Eu precisava
apresentar aquele trabalho. Era a melhor opção naquele
por uma ou mais pessoas. No seminário, são dadas informações e descrições sobre um
assunto ou questão. É marcado por uma certa formalidade, exploração de diversas
fontes de informação, elaboração de um esquema para a apresentação oral. Disponível
em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26538 >
Acesso em: 22 de agosto de 2020

momento. Decidi então pensar no que eu devia fazer para
conseguir realizar a apresentação pedida pela professora.
Meio que intuitivamente, impulsionadas por medo
e vergonha, foram surgindo ideias: “Vou escrever tudo que
preciso falar”, “vou criar um roteiro”; “preciso focar e
estudar bastante os assuntos a serem tratados”, “preciso
memorizar conteúdos e ideias...”. E foi isso que eu fiz.
Quanto mais eu estudava, mais eu me acalmava,
mais eu me sentia capaz. Mas, apesar disso, a tensão
física e o medo ainda continuavam.
O tempo passou e, finalmente, chegou o grande
dia.
Já na sala de aula, um pouco antes da hora de
iniciar a apresentação, recordo que fiquei muito mais
tenso. Logo, a professora chamou o grupo para iniciar a
apresentação. Confesso que eu gelei de medo,
novamente. Mas, fui.
Assim que chegamos na frente da sala, eu olhei
para toda turma Percebi que minhas pernas e lábios
estavam tremendo, e por algum tempo, a tensão
continuou.... porém, menos que antes.
Lembro também que o papel de anotações que eu
segurava em uma das mãos tinha ganhado vida. Ele se

mexia sem parar. Então, enquanto eu falava, procurei
trocar o papel de uma mão para outra, a fim de evitar que
as pessoas percebessem o meu nervosismo.
Quando chegou a minha vez de dirigir a palavra a
para todos, comecei a falar sobre alguns assuntos que eu
havia decorado, arriscando algumas explicações. Eu
ainda continuava inseguro e tenso, mas continuei.
Lá pelo meio da apresentação, me senti mais
confiante e calmo. E, estranhamente, quando cheguei ao
fim da minha fala, eu já estava bem mais tranquilo, e pude
olhar para a turma de frente.
Naquele momento, enquanto estava à frente da
turma, parei por um instante e percebi que eu podia, sim,
estar na frente de uma turma de mais ou menos trinta
alunos e falar de forma compreensível. Eu era capaz de
estar lá e me comunicar em público, desde que eu me
preparasse para isso.
Aquele dia foi inesquecível por isso, eu estava
deixando de ser aluno e me tornando um estudante. Eu
estava aprendendo a aprender. Eu estava me preparando
para o futuro.

Eu me preparei, tanto que hoje sou professor para
estudantes, a partir do 6° ano, na mesma escola onde tive
esta experiência.
2.3 - A falta de técnicas de estudos
O terceiro dos meus problemas eu pude perceber
a partir desse episódio que acabei de contar para vocês:
a falta de técnica de estudos.
Foi refletindo sobre esse episódio – soltando
fumaça - sobre minha experiência no 6° ano da escola
fundamental que comecei a perceber o quanto eu não
sabia estudar.
Eu não sabia o que tinha que fazer para aprender
mais e melhor, por isso eu não memorizava, por isso eu
tinha medo de falar em público, por isso eu procrastinava.
Eu estava quase saindo para fora dos trilhos. Mas,
nada é para sempre, e a viagem continuou.

3 – APRENDENDO COMO
APRENDER
Felizmente, o tempo passa e, nos trilhos da
aprendizagem, o trenzinho dos problemas vai sendo
reformado, novas peças vão se necessárias para o seu
funcionamento, novas ideias, conceitos e técnicas vão
substituindo antigos problemas e o trenzinho vai mudando
de sua estrutura, sua essência, seu nome. O trenzinho
agora não é mais o trenzinho dos problemas. Ele é o
trenzinho da aprendizagem.
Sim, daquela época até hoje, muita coisa mudou.
Recentemente, fiz um curso: Aprendendo a
Aprender: Ferramentas Mentais Poderosas para
Ajudá-lo a dominar assuntos difíceis3
, da Universidade
McMaster e Universidade da Califórnia, San Diego,
California – EUA, com os Doutores Barbara Oakley e
Terrence Sejnowski.
3
https://www.coursera.org/learn/aprender

Neste curso, aprendi muitos conceitos, ideias e
técnicas de estudos que ajudaram a colocar os vagões
nos trilhos de uma forma mais estável.
Depois deste curso, minha compreensão sobre o
funcionamento da mente, a memória de curto e longo
prazo, ajudou-me a superar sentimentos de baixa
autoestima por causa da dificuldades de lembrar das
coisas. Além disso, as técnicas que aprendi me mostraram
que é possível, ter momentos de confusão mental e
mesmo assim continuar estudando, sem que isso gere
desânimo o falta de interesse pelos assuntos.
Enfim, tenho aprendido muito até aqui. E, enquanto
me dedico a aprender a aprender, aproveito para apreciar
a paisagem, e sigo em frente nos trilhos da aprendizagem.
3.1 – Chunks para alimentar o motor
Um dos mais interessantes conceitos que aprendi
no curso mencionado foi o conceito de chunks.
Durantes as aulas, a doutora Barbara Oakley
ensinou com detalhes o que são chunks e como eles
podem ajudar a guardar informações na memória por mais
tempo.

Para mim, é uma das formas que tenho utilizado
para combater o esquecimento, e é justamente o que eu
precisava para dar mais força ao trem e fazê-lo andar.
Segundo a doutora Oakley, os chunks são blocos
de informações que auxiliam na aprendizagem, na
compreensão de assuntos complexos.
Embora eu já tivesse ouvido falar de chunks antes,
depois que fiz este curso, meu senso de valor sobre esse
conceito aumentou muito e passei a usá-lo com mais
frequência em meus estudos.
Esses blocos de informações passaram a ser o
carvão que alimenta a caldeira da minha memória de curto
e longo prazo. Passaram a ser a matéria prima para a
produção de energia na máquina térmica que movimenta
a carroçaria da minha vida – no meu cérebro.
Aprender a criar e a usar chunks é uma ferramenta
muito útil para economizar energia e ter oportunidade de
acelerar o motor sem sair dos trilhos.

3.2 – Oficina da memória: Chunks e o
uso de APPs de SRS
Um método de estudo que gostei muito de
aprender no curso foi sobre o uso do Spaced Repetion
System – SRS, que é o Sistema de Repetição Espaçada.
Este sistema pode ser comparado a uma parada
para reparos do trem em uma oficina, de tempos em
tempos, após uma viagem, mesmo que de curta distância.
Essa volta a oficina é necessária para ajustes e
revisões do trem.
Utilizar os blocos de informações associados a
aplicativos de SRS tem sido muito útil em meus estudos,
ainda mais quando passei a utilizar esse sistema
associado à tecnologia.
Existem muitos aplicativos que ajudam a criar
blocos de memória e programá-los para que notifiquem o
usuário quando for o tempo de uma nova revisão. No
tempo programado, o aplicativo aviso que é hora de
alimentar a caldeira (memória) com mais carvão (blocos
de informações).

Desta forma, o trem está sempre com a
manutenção em dia e pode ir bem mais longe.
Isso está sendo maravilhoso!...
3.3 – Procrastinação e a técnica
Pomodoro
Outro conceito que pude aprofundar no curso foi
sobre Procrastinação, esse mal que afeta muitos alunos
em sua trajetória escolar e que comigo não foi diferente.
Vocês lembram como fiquei – soltando fumaça,
pelo desconforto que tive ao apresentar o seminário? É um
desconforto que ainda sinto, sempre que preciso falar em
público.
Mas, hoje, me conheço melhor, sei meus limites, e
posso me controlar de forma mais tranquila. Mas, em
alguns momentos, o medo de falar em público ainda me
faz procrastinar.
Segundo a Dra. Oakley, procrastinar é deixar de
fazer aquilo que lhe causa certo desconforto e fazer o que
lhe dá mais satisfação no momento.

Esse é um problema muito comum. Alunos que
deixam de fazer suas tarefas escolares e passam muito
tempo nas redes sociais e jogos virtuais, é um exemplo.
Para vencer a procrastinação, a Dra. Oakley
ensinou a usar a técnica Pomodoro, que consiste em
estipular períodos de 25 minutos para os estudos, de
forma ininterrupta e com dedicação plena. Ao fim deste
período, segue-se uma recompensa.
Então, a ideia é que após me dedicar as atividades
durantes 25 minutos eu me dê um descanso, um
cafezinho, um vídeo no YouTube, um passeio pela casa,
um conversa com alguém, algo que me faça relaxar e
distrair um pouco.
Essa técnica pomodoro é muito boa porque ajuda
a realizarmos as atividades sem nos preocuparmos com o
que falta para fazer, ou com a quantidade de atividades
que faltam, ou ainda com o quando conseguiremos
terminar as atividades, porque o foco está em fazer as
atividades que precisam ser feitas, apenas isso.
No início, essa técnica pode parecer difícil de ser
colocada em ação, mas, assim como muitas coisas na
vida, com a prática vai melhorando.

4 – O TRENZINHO DA
APRENDIZAGEM
Se por um lado, os problemas e dificuldades que
carregamos junto a nós durante nossa viagem pelos trilhos
da aprendizagem tornam o aprender uma tarefa mais
difícil, mais cheia de imprevistos e multiplicam nossos
problemas, é notável como as novas bagagens de
experiências, conceitos, técnicas e dicas de
aprendizagem que vamos adquirindo pelo caminho nos
ajudam aprender de forma mais fácil, alegre e eficaz.
Espero que isso esteja acontecendo com você
enquanto me acompanha nesta viagem.
O trenzinho da aprendizagem é reformado de
tempos e tempos e, a partir do momento em que adquiri
novos conhecimentos e experiências, não carrega mais
apenas os problemas de outrora.
Agora, o trenzinho da aprendizagem carrega
conceitos, técnicas e experiências que tem melhorado e
continuam melhorando, continuamente, a minha vida e a
de todas as pessoas com as quais eu convivo.

Hoje estou muito feliz por ter realizado o curso
Aprendendo a Aprender: Ferramentas Mentais
Poderosas para Ajudá-lo a dominar assuntos difíceis ,
com a Doutora Barbara Oakley e o Doutor Terrence
Sejnowski, e ter aprendido tudo que aprendi.
Minha compreensão sobre o funcionamento da
mente, minha autoconfiança com relação aos estudos e
minhas capacidades estão melhorando a cada dia.
E só tenho de agradecer a todos que têm vindo
comigo e me apoiado durante esta viagem pelos trilhos da
aprendizagem.

AGRADECIMENTOS
A viagem não acabou. Continua.
Mas, espero que tenhas gostado de me
acompanhar até aqui.
Agradeço a Deus, aos professores que me
ensinaram e me ensinam o melhor do que sabem.
Agradeço a todos aqueles e aquelas que se
empenham em contribuir de alguma forma para que a
viagem pelos trilhos da aprendizagem seja cada vez mais
tranquila e feliz.
Muito obrigado!...

REFERÊNCIAS
OAKLEY, Barbara. Aprendendo a aprender – Como ter
sucesso em matemática, ciências e qualquer outra
matéria. São Paulo: Atena, 2015.
COUSERA, Site. Aprendendo a aprender: ferramentas
mentais poderosas para ajudá-lo a dominar assuntos
difíceis (em Português) [Learning How to Learn]
Disponível em: < https://www.coursera.org/learn/aprender
> Acesso em: 22 de Agosto de 2020

O AUTOR
Alex Santos é formado em
Letras e Pedagogia; possui
pós-graduação em
Psicopedagogia Institucional;
e, é estudante de Artes Visuais.4
Tem atuado como professor efetivo da Rede Pública
Estadual em São José dos Campos-SP, onde ministra
aulas de língua portuguesa e inglesa para adolescentes e
jovens há 8 anos.
Seu trabalho enfatiza o uso da música como recurso
preventivo às dificuldades de aprendizagem na escola e
procura contribuir para uma maior interação dos
estudantes entre e si e com o conteúdo a ser aprendido.
Durante o tempo que tem atuado como professor, tem
percebido a dificuldade dos alunos em compreender,
aprender e reter o conhecimento em suas mentes.
Pensando nisso, procurou desenvolver o uso de parodias
4
Endereço para acessar CV
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8735451217936883

que pudessem ajudar os alunos em seu processo de
aprendizagem da língua portuguesa.
Como resultado desse esforço, deu início a um canal no
YouTube, o Canal ProAlex (Link de inscrição:
https://bit.ly/proalex ), espaço que conta com quase 20 mil
inscritos até momento. Muitos desses inscritos são
estudantes e pais que se beneficiam com os conteúdos
postados. Também há muitos professores que
acompanham o canal e tem usado os vídeos para envolver
os alunos em suas aulas, sejam elas presenciais ou
online.

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