Este relatório apresenta os resultados da avaliação de aprendizagem dos alunos do 8o ano do ensino fundamental em Língua Portuguesa no primeiro bimestre. Fornece gráficos mostrando o número de acertos e erros por questão e identifica as três questões mais errdas pelos alunos, além de distribuir os resultados por sala de aula.
Relatório ensino fundamental 8ºano lingua portuguesa
1. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM EM PROCESSO - 1º BIMESTRE
Segmento: FUNDAMENTAL: 8º ANO Língua Portuguesa
GRÁFICO POR QUANTIDADE ACERTO
GRÁFICO POR QUANTIDADE ERRO
54
96
74
89
56
79
78
84
71
63
0
20
40
60
80
100
120
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
QUESTÕES
Acertos L.P. 8º Ano - Alunos avaliados- 124
70
28
50
35
68
45
46
40
53
61
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
QUESTÕES
Erro - L.P. - 8º Ano - Alunos avaliados- 124
2. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
AS 3 QUESTÕES MAIS ERRADAS PELOS ALUNOS
Questão 01 – 54 ALUNOS ERRARAM -56,45% - VER TEXTO
Assinale a alternativa em que os trechos do texto expressam a ideia de “tranquilidade”
e de “dificuldade” vividas pelas famílias de antigamente:
(A) “As fotografias eram feitas por um homem que colocava um pano preto na cabeça e falava “olha o passarinho”, para as pessoas sorrirem”. “As crianças podiam brincar nas ruas e calçadas, pois não havia perigo de acidentes ou assaltos”.
(B) “Era comum matarem galinhas e porcos no quintal de casa, onde também se colhiam verduras e legumes de uma horta que os mais velhos cuidavam”.
“As crianças podiam brincar nas ruas e calçadas, pois não havia perigo de acidentes ou assaltos”.
(C) “Antigamente a vida das famílias era mais simples e tranquila, não existia a correria que vemos hoje em dia”. “Não existia água encanada (...) E ainda falam que a vida era mais fácil!”.
(D) “As brincadeiras, nessa época, eram: roda, pega-pega, esconde-esconde, passa anel, barra manteiga, bolinha de gude etc”. “Nas casas não existiam aparelhos de televisão, ouvia-se música em vitrolas com discos de vinil ouno rádio”.
HABILIDADE – NÃO CONTEMPLADA
Habilidades - Matriz de Referência para a AAP H12– Eixo III
Identificar o conflito gerador do enredo
Questão 5 - 68 ALUNOS ERRARAM 54,84% - VER TEXTO
A ideia principal do texto está em:
(A) No Nordeste, iniciou-se a matança de sapos, tornando-os uma verdadeira raridade devido a seu extermínio.
(B) Os insetos incomodavam os habitantes, pois entravam nas casas ou se acumulavam nas ruas.
(C) A moda de usar sapatos e bolsas de pele de sapo provocou seu extermínio e resultou em desequilíbrio ecológico.
(D) O prejuízo às plantações devido à ação das larvas, dos besouros e das mariposas que devoram folhas.
HABILIDADE – NÃO CONTEMPLADA
Habilidades - Matriz de Referência para a AAP H4 --- Eixo I
Localizar os elementos constitutivos da organização interna de um texto.
Questão 10 – 61 ALUNOS ERRARAM – 49,19% - VER TEXTO
Assinale a alternativa que apresenta os fatos principais do texto na sequência em que ocorreram.
(A) “Até o século XVI, as mulheres ‘cheinhas’ eram o ideal feminino de beleza.” “Já as mulheres magras eram associadas ao trabalho [...]”.
(B) “Já as mulheres magras eram associadas ao trabalho e à pobreza”. “Nem sempre as pessoas magras foram as mais desejadas e invejadas”.
(C) “é considerado bonito quem tem tempo e dinheiro para malhar”. “Nem sempre as pessoas magras foram as mais desejadas e invejadas”.
(D) “Hoje, embora os tempos e os valores sejam outros”. “Isso porque gordurinhas a mais representavam um estilo de vida elevado [...]”.
3. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
HABILIDADE – NÃO CONTEMPLADA
Habilidades - Matriz de Referência para a AAP. H7 --- Eixo I
Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
4. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
Leia o texto e responda às questões 1 e 2.
A Família e o Tempo
Jussara de Barros
Antigamente a vida das famílias era mais simples e tranquila, não existia a cor- reria que vemos hoje em dia. As pessoas andavam a pé, pois quase não exis- tiam carros. As ruas eram de terra ou de paralelepípedos. As crianças podiam brincar nas ruas e calçadas, pois não havia perigo de acidentes ou assaltos. Os vizinhos eram como integrantes das outras famílias, todos os dias se reuniam nas varandas de suas casas para conversar enquanto as crianças brincavam. As brincadeiras, nessa época, eram: roda, pega-pega, esconde-esconde, passa anel, barra manteiga, bolinha de gude etc.
As famílias eram bem grandes, um casal tinha mais de seis filhos. Mas hoje o número de pessoas na família diminuiu muito, o normal é um casal ter um ou dois filhos. Isso aconteceu porque a vida moderna fez com que a mulher tives- se que trabalhar para ajudar nas despesas da casa. A violência e as dificuldades para se viver bem, também são motivos que influenciaram no tamanho das famílias.
Além da quantidade de pessoas de uma família, outras diferenças existem se compararmos à vida de hoje. Nas casas não existiam aparelhos de televisão, ouvia-se música em vitrolas com discos de vinil ou no rádio. Neste também eram transmitidas as notícias e até novelas. As fotografias eram feitas por um homem que colocava um pano preto na cabeça e falava “olha o passarinho”, para as pessoas sorrirem.
Era comum matarem galinhas e porcos no quintal de casa, onde também se colhiam verduras e legumes de uma horta que os mais velhos cuidavam. Como não existia geladeira, as carnes eram cozidas em fogões à lenha e armazenadas em latões, mergulhadas em gordura de porco – banha, para não estragarem.
Não existia água encanada e as pessoas precisavam buscar baldes de água para lavar as louças, roupas, cozinhar ou tomar banho. E ainda falam que a vida era mais fácil!
Disponível em: <http://www.escolakids.com/a-familia-e-o-tempo.htm>. Acesso em: 07 de setembro de 2013. (Adaptado)
Leia o texto para responder à questão 5.
Há vários anos surgiu nos Estados Unidos uma dessas modas esquisitas: sapa- tos e bolsas de pele de sapo! É claro que o Brasil, país que abriga diversas es- pécies desses animais, logo iniciou a matança de sapos e a exportação de suas peles. Em alguns lugares, principalmente no Nordeste, o sapo tornou-se uma verdadeira raridade, tal a intensidade de seu extermínio. O resultado, na forma de desequilíbrio ecológico, não se fez esperar. Várias regiões começaram a ser invadidas por milhões e milhões de besouros ou mariposas. Isso não apenas incomodou terrivelmente seus habitantes – porque esses insetos entravam nas casas ou se acumulavam nas ruas, principalmente em volta dos postes de iluminação -, como também causou enorme prejuízo às plantações, pois as lar- vas dos besouros são brocas1 de árvore, e as lagartas das mariposas devoram folhas. Por causa disso, foi decretada a proibição da matança e exportação de sapos no Brasil.
BRANCO, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1997. In: EJA 7º ano – Vo- lume 2 – 2. ed. – São Paulo – IBEP, 2009, p. 330. (Coleção Tempo de Aprender. Vários autores).
Leia o texto e responda à questão 10.
Padrões de beleza e classe social
Nem sempre as pessoas magras foram as mais desejadas e invejadas. Até o século XVI, as mulheres “cheinhas” encarnavam o ideal feminino de beleza. Isso porque gordurinhas a mais representavam um
5. E.E. PROFESSOR DURVAL GUEDES DE AZEVEDO – BAURU – RELATÓRIO AAP - 1º BIMESTRE
estilo de vida elevado, próprio de quem tinha dinheiro e não trabalhava. Já as mulheres magras eram associadas ao trabalho e à pobreza, sendo, por isso, consideradas mais feias ou “inferiores” socialmente.
Hoje, embora os tempos e os valores sejam outros, ainda há um fundo economico nos padrões de beleza, que valorizam os magros: é considerado bonito quem tem tempo e dinheiro para malhar nas academias e cuidar esteticamente do corpo.
CEREJA, William Roberto. MAGALHÃES Thereza Cochar. Português: linguagens, 8º ano. 5. ed. reform. São Paulo: Atual, 2009, p. 184.