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© Professor Ricardo Della Santina Torres Economia Empresarial
2. 1. Estrutura das Taxas de Juros
Teoria das taxas de juros, desenvolvida por Irving Fisher (NY, 1930).
• Consumo presente
• Consumo futuro
• Poupança
• Investimento
Irving Fisher criou uma curva chamada de curva de indiferença entre consumo presente e
futuro:
C2 H*
H n
C1
Onde:
C1: Consumo corrente
C2: Consumo futuro
H: Cesta de Commodities
H*: Cesta de commodities indiferente a H
n: Curva de indiferença
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Observações:
• A curva é desenhada da esquerda para a direita; efeito desejo.
• A cesta H inclui mais consumo presente que a cesta H*
• A cesta H inclui menos consumo futuro
• A curva “n” é convexa, assumindo que o consumidor abre mão de montantes iguais e
sucessivos de consumo corrente em troca de crescentes quantidades de consumo
futuro para compor a perda de uma unidade adicional presente.
• A tangente pode ser desenhada em qualquer ponto da curva “n”
• A inclinação da tangente foi denominada por Irving Fisher como a “Taxa Marginal de
Preferência ao Longo do Tempo”
• Mede quanto consumo adicional no próximo período será necessário para compensar
o consumidor pela perda de uma unidade de consumo presente.
Consumir
Poupar
Investir
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3. Preferências X Oportunidades
Optar por aplicar recursos a uma taxa de juros tal, que seja possível postergar a preferência
do uso presente por uma de uso futuro, mais um prêmio.
Onde,
R = retorno total (P+J) 1 = uma unidade de consumo r = retorno líquido (taxa de
juros)
Y Y
Normal Invertida
Tt t
Y Y
Humped Flat
t t
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2. Taxas de Câmbio
Taxa de Câmbio: é definida como a quantidade de uma moeda que pode ser trocada por
unidade de outra moeda, ou o “preço” de uma moeda em relação à outra.
A forma de cotação é estabelecida, utilizando-se os códigos padronizados internacionais em
cotações diretas, ou indiretas:
Cotação Direta:
USD/BRL 1,8020
USD 1 = BRL 1,8020
Dólar Americano Real, do Brasil
Posição: na frente Indica que a cotação
indica 1 unidade será em unidades
nesta moeda
Cotação Indireta:
BRL/USD 0,4744 BRL 1,00 = USD 0,4744
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4. 3. Ratings
Um sistema de ratings é fundamental para a efetiva gestão de riscos de crédito na gestão de
recursos e deve-se entender que a ele cabe a ordenação de emissores/contrapartes ou de
operações de crédito, por meio de uma padronização que segue uma escala bem definida. Um
sistema de ratings facilita a análise de crédito das carteiras, o controle dos riscos de crédito, o
apreçamento de ativos do ponto de vista de riscos de crédito, a determinação da provisão e do
capital econômico requerido em certas operações ou na carteira como um todo. É necessária,
portanto, a existência de um sistema bem dimensionado e implementado para a elaboração e o
acompanhamento dos ratings dos emissores/contrapartes e das operações.
Definição de Ratings (Standard & Poor’s)
Long-Term Issue Credit Ratings
Os ratings de crédito de emissões são baseados, com uma variação de graus, levando-se em
consideração os seguintes pontos:
• Probabilidade de pagamento – capacidade e intenção do devedor de honrar seus
compromissos financeiros de acordo com os termos da obrigação;
• Natureza e provisões da obrigação;
• Proteção oferecida, relativa à posição da referida obrigação no evento de falência,
reorganização, ou outro arranjo dentro das leis de falência ou outras leis que afetam
os direitos do credor.
A alocação de definição de ratings é expressa em termos de risco de default.
As maiores agências de ratings internacionais são: Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch
Ratings.
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Moody’s Standard & Poor’s
Aaa AAA
Aa1 AA+
Aa2 AA
Aa3 AA-
A1 A+
A2 A
A3 A-
Baa1 BBB+
Baa2 BBB
Baa3 BBB- Investment Grade
Ba1 BB+
Ba2 BB
Ba3 BB-
B1 B+
B2 B
B3 B-
Caa CCC
Ca CC
C C
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5. 4. Cenários – Previsão, Taxas de Juros
Ao iniciarmos um projeto de otimização de retornos de um portfólio de ativos, necessitamos
traçar um cenário de previsão das movimentações futuras das taxas juros. Dada quantidade
de variáveis econômicas envolvidas e suas correlações, nenhum modelo existente é 100%
infalível na previsão exata ou correta.
Existem duas linhas básicas de pensamento que são utilizadas na construção de cenários:
a. Modelos Multisetoriais: são simplificações da economia que buscam explicar o
comportamento do nível de taxas de juros através das interações de um grande
número de fatores econômicos hipotéticos, numa economia hipotética, contendo
vários graus de realismo. A previsão de taxas de juros é baseada num padrão de
casualidade de um ou mais variáveis econômicas que são esperados que se
reproduzam, em média, no futuro.
b. Análise de Fatores Técnicos: baseado na análise técnica de fatores com total ausência
de casualidade. Limitado a análise gráfica construída a partir das correlações entre
varáveis econômicas ou da análise de séries temporais. Apresentam ausência de
especificidade onde, a combinação das condições A, B e C resultaria em X, com força
Y, no tempo T.
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Ambos os modelos apresentam uma deficiência comum: eles buscam fazer a previsão
futura baseando-se em eventos passados. Esta é a razão pela qual obtemos uma variedade
enorme de previsões divergentes para períodos futuros similares. Portanto, ao traçarmos
uma previsão de cenário devemos buscar a construção de um modelo próprio, aliado a
obtenção de um grande número de previsões de especialistas para obtermos uma média
de consenso de mercado.
Fatores importantes a serem considerados na previsão:
1. O fator determinante do nível de taxas de juros é a inflação.
2. Sob um regime de metas de inflação e de taxas de juros, qual é a reação da autoridade
monetária em relação à incompatibilidade dos preços correntes com as metas
estabelecidas.
3. A atuação do Banco Central em relação ao estoque de moeda, operações de mercado
aberto, intervenções no mercado de câmbio.
4. As contas macro-econômicas do país: balança de pagamentos, inflação, nível de
emprego, atividade econômica, balança comercial, etc.
5. A expectativa do ciclo econômico global e do país em questão para o período a ser
analisado.
6. O equilíbrio do mercado de crédito. Embora o nível de oferta de moeda seja o
determinante primário do nível de longo prazo da inflação, a inflação é a taxa de
mudança no poder de paridade de compra do dinheiro. A taxa de juros especifica o
preço do crédito, a taxa de substituição de consumo presente por consumo futuro.
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Ofertas Públicas de Ações
Underwriting:
É o processo de lançamento de ações mediante subscrição pública. O
intermediário financeiro ou um consórcio de instituições financeiras
contratados “garante” a colocação das ações ofertadas.
Underwriting Residual:
Garantia de colocação residual das ações ofertadas. O intermediário
financeiro ou o consórcio garantem um valor residual mínimo para
colocação, caso o mercado não absorva a totalidade das ações emitidas.
Best Efforts basis:
O ou os intermediários financeiros não garantem a colocação das ações
no mercado. É chamado de “melhores esforços”.
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8. Autoridades Monetárias
CMN – Conselho Monetário Nacional
A CMN é responsável pelas diretrizes das políticas monetária, creditícia e cambial do
Brasil.
Tem como funções:
• adaptar o volume dos meios de pagamento às necessidades da economia;
• regular o valor interno da moeda;
• regular o valor externo da moeda e o balanço de pagamentos;
• zelar pela liquidez do sistema e a solvência das instituições financeiras e
coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária fiscal e da dívida
pública (interna e externa).
Tesouro Nacional
É o caixa do governo. Capta recursos no mercado via emissão primária de títulos para
o financiamento da dívida interna do governo (LFT, NTN, LTN), atua através do Bacen.
Banco Central do Brasil – Bacen
O Bacen é uma autarquia federal integrante do sistema financeiro nacional – SFN, foi
criado em 31.12.64, através da lei n° 4.595, para ser o agente da sociedade brasileira
na promoção da estabilidade do poder de compra da moeda brasileira.
Objetivos:
• Zelar pela adequada liquidez da economia;
• Manter as reservas internacionais do país em nível adequado;
• Estimular a formação de poupança em níveis adequados às necessidades de
investimento do país;
• Exercer com exclusividade da competência da União de emitir moeda; e
• Zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do Sistema
Financeiro Nacional.
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9. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
É a instituição responsável pela política de investimentos de longo prazo do Governo
Federal, sendo a principal instituição financeira de fomento do país.
Objetivos:
• Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país;
• Fortalecer o setor empresarial nacional;
• Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção;
• Promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e
de serviços; e,
• Promover o crescimento e a diversificação das exportações.
Caixa Econômica Federal – CEF
A caixa é a instituição financeira responsável pela operacionalização das políticas do
Governo Federal para a habitação popular e saneamento básico.
À CEF é permitido atuar nas áreas de atividades relativas a bancos comerciais,
sociedades de crédito imobiliário e de saneamento e infra-estrutura urbana, além de
prestação de serviços de natureza social, delegada pelo Governo Federal.
A CEF exerce a administração:
• Das loterias;
• Do FGTS,
• Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS;
• Programa de Integração Social – PIS;
• Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social – FAZ; e
• Fundo de Desenvolvimento Social - FDS
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Instituições Financeiras e Intermediadores no Brasil
Lei n° 4595/64, artigo 17 (anexo 1):
“Consideram-se Instituições financeiras, para efeitos da legislação em vigor, as
pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou
acessória a coleta, intermediação ou aplicaçaõ de recursos financeiros próprios
ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de
propriedades de terceiros”.
Classificação segundo a natureza dos ativos que emitem e tipos de operações
que estão autorizadas a realizar.
Os ativos podem ser:
a) Ativos financeiros monetários: papel moeda em poder público mais
depósitos à vista;
b) Ativos financeiros não-monetários: letras de câmbio, duplicatas,
CDB’s, Poupança, etc.
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10. Tipos de Instituições Financeiras
Bancos Comerciais:
Regulada e fiscalizado pelo Banco Central.
Objetivo: Suprimento de recursos para financiar o comércio, indústria, empresas e
pessoas físicas, no curto e médio prazos.
Atividades: Descontar títulos, operações de crédito direto ou em conta corrente,
operações de crédito rural, operações de câmbio, de comércio internacional, captar
depósitos a vista e a prazo, cobrança de títulos. Arrecadação de tributos e tarifas
públicas. Obter recursos junto a instituições oficiais para repasse. Obter recursos
externos para repasses.
Banco de Investimentos:
Regulada e fiscalizada pelo Banco Central e CVM.
Objetivo: Aumentar o prazo das operações de empréstimos e financiamentos para
fortalecer o processo de capitalização das empresas.
Não podem manter contas correntes e captam recursos pela emissão de CDB e RDB,
emissões externas ou pela venda de cotas de fundos administrados por eles.
Bancos Múltiplos:
Regulada e fiscalizada pelo Bacen.
A Resolução 1524/88 do Bacen, por decisão da CMN, teve o intuito de racionalizar a
administração das instituições financeiras através da formailazação de uma única
instituição financeira com personalidade jurídica própria, um único balanço e um único
caixa.
Devem possuir no mínimo duas carteiras, obrigatoriamente uma delas deve ser
comercial ou de investimento.
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Crédito Imobiliário:
Criadas pela lei 4380/64 para financiar o mercado imobiliário.
Fonte de Captação: Cadernetas de Poupança e Letras Imobiliárias.
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeiras:
Reguladas e fiscalizadas pelo Bacen.
Objetivo: Financiar os bens de consumo duráveis através do crédito direto ao
consumidor (CDC).
Instrumento de Captação: Letras de Câmbio.
Corretoras de Valores:
São instituições financeiras constituídas como sociedades anônimas ou sociedades
por cotas de responsabilidade limitada.
Objetivo: promover de forma eficiente a aproximação entre compradores e vendedores
de títulos, valores mobiliários e ativos financeiros, dando a estes negociabilidade
adequada através de apregoações ou leilões realizados em recinto próprio (pregão de
bolsas), ou através de negociação por sistema eletrônico. Exercem o papel de
unificadoras de mercado dando segurança e liquidez aos ativos transacionados.
A corretora não se restringe apenas à execução de ordens de compra e venda. Ela se
responsabiliza pelo controle da conta do cliente junto à bolsa e à clearing house,
mantendo registro das posições de cada cliente, coleta as garantias exigidas pela
clearing, recebe e paga as perdas e ganhos incorridos pelos clientes, controla as
ordens executadas e a executar, liquida as operações quando do vencimento dos
contratos e assessora o cliente em suas decisões.
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11. Corretoras de Mercadorias
Fiscalizada e regulamentada pelo Bacen e CVM.
Pessoa jurídica que intermedia negócios com mercadorias por conta própria e de
terceiros. Sendo proprietária do título de corretora de mercadorias da BM&F tem o
direito de realizar operações para carteira própria e em nome de terceiros em todos os
mercados da BM&F.
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
Regulamentadas e fiscalizadas pelo Bacen e CVM. Resolução 1120 de 04 de abril de
1986 e resolução 1653 de 1989.
Suas funções são subscrever emissões de títulos ou valores mobiliários para revenda;
intermediar a colocação de emissões no mercado; encarregar-se da venda à vista, a
prazo ou a prestação de títulos e valores mobiliários por conta de terceiros; operar no
open market, desde que satisfaça às condições exigidas pelo Bacen e instituir,
organizar e administrar fundos e clubes de investimento.
Agentes Autônomos de Investimento
Resolução n° 2.838 de 30/05/2001 e instrução CVM n° 355 de 01/08/01.
É a pessoa natural ou jurídica uniprofissional, que tenha como atividade a distribuição
e mediação de títulos, valores mobiliários, cotas de fundos de investimentos e
derivativos, sempre sob a responsabilidade e como preposto das instituições
integrantes do sistema de distribuição de valore mobiliários. Os agentes autônomos de
investimento podem ser credenciados junto a bancos múltiplos (com carteira de
investimento), bancos de investimento, corretoras de valores, para desempenhar,
exclusivamente por conta e ordem das entidades credenciadas, as atividades citadas
e outras atividades autorizadas expressamente pelo BACEN e pela CVM.
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CFO
Determinação da Estrutura
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! Comunicação com o mercado
Gestão de risco
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da empresa à estratégia geral
Análise financeira
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Controller
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Gestão de Capital de Giro contábeis oficiais
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Controle de Custos
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12. Função do Gestor Financeiro
Gestão de Caixa e Investimento
Investimento Recursos de
em operações investidores
Operações Gestor Caixa Mercado
Financeiro Re-
da empresa investido
Financeiro
Caixa de Caixa
operações Distribuído
a investidores
Fonte: Brealey, Meyers. Princípios de Finanças Corporativas
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Conceitos abordados aplicam-se a todos os fluxos
Investimento Recursos de
em operações investidores
•Determinação do Custo Médio •Determinação de Estrutura
Ponderado de Capital de capital
•Análise de projetos Caixa •Construção de
demonstrativos financeiros
Reinvestido
•Alavancagem financeira
X Alavancagem Caixa
Operacional
Caixa de Distribuído
Operações a investidores
•Ciclo de Conversão de Caixa •Construção de
•Gestão do Capital de Giro demonstrativos financeiros
•Análise financeira de
Balanço
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13. Definição de Balanço Financeiro
• Permite apurar a situação Ativo Passivo e PL
financeira e patrimonial de uma
entidade em uma data especifica
• Fotografia da posição dos ativos,
passivos e patrimônio líquido da
empresa em determinado
momento no tempo
• Também chamado de Estática
Contábil ou Estoque de ativos e
passivos
• Geralmente publicados
anualmente junto com o relatório
anual (Annual report)
Fonte: Contabilidade Introdutória. FEA USP
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Conceito de Ativo
• Bens e direitos da Ativo Passivo
entidade Caixa
Bancos
• Expresso do lado Títulos
Imóveis
esquerdo do balanço Móveis
Veículos
Equipamentos
Mercadorias
Estoque
Recebíveis de Clientes
Outros Títulos a
Receber PL
...
Fonte: Contabilidade Introdutória. FEA USP
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14. Conceito de Passivo
• Passivo é expresso do Ativo Passivo
lado direito e superior do Fornecedores
balanço Contas a pagar
Financ. De KG
• Compreende as Exigível a LP
Obrigações fiscais
obrigações a pagar, ou o Adiantamentos de
Clientes
saldo credor contra a Dividendos Propostos
...
empresa
PL
Fonte: Contabilidade Introdutória. FEA USP
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Conceito de Patrimônio Líquido
• Patrimônio líquido é o Ativo Passivo
resíduo de recursos, a
diferença entre ativos e
passivos
• Compreende o
patrimônio líquido dos
acionistas ordinários, PL
que são os últimos a Capital Social
Reservas de Capital
receber em caso de Res. de Reavaliação
falência da firma Lucros Acumulados
...
Fonte: Contabilidade Introdutória. FEA USP
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15. Demonstração de
Resultados do Exercício
Dinâmica contábil, fluxo das contas do balanço
RECEITA DESPESA RESULTADO
• Entradas para o ativo, • Consumo de bens ou • A conta resultado
sob a forma de serviços que direta ou pertence ao PL
dinheiro ou direitos a indiretamente ajuda a
receber, usualmente produzir uma receita • Caso as receitas
em função da venda superem as despesas
de mercadorias ou de • Despesas podem teremos um lucro no
prestação de serviços diminuir o ativo ou período. Caso
(operacional) aumentar o passivo contrário, teremos
prejuízo
• Também pode • Despesas são
significar a redução de realizadas com o • Resultado é diferente
um passivo intuito de se obter de caixa no exercício!
uma receita
• Receitas podem ainda • Caixa X Competência
ser provenientes de • Reconhecimento da
juros sobre depósitos despesa é o seu fato
bancários ou titulos, gerador, o consumo
aluguéis, etc.
Fonte: Contabilidade Introdutória. FEA USP
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Importância e Usos da
Demonstração de Resultados do Exercício
• Informa acionistas e sobre resultados das operações
• Bancos e investidores podem apurar rentabilidade e solvência dos
financiamentos e obrigações
• Permite aos gestores verificarem a eficiência de suas decisões
• Em geral, para aferir essas análises é preciso uma verificação conjunta
com as contas do Balanço Patrimonial
Informações valiosas nos demonstrativos financeiros:
• Análise de investimentos
• Análise concorrencial
• Análise setorial
Os demonstrativos financeiros nos proporcionam novas idéias para uma série de
aplicações:
• Planejamento fiscal
• Oportunidades de negócio
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Índices financeiros
• Os indicadores financeiros podem nos dar uma base de comparação interessante
• Existem índices consagrados pelo uso por fornecerem informações que sempre são
procuradas pelos gestores
• Apresentaremos esses índices em grupos
• Índices de solvência
• Índices de desempenho operacional
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17. Indicadores de
Desempenho Operacional
•Margem de Lucro para o retorno sobre ativos:
(Lucro líquido + ( 1 – alíquota de imposto)(Despesa de juros) + (Lucro de Participações minoritárias)
Vendas
•Total de giros de ativos:
Vendas
Média do Total de Ativos
•Retorno sobre ativos (ROA)
(Lucro líquido + ( 1 – alíquota de imposto)(Despesa de juros) + (Lucro de Participações minoritárias)
Média do Total de Ativos
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Indicadores de
Desempenho Operacional
•Razão de Alavancagem de Lucros ordinários:
(Lucro líquido – Dividendos Preferenciais)
Lucro líquido + ( 1 – alíquota de imposto) (Despesa de juros) + (Lucro de Participações minoritárias)
•Razão de alavancagem de estrutura de capital:
Média doTotal de Ativos
Média de patrimônio líquido em ações ordinárias
•Retorno sobre patrimônio líquido em ações ordinárias (ROCE)
(Lucro líquido – dividendos preferenciais)
Média de patrimônio líquido em ações ordinárias
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18. Indicadores de
Desempenho Operacional
•Percentual de custo das mercadorias vendidas:
Custo das mercadorias vendidas
Vendas
•Percentual de despesas gerais e administrativas:
Despesas Gerais e Administrativas
Vendas
•Percentual de despesa de imposto de renda (sobre a receita operacional):
Despesa de Imposto de Renda + (alíquota de imposto)(Despesa de juros)
Vendas
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Indicadores de
Desempenho Operacional
•Giro de Ativos Fixos:
Vendas
Média de Ativos Fixos
•Giro de recebíveis:
Vendas
Média de Contas a receber
•Giro de estoques:
Custo das mercadorias vendidas
Média de Estoques
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19. Indicadores de Risco
Risco de liquidez de curto prazo
•Liquidez Corrente:
Ativos Correntes
Passivos Correntes
•Quick ratio (liquidez imediata):
Ativos de Liquidez imediata
Passivo Corrente
•Fluxo de Caixa de Operações / Passivo corrente:
Fluxo de Caixa de Operações
Média de Passivo corrente
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• U m d o s m a is c o n h e c id o s m é to d o s d e a v a lia ç ã o o p e ra c io n a l d e u m a
e m p r e s a é o c h a m a d o m o d e lo D u P o n t
• E s s e m o d e lo p e r m ite ju n ta r to d o s o s p r in c ip a is in d ic a d o r e s d e u m a fo rm a
ló g ic a e fa z e r a n á lis e s d e s e n s ib ilid a d e e n tre o s in d ic a d o r e s
• A p re s e n ta r e m o s a s e g u ir o M o d e lo q u e e n c a d e ia to d o s o s in d ic a d o r e s e
q u e p o d e s e r v ir c o m o g u ia d e a n á lis e d e d e s e m p e n h o e m q u a lq u e r s e to r
e c o n ô m ic o
• O modelo permite analisar a lucratividade de uma empresa através de medidas financeiras
tradicionais
• Modelo foi elaborado por F. Donaldson Brown em 1914 quando ele ingressou na famosa
empresa química
• Alguns anos depois, a Du Pont comprou 23% do capital da General Motors e deu a Brown a
tarefa de reestruturar as finanças da montadora
• A partir desse momento o método passou a ser mais conhecido e teve seu auge nos anos 70
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Mede o investimento
em CCL para manter
as operações
Mede a
eficácia com
Mede o a qual os
investimento ativos são
em ativos de usados para
longo prazo gerar
produtores receitas
de receita
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21. • Primeira definição do modelo
Margem Giro do
ROA Líquida Ativo total
Lucro líquido Vendas Lucro líquido
depois do IR depois do IR
ROA Média do
Média do
Vendas Total de
Total de
Ativos Ativos
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• Outra fórmula fundamental :
ROE ROA MAF
•Onde MAF é multiplicador de alavancagem financeira:
Total de Ativos
MAF
PL
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22. • Substituindo-se na equação tem-se outra identidade
fundamental:
Lucro líquido Lucro líquido
Total de
depois do IR depois do IR
ROE Ativos
Total de PL
PL
Ativos
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Vantagens e Desvantagens
do Modelo Du Pont
• Vantagens
• Modelo pode ser usado para comparar empresas muito diferentes
• Analisar mudanças ao longo do tempo
• Simples para conscientizar pessoas de seu impacto no resultado
• É simples e pode facilmente ser relacionado a esquemas de remuneração
por resultado
• Desvantagens
• Como em qualquer modelo: Garbage In = Garbage Out
• Assume que dados contábeis são 100% traduzíveis para a “vida real”
• Não inclui custo de capital
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Operacional
Caixa de Distribuído
Operações a investidores
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•Gestão do Capital de Giro demonstrativos financeiros
•Análise financeira de
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“YIELD CURVE”
CURVE”
Maior Prazo de Tempo Maior Risco Maior o Retorno Esperado
Yield Curve
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Relação Risco/Retorno
Relaç
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