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SISTEMA URINÁRIO
LEONARDO SANTANA TAVARES
MEMBRO TITULAR DO COLEGIO BRASILEIRO DE RADIOLOGIA-AMB
MEMBRO DA SOCIEDADE PAULISTA DE RADIOLOGIA
FELLOW(R4) EM RM DO ABDOME E MÚSCULO ESQUELÉTICO PELO
HOSPITAL ALBERT EINSTEIN-SP
TÓPICOS E SUBTÓPICOS DA AULA
 1-CASOS CLÍNICOS COMA HISTÓRIA CLÍNICA + OS EXAMES DE IMAGEM DO PACIENTE: ESTILO
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Homem de 46 anos, queixando-
se de lombalgia à esquerda há
alguns meses, evoluindo com
hematuria macroscópica.Nega
febre.
35 anos, sexo feminino,
apresentando febre e dor lombar à
esquerda há 6 dias.
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Laboratório: leucocitose e piúria
Paciente com uréia e creatinina elevados. Qual o
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Métodos de Imagem
•Radiografia Simples do Abdome (Rx simples)
•Urografia Excretora (Rx com contrasre)
•Ultra-sonografia
•Tomografia Computadorizada
•Ressonância Magnética(Raramente utilizada
para diagnósticos em vias urinárias)
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(RINS) Localização
Órgãos retroperitoneais. O direito abaixo do fígado e o
esquerdo abaixo do baço, no mesmo nível que as vértebras
T12 a L3, sendo que o direito e um pouco mais
inferiormente que o esquerdo.
No adulto o rim tem cerca de 11 a 13 cm de comprimento, 5
a 7,5 cm de largura e pesam cerca de 150gr cada um.
•Lobos: medula (PIRAMIDES) tubulos coletores - CIRCUNDADA PELO
CÓRTEX
•Córtex (periférico e septal) glomérulos, túbulos contorcidos e vasos.
•Sistema pielo calicinal (cálices simples, compostos e pelve )
- QUAL EXAME?
- DISPONIBILIDADE
- CUSTO
SEMIOLOGIA RADIOLOGICA
RM Rins e Vias Urinárias
•USG triagem, porém muitas vezes usa-se também o Rx.
•TC é a primeira escolha para elucidação diagnóstica
•RM: contra-indicações formais a TC
sensibilidade e especificidade semelhantes
Rx SIMPLES,
estruturas visíveis:
Sombras renais
direita e esquerda;
músculo psoas,
estruturas ósseas.
27:30min
Rx do aparelho
urinário
contrastado na
fase nefrográfica =
Urografia
excretora na fase
nefrográfica
Rx contrastado na
fase pielográfica
UROGRAFIA EXCRETORA NA FASE PIELOGRÁFICA
TC CONTRASTADA, EM FASE NEFROGRÁFICA, EM CORTE
AXIAL: o parênquima renal bem opacificado pelo contraste, os
contornos dos rins, a gordura adjacente aos rins, o limite entre os
rins e a gordura adjacente, o parênquima do fígado, os contornos
do fígado, o limite entre o fígado e o rim, a artéria renal, a
vértebra lombar, o músculo psoas, outros músculos #36min#
TC sem
contraste
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*Em fase
arterial
TC com contraste
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TC com
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#38:55min#
RECONSTRUÍDA em 3D
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aqui!!!
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•Urografia excretora :
•-Visualização de calculo (80% radiopacos)
•-Retardo na eliminação renal do contraste
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Conceitos basicos
 1.SOMBRA ACÚSTICA POSTERIOR: ocorre em tecidos com alta
atenuação e/ou índice de reflexão elevado, resultando na redução
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estruturas posteriores. Ela aparece como uma imagem escura, posterior a
estruturas sólidas como cálculos biliares, cálculos renais, calcificações,
osso. Mas pode ser menos intensa e formar o que denominamos
sombra”suja”, ocorrendo nos gases intenstinais (devido a interface
intestino/ gás).
 2.REFORÇO ACÚSTICO POSTERIOR: da mesma forma que a sombra
acústica, este artefato ocorre em estruturas com baixa atenuação ou com
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Este fenômeno se manifesta como uma faixa mais clara posterior a
estrutura líquida, que o forma, ocorrendo na bexiga, na vesícula biliar, nos
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 .
USG
 1. é um método não-invasivo ou minimamente
invasivo;
 2. as imagens seccionais podem ser obtidas em
qualquer orientação espacial;
 3. não apresenta efeitos nocivos significativos
dentro do uso diagnóstico na medicina;
 4. não utiliza radiação ionizante;
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hemodinâmica corporal através do efeito Doppler;
 6. a aquisição de imagens é realizada
praticamente em tempo real, permiitndo o estudo
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Sinais Ultra-
sonográficos
•O calculo tem imagem ecogênica(branca)
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•Estase de urina no ureter a montante
•Estase de urina sistema coletor
•Hidronefrose
Tomografia Computadorizada
Helicoidal ou Multi Corte
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ureterais em pacientes com cólicas
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radiografia convencional.
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•1. Existe lesão renal?
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Parenquimatosas Agudas e
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geralmente difusas.
Agudas - aumento do volume renal.
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sinusal.
EXAME ULTRA-SONOGRÁFICO
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1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias parenquimatosas(agudas e crônicas)

  • 1. SISTEMA URINÁRIO LEONARDO SANTANA TAVARES MEMBRO TITULAR DO COLEGIO BRASILEIRO DE RADIOLOGIA-AMB MEMBRO DA SOCIEDADE PAULISTA DE RADIOLOGIA FELLOW(R4) EM RM DO ABDOME E MÚSCULO ESQUELÉTICO PELO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN-SP
  • 2. TÓPICOS E SUBTÓPICOS DA AULA  1-CASOS CLÍNICOS COMA HISTÓRIA CLÍNICA + OS EXAMES DE IMAGEM DO PACIENTE: ESTILO PROVA;  2-OS PRINCIPAIS MÉTODOS DE IMAGEM;  3-ANATOMIA DO APARELHO URINÁRIO;  4-ASVANTAGENS, DESVANTAGENS,CUSTOS, BENEFÍCIOS, DISPONIBILIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE E DIFERENÇASVISUAIS ENTRE OS PRINCIPAIS MÉTODOS DE IMAGEM;  5-UROGRAFIA EXCRETORA: O QUE É E AS FASES DE PREPARO;  6-UROPATIAS OBSTRUTIVAS AGUDAS: OS SINAIS RADIOLÓGICOS QUE PODEM SE APRESENTAR E OS MELHORES EXAMES PARA DIAGNOSTICÁ-LAS;  7-UROPATIAS OBSTRUTIVAS CRÔNICAS: OS SINAIS RADIOLÓGICOS QUE PODEM SE APRESENTAR E OS MELHORES EXAMES PARA DIAGNOSTICÁ-LAS;  @8-CISTOS RENAIS E A CLASSIFICAÇÃO RADIOLÓGICA DE BOSNIAK;  @9-CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS;  10-NEFROPATIAS PARENQUIMATOSASAGUDAS: OS SINAIS RADIOLÓGICOS QUE PODEM SE APRESENTAR E OS MELHORES EXAMES PARA DIAGNOSTICÁ-LAS;  11-NEFROPATIAS PARENQUIMATOSAS CRÔNICAS : OS SINAIS RADIOLÓGICOS QUE PODEM SE APRESENTAR E OS MELHORES EXAMES PARA DIAGNOSTICÁ-LAS;  12-NEFROPATIAS CONGÊNITAS: OS SINAIS RADIOLÓGICOS QUE PODEM SE APRESENTAR E OS MELHORES EXAMES PARA DIAGNOSTICÁ-LAS.
  • 3. Homem de 46 anos, queixando- se de lombalgia à esquerda há alguns meses, evoluindo com hematuria macroscópica.Nega febre.
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  • 7. 35 anos, sexo feminino, apresentando febre e dor lombar à esquerda há 6 dias. Exame físico: Giordano + Laboratório: leucocitose e piúria
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  • 9. Paciente com uréia e creatinina elevados. Qual o diagnóstico?
  • 10. Métodos de Imagem •Radiografia Simples do Abdome (Rx simples) •Urografia Excretora (Rx com contrasre) •Ultra-sonografia •Tomografia Computadorizada •Ressonância Magnética(Raramente utilizada para diagnósticos em vias urinárias) 11min do áudio
  • 11. (RINS) Localização Órgãos retroperitoneais. O direito abaixo do fígado e o esquerdo abaixo do baço, no mesmo nível que as vértebras T12 a L3, sendo que o direito e um pouco mais inferiormente que o esquerdo. No adulto o rim tem cerca de 11 a 13 cm de comprimento, 5 a 7,5 cm de largura e pesam cerca de 150gr cada um.
  • 12. •Lobos: medula (PIRAMIDES) tubulos coletores - CIRCUNDADA PELO CÓRTEX •Córtex (periférico e septal) glomérulos, túbulos contorcidos e vasos. •Sistema pielo calicinal (cálices simples, compostos e pelve )
  • 13. - QUAL EXAME? - DISPONIBILIDADE - CUSTO SEMIOLOGIA RADIOLOGICA
  • 14. RM Rins e Vias Urinárias •USG triagem, porém muitas vezes usa-se também o Rx. •TC é a primeira escolha para elucidação diagnóstica •RM: contra-indicações formais a TC sensibilidade e especificidade semelhantes
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  • 16. Rx SIMPLES, estruturas visíveis: Sombras renais direita e esquerda; músculo psoas, estruturas ósseas.
  • 18. Rx do aparelho urinário contrastado na fase nefrográfica = Urografia excretora na fase nefrográfica Rx contrastado na fase pielográfica
  • 19. UROGRAFIA EXCRETORA NA FASE PIELOGRÁFICA
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  • 21. TC CONTRASTADA, EM FASE NEFROGRÁFICA, EM CORTE AXIAL: o parênquima renal bem opacificado pelo contraste, os contornos dos rins, a gordura adjacente aos rins, o limite entre os rins e a gordura adjacente, o parênquima do fígado, os contornos do fígado, o limite entre o fígado e o rim, a artéria renal, a vértebra lombar, o músculo psoas, outros músculos #36min#
  • 22. TC sem contraste TC com contraste *Em fase arterial TC com contraste *Em fase portal TC com contraste *Em fase excretora #38:55min#
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  • 27. Sinais Radiográficos •Urografia excretora : •-Visualização de calculo (80% radiopacos) •-Retardo na eliminação renal do contraste •-Estase do contraste a montante •-Hidronefrose (dilatação do sistema coletor)
  • 28. Conceitos basicos  1.SOMBRA ACÚSTICA POSTERIOR: ocorre em tecidos com alta atenuação e/ou índice de reflexão elevado, resultando na redução importante da amplitude dos ecos transmitidos, impedindo o estudo das estruturas posteriores. Ela aparece como uma imagem escura, posterior a estruturas sólidas como cálculos biliares, cálculos renais, calcificações, osso. Mas pode ser menos intensa e formar o que denominamos sombra”suja”, ocorrendo nos gases intenstinais (devido a interface intestino/ gás).  2.REFORÇO ACÚSTICO POSTERIOR: da mesma forma que a sombra acústica, este artefato ocorre em estruturas com baixa atenuação ou com menor velocidade de propagação do som em relação aos tecidos moles. Este fenômeno se manifesta como uma faixa mais clara posterior a estrutura líquida, que o forma, ocorrendo na bexiga, na vesícula biliar, nos vasos sangüíneos, et  .
  • 29. USG  1. é um método não-invasivo ou minimamente invasivo;  2. as imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação espacial;  3. não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnóstico na medicina;  4. não utiliza radiação ionizante;  5. possibilita o estudo não-invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito Doppler;  6. a aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real, permiitndo o estudo do movimento de estruturas corporais
  • 30. Sinais Ultra- sonográficos •O calculo tem imagem ecogênica(branca) •com sombra acústica posterior •Estase de urina no ureter a montante •Estase de urina sistema coletor •Hidronefrose
  • 31. Tomografia Computadorizada Helicoidal ou Multi Corte •-diferenciar cálculos de lesões obstrutivas ureterais em pacientes com cólicas •-cálculos de baixa densidade mal vistos na radiografia convencional.
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  • 39. Massas Renais Diagnóstico por Imagem •1. Existe lesão renal? •2. Cística vs sólida •3. Cística: simples ou complexa •4. Sólida: é possível um diagnóstico confiável
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  • 54. Nefropatias Parenquimatosas Agudas e Crônicas Doenças parenquimatosas geralmente difusas. Agudas - aumento do volume renal. Crônicas - redução do volume renal. Exames de imagem mais importantes: US.eTC.
  • 55. Nefropatias agudas mais comuns •Pielonefrite aguda •Nefrite lúpica e Nefrite tóxica •Glomerulonefrite difusa aguda
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  • 59. Nefropatias Crônicas •Rins pequenos . •Ecogênicos(brancos,contridos) •Sem definição corticomedular ou cortico- sinusal. EXAME ULTRA-SONOGRÁFICO

Notas do Editor

  1. 1)Litíase(nefrolitíase ou ureterolitíase?), pielonefrite, cisto, tumor?
  2. @OBS:1- Qual o exame de imagem? 2- Qual o corte? 3- Qual o diagnóstico que a imagem mostra(sugere junto com a história clínica do paciente)? 4- Quais os achados de imagem intrínsecos a esse diagnóstico e quais os periféricos?
  3. #DICA: Sempre iniciar a análise de um exame de imagem pelas estruturas mais densas(nos Rx, nas TC e RM) ou pelas mais hiperecogênicas(nas USG) e ir partindo para a análise das de menor densidade e de menor ecogenicidade.