O documento discute as alterações endócrinas e metabólicas após trauma, incluindo: 1) a resposta do corpo libera catecolaminas, cortisol e outros hormônios para mobilizar energia das reservas de glicogênio e gordura; 2) as fases da resposta incluem fluxo inicial e fase de hipermetabolismo; 3) complicações podem incluir coagulopatia e acidose se a resposta for exacerbada.
2.alterações neuroeimunoendrocinometabólicas no paciente traumatizado
1. Alterações endócrinas e
metabólicas pós trauma
Hermes Melo Teixeira Batista
Médico Anestesiologista
Mestre em Ciências da Saúde pela FMABC
Doutorando em Ciências da Saúde pela FMABC
2. ConceituandoTrauma
Definição
Trauma é todo dano
induzido ao organismo e
resultante da
transferência de energia
mecânica, química,
térmica, elétrica ou
radioativa, em
quantidade que exceda o
limite físico de
tolerância.
4. Classificação do trauma
Trauma fechado: acidentes
automobilísticos.
Trauma penetrante: ferimentos por arma
branca, armas de fogo e queda sobre
objetos pontiagudos.
10. Resposta Metabólica ao Trauma :
Fase de Fluxo (Flow)
↑ Catecolaminas
↑ Glicocorticóides
↑ Glucagon
Hormônio antidiurético
Liberação de citocinas, mediadores de lípides
Produção de proteínas de fase aguda
11. Vasoconstrição
Estímulo à glicogenólise, gliconeogênese e
lipólise
Necessário presença de glicocorticóides
Elevadas por 48 – 72h (urinária)
Catecolaminas:
epinefrina
12. Efeito generalizado sobre o catabolismo
tecidual, mobilizando AA (ALA, GLU) da
musculatura esquelética
Estímulo à Lipólise
Aumento de 4 a 5 vezes o normal , por
mais de 24h
Cortisol:
13. Estimula a glicogenólise e inibe a
síntese de glicogênio
Atividade lipolítica ( liberação de
ácidos graxos livres e glicerol pelo
tecido adiposo.
Efeito permissivo do cortisol
Glucagon:
14.
15. Fases da resposta neuroendócrina e
metabólica ao trauma
Desborough J.P. The stress response to trauma and surgery. British journal of anaesthesia.2000Desborough J.P. The stress response to trauma and surgery. British journal of anaesthesia.2000
16.
17.
18. Resposta Metabólica ao Trauma
Fígado e MúsculoFígado e Músculo
(Glicogênio)(Glicogênio)
MúsculoMúsculo
(Aminoácidos)(Aminoácidos)
RespostaResposta
EndócrinaEndócrina
GorduraGordura
GlicoseGlicose
GlicoseGlicose
Depósitos deDepósitos de
Ácidos GraxosÁcidos Graxos
19. Simsek T. Et al.Simsek T. Et al. Response to trauma and metabolic changes: posttraumaticResponse to trauma and metabolic changes: posttraumatic
metabolism.metabolism. Ulusal Cer Derg 2014;30:153-9Ulusal Cer Derg 2014;30:153-9
Resposta Fisiológica ao Trauma
20.
21.
22. Classificação de choque hemorrágico ATLS
Kortbeek JB et al. Advanced trauma life support, 8th edition, the evidence for change.
J Trauma. 2008;64:1638–50.
25. Quando limitada: BENÉFICA
Disponibiliza glicose (tecidos nobres)
Mantém fluxo sanguíneo
Disponibiliza AA para a cicatrização
Retém liquido sem alterar a osmolaridade
Inflamação local (defesa)
Quando exacerbada: MALÉFICA
Hipercatabolismo protéico
Intolerância periférica à glicose
Isquemia renal e instestinal
SIRS
Imunodepressão e apoptose
29. Conclusões
Trauma é um problema de saúde pública;
A resposta endócrino metabólica pos
trauma é um mecanismo compensatório do
organismo;
A abordagem adequada precoce do trauma
é definidor de prognóstico.
30. Alterações endócrinas e metabólicas
pós trauma
Hermes Melo Teixeira Batista
Médico Anestesiologista HRC/ISGH
Mestre em Ciências da Saúde pela FMABC
Doutorando em Ciências da Saúde pela FMABC
hermesmelo@oi.com.br
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