O documento resume a história da radiologia desde sua descoberta por Wilhelm Röntgen em 1895, explica o que são raios-X e como são produzidos, e descreve os principais métodos de imagem radiológica como raio-X simples, contrastado e tomografia computadorizada.
2. HISTÓRICO
v 1895- FÍSICO ALEMÃO( WILHELM CONRAD ROENTGEN)
v Estudava o efeito da alta energia em tubos catódios quando a
passagem da radiação de um pólo para o outro formaria uma
energia( descarga elétrica);
v Descobridor do RX
v As primeiras estruturas estudadas foram:
ossos, aparelho digestivo e aparelho respiratório
3. Ø DECADA DE 60 - ULTRA-SOM;
Ø DECADA DE 70 -
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA;
Ø DECADA DE 80 - RESSONÂNCIA
NUCLEAR MAGNÉTICA
4. • É uma onda eletromagnética;
É originado a partir da colisão de
elétrons rápidos em certos materiais
onde parte da sua energia ou toda ela é
convertida em fótons de raio X.
O QUE É RAIO X?
5. "A FORMAÇÃO DE RAIO X OCORRE
QUANDO ELÉTRONS NIMADOS DE ALTA
VELOCIDADE CHOCAM-SE CONTRA UM
OBSTÁCULO."
(Mosca and Mosca1971)
PRODUÇÃO DE RAIO X
6. Uma corrente elétrica de alta
voltagem passa através de um
tubo com vácuo.
Este processo faz com que
uma corrente de elétrons de
um elemento metálico
(catodo), aquecido
eletricamente, atinja um alvo
metálico(anodo), após passar
pelo vácuo produzindo assim
os Raio X.
9. FILME RADIOGRÁFICO
Uma película fotográfica que recebe informações trazidas pelo feixe
de elétrons X e só terá informações após ultrapassar a espessura do
paciente.
13. Ondas Eletromagnéticas
Propagam-se com a velocidade da luz 300.000km/s
A diferença dos raios X para as para as outras ondas
eletromagnéticas está no comprimento de onda.
RX- apresenta alta frequência com comprimento de
onda muito pequeno.
14.
15. RADIOLOGIA
MÉTODOS DE RADIAÇÃO IONIZANTE
RAIO X SIMPLES;
RAIO X CONTRASTADO;
RAIO X POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA;
OUTROS MÉTODOS
ULTRA-SOM;
IMAGEM POR RESSONANCIA MAGNÉTICA;
MAPEAMENTO RADIOISOTOPO(Mapeamento radionucleico, medicina nuclear
ou cintilografia)
16. RAIO X SIMPLES
O feixe de Raio X passa pelo paciente que está
posicionado sobre um chassis, impressionando o filme
dentro da placa, com diferentes tonalidades, de
acordo com a penetração dos raios.
As tonalidades são dependentes da espessura e da
densidade da estrutura que está sendo atravessada.
18. Existem 4 tipos de densidade
radiológicas básicas:
Densidade de metal - objetos de metal (branco muito claro)
Densidade de cálcio - ossos (branco)
Densidade de líquido - músculos, vasos, órgãos (branco
acinzentado)
Densidade de gordura - tecido gorduroso (cinza)
Densidade de gás - ar (preto)
19. RAIO X CONTRASTADO
Alguns órgãos ou estruturas corporais por serem d baixa densidade, absorvem
pouco raio x, não impressionando o chassi.
O raio x contrastado constitui da utilização de substancias radiopacas com
intuito de aumentar a opacidade para melhor impressão.
EXEMPLOS
Sulfato de bário (gastrointestinal)
Soluções orgânicas iodadas (trato urinário, vasos sanguíneos, vesícula
biliar)
Ar (pode ser usado como meio de contraste como estrutura densas)
20. INCIDENCIAS RADIOGRÁFICAS
o AP - raio x penetra na região anterior do paciente, o
filme está atrás.
o PA – raio x penetra na região posterior, filme na frente;
o PERFIL – raio x penetra de um lado do corpo e filme
está contra lateral.
21. Axial ou tangente: o feixe passa tangente a
uma estrutura
Obliqua: filme incide com paciente
posicionado em inclinação de 45°
26. O QUE DEVEMOS
INSPECIONAR NO RAIO X?
O profissional deve desenvolver uma rotina.
Observar as incidências de rotina primeiramente; para depois
observar as outras.
Observar desvio, alterações no relevo ósseo, tecidos moles, perda
de continuidade óssea.
27. Marcadores de imagens e Identificação
do paciente
São utilizados, no mínino, dois tipos de marcadores:
1. A identificação do paciente e a data
2. Os marcadores do lado anatômico
Identificação do Paciente e data: realizada através da colocação
de um bloco de chumbo no chassi (porta filme).
É colocado sempre a direita do paciente.
28. Casos especiais:
• Tórax - colocando na margem superior direita
• Abdômen - colocado na margem inferior direita do
paciente.
Um marcador radiopaco à direita "d" "r" ou à esquerda "e"
"I" indica o lado direito e o esquerdo do paciente ou qual
membro está sendo radiografado.
29. CARACTERISTICAS A SEREM
OBSERVADAS
Densidade do osso;
Relação entre os ossos;
Solução de continuidade óssea;
Espessura da cartilagem articular;
Modificações nos tecidos moles
32. VANTAGENS
Usado como meio diagnóstico para patologias não visíveis;
Como método evolutivo, tanto clínico como cirúrgico;
Usado em estudos epidemiológicos;
Usado em pesquisa médica em laboratório.
Custo baixo
33. DESVANTAGENS
Bidimensional (distorção de imagem);
Tradução macroscópica de imagem;
Lesões muito pequena não são visíveis;
Necessidades do uso de controle para órgãos com a mesma
densidade.
39. SUGESTÃO DE LEITURA!!!
NOVELLINE, R A. Fundamentos de Radiologia de
Squire.5 ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
FREITAS, L. O.; NACIF,M.S. Radiologia Pratica: para
estudante de medicina. Vol.II, Rio de Janeiro:
Revinter,2003