SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Dr. Mark
Lagos
Radioterapia
HCPA
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
 incidência do Câncer de testículo
 1% Tumores malignos
 Idade 15- 35
 9000 mortes por ano no mundo
95% São IIA e IIB indicação de RT GCT50%
seminomas clássicos 2% espermatocitico
 Fatores de risco
 Histórico familiar
 Histórico de criptorquidea
 Associado com Hidrocele e hipospadias
 Fatores ambientais (trauma?,IMC, HIV, )
 Risco aumentado de contralateral tumor
CÂNCER DE TESTICULO
16/6/2013 marklagos@gmail.com
 Comum dos GCT. Quarta década.
 Macroscopia:
 Bem delimitados. Raras vezes necrose ou hemorragia
 Microscopia:
 Células compridas, abundante citoplasma com septos de
tecido conetivo. Núcleos hipercromaticos com nucléolos
prominentes. Infiltrado linfocitico, macrofagos e células
multinucleadas gigantes
 IHQ: PLAP(+) Keratinas LW (-) Vimentina (-) Ags (-)
 Tipos: Anaplásico (+3M) Espermatocitico (idosos)
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
MARCADORES
TUMORALES:
DHL
seminomas
avancados
HGC 15%
AFP Negativa
em seminoma
puro
PLAP 
Seminoma
Estadio I : 70-
80%
Estadio II : 15-
20%
Estadio III : 5%
USA 2010 :
q50004000
EstadioI
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
ALGORITMO DE TRATAMENTO
16/6/2013 marklagos@gmail.com
Manejo
Inicial: Cirurgico  Orquidectomia Inguinal
Pos-orquidectomia:
Estadio I: pT1-4 N0M0SX
 Vigilância
 Radioterapia
 Quimioterapia
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
 Estadio I
Vigilância : Estudos de Copenhagen e Toronto
 SLR acima de 82 % 5y
 Recaída em Linfonodos Paraorticos. DATECA 82% . PMHS 89%. Media
de Recaída 12-18 m.
 Recaída deve ser tratada com RT Retroperitoneal. 10% segunda recaída
Seguimento: PMH
 (1-2)y  MT, Rx T, CT a&p /4m
 (3-5)y  RxT, CT a&p /6m
 (6-7)y CT a&p/6m e RxT/12m
 (8-10)y  RxT, CT a&p/12m
 NCCN 2013 EF, AFP,HGC,DHL
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
 Estadio I (70-80%) Doença cardíaca. Tumores malignos
 RT SG 5-10y92-99%. CSS 100%
 RT Adj recaída 0,5-5%. Mediastino, Pulmão e FSC
esquerda. Inguinal nodes.
 Recaída supradiafragmática  QT 100%
 Recaída inguinais RT
 anaplásico PMH 8/55= 14.5%
 Seminoma clássico 2/116= 1.7%
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
 Estadio II (qTN1-3M0SX)
 15-20%. LPA. 70% sao ≤ 5cm
 IIA<2cm, IIB 2-5cm, IIC >5cm
 IIA e IIB indicação de RT
PMHRFR 91%
 IIC quimioterapia e recomendada “doença Bulky”
PMH RFR 44%
Seguimento: EF e RxT
Recaídas apos RT aconteceram principalmente nos LFN do
mediastino, supraclaviculares, pulmão ou osso. QMT
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
Contraindicações de tratamento com
Radioterapia no estadio II
 Doença inflamatória do intestino
 Histórico de RT
 Rim em ferrradura
 Rim pélvico
 Doença bulky
 LFN localizados lateralmente ou campos de Irradiação que incluem
grandes vol de rim e ou fígado.
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
Princípios Gerais
 AL 6MV fotons
 D mean e D50% Rim, fígado, intestino. CT AP-PA. 3DCRT Vs
IMRT. IMRT não recomendada
 FO sadia / 5fx sem /
 Banco de esperma
Planejamento
 CT não contrastada / DD / braços aos lados
 Molde de Posicionamento
 Escudo escrotal
 Pernas afastadas por rolo
RADIOTERAPIA EM SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
 Dose estadio IA IB e IS: 20Gy/10fxs/2Gy
 Paraaorticos: Campos opostos AP-PA pesos=
 Limite sup: T11
 Limite Inf: L5-S1
 Limites laterais: 10cm incluindo a ponta dos processos
transversos das vertebras
 D50% Rims ≤ 8Gy. D15% ≤ 20Gy um so Rim
 Alternativa: 3DCRT contornear a V. cava e Aorta y deixar
uma margem 1.2 -1.9 cm no CTV.
PTV: Expandindo CTV 0.5 cm
Considerar tratamento diferente da RT nos Ptes com
antecedente de Cirurgia pélvica ( Inguinal, herniorrafia,
Orquidopexia)
TRATAMENTO RADIOTERAPIA
ESTADIO I (PT1-4N0M0SX)
16/6/2013 marklagos@gmail.com
TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA NO
ESTADIO I
16/6/2013
marklagos@gmail.com
 AP-PA (“dog leg” modificado + cone down)
 Fase I: Campos modificados “dog Leg” 20Gy/10fx/10d/2Gy ou
25.5 Gy/15fx/15d/1.7Gy
Target: LFN retroperitoneais e iliacos proximais ipsilaterais
Campos: Pontos de referencia ossea ou Contorneando as
estruturas vasculares.
 Limite superior: T11
 Limite inferior: No top do acetabulo
 Limite medial: da ponta do contralateral processo transverso da L5
ate a borda medial do foramen obturador ipsilateral
 Limite lateral: uma linha desde a ponta do processo transverso
ipsilateral da L5 ate a borda superolateral do acetábulo ipsilateral
Contornear a V. cava e Aorta y deixar uma margem 1.2 -1.9 cm no CTV.
PTV: Expandindo CTV 0.5 – 0.7 cm.
TRATAMENTO RADIOTERAPIA ESTADIO
IIA E IIB (QTN1-2M0S0-1)
16/6/2013 marklagos@gmail.com
TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA NO
ESTADIO IIA E IIB (FASE I)
16/6/2013 marklagos@gmail.com
Fase II (Cone down)
2Gy/fx/dia. Dose total: 30Gy. Estadio IIA
2Gy/fx/dia. Dose total: 36Gy. Estadio IIB
Target: Contornear GTV com margem uniforme de
2cm. PA-AP nos campos cone down
TRATAMENTO RADIOTERAPIA ESTADIO
IIA E IIB
16/6/2013 marklagos@gmail.com
TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA NO
ESTADIO IIA E IIB (FASE II)
16/6/2013 marklagos@gmail.com
Estadio III
5%
Quimiosensivel  Cisplatino  Tto curativo
 Bom prognóstico
 BEP 3 ciclos de 5 dias
 EP 4 ciclos
 Intermediário prognóstico
 BEP 4 ciclos de 5 dias
SEMINOMA
16/6/2013 marklagos@gmail.com
 Clinical Radiation Oncology *Gunderson & Tepper* Third
edition
 Principles and practice of Radiation Oncology *Perez &
Bradys* Fifth edition
 Clinical Practice Guidelines in Oncology * NCCN* Testicular
Cancer Version 1.2013
 www.uptodate.com
REFERÊNCIAS
16/6/2013 marklagos@gmail.com
OBRIGADO!
16/6/2013 marklagos@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica Urovideo.org
 
Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitoneal
Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitonealLinfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitoneal
Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitonealUrovideo.org
 
06 quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
06   quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...06   quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
06 quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...ONCOcare
 
Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
Linfadenectomia Retroperitoneal LaparoscópicaLinfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
Linfadenectomia Retroperitoneal LaparoscópicaUrovideo.org
 
12 como selecionar e quando indicar neoadjuvância nos tumores gástricos
12   como selecionar e quando indicar neoadjuvância nos tumores gástricos12   como selecionar e quando indicar neoadjuvância nos tumores gástricos
12 como selecionar e quando indicar neoadjuvância nos tumores gástricosONCOcare
 
NEOBEXIGA ORTOTÓPICA - Como Previnir Complicações
NEOBEXIGA ORTOTÓPICA - Como Previnir Complicações NEOBEXIGA ORTOTÓPICA - Como Previnir Complicações
NEOBEXIGA ORTOTÓPICA - Como Previnir Complicações Urovideo.org
 
Tratamento de Cálculo por Laparoscopia
Tratamento de Cálculo por LaparoscopiaTratamento de Cálculo por Laparoscopia
Tratamento de Cálculo por LaparoscopiaUrovideo.org
 
Nefrectomia radical laparoscópica
Nefrectomia radical laparoscópicaNefrectomia radical laparoscópica
Nefrectomia radical laparoscópicaUrovideo.org
 
48 cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
48   cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...48   cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
48 cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...ONCOcare
 
Câncer de esôfago
Câncer de esôfagoCâncer de esôfago
Câncer de esôfagokalinine
 
Tumores Neuroendócrinos
Tumores NeuroendócrinosTumores Neuroendócrinos
Tumores Neuroendócrinosguest77650f
 
Nódulos da Tireoide - Rodrigo Mont'Alverne
Nódulos da Tireoide -  Rodrigo Mont'AlverneNódulos da Tireoide -  Rodrigo Mont'Alverne
Nódulos da Tireoide - Rodrigo Mont'AlverneRodrigo Mont'Alverne
 
19 manejo das metástases hepáticas ccr
19   manejo das metástases hepáticas ccr19   manejo das metástases hepáticas ccr
19 manejo das metástases hepáticas ccrONCOcare
 
Cistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
Cistectomia Radical Laparoscópica - NeobexigaCistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
Cistectomia Radical Laparoscópica - NeobexigaUrovideo.org
 
RTU - Bexiga - Como eu faço
RTU - Bexiga - Como eu façoRTU - Bexiga - Como eu faço
RTU - Bexiga - Como eu façoUrovideo.org
 
Câncer de Bexiga
Câncer de BexigaCâncer de Bexiga
Câncer de BexigaOncoguia
 

Mais procurados (20)

Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
 
Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitoneal
Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitonealLinfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitoneal
Linfadenectomia laparoscópica pélvica e retroperitoneal
 
06 quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
06   quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...06   quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
06 quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
 
Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
Linfadenectomia Retroperitoneal LaparoscópicaLinfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
Linfadenectomia Retroperitoneal Laparoscópica
 
Ca gastrico e o papel da linfadenectomia ampliada
Ca gastrico e o papel da linfadenectomia ampliadaCa gastrico e o papel da linfadenectomia ampliada
Ca gastrico e o papel da linfadenectomia ampliada
 
12 como selecionar e quando indicar neoadjuvância nos tumores gástricos
12   como selecionar e quando indicar neoadjuvância nos tumores gástricos12   como selecionar e quando indicar neoadjuvância nos tumores gástricos
12 como selecionar e quando indicar neoadjuvância nos tumores gástricos
 
NEOBEXIGA ORTOTÓPICA - Como Previnir Complicações
NEOBEXIGA ORTOTÓPICA - Como Previnir Complicações NEOBEXIGA ORTOTÓPICA - Como Previnir Complicações
NEOBEXIGA ORTOTÓPICA - Como Previnir Complicações
 
Cabxaltograu hc
Cabxaltograu hcCabxaltograu hc
Cabxaltograu hc
 
Tratamento de Cálculo por Laparoscopia
Tratamento de Cálculo por LaparoscopiaTratamento de Cálculo por Laparoscopia
Tratamento de Cálculo por Laparoscopia
 
Neoplasia gástrica, o papel do oncologista clinico
Neoplasia gástrica,   o papel do oncologista clinicoNeoplasia gástrica,   o papel do oncologista clinico
Neoplasia gástrica, o papel do oncologista clinico
 
Nefrectomia radical laparoscópica
Nefrectomia radical laparoscópicaNefrectomia radical laparoscópica
Nefrectomia radical laparoscópica
 
48 cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
48   cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...48   cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
48 cirurgia citorredutora e quimioterapia intraperitoneal hipertérmica no t...
 
Câncer de esôfago
Câncer de esôfagoCâncer de esôfago
Câncer de esôfago
 
Tumores Neuroendócrinos
Tumores NeuroendócrinosTumores Neuroendócrinos
Tumores Neuroendócrinos
 
Nódulos da Tireoide - Rodrigo Mont'Alverne
Nódulos da Tireoide -  Rodrigo Mont'AlverneNódulos da Tireoide -  Rodrigo Mont'Alverne
Nódulos da Tireoide - Rodrigo Mont'Alverne
 
19 manejo das metástases hepáticas ccr
19   manejo das metástases hepáticas ccr19   manejo das metástases hepáticas ccr
19 manejo das metástases hepáticas ccr
 
Cistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
Cistectomia Radical Laparoscópica - NeobexigaCistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
Cistectomia Radical Laparoscópica - Neobexiga
 
Câncer de bexiga
Câncer de bexigaCâncer de bexiga
Câncer de bexiga
 
RTU - Bexiga - Como eu faço
RTU - Bexiga - Como eu façoRTU - Bexiga - Como eu faço
RTU - Bexiga - Como eu faço
 
Câncer de Bexiga
Câncer de BexigaCâncer de Bexiga
Câncer de Bexiga
 

Semelhante a Seminoma

Protocolo De Câncer Gástrico NCCN
Protocolo De  Câncer  Gástrico  NCCNProtocolo De  Câncer  Gástrico  NCCN
Protocolo De Câncer Gástrico NCCNVagner
 
Santa Casa - Jornada De Tec Radiol Petct
Santa Casa - Jornada De Tec Radiol PetctSanta Casa - Jornada De Tec Radiol Petct
Santa Casa - Jornada De Tec Radiol Petctcaduanselmi
 
Aula de cet
Aula de cetAula de cet
Aula de cetHEZIOJR
 
Sobrafo 2009 Cancer De Colon Carlos F Pinto
Sobrafo 2009   Cancer De Colon   Carlos F PintoSobrafo 2009   Cancer De Colon   Carlos F Pinto
Sobrafo 2009 Cancer De Colon Carlos F PintoCarlos Frederico Pinto
 
Condutas cirúrgicas para tornar a metastase hepatica colorretal ressecavel
Condutas cirúrgicas para tornar a metastase hepatica colorretal ressecavelCondutas cirúrgicas para tornar a metastase hepatica colorretal ressecavel
Condutas cirúrgicas para tornar a metastase hepatica colorretal ressecavelCirurgia Online
 
Cirurgia do câncer pancreático
Cirurgia do câncer pancreáticoCirurgia do câncer pancreático
Cirurgia do câncer pancreáticofedericoestudio
 
Ictericaobstrutiva
IctericaobstrutivaIctericaobstrutiva
Ictericaobstrutivapedroh.braga
 
Ictericaobstrutiva
IctericaobstrutivaIctericaobstrutiva
Ictericaobstrutivakalinine
 
Iam pos cirurgia valvar incor 2009
Iam pos cirurgia valvar incor 2009Iam pos cirurgia valvar incor 2009
Iam pos cirurgia valvar incor 2009galegoo
 
Ca colorretal completo
Ca colorretal   completoCa colorretal   completo
Ca colorretal completoPedro Moura
 
Radioterapia no Cancro do Pulmão
Radioterapia no Cancro do PulmãoRadioterapia no Cancro do Pulmão
Radioterapia no Cancro do PulmãoRui P Rodrigues
 

Semelhante a Seminoma (20)

Protocolo De Câncer Gástrico NCCN
Protocolo De  Câncer  Gástrico  NCCNProtocolo De  Câncer  Gástrico  NCCN
Protocolo De Câncer Gástrico NCCN
 
Cancer_de_endometrio.pptx
Cancer_de_endometrio.pptxCancer_de_endometrio.pptx
Cancer_de_endometrio.pptx
 
Tumores do estômago
Tumores do estômagoTumores do estômago
Tumores do estômago
 
Santa Casa - Jornada De Tec Radiol Petct
Santa Casa - Jornada De Tec Radiol PetctSanta Casa - Jornada De Tec Radiol Petct
Santa Casa - Jornada De Tec Radiol Petct
 
Aula de cet
Aula de cetAula de cet
Aula de cet
 
Sobrafo 2009 Cancer De Colon Carlos F Pinto
Sobrafo 2009   Cancer De Colon   Carlos F PintoSobrafo 2009   Cancer De Colon   Carlos F Pinto
Sobrafo 2009 Cancer De Colon Carlos F Pinto
 
CA PULMÃO.pdf
CA PULMÃO.pdfCA PULMÃO.pdf
CA PULMÃO.pdf
 
Carcinoma Urotelial da bexiga
Carcinoma Urotelial da bexigaCarcinoma Urotelial da bexiga
Carcinoma Urotelial da bexiga
 
Condutas cirúrgicas para tornar a metastase hepatica colorretal ressecavel
Condutas cirúrgicas para tornar a metastase hepatica colorretal ressecavelCondutas cirúrgicas para tornar a metastase hepatica colorretal ressecavel
Condutas cirúrgicas para tornar a metastase hepatica colorretal ressecavel
 
Cirurgia do câncer pancreático
Cirurgia do câncer pancreáticoCirurgia do câncer pancreático
Cirurgia do câncer pancreático
 
Tiroide
 Tiroide Tiroide
Tiroide
 
Adrenalectomia
AdrenalectomiaAdrenalectomia
Adrenalectomia
 
Ictericaobstrutiva
IctericaobstrutivaIctericaobstrutiva
Ictericaobstrutiva
 
Ictericaobstrutiva
IctericaobstrutivaIctericaobstrutiva
Ictericaobstrutiva
 
Iam pos cirurgia valvar incor 2009
Iam pos cirurgia valvar incor 2009Iam pos cirurgia valvar incor 2009
Iam pos cirurgia valvar incor 2009
 
HCC ressecção X tx
HCC ressecção X txHCC ressecção X tx
HCC ressecção X tx
 
Ca colorretal completo
Ca colorretal   completoCa colorretal   completo
Ca colorretal completo
 
Sarcomas
SarcomasSarcomas
Sarcomas
 
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovárioQuimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
Quimioterapia neoadjuvante versus cirurgia inicial em CA de ovário
 
Radioterapia no Cancro do Pulmão
Radioterapia no Cancro do PulmãoRadioterapia no Cancro do Pulmão
Radioterapia no Cancro do Pulmão
 

Último

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 

Último (7)

INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 

Seminoma

  • 2.  incidência do Câncer de testículo  1% Tumores malignos  Idade 15- 35  9000 mortes por ano no mundo 95% São IIA e IIB indicação de RT GCT50% seminomas clássicos 2% espermatocitico  Fatores de risco  Histórico familiar  Histórico de criptorquidea  Associado com Hidrocele e hipospadias  Fatores ambientais (trauma?,IMC, HIV, )  Risco aumentado de contralateral tumor CÂNCER DE TESTICULO 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 3.  Comum dos GCT. Quarta década.  Macroscopia:  Bem delimitados. Raras vezes necrose ou hemorragia  Microscopia:  Células compridas, abundante citoplasma com septos de tecido conetivo. Núcleos hipercromaticos com nucléolos prominentes. Infiltrado linfocitico, macrofagos e células multinucleadas gigantes  IHQ: PLAP(+) Keratinas LW (-) Vimentina (-) Ags (-)  Tipos: Anaplásico (+3M) Espermatocitico (idosos) SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 4. MARCADORES TUMORALES: DHL seminomas avancados HGC 15% AFP Negativa em seminoma puro PLAP  Seminoma Estadio I : 70- 80% Estadio II : 15- 20% Estadio III : 5% USA 2010 : q50004000 EstadioI SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 5. ALGORITMO DE TRATAMENTO 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 6. Manejo Inicial: Cirurgico  Orquidectomia Inguinal Pos-orquidectomia: Estadio I: pT1-4 N0M0SX  Vigilância  Radioterapia  Quimioterapia SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 7.  Estadio I Vigilância : Estudos de Copenhagen e Toronto  SLR acima de 82 % 5y  Recaída em Linfonodos Paraorticos. DATECA 82% . PMHS 89%. Media de Recaída 12-18 m.  Recaída deve ser tratada com RT Retroperitoneal. 10% segunda recaída Seguimento: PMH  (1-2)y  MT, Rx T, CT a&p /4m  (3-5)y  RxT, CT a&p /6m  (6-7)y CT a&p/6m e RxT/12m  (8-10)y  RxT, CT a&p/12m  NCCN 2013 EF, AFP,HGC,DHL SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 8.  Estadio I (70-80%) Doença cardíaca. Tumores malignos  RT SG 5-10y92-99%. CSS 100%  RT Adj recaída 0,5-5%. Mediastino, Pulmão e FSC esquerda. Inguinal nodes.  Recaída supradiafragmática  QT 100%  Recaída inguinais RT  anaplásico PMH 8/55= 14.5%  Seminoma clássico 2/116= 1.7% SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 9.  Estadio II (qTN1-3M0SX)  15-20%. LPA. 70% sao ≤ 5cm  IIA<2cm, IIB 2-5cm, IIC >5cm  IIA e IIB indicação de RT PMHRFR 91%  IIC quimioterapia e recomendada “doença Bulky” PMH RFR 44% Seguimento: EF e RxT Recaídas apos RT aconteceram principalmente nos LFN do mediastino, supraclaviculares, pulmão ou osso. QMT SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 11. Contraindicações de tratamento com Radioterapia no estadio II  Doença inflamatória do intestino  Histórico de RT  Rim em ferrradura  Rim pélvico  Doença bulky  LFN localizados lateralmente ou campos de Irradiação que incluem grandes vol de rim e ou fígado. SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 12. Princípios Gerais  AL 6MV fotons  D mean e D50% Rim, fígado, intestino. CT AP-PA. 3DCRT Vs IMRT. IMRT não recomendada  FO sadia / 5fx sem /  Banco de esperma Planejamento  CT não contrastada / DD / braços aos lados  Molde de Posicionamento  Escudo escrotal  Pernas afastadas por rolo RADIOTERAPIA EM SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 13.  Dose estadio IA IB e IS: 20Gy/10fxs/2Gy  Paraaorticos: Campos opostos AP-PA pesos=  Limite sup: T11  Limite Inf: L5-S1  Limites laterais: 10cm incluindo a ponta dos processos transversos das vertebras  D50% Rims ≤ 8Gy. D15% ≤ 20Gy um so Rim  Alternativa: 3DCRT contornear a V. cava e Aorta y deixar uma margem 1.2 -1.9 cm no CTV. PTV: Expandindo CTV 0.5 cm Considerar tratamento diferente da RT nos Ptes com antecedente de Cirurgia pélvica ( Inguinal, herniorrafia, Orquidopexia) TRATAMENTO RADIOTERAPIA ESTADIO I (PT1-4N0M0SX) 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 14. TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA NO ESTADIO I 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 15.  AP-PA (“dog leg” modificado + cone down)  Fase I: Campos modificados “dog Leg” 20Gy/10fx/10d/2Gy ou 25.5 Gy/15fx/15d/1.7Gy Target: LFN retroperitoneais e iliacos proximais ipsilaterais Campos: Pontos de referencia ossea ou Contorneando as estruturas vasculares.  Limite superior: T11  Limite inferior: No top do acetabulo  Limite medial: da ponta do contralateral processo transverso da L5 ate a borda medial do foramen obturador ipsilateral  Limite lateral: uma linha desde a ponta do processo transverso ipsilateral da L5 ate a borda superolateral do acetábulo ipsilateral Contornear a V. cava e Aorta y deixar uma margem 1.2 -1.9 cm no CTV. PTV: Expandindo CTV 0.5 – 0.7 cm. TRATAMENTO RADIOTERAPIA ESTADIO IIA E IIB (QTN1-2M0S0-1) 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 16. TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA NO ESTADIO IIA E IIB (FASE I) 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 17. Fase II (Cone down) 2Gy/fx/dia. Dose total: 30Gy. Estadio IIA 2Gy/fx/dia. Dose total: 36Gy. Estadio IIB Target: Contornear GTV com margem uniforme de 2cm. PA-AP nos campos cone down TRATAMENTO RADIOTERAPIA ESTADIO IIA E IIB 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 18. TRATAMENTO COM RADIOTERAPIA NO ESTADIO IIA E IIB (FASE II) 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 19. Estadio III 5% Quimiosensivel  Cisplatino  Tto curativo  Bom prognóstico  BEP 3 ciclos de 5 dias  EP 4 ciclos  Intermediário prognóstico  BEP 4 ciclos de 5 dias SEMINOMA 16/6/2013 marklagos@gmail.com
  • 20.  Clinical Radiation Oncology *Gunderson & Tepper* Third edition  Principles and practice of Radiation Oncology *Perez & Bradys* Fifth edition  Clinical Practice Guidelines in Oncology * NCCN* Testicular Cancer Version 1.2013  www.uptodate.com REFERÊNCIAS 16/6/2013 marklagos@gmail.com