10. Funções da linguagem
referente
Locutor (emissor) mensagem locutário (receptor)
canal
código
O contexto, o assunto,
os objetos aos quais se
refere a mensagem
13. Função referencial (ou denotativa)
EXEMPLO:
Pesquisa aponta quadro de Manaus e anseios da população
Cerca de 600 pessoas participaram. Segurança, água e saúde
são os principais problemas.
(In: Jornal A Crítica, abril de 2012)
14. Função referencial (ou denotativa)
1. Transmite uma função objetiva (isto é, sem apelo à
emoção);
15. Função referencial (ou denotativa)
1. Transmite uma função objetiva (isto é, sem apelo à
emoção);
2. Geralmente, escrito em 3º pessoa do singular ou
plural (impessoalidade);
16. Função referencial (ou denotativa)
1. Transmite uma função objetiva (isto é, sem apelo à
emoção);
2. Geralmente, escrito em 3º pessoa do singular ou
plural (impessoalidade);
3. Linguagem denotativa (sentido literal, usual, sem
causar duplicidade na interpretação);
17. Função referencial ou (denotativa)
1. Transmite uma função objetiva (isto é, sem apelo à
emoção);
2. Geralmente, escrito em 3º pessoa do singular ou
plural (impessoalidade);
3. Linguagem denotativa (sentido literal, usual, sem
causar duplicidade na interpretação);
Predomina em: textos científicos, jornalísticos,
técnicos, didáticos ou em correspondências
comerciais.
18. Função emotiva (ou expressiva)
EXEMPLO:
Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
(...)
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
19. Função emotiva (ou expressiva):
1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do
emissor;
20. Função emotiva (ou expressiva):
1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do
emissor;
2. a mensagem é subjetiva e centrada no emitente
(escrita em 1º pessoa);
21. Função emotiva (ou expressiva):
1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do
emissor;
2. a mensagem é subjetiva e centrada no emitente
(escrita em 1º pessoa);
3. A pontuação empregada é característica
(exclamação, reticências, interrogação);
22. Função emotiva (ou expressiva)
1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do
emissor;
2. a mensagem é subjetiva e centrada no emitente
(escrita em 1º pessoa);
3. A pontuação empregada é característica
(exclamação, reticências, interrogação);
4. Entonação emotiva (expressão dos sentimentos,
23. Função emotiva (ou expressiva)
1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do
emissor;
2. a mensagem é subjetiva e centrada no emitente
(escrita em 1º pessoa);
3. A pontuação empregada é característica
(exclamação, reticências, interrogação);
4. Entonação emotiva (expressão dos sentimentos,
emoções ou opiniões do eu lírico);
Predomina em: poemas ou narrativas de teor
dramático ou romântico.
26. Função conativa (ou apelativa)
1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;
27. Função conativa (ou apelativa)
1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;
2. por meio de uso de vocativos (Você);
28. Função conativa (ou apelativa)
1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;
2. por meio de uso de vocativos (Você);
3. verbos no imperativo (“Pense”, “Aproveite”);
29. Função conativa (ou apelativa)
1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;
2. por meio de uso de vocativos (Você);
3. verbos no imperativo (“Pense”, “Aproveite”);
4. ou verbos conjugados na 2º e 3º pessoa (“Você não pode
perder!”; “Ele vai melhorar seu desempenho”);
30. Função conativa ou apelativa
1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;
2. por meio de uso de vocativos (Você);
3. verbos no imperativo (“Pense”, “Aproveite”);
4. ou verbos conjugados na 2º e 3º pessoa (“Você não pode
perder!”; “Ele vai melhorar seu desempenho”);
5. Sugere, ordena, convida ou apela.
31. Função conativa (ou apelativa)
1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;
2. por meio de uso de vocativos (Você);
3. verbos no imperativo (“Pense”, “Aproveite”);
4. ou verbos conjugados na 2º e 3º pessoa (“Você não pode
perder!”; “Ele vai melhorar seu desempenho”);
5. Sugere, ordena, convida ou apela.
Predomina em: textos publicitários, em discursos políticos ou
de autoridade.
34. Função fática (ou de contato)
1. Estabelecer relação com o emissor;
2. Enfatiza-se o canal de comunicação ou de contato
através de cumprimentos ("Olá!", "Como vai?",
"Bom dia!");
35. Função fática (ou de contato)
1. Estabelecer relação com o emissor;
2. Enfatiza-se o canal de comunicação ou de contato
através de cumprimentos ("Olá!", "Como vai?",
"Bom dia!");
3. ou de uma abordagem coloquial objetiva e rápida
("Está tudo bem?", "Você precisa de ajuda?").
36. Função fática (ou de contato)
1. Estabelecer relação com o emissor;
2. Enfatiza-se o canal de comunicação ou de contato
através de cumprimentos ("Olá!", "Como vai?",
"Bom dia!");
3. ou de uma abordagem coloquial objetiva e rápida
("Está tudo bem?", "Você precisa de ajuda?").
Predomina em: cumprimentos diários, primeiras
palavras em qualquer interação ou quando ainda
não há um assunto em foco.
37. Função poética
EXEMPLO:
Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
(Renato Russo, Índios, 1986)
Rima interna preciosa
38. Função poética
Quem me dera, ao menos uma vez, A
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez, A
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda.
(Renato Russo, Índios, 1986)
Rimas iniciais em
cada entrada
formando um refrão
40. Função poética:
EXEMPLO 3:
a üa cativa com quem andava de amores na Índia, chamada
Bárbora
Aquela cativa,
que me tem cativo,
porque nela vivo
já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa
em suaves molhos,
que para meus olhos
fosse mais fermosa.
(Luis Vaz de Camões, trovas, sec. XVI)
ALITERAÇÃO
42. Função poética:
1. Expressar sentimentos por meio de textos que podem ser
enfatizados por formas poéticas.
Predomina em: textos literários, publicitários e em letras de
música.
45. Função metalinguística
1. O emissor explica um código explicando o próprio código.
Predomina em: filmes que tematizam o próprio cinema,
programas de televisão que discutem a função social da
televisão, dicionários, aulas de gramáticas etc.
46. Referências
ABREU-TARDELLI, L.; ODA, L. S.; CAMPOS, M.T.A;
TOLEDO, S. Português vozes do mundo:
literatura, língua e produção de texto. 1 ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.
CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T.C. Português,
linguagens, 1. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
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