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Evolução em Dois Mundos
Pelo espírito de André Luiz
Psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira
Federação Espírita do Estado de Goiás – FEEGO
Goiânia (GO)
Primeira Parte – Capítulos I ao XV
Mesa de Debates
24/07/2017
Federação Espírita do Estado de Goiás – FEEGO
Goiânia (GO)
Anotamos aqui as questões formuladas pela assistência e pelos
expositores dos trabalhos.
Só foram contempladas as questões referentes aos capítulos cujos
expositores puderam comparecer ao encontro desta noite.
Em virtude do tempo exíguo, vamos, a princípio, registrar uma
questão de cada capítulo.
Havendo tempo, seguiremos com mais questões.
Tendo em vista a complexidade das informações oferecidas por este
livro de André Luiz e, também, pelo grande número de questões
surgidas nos debates, o GEEM considerou prudente fazer uma pausa na
apresentação dos capítulos para promover uma Mesa de Debates que
contemplasse as dúvidas do grupo de estudos.
Obrigada a todos!
CONSIDERAÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
FLUIDO CÓSMICO
ExpositorA: Noris
1) - Como podemos entender o espírito, o fluido cósmico universal e fluido vital e
qual a sua função no Universo?
CAPÍTULO I – FLUIDO CÓSMICO
R – Espírito e matéria são os dois elementos gerais do Universo que, com Deus, Pai e
Criador de todas as coisas, formam o que os Espíritos denominam de Trindade Universal
(LE, Parte I, I:1-27).
A) FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL: André Luiz refere-se ao Fluido Cósmico como o
hálito do Criador; é o elemento primordial onde estamos mergulhados como peixes no
oceano. É mais ou menos rarefeito, conforme os mundos, e é desse fluido que o Espírito
retira os elementos necessários para elaboração de seu veículo fisiopsicossomático. É
também a matéria prima de toda a matéria, da qual os encarnados e desencarnados
constroem seus mundos.
B) ESPÍRITO: por sua vez, é o princípio inteligente do Universo e é independente da matéria.
Contudo, a união desses dois elementos é necessária para dar inteligência à matéria, sem o
qual, seria apenas matéria inerte (LE, Parte I, II: 23-28).
C) FLUIDO VITAL: ou princípio vital, considerado pelos espíritos como um subproduto do
fluido cósmico universal, é o princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte
donde promane, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o
homem. É o que vivifica a matéria e só se manifesta quando do acoplamento dos dois
princípios, material e espiritual (LE, Parte I, Cap. IV: 60-70).
CAPÍTULO III
EVOLUÇÃO E CORPO
ESPIRITUAL
Expositora: Noris
1) - Como podemos relacionar as afirmações contidas no Capítulo 3 com o que a
Ciência nos propõe hoje, sobre o desenvolvimento da vida no planeta Terra? E
como o ensinamento do Capítulo pode nos auxiliar em nossa vida?
CAPÍTULO III
EVOLUÇÃO E CORPO ESPIRITUAL
R – Mesmo aceitando plenamente a “Teoria do Big Bang” que hoje a Ciência
nos oferece, como a mais provável teoria para o início da formação do Universo,
isso não descarta, em hipótese alguma, a existência de uma “inteligência suprema
e causa primária de todas as coisas”, uma vez que, antes da grande explosão, a
matéria primordial já existia, condensada em um ponto minúsculo, segundo a
Ciência, do tamanho da cabeça de um alfinete. A partir do “Big Bang”, começou o
processo de manipulação dessa matéria cósmica elementar e geração dos
elementos químicos, suas combinações e formação gradual e lenta de tudo o que
existe no Universo e que nos é contada e teorizada pelos astrofísicos.
Quando limitamos nosso olhar à Terra, planeta em que vivemos, nós,
espíritas, podemos tecer comparações entre os ensinamentos contidos nas obras
básicas de Allan Kardec e nas complementares (principalmente André Luiz e
Emmanuel) e nas descobertas científicas de geólogos e antropólogos. Quando
fazemos isso, nossa razão nos obriga a enxergar a consonância entre o que a
Espiritualidade e a Ciência nos contam.
Continua...
CAPÍTULO III
EVOLUÇÃO E CORPO ESPIRITUAL
R – É nisso que André Luiz se concentra neste capítulo 3. Com suas
afirmações, contradizendo a maioria das teorias e tradições antigas contidas nos
livros sacros ou históricos do planeta Terra, o Espiritismo chegou propondo a
pacificação entre a Ciência e a Religião, mostrando perfeita coerência entre uma e
outra, de forma muito especial, no que se refere ao desenvolvimento da vida.
Lendo André Luiz nessa obra fantástica, da mesma forma com que apreciamos a
evolução do corpo planetário, podemos acompanhar igualmente a elaboração
lenta das formas de vida na Terra, desde os seus primórdios, e da sincronia das
formas com a evolução do corpo espiritual.
Assim, com relação à evolução dos seres vivos e ao aparecimento do homem
no cenário terreno, o Espiritismo complementa de forma brilhante a teoria da
evolução das espécies, apresentada por Charles Darwin, agregando ao
componente físico, a dimensão espiritual do homem. Embora possuam
importantes pontos em comum, o Espiritismo e as descobertas de Darwin
possuem uma diferença marcante no ponto em que o Espiritismo encara o homem
como ser espiritual, importando muito pouco a sua origem material ou a sua
vestimenta carnal.
Continuando...
CAPÍTULO IV
AUTOMATISMO E CORPO
ESPIRITUAL
Expositor: ROGÉRIO
1) - Qual a importância do automatismo e da herança na evolução do ser
espiritual?
CAPÍTULO IV
AUTOMATISMO E CORPO ESPIRITUAL
R – Deus fez o homem para viver em sociedade. Para tanto, deu-lhe a palavra e as
faculdades necessárias à vida de relação. O insulamento o embrutece e impede o
seu desenvolvimento, por lhe faltar o contato com outros homens. Na vida em
coletividade é que o homem se completa, uns auxiliando os outros no
aperfeiçoamento de suas aquisições e todos trabalhando em prol da comunidade.
Nos reinos inferiores não é diferente. O princípio espiritual serve à espécie em
que se situa, doando-lhe, mecanicamente, o fruto de suas aquisições e dela
recebendo os benefícios de que necessita para a sua ascensão. Primeiro, há o
reflexo; depois o instinto. Por fim, mediante a recapitulação e a transmissão por
herança, ao longo dos milênios, vem o conhecimento, já na forma humana. A
atividade nervosa se transforma em vida psíquica. É o automatismo e a herança
funcionando em favor do prosseguimento da vida e da evolução contínua do
princípio espiritual, a caminho da angelitude a que se destina.
CAPÍTULO V
CÉLULAS E CORPO
ESPIRITUAL
Expositor: MINELLI
1) - A que podemos atribuir a ocorrência das enfermidades, diante das explicações
sobre o funcionamento do organismo, contidas no item "o todo indivisível do
organismo“?
CAPÍTULO V
CÉLULAS E CORPO ESPIRITUAL
R – Conforme vimos, André Luiz explica que é ao comando da mente que acontece
toda a organização celular que compõe o organismo; que é através deste governo
que todos os componentes químicos e fisiológicos envolvidos nessas operações
interagem e cumprem seu papel. Sendo assim, também é ao comando mental do
indivíduo que se deve o contrário, ou seja, a desorganização, a quebra dessa
harmonia e equilíbrio natural, o que vem causar a doença.
"Toda doença é resultado de processos no interior da célula ou entre células que
cometem erros. Câncer e resfriado comum, doenças cardíacas, até mesmo Aids e
artrite - todas atormentam pessoas por causa de mecanismos falhos no interior
das células. Por isso é que os biólogos dizem que a pesquisa básica - destinada mais
a entender o funcionamento das células do que a vencer determinada doença -
promete conhecimentos que podem ser usados para atacar muitas doenças, senão
todas.”. (Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares)
Continua...
Juntando isso com o conhecimento de que é o espírito que está no comando
dessa república de células e que, com a desarmonia da mente, desarmonizamos o
automatismo funcional das células, compreendemos melhor o processo de
formação das doenças.
CAPÍTULO V
CÉLULAS E CORPO ESPIRITUAL
R – “A anemia falciforme, por exemplo, é resultado de uma única molécula anormal
nas hemácias de uma pessoa. A molécula "errada" entorta as células, fazendo-as
adquirir a forma de uma foice (daí o nome falciforme - em forma de foice).
Algumas formas de diabetes são causadas por moléculas defeituosas chamadas
receptores, que estão implantadas nas membranas em volta de certas células. Essas
moléculas são porteiros especializados para reconhecer e introduzir insulina na
célula. Mas, se a sua estrutura estiver errada, não podem fazer isso. O corpo
adoece como se não tivesse insulina, o hormônio que permite o organismo
metabolizar o açúcar."
(Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares)
Continuando...
CAPÍTULO VII
EVOLUÇÃO E
HEREDITARIEDADE
Expositor: ROGÉRIO
1) - Como surgiram na Terra os fatores de hereditariedade?
CAPÍTULO VII
EVOLUÇÃO E HEREDITARIEDADE
R – A hereditariedade pode ser conceituada como lei que define a vida tão somente
quanto à forma em que ela se externa, ou seja, no que concerne ao corpo físico. A
inteligência, entendida aqui como os valores espirituais (morais e intelectuais), é
definida pela inteligência individualizada, isto é, pelo próprio espírito, não estando
sujeita à lei de hereditariedade.
Após longos séculos de preparação, os Arquitetos Espirituais inseriram no princípio
inteligente as formas do corpo físico e do corpo espiritual (perispírito), começando a se
desenvolver nele os fatores fisiopsicossomáticos. Através de ação magnética, foram
fixados no núcleo da cada célula os elementos para a estruturação dos órgãos que seriam
responsáveis pela reprodução. Iniciam-se, então, os experimentos dos processos de
divisão celular, primeiramente, por simples fragmentação da célula e, depois, com a
formação de cromossomos pelo núcleo da célula, contendo os genes. Lentamente e
sempre sob a supervisão dos Construtores Divinos, os cromossomos reúnem as forças
físicas e espirituais e, através do impulso mental de natureza eletromagnética,
movimentam-se em direção aos polos da célula, dispondo em cada uma de suas metades
os genes portadores dos fatores de hereditariedade. No transcurso dos séculos, os genes
são fixados em número e valores diferentes para cada espécie.
CAPÍTULO VIII
EVOLUÇÃO E
METABOLISMO
Expositor: TOM
1) - Na obtenção de energia, o metabolismo ocorre de forma desordenada, sem
direção?
CAPÍTULO VIII
EVOLUÇÃO E METABOLISMO
R – Não.
No Paleolítico, a mente humana controla, quase que plenamente, o corpo em
que se exprime, passando a administrar as ocorrências do metabolismo através da
coordenação de seus próprios impulsos.
O metabolismo subordina-se à direção espiritual, tanto mais intensa quanto
maior a quota de responsabilidade do ser pelo conhecimento e discernimento de
que disponha.
CAPÍTULO IX
EVOLUÇÃO E CÉREBRO
ExpositorA: LEILA
1) - Como podemos resumir o processo de formação do cérebro, ao longo do
processo evolutivo do princípio inteligente? E de que forma o cérebro,
maravilhoso ninho da mente, assimila os desejos do espírito e executa-lhe as
ordens?
CAPÍTULO IX
EVOLUÇÃO E CÉREBRO
R – Para que o princípio inteligente possa prosseguir avançando em sua evolução,
os Engenheiros Siderais promovem a construção do cérebro, que servirá como
instrumento para que a mente possa expressar o pensamento. Como tudo na
existência do princípio inteligente, a construção do cérebro se dá em etapas
progressivas, que se inicia nos invertebrados até chegar aos vertebrados. Segundo
explica André Luiz, nos peixes, os hemisférios cerebrais (as duas metades do
cérebro), ainda se encontram reduzidos, desenvolvendo-se nos anfíbios e
alcançando maior progresso nos répteis, com o surgimento da glândula pineal em
alguns espécimes de lacertídeos (pequenos lagartos).
O passo seguinte se manifesta nas aves, com o crescimento dos hemisférios
cerebrais, ainda com significativas porções de cerebelo (porção do encéfalo
importante na coordenação dos movimentos de todo o corpo). Nos mamíferos, o
encéfalo se apresenta mais desenvolvido, com saliências sinuosas na superfície do
cérebro e aumento expressivo na área do córtex. Continua...
CAPÍTULO IX
EVOLUÇÃO E CÉREBRO
Algumas observações interessantes são ainda trazidas pelo autor espiritual:
- à medida que se desenvolve a construção do cérebro, o volume do cerebelo
diminui, enquanto os hemisférios cerebrais se dilatam; e
- esse aumento de massa cerebral não corresponde a aumento de inteligência,
que também não guarda proporcionalidade com a quantidade de saliências
existentes no cérebro. O Espiritismo demonstra isto claramente, ao comprovar
que a inteligência independe da matéria e a esta subsiste.
Após determinado decurso de tempo, os Construtores Espirituais conseguem
organizar o sistema nervoso autônomo, regulando e coordenando as funções das
vísceras (órgãos alojados na cavidade craniana, na torácica e na abdominal). Pelos
nervos, correm em direção ao cérebro os impulsos captados pelos sentidos e
chegam aos músculos as respectivas respostas, como reação reflexa. Nervos
especiais captam e emitem a energia projetada ou recolhida pela mente.
Continua...
Continuando...
CAPÍTULO IX
EVOLUÇÃO E CÉREBRO
Células especiais permanecem sob o controle do espírito, assimilando-lhe os
desejos e executando-lhe as ordens no automatismo que a evolução lhe confere,
através de um processo eletromagnético de comunicação entre o espírito e a
organização física.
O centro coronário, que está ligado diretamente com o perispírito e é o
responsável pelo funcionamento de todo o sistema nervoso central, associa-se ao
centro cerebral, donde resulta a sede de onde o espírito comandará a relação
espírito-corpo físico. Desse modo, no cérebro, o espírito encontra ferramentas
para comandar e disciplinar as energias (sentimentos e emoções) que se
manifestam através do corpo físico no convívio e nos relacionamentos, refletindo
as escolhas responsáveis, ou não, que fizer ao longo de sua jornada e que formarão
seu caminho à Deus. O espírito captará sentimentos e controlará as reações
emocionais, dispensando-lhes a respectiva cota de energia mental necessária.
Usando do livre-arbítrio, construirá o seu futuro.
Continuando...
CAPÍTULO X
PALAVRA E
RESPONSABILIDADE
Expositora: MARIAHERMÍNIA
1) - Como se dá, no homem, o surgimento:
1-a) da palavra articulada?
CAPÍTULO X
PALAVRA E RESPONSABILIDADE
R – Nos primórdios da chegada do princípio inteligente ao reino hominal, seu
corpo espiritual (perispírito) permanece durante longo período no mundo
espiritual, recebendo intervenções nos aparelhos da fonação, por parte dos
Mensageiros Divinos, a fim de que possa articular a palavra. Assim é que a laringe
sofre, pela ação destes Instrutores, operações destinadas a harmonizarem os
músculos que a constituem, de modo a adestrá-los à produção da voz. A este
encadeamento de músculos, junta-se uma membrana, composta de finos
filamentos, que recebe a função de lançar o som e que, ao estreitar-se, transforma-
se na borda das cordas vocais situadas no interior da laringe.
Em seguida, através de um demorado processo de confecção, os Técnicos da
Espiritualidade compõem as cartilagens inferiores e superiores na região da
laringe. São implantadas, então, as "cordas vocais verdadeiras", cuja vibração
produz a voz. (Existem as cordas vocais denominadas "falsas", por não exercerem
influência na fonação).
Continua...
1-b) da linguagem convencional?
CAPÍTULO X
PALAVRA E RESPONSABILIDADE
R – Após a conquista da linguagem mímica e primitiva adquirida na longa
passagem pelo reino animal, recebe o homem, sempre com o amparo dos
Geneticistas Espirituais, a linguagem convencional, por meio da construção
mecânica das palavras. Ao modo natural de se exprimir por gestos e atitudes
silenciosos, em que irradia energias eletromagnéticas da mesma natureza de seus
sentimentos, é acrescido a palavra articulada e a linguagem convencional. Com a
força mental de que é dotado, o homem é inspirado a utilizar os aparelhos
fonadores instalados no seu organismo físico, que, possibilitando a voz, permitem
surgir a linguagem convencional. Passa, a partir daí, a exprimir, também por esse
meio, os seus pensamentos e os seus sentimentos, permitindo o intercâmbio de
ideias por meio de sinais característicos expressos pelo som das palavras, com o
que aprenderá a se educar, marcando o início de uma nova etapa em seu processo
evolutivo.
Continua...
Continuando...
1-c) do pensamento contínuo?
CAPÍTULO X
PALAVRA E RESPONSABILIDADE
R – Com a aquisição do recurso da palavra, o homem passa a desenvolver melhor e mais
rapidamente sua energia mental, permitindo a expansão do pensamento, o que vai
possibilitar a comunicação e a integração entre os povos e entre as humanidades encarnada
e desencarnada. As Potestades Divinas diminuem, então, a assistência na condução do
destino do homem, estimulando-o à responsabilidade de conduzir sua própria jornada. O
intercâmbio de ideias, assegurado pela conquista da palavra, possibilita ao homem a
compreensão progressiva para com seus semelhantes, surgindo, desde aí, o pensamento
contínuo. As ideias fragmentárias e instintivas que trazia desde a passagem pelo reino
animal transformam-se em conceitos e indagações, exprimindo desejos e ideias geradas em
sua intimidade.
O exercício desta nova conquista traz consigo a fadiga, levando o homem a uma nova
maneira de repousar, através da meditação sobre os problemas da vida. Passa, também, a
exteriorizar, inconscientemente, as próprias ideias, desprendendo-se do corpo físico
durante o sono, ocasião em que entra em relação com os Benfeitores Espirituais, que lhe
instruem sobre a vida moral. Através do automatismo espiritual, surge a memória,
permitindo-lhe o armazenamento automático de pensamentos, lembranças e de tudo o
quanto aprendeu. Continua...
Continuando...
1-d) das noções de vida moral e Deus?
CAPÍTULO X
PALAVRA E RESPONSABILIDADE
R – Conquistado o pensamento contínuo, passa a meditar sobre a própria existência,
sobre a origem das coisas e a fazer outras indagações de natureza filosófica.
Adquirindo maior independência ante a condução de seu destino pelas Inteligências
Divinas, passa a se sentir sozinho, em meio à grandiosidade do mundo. Sente que não
mais poderia se deixar guiar pelas excitações do organismo físico nem pelos brutos
instintos trazidos do reino animal. As primeiras ideias de vida moral começam a
ocupar-lhe o pensamento. O amor ainda animalesco aos filhos e o desafio da
sobrevivência o levam a buscar a solidariedade de seus semelhantes, com o que
mentaliza a constituição da família. Tem a percepção de que não mais pode obedecer
cegamente aos impulsos da Natureza, como os animais que com ele convivem e que lhe
cabe agora superar esses mecanismos, cooperando com para a ordem no mundo que
lhe serve de moradia. Surgem os primórdios da civilização. E as primeiras noções de
Deus foram adquiridas no âmbito da família, ante a observação do Sol em meio à
Natureza. Concebe a ideia da existência de um Criador, que é reforçada por visões e
pensamentos imaginários que lhe são sugeridos durante o sono, pelos Benfeitores
Espirituais, dando-lhe a ideia da luta evolutiva que terá de travar entre o mal e o bem.
Continua...
Continuando...
1-e) da responsabilidade?
CAPÍTULO X
PALAVRA E RESPONSABILIDADE
R – Com a ideia de Deus veio a religiosidade; com as indagações, o prenúncio da
filosofia; com as experimentações, a ciência; com o instinto de solidariedade, o
amor menos animalesco; com a busca pelo conforto e pelo belo, as indústrias e as
artes. Em meio a esta luta pela evolução moral, o homem passou a conviver com a
morte, que lhe trouxe angústia e dor pela perda dos entes queridos. Desorientado
e sentindo-se frágil, percebe que nada pode contra as Leis Divinas, já então
escritas em sua consciência. Busca ajustar-se a elas, entendendo que somente a si
cabe construir o seu destino.
É o nascimento da responsabilidade.
Continuando...
CAPÍTULO XI
EXISTÊNCIA DA ALMA
Expositora: NORIS
1) - O que marca o progresso do espírito, na fase evolutiva a que se refere o
presente capítulo?
CAPÍTULO XI
EXISTÊNCIA DA ALMA
R – O nascimento da responsabilidade, como fundamento da transformação de cunho
moral adquirida pelo princípio inteligente, e que o iniciou na condição de ser pensante,
foi consequentemente acompanhada por significativas alterações morfológicas no corpo
físico e espiritual. O crânio foi sendo aprimorado, dando espaço às novas aquisições
intelectuais, da mesma forma que seus membros e suas mãos foram sendo remodelados
para desempenho de habilidades mais racionais e complexas. As sofisticações do tato
foram sendo seguidas de perto pelos demais sentidos, modificando as percepções
sensoriais do novo ser espiritual que se iniciava no processo da vida racional.
Dotado agora de livre arbítrio e responsabilidade, o ser espiritual começou a dar
lugar a maiores indagações sobre seu futuro, aumentando sua capacidade imaginativa e
promovendo suas tomadas de decisão; com isso, afastou-se naturalmente da tutela direta
dos benfeitores espirituais que foram gradativamente dando mais e mais espaço à
autonomia do espírito. Esse processo facilitou uma maior mentalização e, com isso, o as
células do corpo espiritual foram se automatizando e se ensaiando na emancipação
parcial, através do sono, para acesso da alma a ensinamentos de estrutura superior.
Continua...
CAPÍTULO XI
EXISTÊNCIA DA ALMA
Vemos aqui que a criatura, com a responsabilidade, perdia, por um lado, a
tutela direta dos benfeitores que até então havia sido indispensável no
desenvolvimento da automatização de processos imprescindíveis à preservação da
vida material, mas, por outro, ganhava novas oportunidades de aproveitamento
dos insights de cunho comportamental e ético pelo contato direto com esses
mesmos benfeitores durante os desprendimentos do corpo por ocasião do sono
físico.
Pelo trabalho amoroso e cuidadoso dessa espiritualidade amiga, sempre
liderada pelos eflúvios magnéticos e salutares de Jesus, o ser pensante foi dando
espaço para o despertamento do amor no seu interior. Então, pode-se concluir que
as duas grandes conquistas que marcaram, definitivamente, o primeiro passo dado
em direção ao nosso progresso individual foram, sem dúvida, esse amor nascente
acompanhado pela evolução das nossas formas físicas, possibilitando o exercício
desse amor em forma de caridade, material ou moral.
Continuando...
CAPÍTULO XII
ALMA E DESENCARNAÇÃO
Expositora: CYNTHIA
1) - Durante o estágio na fase animal, em algumas espécies de mamíferos, o que
acontece com o princípio inteligente, após a desencarnação? E com o homem
primitivo?
CAPÍTULO XII
ALMA E DESENCARNAÇÃO
R – Em alguns mamíferos próximos do homem, não sendo ainda dotado de
pensamento contínuo, o princípio inteligente, ao desencarnar, não possui força
mental para manter uma forma perispiritual renovada. Em consequência,
destruídos os tecidos celulares com a morte física, o princípio inteligente passa a
ter uma vida latente até ser novamente reaproveitado, o que, geralmente, ocorre de
pronto.
Destaca o Autor Espiritual, no entanto, que, em alguns casos, os princípios
inteligentes são aproveitados pela Espiritualidade para serviços secundários ou
permanecem em estado de letargia, como numa espécie de hibernação, até serem
atraídos para nova reencarnação na espécie à qual seu estado evolutivo está
adequado.
Continua...
CAPÍTULO XII
ALMA E DESENCARNAÇÃO
R – No homem primitivo, o princípio inteligente, embora já se manifestando como
espírito, ainda não compreende o fenômeno da morte física e se vê surpreendido
diante dele. No entanto, diferente da hipótese de alguns mamíferos, no homem
primitivo o princípio inteligente já se encontra de posse do pensamento contínuo,
que lhe permite submeter a um processo semelhante ao de metamorfose completa
dos insetos. Assim é que o pensamento contínuo lhe confere o poder de integrar-
se mentalmente ao seu corpo espiritual.
Sob o amparo dos Benfeitores Siderais, entra no sono da morte, ao tempo em
que segrega substâncias mentais que vão operar impulsos renovadores que lhe
permitirão desvencilhar-se, mecanicamente, do organismo físico. Graças aos
automatismos conquistados na longa trajetória pelos reinos inferiores, o homem
primitivo já reúne condições para desligar por completo as células do seu
perispírito das células do corpo material, agora imprestável.
Continuando...
CAPÍTULO XIII
ALMA E FLUIDOS
Expositora: REGINA
1) – Como entender serem o átomo e o pensamento, ao mesmo tempo, força viva e
atuante, porém passiva?
CAPÍTULO XIII
ALMA E FLUIDOS
R – Ambos são resultados da reflexão das ideias, assim:
 ATOMO = Unidade na essência; e
 ALMA = Corpúsculo Fluídico.
 Ambos se diversificam conforme a quantidade, qualidade, comportamento e trajetória
dos componentes que os integram.
 O átomo é uma força viva e poderosa. PASSIVO, entretanto, na sua contextura, isto é,
na forma como interagem seus elementos diante da inteligência que o modifica para o
BEM ou para o MAL.
 Assim também a partícula do pensamento, embora viva e poderosa na composição
em que se derrama do espírito que a produz, é igualmente PASSIVA perante o sentimento
que lhe dá forma, que o tipifica e configura a natureza, para o BEM ou para o MAL,
convertendo-se, por acumulação, em fluido “gravitante ou libertador, ácido ou
balsâmico, doce ou amargo, alimentício ou esgotante, vivificador ou mortífero”.
 ENTÃO, o sentimento, emoção, raio do desejo, são forças que operam a diferenciação de
massa e trajeto de ambos.
 Enfim, ambos dependem do direcionamento da mente humana.
CAPÍTULO XIV
SIMBIOSE ESPIRITUAL
Expositor: TOM
1) - Algumas doenças nervosas podem ter origem na “mentossíntese”, derivadas de
mediunidade em desequilíbrio?
CAPÍTULO XIV
SIMBIOSE ESPIRITUAL
R – Sim.
Considerando ser a “mentossíntese” troca de fluidos onde o princípio
inteligente emite as próprias ideias e radiações, assimilando também as ideias e
irradiações alheias, num processo de simbiose, e que as simbioses dessa espécie se
expressam igualmente nas moléstias nervosas complexas, como a histeroepilepsia,
às vezes sem qualquer perda de consciência equivalendo a transe mediúnico
autêntico.
CAPÍTULO XV
VAMPIRISMO
ESPIRITUAL
Expositor: CLÁUDIO
1) - A obsessão pode chegar a tal ponto que os espíritos reencarnam como gêmeos
siameses?
CAPÍTULO XV
VAMPIRISMO ESPIRITUAL
R – Naturalmente todo espírito tem sua individualidade, seu espaço íntimo. Por que,
então, Deus permite dois corpos jungidos biologicamente, compartilhando órgãos e
funções orgânicas?
Pela ótica espírita, a primeira coisa a considerar é que Deus é todo poder justiça, amor e
inteligência suprema do universo. Logo não há injustiça nem acaso.
Entre os siameses obviamente, a experiência é uma prova ou expiação que ambos
aceitam cumprir ligados biologicamente.
Tanto no plano físico como no plano espiritual, atraídos sempre pelo ódio e o desejo de
vingança, como pela afinidade nas mesmas atitudes, sonhos e ideais, acabam encontrando-
se em circunstâncias difíceis e dramáticas, obrigando-os a compartilhar do mesmo sangue
vital, do mesmo alimento e do ar que respiram. Em muitos casos não existe a possibilidade
de reabilitação, a curto ou mesmo em médio prazo, de resolver estas uniões para a
recuperação psíquica e emocional dos envolvidos. Quanto mais se prendem nesta obsessão,
a energia gerada entre ambos se alastra, chegando a uma situação gravíssima de
comprometimento do corpo espiritual (perispírito) das duas criaturas. Somente a
reencarnação ajuda anestesiar temporariamente estas consciências transtornadas, o que
poderá servir de incentivo regenerador na construção da real trajetória. Continua...
CAPÍTULO XV
VAMPIRISMO ESPIRITUAL
É neste palco da vida que precisamos entender as muitas faces do espírito
milenar que somos e que, por misericórdia divina, dentro de um acontecimento
natural, os gêmeos unidos em reencarnações, por motivo de um pretérito de
agressões e ódios, que ultrajaram a condição psíquica, volvem às duras
consequências, reparando, na divisão de corpos, a patologia do caráter egoísta.
Agora num só corpo, precisam os espíritos se nutrir de amor, sob punição de
destruição de sua própria vida, patrimônio maior que Deus nos empresta para
podermos evoluir rumo a angelitude.
Atraídos pelas mesmas afinidades e sintonia energética, é o despertar das leis
divinas operando em suas vidas a lei natural de causa e efeito.
Estes Espíritos retornam juntos e unidos pelo mesmo corpo físico. Não
conseguem se separar, ligados por laços extrafísicos que se manifestarão pela
união biológica.
Continuando...
Continua...
CAPÍTULO XV
VAMPIRISMO ESPIRITUAL
O sofrimento e as dificuldades por causa das limitações físicas e as dores
morais do convívio compulsório, da exposição à curiosidade pública e as energias
deletérias encharcadas em seus corpos espirituais serão expurgadas
vagarosamente no corpo físico. A trajetória destes dois Espíritos num mesmo
corpo criará, ao longo do caminho, laços de amizade e carinho, despertando
sentimentos de amor, de compreensão, e será o início da regeneração pelo amor e
pelo perdão.
Terão que lapidar suas almas e as tendências inferiores que cada um possui,
revivendo em seu íntimo o evangelho simbolizado na prática da caridade,
começando entre eles no exercício do amor restaurador. Dependerão somente de
seus esforços, sendo orientados pelos bons Espíritos e amparados pela família no
carinho e zelo dos pais, formando um novo caráter edificado na transformação de
suas personalidades, reeditando as suas memórias perispirituais na projeção de
novos corpos sadios e na liberdade construída nas dores e no sofrimento físico.
Continuando...
EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS
Debate – Capítulos I ao XV
1. Livro dos Espíritos – Allan Kardec – FEB
2. Livro dos Médiuns – Allan Kardec – FEB
3. A Gênese – Allan – Kardec – FEB
4. O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – FEB
5. O Céu e o Inferno – Allan Kardec – FEB
6. O Consolador – Emmanuel/Chico Xavier – FEB
7. A Caminho da Luz – Emmanuel/Chico Xavier - FEB
8. Nosso Lar – André Luiz/Chico Xavier – FEB
9. Obreiros da Vida Eterna – André Luiz/Chico Xavier – FEB
10. No Mundo Maior – André Luiz/Chico Xavier – FEB
11. Evolução Anímica – Gabriel Dellane – FEB
12. CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo -
http://www.cvdee.org.br/est_nlcap.asp?id=08
BIBLIOGRAFIA

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Evolução Em Dois Mundos - Debate - Capítulos I ao XV - 24072017

  • 1. Evolução em Dois Mundos Pelo espírito de André Luiz Psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira Federação Espírita do Estado de Goiás – FEEGO Goiânia (GO)
  • 2. Primeira Parte – Capítulos I ao XV Mesa de Debates 24/07/2017 Federação Espírita do Estado de Goiás – FEEGO Goiânia (GO)
  • 3. Anotamos aqui as questões formuladas pela assistência e pelos expositores dos trabalhos. Só foram contempladas as questões referentes aos capítulos cujos expositores puderam comparecer ao encontro desta noite. Em virtude do tempo exíguo, vamos, a princípio, registrar uma questão de cada capítulo. Havendo tempo, seguiremos com mais questões. Tendo em vista a complexidade das informações oferecidas por este livro de André Luiz e, também, pelo grande número de questões surgidas nos debates, o GEEM considerou prudente fazer uma pausa na apresentação dos capítulos para promover uma Mesa de Debates que contemplasse as dúvidas do grupo de estudos. Obrigada a todos! CONSIDERAÇÕES GERAIS
  • 5. 1) - Como podemos entender o espírito, o fluido cósmico universal e fluido vital e qual a sua função no Universo? CAPÍTULO I – FLUIDO CÓSMICO R – Espírito e matéria são os dois elementos gerais do Universo que, com Deus, Pai e Criador de todas as coisas, formam o que os Espíritos denominam de Trindade Universal (LE, Parte I, I:1-27). A) FLUIDO CÓSMICO UNIVERSAL: André Luiz refere-se ao Fluido Cósmico como o hálito do Criador; é o elemento primordial onde estamos mergulhados como peixes no oceano. É mais ou menos rarefeito, conforme os mundos, e é desse fluido que o Espírito retira os elementos necessários para elaboração de seu veículo fisiopsicossomático. É também a matéria prima de toda a matéria, da qual os encarnados e desencarnados constroem seus mundos. B) ESPÍRITO: por sua vez, é o princípio inteligente do Universo e é independente da matéria. Contudo, a união desses dois elementos é necessária para dar inteligência à matéria, sem o qual, seria apenas matéria inerte (LE, Parte I, II: 23-28). C) FLUIDO VITAL: ou princípio vital, considerado pelos espíritos como um subproduto do fluido cósmico universal, é o princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte donde promane, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. É o que vivifica a matéria e só se manifesta quando do acoplamento dos dois princípios, material e espiritual (LE, Parte I, Cap. IV: 60-70).
  • 6. CAPÍTULO III EVOLUÇÃO E CORPO ESPIRITUAL Expositora: Noris
  • 7. 1) - Como podemos relacionar as afirmações contidas no Capítulo 3 com o que a Ciência nos propõe hoje, sobre o desenvolvimento da vida no planeta Terra? E como o ensinamento do Capítulo pode nos auxiliar em nossa vida? CAPÍTULO III EVOLUÇÃO E CORPO ESPIRITUAL R – Mesmo aceitando plenamente a “Teoria do Big Bang” que hoje a Ciência nos oferece, como a mais provável teoria para o início da formação do Universo, isso não descarta, em hipótese alguma, a existência de uma “inteligência suprema e causa primária de todas as coisas”, uma vez que, antes da grande explosão, a matéria primordial já existia, condensada em um ponto minúsculo, segundo a Ciência, do tamanho da cabeça de um alfinete. A partir do “Big Bang”, começou o processo de manipulação dessa matéria cósmica elementar e geração dos elementos químicos, suas combinações e formação gradual e lenta de tudo o que existe no Universo e que nos é contada e teorizada pelos astrofísicos. Quando limitamos nosso olhar à Terra, planeta em que vivemos, nós, espíritas, podemos tecer comparações entre os ensinamentos contidos nas obras básicas de Allan Kardec e nas complementares (principalmente André Luiz e Emmanuel) e nas descobertas científicas de geólogos e antropólogos. Quando fazemos isso, nossa razão nos obriga a enxergar a consonância entre o que a Espiritualidade e a Ciência nos contam. Continua...
  • 8. CAPÍTULO III EVOLUÇÃO E CORPO ESPIRITUAL R – É nisso que André Luiz se concentra neste capítulo 3. Com suas afirmações, contradizendo a maioria das teorias e tradições antigas contidas nos livros sacros ou históricos do planeta Terra, o Espiritismo chegou propondo a pacificação entre a Ciência e a Religião, mostrando perfeita coerência entre uma e outra, de forma muito especial, no que se refere ao desenvolvimento da vida. Lendo André Luiz nessa obra fantástica, da mesma forma com que apreciamos a evolução do corpo planetário, podemos acompanhar igualmente a elaboração lenta das formas de vida na Terra, desde os seus primórdios, e da sincronia das formas com a evolução do corpo espiritual. Assim, com relação à evolução dos seres vivos e ao aparecimento do homem no cenário terreno, o Espiritismo complementa de forma brilhante a teoria da evolução das espécies, apresentada por Charles Darwin, agregando ao componente físico, a dimensão espiritual do homem. Embora possuam importantes pontos em comum, o Espiritismo e as descobertas de Darwin possuem uma diferença marcante no ponto em que o Espiritismo encara o homem como ser espiritual, importando muito pouco a sua origem material ou a sua vestimenta carnal. Continuando...
  • 9. CAPÍTULO IV AUTOMATISMO E CORPO ESPIRITUAL Expositor: ROGÉRIO
  • 10. 1) - Qual a importância do automatismo e da herança na evolução do ser espiritual? CAPÍTULO IV AUTOMATISMO E CORPO ESPIRITUAL R – Deus fez o homem para viver em sociedade. Para tanto, deu-lhe a palavra e as faculdades necessárias à vida de relação. O insulamento o embrutece e impede o seu desenvolvimento, por lhe faltar o contato com outros homens. Na vida em coletividade é que o homem se completa, uns auxiliando os outros no aperfeiçoamento de suas aquisições e todos trabalhando em prol da comunidade. Nos reinos inferiores não é diferente. O princípio espiritual serve à espécie em que se situa, doando-lhe, mecanicamente, o fruto de suas aquisições e dela recebendo os benefícios de que necessita para a sua ascensão. Primeiro, há o reflexo; depois o instinto. Por fim, mediante a recapitulação e a transmissão por herança, ao longo dos milênios, vem o conhecimento, já na forma humana. A atividade nervosa se transforma em vida psíquica. É o automatismo e a herança funcionando em favor do prosseguimento da vida e da evolução contínua do princípio espiritual, a caminho da angelitude a que se destina.
  • 11. CAPÍTULO V CÉLULAS E CORPO ESPIRITUAL Expositor: MINELLI
  • 12. 1) - A que podemos atribuir a ocorrência das enfermidades, diante das explicações sobre o funcionamento do organismo, contidas no item "o todo indivisível do organismo“? CAPÍTULO V CÉLULAS E CORPO ESPIRITUAL R – Conforme vimos, André Luiz explica que é ao comando da mente que acontece toda a organização celular que compõe o organismo; que é através deste governo que todos os componentes químicos e fisiológicos envolvidos nessas operações interagem e cumprem seu papel. Sendo assim, também é ao comando mental do indivíduo que se deve o contrário, ou seja, a desorganização, a quebra dessa harmonia e equilíbrio natural, o que vem causar a doença. "Toda doença é resultado de processos no interior da célula ou entre células que cometem erros. Câncer e resfriado comum, doenças cardíacas, até mesmo Aids e artrite - todas atormentam pessoas por causa de mecanismos falhos no interior das células. Por isso é que os biólogos dizem que a pesquisa básica - destinada mais a entender o funcionamento das células do que a vencer determinada doença - promete conhecimentos que podem ser usados para atacar muitas doenças, senão todas.”. (Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares) Continua...
  • 13. Juntando isso com o conhecimento de que é o espírito que está no comando dessa república de células e que, com a desarmonia da mente, desarmonizamos o automatismo funcional das células, compreendemos melhor o processo de formação das doenças. CAPÍTULO V CÉLULAS E CORPO ESPIRITUAL R – “A anemia falciforme, por exemplo, é resultado de uma única molécula anormal nas hemácias de uma pessoa. A molécula "errada" entorta as células, fazendo-as adquirir a forma de uma foice (daí o nome falciforme - em forma de foice). Algumas formas de diabetes são causadas por moléculas defeituosas chamadas receptores, que estão implantadas nas membranas em volta de certas células. Essas moléculas são porteiros especializados para reconhecer e introduzir insulina na célula. Mas, se a sua estrutura estiver errada, não podem fazer isso. O corpo adoece como se não tivesse insulina, o hormônio que permite o organismo metabolizar o açúcar." (Biologia Hoje - Vol. 1 - Sérgio Linhares) Continuando...
  • 15. 1) - Como surgiram na Terra os fatores de hereditariedade? CAPÍTULO VII EVOLUÇÃO E HEREDITARIEDADE R – A hereditariedade pode ser conceituada como lei que define a vida tão somente quanto à forma em que ela se externa, ou seja, no que concerne ao corpo físico. A inteligência, entendida aqui como os valores espirituais (morais e intelectuais), é definida pela inteligência individualizada, isto é, pelo próprio espírito, não estando sujeita à lei de hereditariedade. Após longos séculos de preparação, os Arquitetos Espirituais inseriram no princípio inteligente as formas do corpo físico e do corpo espiritual (perispírito), começando a se desenvolver nele os fatores fisiopsicossomáticos. Através de ação magnética, foram fixados no núcleo da cada célula os elementos para a estruturação dos órgãos que seriam responsáveis pela reprodução. Iniciam-se, então, os experimentos dos processos de divisão celular, primeiramente, por simples fragmentação da célula e, depois, com a formação de cromossomos pelo núcleo da célula, contendo os genes. Lentamente e sempre sob a supervisão dos Construtores Divinos, os cromossomos reúnem as forças físicas e espirituais e, através do impulso mental de natureza eletromagnética, movimentam-se em direção aos polos da célula, dispondo em cada uma de suas metades os genes portadores dos fatores de hereditariedade. No transcurso dos séculos, os genes são fixados em número e valores diferentes para cada espécie.
  • 17. 1) - Na obtenção de energia, o metabolismo ocorre de forma desordenada, sem direção? CAPÍTULO VIII EVOLUÇÃO E METABOLISMO R – Não. No Paleolítico, a mente humana controla, quase que plenamente, o corpo em que se exprime, passando a administrar as ocorrências do metabolismo através da coordenação de seus próprios impulsos. O metabolismo subordina-se à direção espiritual, tanto mais intensa quanto maior a quota de responsabilidade do ser pelo conhecimento e discernimento de que disponha.
  • 18. CAPÍTULO IX EVOLUÇÃO E CÉREBRO ExpositorA: LEILA
  • 19. 1) - Como podemos resumir o processo de formação do cérebro, ao longo do processo evolutivo do princípio inteligente? E de que forma o cérebro, maravilhoso ninho da mente, assimila os desejos do espírito e executa-lhe as ordens? CAPÍTULO IX EVOLUÇÃO E CÉREBRO R – Para que o princípio inteligente possa prosseguir avançando em sua evolução, os Engenheiros Siderais promovem a construção do cérebro, que servirá como instrumento para que a mente possa expressar o pensamento. Como tudo na existência do princípio inteligente, a construção do cérebro se dá em etapas progressivas, que se inicia nos invertebrados até chegar aos vertebrados. Segundo explica André Luiz, nos peixes, os hemisférios cerebrais (as duas metades do cérebro), ainda se encontram reduzidos, desenvolvendo-se nos anfíbios e alcançando maior progresso nos répteis, com o surgimento da glândula pineal em alguns espécimes de lacertídeos (pequenos lagartos). O passo seguinte se manifesta nas aves, com o crescimento dos hemisférios cerebrais, ainda com significativas porções de cerebelo (porção do encéfalo importante na coordenação dos movimentos de todo o corpo). Nos mamíferos, o encéfalo se apresenta mais desenvolvido, com saliências sinuosas na superfície do cérebro e aumento expressivo na área do córtex. Continua...
  • 20. CAPÍTULO IX EVOLUÇÃO E CÉREBRO Algumas observações interessantes são ainda trazidas pelo autor espiritual: - à medida que se desenvolve a construção do cérebro, o volume do cerebelo diminui, enquanto os hemisférios cerebrais se dilatam; e - esse aumento de massa cerebral não corresponde a aumento de inteligência, que também não guarda proporcionalidade com a quantidade de saliências existentes no cérebro. O Espiritismo demonstra isto claramente, ao comprovar que a inteligência independe da matéria e a esta subsiste. Após determinado decurso de tempo, os Construtores Espirituais conseguem organizar o sistema nervoso autônomo, regulando e coordenando as funções das vísceras (órgãos alojados na cavidade craniana, na torácica e na abdominal). Pelos nervos, correm em direção ao cérebro os impulsos captados pelos sentidos e chegam aos músculos as respectivas respostas, como reação reflexa. Nervos especiais captam e emitem a energia projetada ou recolhida pela mente. Continua... Continuando...
  • 21. CAPÍTULO IX EVOLUÇÃO E CÉREBRO Células especiais permanecem sob o controle do espírito, assimilando-lhe os desejos e executando-lhe as ordens no automatismo que a evolução lhe confere, através de um processo eletromagnético de comunicação entre o espírito e a organização física. O centro coronário, que está ligado diretamente com o perispírito e é o responsável pelo funcionamento de todo o sistema nervoso central, associa-se ao centro cerebral, donde resulta a sede de onde o espírito comandará a relação espírito-corpo físico. Desse modo, no cérebro, o espírito encontra ferramentas para comandar e disciplinar as energias (sentimentos e emoções) que se manifestam através do corpo físico no convívio e nos relacionamentos, refletindo as escolhas responsáveis, ou não, que fizer ao longo de sua jornada e que formarão seu caminho à Deus. O espírito captará sentimentos e controlará as reações emocionais, dispensando-lhes a respectiva cota de energia mental necessária. Usando do livre-arbítrio, construirá o seu futuro. Continuando...
  • 23. 1) - Como se dá, no homem, o surgimento: 1-a) da palavra articulada? CAPÍTULO X PALAVRA E RESPONSABILIDADE R – Nos primórdios da chegada do princípio inteligente ao reino hominal, seu corpo espiritual (perispírito) permanece durante longo período no mundo espiritual, recebendo intervenções nos aparelhos da fonação, por parte dos Mensageiros Divinos, a fim de que possa articular a palavra. Assim é que a laringe sofre, pela ação destes Instrutores, operações destinadas a harmonizarem os músculos que a constituem, de modo a adestrá-los à produção da voz. A este encadeamento de músculos, junta-se uma membrana, composta de finos filamentos, que recebe a função de lançar o som e que, ao estreitar-se, transforma- se na borda das cordas vocais situadas no interior da laringe. Em seguida, através de um demorado processo de confecção, os Técnicos da Espiritualidade compõem as cartilagens inferiores e superiores na região da laringe. São implantadas, então, as "cordas vocais verdadeiras", cuja vibração produz a voz. (Existem as cordas vocais denominadas "falsas", por não exercerem influência na fonação). Continua...
  • 24. 1-b) da linguagem convencional? CAPÍTULO X PALAVRA E RESPONSABILIDADE R – Após a conquista da linguagem mímica e primitiva adquirida na longa passagem pelo reino animal, recebe o homem, sempre com o amparo dos Geneticistas Espirituais, a linguagem convencional, por meio da construção mecânica das palavras. Ao modo natural de se exprimir por gestos e atitudes silenciosos, em que irradia energias eletromagnéticas da mesma natureza de seus sentimentos, é acrescido a palavra articulada e a linguagem convencional. Com a força mental de que é dotado, o homem é inspirado a utilizar os aparelhos fonadores instalados no seu organismo físico, que, possibilitando a voz, permitem surgir a linguagem convencional. Passa, a partir daí, a exprimir, também por esse meio, os seus pensamentos e os seus sentimentos, permitindo o intercâmbio de ideias por meio de sinais característicos expressos pelo som das palavras, com o que aprenderá a se educar, marcando o início de uma nova etapa em seu processo evolutivo. Continua... Continuando...
  • 25. 1-c) do pensamento contínuo? CAPÍTULO X PALAVRA E RESPONSABILIDADE R – Com a aquisição do recurso da palavra, o homem passa a desenvolver melhor e mais rapidamente sua energia mental, permitindo a expansão do pensamento, o que vai possibilitar a comunicação e a integração entre os povos e entre as humanidades encarnada e desencarnada. As Potestades Divinas diminuem, então, a assistência na condução do destino do homem, estimulando-o à responsabilidade de conduzir sua própria jornada. O intercâmbio de ideias, assegurado pela conquista da palavra, possibilita ao homem a compreensão progressiva para com seus semelhantes, surgindo, desde aí, o pensamento contínuo. As ideias fragmentárias e instintivas que trazia desde a passagem pelo reino animal transformam-se em conceitos e indagações, exprimindo desejos e ideias geradas em sua intimidade. O exercício desta nova conquista traz consigo a fadiga, levando o homem a uma nova maneira de repousar, através da meditação sobre os problemas da vida. Passa, também, a exteriorizar, inconscientemente, as próprias ideias, desprendendo-se do corpo físico durante o sono, ocasião em que entra em relação com os Benfeitores Espirituais, que lhe instruem sobre a vida moral. Através do automatismo espiritual, surge a memória, permitindo-lhe o armazenamento automático de pensamentos, lembranças e de tudo o quanto aprendeu. Continua... Continuando...
  • 26. 1-d) das noções de vida moral e Deus? CAPÍTULO X PALAVRA E RESPONSABILIDADE R – Conquistado o pensamento contínuo, passa a meditar sobre a própria existência, sobre a origem das coisas e a fazer outras indagações de natureza filosófica. Adquirindo maior independência ante a condução de seu destino pelas Inteligências Divinas, passa a se sentir sozinho, em meio à grandiosidade do mundo. Sente que não mais poderia se deixar guiar pelas excitações do organismo físico nem pelos brutos instintos trazidos do reino animal. As primeiras ideias de vida moral começam a ocupar-lhe o pensamento. O amor ainda animalesco aos filhos e o desafio da sobrevivência o levam a buscar a solidariedade de seus semelhantes, com o que mentaliza a constituição da família. Tem a percepção de que não mais pode obedecer cegamente aos impulsos da Natureza, como os animais que com ele convivem e que lhe cabe agora superar esses mecanismos, cooperando com para a ordem no mundo que lhe serve de moradia. Surgem os primórdios da civilização. E as primeiras noções de Deus foram adquiridas no âmbito da família, ante a observação do Sol em meio à Natureza. Concebe a ideia da existência de um Criador, que é reforçada por visões e pensamentos imaginários que lhe são sugeridos durante o sono, pelos Benfeitores Espirituais, dando-lhe a ideia da luta evolutiva que terá de travar entre o mal e o bem. Continua... Continuando...
  • 27. 1-e) da responsabilidade? CAPÍTULO X PALAVRA E RESPONSABILIDADE R – Com a ideia de Deus veio a religiosidade; com as indagações, o prenúncio da filosofia; com as experimentações, a ciência; com o instinto de solidariedade, o amor menos animalesco; com a busca pelo conforto e pelo belo, as indústrias e as artes. Em meio a esta luta pela evolução moral, o homem passou a conviver com a morte, que lhe trouxe angústia e dor pela perda dos entes queridos. Desorientado e sentindo-se frágil, percebe que nada pode contra as Leis Divinas, já então escritas em sua consciência. Busca ajustar-se a elas, entendendo que somente a si cabe construir o seu destino. É o nascimento da responsabilidade. Continuando...
  • 28. CAPÍTULO XI EXISTÊNCIA DA ALMA Expositora: NORIS
  • 29. 1) - O que marca o progresso do espírito, na fase evolutiva a que se refere o presente capítulo? CAPÍTULO XI EXISTÊNCIA DA ALMA R – O nascimento da responsabilidade, como fundamento da transformação de cunho moral adquirida pelo princípio inteligente, e que o iniciou na condição de ser pensante, foi consequentemente acompanhada por significativas alterações morfológicas no corpo físico e espiritual. O crânio foi sendo aprimorado, dando espaço às novas aquisições intelectuais, da mesma forma que seus membros e suas mãos foram sendo remodelados para desempenho de habilidades mais racionais e complexas. As sofisticações do tato foram sendo seguidas de perto pelos demais sentidos, modificando as percepções sensoriais do novo ser espiritual que se iniciava no processo da vida racional. Dotado agora de livre arbítrio e responsabilidade, o ser espiritual começou a dar lugar a maiores indagações sobre seu futuro, aumentando sua capacidade imaginativa e promovendo suas tomadas de decisão; com isso, afastou-se naturalmente da tutela direta dos benfeitores espirituais que foram gradativamente dando mais e mais espaço à autonomia do espírito. Esse processo facilitou uma maior mentalização e, com isso, o as células do corpo espiritual foram se automatizando e se ensaiando na emancipação parcial, através do sono, para acesso da alma a ensinamentos de estrutura superior. Continua...
  • 30. CAPÍTULO XI EXISTÊNCIA DA ALMA Vemos aqui que a criatura, com a responsabilidade, perdia, por um lado, a tutela direta dos benfeitores que até então havia sido indispensável no desenvolvimento da automatização de processos imprescindíveis à preservação da vida material, mas, por outro, ganhava novas oportunidades de aproveitamento dos insights de cunho comportamental e ético pelo contato direto com esses mesmos benfeitores durante os desprendimentos do corpo por ocasião do sono físico. Pelo trabalho amoroso e cuidadoso dessa espiritualidade amiga, sempre liderada pelos eflúvios magnéticos e salutares de Jesus, o ser pensante foi dando espaço para o despertamento do amor no seu interior. Então, pode-se concluir que as duas grandes conquistas que marcaram, definitivamente, o primeiro passo dado em direção ao nosso progresso individual foram, sem dúvida, esse amor nascente acompanhado pela evolução das nossas formas físicas, possibilitando o exercício desse amor em forma de caridade, material ou moral. Continuando...
  • 31. CAPÍTULO XII ALMA E DESENCARNAÇÃO Expositora: CYNTHIA
  • 32. 1) - Durante o estágio na fase animal, em algumas espécies de mamíferos, o que acontece com o princípio inteligente, após a desencarnação? E com o homem primitivo? CAPÍTULO XII ALMA E DESENCARNAÇÃO R – Em alguns mamíferos próximos do homem, não sendo ainda dotado de pensamento contínuo, o princípio inteligente, ao desencarnar, não possui força mental para manter uma forma perispiritual renovada. Em consequência, destruídos os tecidos celulares com a morte física, o princípio inteligente passa a ter uma vida latente até ser novamente reaproveitado, o que, geralmente, ocorre de pronto. Destaca o Autor Espiritual, no entanto, que, em alguns casos, os princípios inteligentes são aproveitados pela Espiritualidade para serviços secundários ou permanecem em estado de letargia, como numa espécie de hibernação, até serem atraídos para nova reencarnação na espécie à qual seu estado evolutivo está adequado. Continua...
  • 33. CAPÍTULO XII ALMA E DESENCARNAÇÃO R – No homem primitivo, o princípio inteligente, embora já se manifestando como espírito, ainda não compreende o fenômeno da morte física e se vê surpreendido diante dele. No entanto, diferente da hipótese de alguns mamíferos, no homem primitivo o princípio inteligente já se encontra de posse do pensamento contínuo, que lhe permite submeter a um processo semelhante ao de metamorfose completa dos insetos. Assim é que o pensamento contínuo lhe confere o poder de integrar- se mentalmente ao seu corpo espiritual. Sob o amparo dos Benfeitores Siderais, entra no sono da morte, ao tempo em que segrega substâncias mentais que vão operar impulsos renovadores que lhe permitirão desvencilhar-se, mecanicamente, do organismo físico. Graças aos automatismos conquistados na longa trajetória pelos reinos inferiores, o homem primitivo já reúne condições para desligar por completo as células do seu perispírito das células do corpo material, agora imprestável. Continuando...
  • 34. CAPÍTULO XIII ALMA E FLUIDOS Expositora: REGINA
  • 35. 1) – Como entender serem o átomo e o pensamento, ao mesmo tempo, força viva e atuante, porém passiva? CAPÍTULO XIII ALMA E FLUIDOS R – Ambos são resultados da reflexão das ideias, assim:  ATOMO = Unidade na essência; e  ALMA = Corpúsculo Fluídico.  Ambos se diversificam conforme a quantidade, qualidade, comportamento e trajetória dos componentes que os integram.  O átomo é uma força viva e poderosa. PASSIVO, entretanto, na sua contextura, isto é, na forma como interagem seus elementos diante da inteligência que o modifica para o BEM ou para o MAL.  Assim também a partícula do pensamento, embora viva e poderosa na composição em que se derrama do espírito que a produz, é igualmente PASSIVA perante o sentimento que lhe dá forma, que o tipifica e configura a natureza, para o BEM ou para o MAL, convertendo-se, por acumulação, em fluido “gravitante ou libertador, ácido ou balsâmico, doce ou amargo, alimentício ou esgotante, vivificador ou mortífero”.  ENTÃO, o sentimento, emoção, raio do desejo, são forças que operam a diferenciação de massa e trajeto de ambos.  Enfim, ambos dependem do direcionamento da mente humana.
  • 37. 1) - Algumas doenças nervosas podem ter origem na “mentossíntese”, derivadas de mediunidade em desequilíbrio? CAPÍTULO XIV SIMBIOSE ESPIRITUAL R – Sim. Considerando ser a “mentossíntese” troca de fluidos onde o princípio inteligente emite as próprias ideias e radiações, assimilando também as ideias e irradiações alheias, num processo de simbiose, e que as simbioses dessa espécie se expressam igualmente nas moléstias nervosas complexas, como a histeroepilepsia, às vezes sem qualquer perda de consciência equivalendo a transe mediúnico autêntico.
  • 39. 1) - A obsessão pode chegar a tal ponto que os espíritos reencarnam como gêmeos siameses? CAPÍTULO XV VAMPIRISMO ESPIRITUAL R – Naturalmente todo espírito tem sua individualidade, seu espaço íntimo. Por que, então, Deus permite dois corpos jungidos biologicamente, compartilhando órgãos e funções orgânicas? Pela ótica espírita, a primeira coisa a considerar é que Deus é todo poder justiça, amor e inteligência suprema do universo. Logo não há injustiça nem acaso. Entre os siameses obviamente, a experiência é uma prova ou expiação que ambos aceitam cumprir ligados biologicamente. Tanto no plano físico como no plano espiritual, atraídos sempre pelo ódio e o desejo de vingança, como pela afinidade nas mesmas atitudes, sonhos e ideais, acabam encontrando- se em circunstâncias difíceis e dramáticas, obrigando-os a compartilhar do mesmo sangue vital, do mesmo alimento e do ar que respiram. Em muitos casos não existe a possibilidade de reabilitação, a curto ou mesmo em médio prazo, de resolver estas uniões para a recuperação psíquica e emocional dos envolvidos. Quanto mais se prendem nesta obsessão, a energia gerada entre ambos se alastra, chegando a uma situação gravíssima de comprometimento do corpo espiritual (perispírito) das duas criaturas. Somente a reencarnação ajuda anestesiar temporariamente estas consciências transtornadas, o que poderá servir de incentivo regenerador na construção da real trajetória. Continua...
  • 40. CAPÍTULO XV VAMPIRISMO ESPIRITUAL É neste palco da vida que precisamos entender as muitas faces do espírito milenar que somos e que, por misericórdia divina, dentro de um acontecimento natural, os gêmeos unidos em reencarnações, por motivo de um pretérito de agressões e ódios, que ultrajaram a condição psíquica, volvem às duras consequências, reparando, na divisão de corpos, a patologia do caráter egoísta. Agora num só corpo, precisam os espíritos se nutrir de amor, sob punição de destruição de sua própria vida, patrimônio maior que Deus nos empresta para podermos evoluir rumo a angelitude. Atraídos pelas mesmas afinidades e sintonia energética, é o despertar das leis divinas operando em suas vidas a lei natural de causa e efeito. Estes Espíritos retornam juntos e unidos pelo mesmo corpo físico. Não conseguem se separar, ligados por laços extrafísicos que se manifestarão pela união biológica. Continuando... Continua...
  • 41. CAPÍTULO XV VAMPIRISMO ESPIRITUAL O sofrimento e as dificuldades por causa das limitações físicas e as dores morais do convívio compulsório, da exposição à curiosidade pública e as energias deletérias encharcadas em seus corpos espirituais serão expurgadas vagarosamente no corpo físico. A trajetória destes dois Espíritos num mesmo corpo criará, ao longo do caminho, laços de amizade e carinho, despertando sentimentos de amor, de compreensão, e será o início da regeneração pelo amor e pelo perdão. Terão que lapidar suas almas e as tendências inferiores que cada um possui, revivendo em seu íntimo o evangelho simbolizado na prática da caridade, começando entre eles no exercício do amor restaurador. Dependerão somente de seus esforços, sendo orientados pelos bons Espíritos e amparados pela família no carinho e zelo dos pais, formando um novo caráter edificado na transformação de suas personalidades, reeditando as suas memórias perispirituais na projeção de novos corpos sadios e na liberdade construída nas dores e no sofrimento físico. Continuando...
  • 42. EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS Debate – Capítulos I ao XV 1. Livro dos Espíritos – Allan Kardec – FEB 2. Livro dos Médiuns – Allan Kardec – FEB 3. A Gênese – Allan – Kardec – FEB 4. O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – FEB 5. O Céu e o Inferno – Allan Kardec – FEB 6. O Consolador – Emmanuel/Chico Xavier – FEB 7. A Caminho da Luz – Emmanuel/Chico Xavier - FEB 8. Nosso Lar – André Luiz/Chico Xavier – FEB 9. Obreiros da Vida Eterna – André Luiz/Chico Xavier – FEB 10. No Mundo Maior – André Luiz/Chico Xavier – FEB 11. Evolução Anímica – Gabriel Dellane – FEB 12. CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - http://www.cvdee.org.br/est_nlcap.asp?id=08 BIBLIOGRAFIA