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BIBLIOLOGIA
“COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NÓS”
BIBLIOLOGIA
I. É a parte da Teologia que estuda a Bíblia como Palavra de Deus;
Suas divisões, conceitos como revelação, inspiração e iluminação.
II. É o estudo dos assuntos introdutórios à Bíblia.
Um dos pontos mais altos da bibliologia é a exposição
milagrosa de como ela é formada e de como chegou até nós.
DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA PARA NÓS CRISTÃOS
I. A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana.
II.É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.
III.Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e
dirigidos pelo Espírito Santo
IV.Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um
perfeito tesouro de instrução divina.
V.A Bíblia é autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo
qual devem ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens.
VI.Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de
Jesus Cristo.
 O que é a Bíblia
 Histórias da Bíblia
 Veracidade da Bíblia
 Autoria e Inspiração
 As línguas originais
 Os nomes da Bíblia
 Estrutura da Bíblia
 Sua Transmissão
 Os manuscritos da Bíblia
 Traduções da Bíblia
Traduções para o
Português
 A Bíblia no Brasil
 A necessidade da Bíblia
 Livros apócrifos
 Diferenças entre as
Bíblias.
ASSUNTOS QUE ABORDAREMOS
INTRODUÇÃO
BIBLIOLOGIA é o estudo dos assuntos inerentes a Palavra de Deus.
Esta matéria também descortina a trajetória da Bíblia, sob dois aspectos:
bíblico e histórico.
Um dos pontos mais altos da Bibliologia é a forma impressionante com que
os textos foram escritos, preservados e trazidos até os tempos atuais.
Vem do termo grego “isagoge” que significa conduzir para dentro, tendo
como objetivo introduzir o estudante nos mistérios revelados pelo Senhor
Deus através das Sagradas Escrituras.
A Bíblia é o livro que deve ser lido com reverencia, em oração, para que o
Espírito Santo, que é seu maior interprete, possa atuar sobre cada um, nos
dando a exata dimensão da vontade de Deus.
O QUE É A BÍBLIA?
Em geral ouvimos que a Bíblia é o livro mais lindo no mundo cada
um, nos dando a exata dimensão da vontade de Deus.
Ela traz uma narrativa que vai muito além do volume de papel .
Ela é repleta de histórias, literatura figurada, mas também
literal, personagens, heróis, e, também pessoas más, conselhos,
provérbios .
Muitas ideias equivocadas já foram retiradas dela, mas muito
mais conselhos para uma vida equilibrada também
DIVISÃO DA HISTÓRIA BIBLICA
 A CRIAÇÃO
 A QUEDA
 A NAÇÃO DE ISRAEL
 VIDA , MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS
 OS SEGUIDORES DE CRISTO
 O FIM DOS TEMPOS
EVIDÊNCIAS DA AUTORIDADE DA BÍBLIA
EVIDÊNCIA INTERNA: pode ser determinada olhando-se dentro das páginas
dos próprios livros.
Unidade: Sem contradições; Um só autor;
Profecias: Detalhadas e nunca falharam ;
Autoridade e Poder Únicos: Transforma vidas.
EVIDÊNCIA EXTERNA:
 Evidência histórica e cultural, arqueológica e científica, evidência dos
manuscritos;
 Integridade dos autores humanos;
 Caráter indestrutível;
TENTATIVAS DE DESTRUIÇÃO:
 Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e
desatualizados.
 Ela continua a ser atacada pela ciência, psicologia e por movimentos
políticos, mas mesmo assim permanece tão verdadeira e relevante como quando
foi escrita.
 Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não
passarão” (Mc13:31).
 Após observar as evidências, podemos dizer sem dúvida nenhuma que “Sim, a
Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.”
Idade Média: a leitura do Livro Sagrado foi proibida pela igreja dominante
na Europa. Apenas em alguns mosteiros, antigas e escassas traduções da
Bíblia prendiam acorrentadas nos corredores e bibliotecas, e podiam ser lidas
com muita reserva.
Revolução Francesa: exaltava-se a “deusa” razão, e milhares de Bíblias e
outros livros religiosos eram lançados à fogueira.
 A Bíblia é a própria Palavra de Deus; o próprio Deus revelou Sua
vontade e propósitos aos escritores escolhidos que fiel e
precisamente registraram o que foi revelado.
 Inspirada pelo Espírito Santo que guiou os escritores.
 Infalibilidade: as Escrituras são verdadeiras e confiáveis no que
pretendem afirmar.
 Inerrância é um sinônimo de infalibilidade e tem sido usada mais para
confirmar que a Escritura, conforme registrada nos manuscritos
originais, os autógrafos, não contém erros.
 Por estar isentas de erros e ser totalmente verdadeiras, as Escrituras são
absolutamente confiáveis
 Autoridade significa que tudo o que a Bíblia afirma e ensina é verdade.
Como a vontade e o propósito de Deus revelados, é determinante para a
crença e o comportamento.
 Evidências da autoridade da Bíblia . Confirmada por Paulo:
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (2 Tm 3:16-
17)
Confirmada por Pedro: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia
nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” 2 Pe 1:20-21)
 Confirmada por Jesus: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter
nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” Jo 5:39)
“Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim
escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas
minhas palavras?” • (Jo 5:46-47)
AUTORIA E A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA
 A Bíblia é tanto um livro divino como humano.
 É um livro divino porque foi inspirado por Deus; e é um livro humano
porque o Espírito Santo usou alguns homens para escrevê-la.
Paulo em 2Tm 3.16 diz que toda Escritura é inspirada por Deus. Isto
significa que Deus é tanto o autor da Bíblia bem como sua fonte.
 Em 2Pe 1.20,21, o apóstolo Pedro diz que o Espírito Santo moveu homens
para escrever a Escritura.
 Portanto, é correto afirmar que a Bíblia é de autoria divina. Deus é seu
autor.
 O Espírito Santo inspirou cerca de 40 autores de tempos e épocas
diferentes.
 Autor é aquele que tem a ideia ou inspiração da obra.
 O autor da Bíblia é Deus, pois nenhum ser humano poderia ser autor de
semelhante obra.
 A Bíblia registra coisas que são anteriores à criação do Mundo e do
Homem e anuncia tudo o que há de acontecer até o fim do Mundo
Tudo isto ensina que Deus inspirou os profetas a escreverem estas coisas.
 A pessoa central em toda a Bíblia é Jesus. O assunto mais importante, e
que é a mensagem principal em toda a Bíblia, é revelar a pessoa de Jesus
Cristo como o único que tem poder para nos salvar.
 Finalmente, dizemos que a Bíblia revela Deus ao Homem e revela o Homem
a si mesmo.
 Só através da Bíblia nos conhecemos verdadeiramente. Saberemos de onde
viemos, quem somos, o que fazemos aqui e para onde vamos.
A DATA DE COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA
 Ao contrário do que muitos pensam, a Bíblia não é o livro mais antigo do
mundo, apesar dela ser bem antiga.
A escrita surgiu na Suméria por volta do ano 3.000 a.C.
 O texto inspirado do Antigo Testamento passou a ser escrito depois desse
período.
 A Bíblia inteira levou 1600 anos para ser escrita. São aproximadamente 50
gerações de homens.
 Sua primeira parte (Antigo Testamento) começou a ser escrita por volta de
1500 a.C.
 A última parte da Bíblia (o Novo Testamento) teve seu último livro escrito
por João (Apocalipse)por volta do ano 100 d.C.
 O primeiro livro, Gênesis, foi escrito por volta de 1445 a.C. e o
último, Apocalipse, por volta de 90 a 96 d.C.
 Os primeiros 39 sub-livros da Bíblia foram escritos num período em
torno de 1.000 anos.
 Houve um intervalo de 400 anos em que nenhuma Escritura foi
redigida, exceto livros apócrifos (não autênticos).
 Depois disto, os últimos 27 sub-livros da Bíblia foram escritos em
grego num período em torno de 50 anos.
A S LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA
 A maioria das pessoas não lê a Bíblia em si, mas versões da Bíblia na sua
própria língua, pois os livros da Bíblia foram escritos em três línguas antigas:
Hebraico Aramaico Grego.
 A maior parte do Antigo Testamento foi escrita em hebraico, a língua dos
israelitas.
 Algumas partes do Antigo Testamento estão em aramaico, a língua que era
usada em Israel na época de Jesus e que está relacionada com o hebraico.
 O Novo Testamento foi escrito em grego "comum" — a língua falada por
muitas pessoas em todo Império Romano na época de Jesus.
A Bíblia em Latim “A Vulgata “(vulgar). Tradução feita por São Jerônimo
traduziu a Septuaginta do grego para o latim, sendo hoje usada pela Igreja
Católica Romana como a autêntica versão das Escrituras em latim.
OS NOMES DA BÍBLIA
 A Bíblia é conhecida por diversos nomes. Alguns são tirados da própria
Bíblia, outros são de origens externas.
 NOMES EXTERNOS.
Estes são nomes que não estão dentro das páginas da Bíblia, mas que são
largamente usados. Eles são mais usados do que os nomes internos:
Bíblia, Testamento.
 NOMES INTERNOS: Estes são os nomes que estão inseridos no texto
bíblico.
Palavra de Deus, Escrituras, As Sagradas Letras, A Lei, As Palavras
Vivas, Livro de Senhor, Oráculos de Deus.
ESTRUTURA DA BÍBLIA - CÂNON
Cânon ou Escrituras Canônicas é a coleção completa dos livros
divinamente inspirados, constituindo a Bíblia
 Cânon é uma palavra grega que significa vara reta de medir, assim
como uma régua de carpinteiro. A palavra aparece no original em Ez
40.5.
No sentido religioso, cânon significa norma, regra. Com esse sentido,
aparece no original em vários textos do Novo Testamento (Gl 6.16; 2 Co
10.13, 15; Fp 3.16).
A Bíblia é composta por 66 livros que são divididos em dois grandes
blocos: Antigo e Novo Testamento. Chamamos este conjunto de 66 livros
de Cânon.
Critérios utilizados no cânon
I. Testemunho Interno do Espírito Santo: é a inspiração de Deus num texto
que determinam sua Canonicidade. (2Pe 1:21)
II.Origem Apostólica atribuída a autoria e baseado no ministério e nos
ensina-mentos da primeira geração de apóstolos ou seus companheiros
próximos;
III.Uso Litúrgico – lidos publicamente quando as primeiras comunidades
cristãs se reuniam para a "Ceia do Senhor", o serviço religioso semanal;
IV.Conteúdo dos livros - os textos contidos nos livros não poderiam estar
em desacordo com o padrão doutrinal e moral dos ensinamentos de Jesus
e dos apóstolos.
V. Mensagem Consistente – conteúdo teológico similar ou complementar a
outros textos
VI. Coerência de textos - ser coerente com a Torah ou com algum texto já
autorizado.
VII. Evidências internas - as evidências de que os livros não tinham
caráter meramente circunstancial, específico e momentâneo.
VIII. Regula Fidei (regra de fé) Rm 12:6 - Identidade entre a fé vivida
(comunidade) e a fé expressa no texto (escrito).
IX. Reconhecimento das autoridades cristãs - ancestralidade dos
personagens ou do tema narrado e o limite cronológico.
X. Defesa do texto mediante martírio.
XI. Aceitação Universal – reconhecido por todas as grandes comunidades
cristãs do mundo antigo no final do século IV.
O processo formador de um livro da Bíblia
A maioria dos livros bíblicos não nasceu já de forma organizada, como nossos
livros modernos que o autor entrega pronto, na editora.
Também não foi inspirada diretamente por Deus a um inspirado autor humano que
foi escrevendo o que Deus lhe dizia.
Seus livros experimentaram diferentes e complexos processos de formação.
Em linhas gerais os seguintes passos foram seguidos até um livro ficar completo:
I. Experiência vivida , sentida como comunicação com Deus;
II.Transmissão oral - A referida experiência passou por longo período de
transmissão oral.
III. Registro escrito;
IV. Interpretação do texto - Agora escrito, tem referência e critério para a
comunidade.
V. Reconhecimento oficial e canônico. as lideranças da comunidade de fé inserem no
cânon.
Data do Reconhecimento e Fixação do Cânon do AntigoTestamento
 Segundo Flávio Josefo, o cânon do AT, com 39 livros, foi fechado entre
465 e 425 a.C., no tempo de Esdras e Neemias.
 Por volta de 90 d.C., o concílio judaico de Jâmnia analisou os demais
sete livros, que estão na Septuaginta, mas conservou apenas os da Bíblia
Hebraica ou Cânon Palestinense .
O trabalho desse concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito por
todos os judeus através de séculos.
Cânon protestante= lista da Bíblia Hebraica dos Judeus da Palestina
Canon Católico= lista da Biblia Grega (Septuaginta) dos Judeus do Egito.
A Igreja Católica denomina tais livros como “deuterocanônicos”, ao passo
que as Igreja protestantes os chamam “apócrifos.
Formação do Cânon do Antigo Testamento:
Conjunto dos livros do AT que a igreja cristã reconhece como genuínos e
inspirados.
No cânon aceito pelos evangélicos há 39 livros. O cânon católico tem a mais
7 livros (apócrifos) e algumas porções.
Mesmo que os outros sete livros não façam parte do cânon bíblico original,
eles foram considerados como inspirados pela Igreja Católica.
O Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546, oficializou esta
convicção de
fé. São conhecidos por deuterocanônicos. Na prática, Trento
oficializou o
texto grego da Septuaginta, LXX ou Cânon Alexandrino.
O cânon do AT é o mesmo para os judeus e os evangélicos.
CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO:
O Antigo Testamento possui 39 livros e é dividido em 4
blocos:
Pentateuco
Livros Históricos
Livros poéticos
Livros Proféticos (profetas maiores e menores)
04
Formação do Cânon do Novo Testamento :
 Conjunto de 27 livros do NT que a igreja cristã reconhece como genuínos e
inspirados.
 O cânon do NT é igual para evangélicos e católicos.
Data do Reconhecimento e fixação do cânon do Novo Testamento:
Aproximadamente no ano 400 d.C., todos os livros estão aceitos.
Em 367, Atanásio, patriarca de Alexandria, publicou uma lista de 27 livros
canônicos, os mesmos que hoje possuímos;
No III Concílio de Cartago, em 397 d.C., foi definitivamente reconhecido e
fixado o cânon do Novo Testamento.
CÂNON DO NOVO TESTAMENTO:
O Novo Testamento possui 27 livros e é dividido em 4 blocos:
Narrativa
História
Epístolas (escritas para as igrejas, indivíduos, cristão hebreus, todos
os cristãos.)
Profecia
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Livros Apócrifos.
1 e 2 Esdras, Tobias, Judite, Adições ao livro de Ester, Sabedoria de
Salomão, Eclesiástico, Baruque, Epístola de Jeremias, Canção dos três
jovens, Susana, Bel e o Dragão, Oração de Manassés, 1 e 2 Macabeus.
O vocábulo apócrifo, que significa escondido, ou secreto, aplica-se
genericamente a uma série de livros surgido no período entre o Antigo e o
Novo Testamento. Os livros apócrifos, cujo número varia de onze a
dezesseis, chegaram até nós de certo modo unidos aos livros canônicos da
Bíblia.
12
Livros Apócrifos:
Livros que a Igreja Romana, no Concílio de Trento em 1546, declarou
inspirados, embora não fizessem parte do Cânon. Isso veio ocorrer por causa
da Reforma Protestante.
 Os católicos chamam esses livros de "deuterocanônicos", isto é, pertencen-tes ao
"segundo cânon
O S MATERIAIS
UTILIZADOS NA ESCRITA
BÍBLICA
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 No princípio, a história sagrada e as profecias
eram transmitidas oralmente pelos patriarcas
ou chefes de famílias, que passavam de
geração em geração todos os conhecimentos
que tinham a respeito de Deus, suas
experiências e revelações (Gen. 18:19).
 Com o desenvolvimento da civilização,
tornou-se necessário criar símbolos gráficos
que transmitissem as idéias a serem enviadas
a distâncias maiores.
11
OS MATERIAIS USADOS
 O papiro: Foi descoberto no Egito cerca de 3000
anos a.C
 O pergaminho: O pergaminho foi descoberto por volta
de 1700 a.C. pelos egípcios e babilônios. Era feito
de peles de animais, era mais durável e mais caro do
que o papiro.
 O papel velino é um tipo de pergaminho fino, liso e
acetinado, preparado a partir do couro de vitelo ou
fetos bovinos abor-tados.
 O papel: A palavra papel é derivada de papiro.
Surgiu na China em 200 a.C. e era extraído de
fibras vegetais.
 Em 1436 d.C., Gutemberg descobriu a imprensa e, a
partir de 1792 d. C., em razão da evolução
tecnológica, o papel começou a ser comercializado
para todo o Mundo.
12
Os rolos eram a forma comum do “livro”
mencionado tanto no Antigo Testamento como no
Novo Testamento.
Quando a Bíblia usa a palavra “livro” ela se
refere aos rolos.
Os rolos eram feitos de papiro ou pergaminho e
não podiam ser mais longo do que 10 metros.
Já vimos que a confecção era feita colando uma
folha na outra e isso era feito até formar um
rolo.
No caso dos pergaminhos, uma pele era costurada
em outra até formar um rolo não mais longo do
que 10 metros.
A escrita em rolos era feita em colunas, pois
seria desconfortável escrever uma linha de 10
metros e depois voltar ao início do rolo
13
Os pergaminhos, mais consistentes e oferecendo
dificuldade para se conservarem em rolos,
propiciaram a importante invenção dos cadernos
ou códices.
Em meados do século II d.C., o rolo começou a
ser substituído pelo códice.
O códice tinha o formato de livro.
Ao invés de costurar uma pele na outra ou colar
uma folha de papiro na outra, passaram a fazer
pilhas de papiro ou pergaminho e se fazia uma
costura só.
Feito isso, o material final era usado como livro,
sendo possível folhear as páginas da mesma
forma como folheamos as páginas da Bíblia.
Alguns manuscritos da Bíblia estão em forma de
códice.
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INSTRUMENTOS USADOS PARA ESCREVER:
Estilete com ponta de diamante para escrever em
pedras. Talo de junco esmagado (pincel). Fuligem
de lâmpada à óleo (tinta).
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A casca é removida;
2.O papiro é cortado em tiras e fica de molho por algumas semanas;
3.As tiras são organizadas verticalmente e horizontalmente;
4.Coloca-se outra camada de pano em cisma e bate com a marreta
para unir as partes ou leva-se a uma prensa por algumas semanas;
5.Usa-se uma pedra para dar o polimento final;
6.O papiro está pronto para o uso.
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21
Pergaminho de pele de cordeiro pode ser
o exemplar mais antigo da Torá
conhecido.
Mede 36 metros de comprimento e 64
centímetros de largura.
Preparação do couro
semelhante ao usado
na antiguidade para
produção do
pergaminho
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Prelo
aparelho manual ou
mecânico que serve para
imprimir.
Máquina impressora;
prensa.
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HISTÓRIA DA
BÍBLIA
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 O primeiro livro, Gênesis, foi escrito por volta de 1445 a.C. e o
último, Apo-calipse, por volta de 90 a 96 d.C.
 A Bíblia foi escrita por 40 diferentes autores que representavam
19 diferentes ocupações (pastores, fazendeiros, pescadores,
cobradores de impostos, médi-cos, reis, etc) que viveram num
período em torno de 1.600 anos. São aproxima-damente 50
gerações de homens.
 Os primeiros 39 sub-livros da Bíblia foram escritos num período em
torno de 1.000 anos.
 Houve um intervalo de 400 anos em que nenhuma Escritura foi
redigida, exceto livros apócrifos (não autênticos).
 Depois disto, os últimos 27 sub-livros da Bíblia foram escritos em
grego num período em torno de 50 anos.
 · A Bíblia, na época de Jesus, era chamada de:
 “Moisés e os Profetas, Lei, Salmos, As Escrituras”
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 O AT foi escrito em hebraico, alguns textos em aramaico.
 O NT foi escrito em Grego Koiné (comum) língua difundida pelo
império de Alexandre, o Grande, que viveu de 356 até 323 a.C.
 Deus preparou o cenário para que o NT fosse escrito nessa língua
deta-lhista, usada por comerciantes, médicos, escritores e
políticos.
 AUTÓGRAFOS: Texto original escrito por um profeta, apóstolo ou
evangelista inspirado pelo Espírito Santo. Hoje não temos mais os
autó-grafos, somente cópias.
 APÓCRIFOS: Livros que a Igreja Romana, no Concílio de Trento
em 1546, declarou inspirados, embora não fizessem parte do
Cânon. Isso veio ocorrer por causa da Reforma Protestante.
 Os católicos chamam esses livros de "deuterocanônicos", isto é,
pertencen-tes ao "segundo cânon".
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A BÍBLIA DE GUTENBERG (primeira Bíblia impressa)
 Também conhecida como Bíblia de Mazari ou Bíblia de 42 linhas;
Impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg,
em Mogúncia (atual Mainz), Alemanha.
 A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado
uma prensa de tipos móveis. O términa aproximado em 1455.
 Essa Bíblia é considerada um dos primeiros livros impressos mais
importante, pois marca o início da produção em massa de livros
no Ocidente.
 Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto
em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes.
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BÍBLIA DE GENEBRA
 É uma das traduções mais significativas da Bíblia para o inglês.
 Foi a principal Bíblia do protestantismo inglês do século 16.
 Primeira Bíblia impressa com divisões de capítulos e versículos e
produzida em massa e disponibilizada ao público em geral.
 As anotações são de caráter calvinista e puritana, e como tal
eram detesta-dos pelos protestantes anglicanos, por isso a Bíblia
King James foi preparada a fim de substituí-la.
 Apresenta uma variedade de guias de estudo das escrituras e
mapas tabe-las, ilustrações em xilogravura e índices.
34
OS MANUSCRITOS DA
BÍBLIA
35
 A Bíblia foi preservada através de muitos manuscritos.
 Manuscrito significa “escrito a mão”.
 Quando falamos em “manuscritos originais” estamos nos
referindo àqueles que foram escritos pelos próprios autores
bíblicos (chamados de autógrafos), que não existem mais.
O que nós temos são cópias de cópias muito bem
preservadas.
 Uma ciência chamada Manuscritologia estuda os manuscritos
para saber qual é o mais próximo do original (autógrafo).
 A s cópias manuscritas do Antigo Testamento são poucas e
raras.
 O Novo Testamento tem mais de 5400 cópias e fragmentos
manus-critos em grego, além das cópias feitas em armênio,
copta e latim.
36
Códice – Várias tiras de couro ou papiro,
que eram montadas em forma de caderno e
costuradas na extremidade. A partir do
século IV d.C., passou a ser usado pelos
cristãos, que escreveram todo o Novo
Testamento neste tipo de material.
CÓDICES OU CODEX
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38
 Manuscrito (Códice) Vaticano.
Manuscrito escrito em grego e data do séc. IV. É o mais
antigo conhecido no mundo. Foi produzido em 4 volumes, com
700 páginas.
E stá escrito em colunas na página e contém quase a Bíblia
inteira.
O nome "vaticanus" pelo fato de estar guardado na
Biblioteca do Vaticano
 Manuscrito Sinaítico. Codex Sinaiticus ou Bíblia do Sinai
Produzido no séc. IV, está em grego e contém boa parte do
AT.
Possui quase o Novo Testamento inteiro, é um dos quatro
grandes códices unciais, uma antiga cópia manuscrita da
Bíblia em grego koiné. Este códice é um manuscrito de texto
tipo alexandrino escrito no sé-culo IV em letras unciais em
pergaminho.
39
 Manuscrito (Códice) Alexandrino.
Está escrito em grego e data do séc. IV d.C. Tem esse nome
porque fez parte da biblioteca de Alexandria, Egito.
É composto por 4 volumes e tem duas colunas em cada página.
Contém a Bíblia inteira, com exceção de Gênesis 14:14 a 17;
15:1 a 5, 16 a 19; 16:6 a 9; 1Reis 12:18 a 14:9; Salmos
49:20 a 70:11; Mateus 1:1 a 25:6; João 6:50 a 8:52;
2Coríntios 4:13 a 12:7.[15]
 Manuscritos do Mar Mortos são compostos por 930
pergaminhos e papiros, que foram encontrados em 11
cavernas do Qumran, no de-serto da Judéia, na
Cisjordânia.
Eles foram encontrados entre os anos de 1947 e 1956,
todos escri-tos em hebraico e aramaico.
40
41
42
Códice ou Codex
Manuscritos
Alenxandrinus
As linhas iniciais de
cada livro são
escritas em ver-melho
e cada uma das se-
ções é marcada com
uma grande letra na
margem.
43
44
TRADUÇÕES DA BÍBLIA
I.Traduções Antigas
II.Em Português
III.No Brasil
Apócrifos inseridos com ressalvas.
TRADUÇÕES ANTIGAS
A Bíblia possui duas traduções antigas que causam impacto até hoje.
I. Septuaginta (do Hebraico para o Grego)
Enfraquecimento da língua hebraica devido ao cativeiro Babilônico;
Com o estabelecimento do império de Alexandre, o Grande a língua grega
popularizou-se; incluiu os livros apócrifos.
A tradução grega foi feita por 72 sábios judeus , na cidade de Alexan-dria, no
Egito a partir de 285 a.C
Concluída 39 anos mais tarde, a nova versão assinalou o começo de uma grande obra
de preparar o mundo para o advento de Cristo.
Adicionou os livros apócrifos não aceitos pelo judaísmo e protes-tantismo.
21
II. Vulgata
É a tradução do AT Hebraico e NT grego para o latim.
Em 382 d.C., em Roma, Jerônimo traduziu livro de Salmos e o NT em três anos
e meio. Concluindo seu trabalho de traduzir o restante da Bi-blia na cidade de
Belém, em 34 anos de trabalho.
A Bíblia de Jerônimo ficou conhecida por Vulgata [Vulgar], sendo hoje utilizada
pela Igreja Romana como a autêntica versão das Escrituras em latim, apesar de
muitos estudiosos a considerarem pobre e até apontarem falhas graves.
A tradução iniciou com Septuaginta; passou para os originais em he-braico; incluiu
os livros apócrifos da Septuaginta como sendo Livros da Igreja e não Livros
Canônicos .
22
A BÍBLIA EM PORTUGUÊS
O processo da tradução da Bíblia foi feito de forma lenta.
As primeiras traduções eram de porções da Bíblia.
Traduções parciais.
I. D. Diniz (1279-1325), grande conhecedor do latim clássico e leitor da
Vulgata foi a primeira pessoa a traduzir para a língua portuguesa o texto bíblico;
só conseguiu traduzir os vinte primeiros capítulos do livro de Gn.
II. D. João I, traduziu o livro de Salmos, que foi reunido aos livros do Novo
Testamento traduzidos pelos padres sob sua ordem.
III. Os quatro evangelhos, traduzidos pelo padre jesuíta Luiz Brandão.
23
Tradução completa:
Coube a João Ferreira de Almeida a grandiosa tarefa de traduzir pela primeira
vez para o português o Antigo e o Novo Testamento em português.
Nascido em 1628, em Lisboa, com dezessete anos de idade iniciou o trabalho de
tradução da Bíblia para o português, mas perdeu o seu manuscrito e teve de
reiniciar a tradução em 1648.
Por conhecer o hebraico e o grego, utilizou-se dos manuscritos dessas línguas,
calcando sua tradução no chamado Textus Receptus, do grupo bizantino.
Durante esse exaustivo e criterioso trabalho, ele também se serviu das traduções
holandesa, francesa (tradução de Beza), italiana, espanhola e latina (Vulgata).
24
Em 1676, João Ferreira de Almeida concluiu a tradução do Novo Testamento,
Logo após a publicação do Novo Testamento, iniciou a tradução do Antigo, e, ao
falecer, em 6 de agosto de 1691, havia traduzido até Ezequiel 41.21.
Em 1748, o pastor Jacobus Akker, de Batávia, reiniciou o trabalho interrompido
por Almeida, e cinco anos depois, em 1753, foi impressa a primeira Bíblia completa
em português, em dois volumes. Estava, portanto concluído o inestimável trabalho de
tradução da Bíblia por João Ferreira de Almeida.
25
A BÍBLIA NO BRASIL.
Não sabemos exatamente como a Bíblia chegou a nosso país.
Podemos dividir a história da Bíblia no Brasil em dois períodos:
I. Traduções parciais :
1. Em 1847 publicou-se, em São Luís do Maranhão, O Novo Testamento,
traduzido por frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, que se baseou na Vulgata.
Esse foi, portanto, o primeiro texto bíblico traduzido no Brasil.
2. Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro
publicou o que ficou conhecida como “A primeira edição brasileira do Novo
Testamento de Almeida.”
26
3. Harpa de Israel foi o título que o P. R. dos Santos Saraiva deu à sua tradução
dos Salmos publicada em 1898.
4. Em 1909, o padre Santana publicou sua tradução do Evangelho de Mateus,
vertida diretamente do grego.
5. Basílio Teles publicou a tradução do Livro de Jó, com sangrias poéticas.
6. Em 1917, foi a vez de J. L. Assunção publicar o Novo Testamento, tradução
baseada na Vulgata latina.
7. Traduzido do velho idioma etíope por Esteves Pereira, o livro de Amós surgiu
isoladamente no Brasil em 1917.
8. Seis anos depois, J. Basílio Pereira publicou a tradução do Novo Testamento
e do Livro dos Salmos, ambos baseados na Vulgata.
27
9. Por essa época surgiu no Brasil (infelizmente, sem indicação de data) a Lei de
Moisés (Pentateuco), edição bilíngue hebraico-português, preparada pelo rabino Meir
Masiah Melamed.
10. O padre Huberto Rohden foi o primeiro católico a traduzir no Brasil o Novo
Testamento diretamente do grego. Publicada pela instituição católica romana
Cruzada da Boa Esperança, em 1930, essa tradução, por estar baseada em textos
considerados inferiores, sofreu severas críticas.
28
II. Tradução completa:
1. Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no
Brasil patrocinaram nova tradução da Bíblia para o português, baseada em
manuscritos melhores que os utilizados por Almeida.
Publicado em 1917, esse trabalho ficou conhecido como Tradução brasileira.
2. O Pe. Matos Soares realizou a tradução mais popular da Bíblia entre os
católicos na atualidade.
Publicada em 1930 e baseada na Vulgata, essa tradução possui notas entre
parênteses defendendo os dogmas da Igreja Romana.
Por esse motivo recebeu apoio papal em 1932.
29
3. Em 1969, em São Paulo, foi fundada a Sociedade Bíblica Trinitariana do
Brasil, com o objetivo de revisar e publicar a Bíblia de João Ferreira de Almeida
como a Edição corrigida e revisada fiel ao texto original.
4. Em 1943, as Sociedades Bíblicas Unidas encomendaram a um grupo de
hebraístas, helenistas e vernaculistas competentes uma revisão da tradução de
Almeida. A comissão melhorou a linguagem, a grafia de nomes próprios e o estilo da
Bíblia de Almeida.
5. Em 1948 organizou-se a Sociedade Bíblica do Brasil destinada a “Dar a Bíblia
à Pátria”. Essa entidade fez duas revisões no texto de Almeida, uma mais
aprofundada, que deu origem à Edição revista e atualizada no Brasil, e uma menos
profunda, que conservou o antigo nome Corrigida.
30
6. Em 1967, a Imprensa Bíblica Brasileira, criada em 1940, publicou a sua Edição
revisada de Almeida, cotejada com os textos em hebraico e grego.
7. Mais recentemente, a Sociedade Bíblica do Brasil traduziu e publicou A Bíblia
na linguagem de hoje (1988).
8. Em 2000 foi lançada uma edição revisada com o nome Nova tradução na
linguagem de hoje (NTLH).
9. Em 1990, a Editora Vida publicou a sua Edição contemporânea da Bíblia de
Almeida.
10. Nova versão internacional – NVI. A tradução começou em 1990 e em 1991
foi publicado o Novo Testamento. Finalmente em 2000 foi publicada a tradução
completa da NVI.
31
NECESSIDADE DAS ESCRITURAS
32
A BÍBLIA É A REVELAÇÃO ESPECIAL DE DEUS PARA OS HOMENS
Palavra Viva – Cristo Jo1:1
Palavra Escrita – Bíblia
Propósitos em se estudar as Escrituras:
Preparar o crente para responder a razão de sua esperança – (1Pe 3:15)
Fazer o obreiro aprovado no correto manejo da Palavra de Deus – (2Tm2:15)
Acresce a fé do crente
A Palavra de Deus (Is 34:16), dá luz e entendimento aos simples - (Sl 119:130)
DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA PARA NÓS CRISTÃOS
I.A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana.
II.É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens.
III.Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e di-
rigidos pelo Espírito Santo.
IV.Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um perfeito
tesouro de instrução divina.
V.A Bíblia é autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem
ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens.
VI.Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus
Cristo.
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Curso Básico de Teologia - Bibliologia - Apresentação

  • 1. BIBLIOLOGIA “COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NÓS”
  • 2. BIBLIOLOGIA I. É a parte da Teologia que estuda a Bíblia como Palavra de Deus; Suas divisões, conceitos como revelação, inspiração e iluminação. II. É o estudo dos assuntos introdutórios à Bíblia. Um dos pontos mais altos da bibliologia é a exposição milagrosa de como ela é formada e de como chegou até nós.
  • 3. DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA PARA NÓS CRISTÃOS I. A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana. II.É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens. III.Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo IV.Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina. V.A Bíblia é autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens. VI.Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo.
  • 4.
  • 5.  O que é a Bíblia  Histórias da Bíblia  Veracidade da Bíblia  Autoria e Inspiração  As línguas originais  Os nomes da Bíblia  Estrutura da Bíblia  Sua Transmissão  Os manuscritos da Bíblia  Traduções da Bíblia Traduções para o Português  A Bíblia no Brasil  A necessidade da Bíblia  Livros apócrifos  Diferenças entre as Bíblias. ASSUNTOS QUE ABORDAREMOS
  • 6. INTRODUÇÃO BIBLIOLOGIA é o estudo dos assuntos inerentes a Palavra de Deus. Esta matéria também descortina a trajetória da Bíblia, sob dois aspectos: bíblico e histórico. Um dos pontos mais altos da Bibliologia é a forma impressionante com que os textos foram escritos, preservados e trazidos até os tempos atuais. Vem do termo grego “isagoge” que significa conduzir para dentro, tendo como objetivo introduzir o estudante nos mistérios revelados pelo Senhor Deus através das Sagradas Escrituras. A Bíblia é o livro que deve ser lido com reverencia, em oração, para que o Espírito Santo, que é seu maior interprete, possa atuar sobre cada um, nos dando a exata dimensão da vontade de Deus.
  • 7. O QUE É A BÍBLIA? Em geral ouvimos que a Bíblia é o livro mais lindo no mundo cada um, nos dando a exata dimensão da vontade de Deus. Ela traz uma narrativa que vai muito além do volume de papel . Ela é repleta de histórias, literatura figurada, mas também literal, personagens, heróis, e, também pessoas más, conselhos, provérbios . Muitas ideias equivocadas já foram retiradas dela, mas muito mais conselhos para uma vida equilibrada também
  • 8. DIVISÃO DA HISTÓRIA BIBLICA  A CRIAÇÃO  A QUEDA  A NAÇÃO DE ISRAEL  VIDA , MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS  OS SEGUIDORES DE CRISTO  O FIM DOS TEMPOS
  • 9. EVIDÊNCIAS DA AUTORIDADE DA BÍBLIA EVIDÊNCIA INTERNA: pode ser determinada olhando-se dentro das páginas dos próprios livros. Unidade: Sem contradições; Um só autor; Profecias: Detalhadas e nunca falharam ; Autoridade e Poder Únicos: Transforma vidas. EVIDÊNCIA EXTERNA:  Evidência histórica e cultural, arqueológica e científica, evidência dos manuscritos;  Integridade dos autores humanos;  Caráter indestrutível;
  • 10. TENTATIVAS DE DESTRUIÇÃO:  Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e desatualizados.  Ela continua a ser atacada pela ciência, psicologia e por movimentos políticos, mas mesmo assim permanece tão verdadeira e relevante como quando foi escrita.  Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Mc13:31).  Após observar as evidências, podemos dizer sem dúvida nenhuma que “Sim, a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.” Idade Média: a leitura do Livro Sagrado foi proibida pela igreja dominante na Europa. Apenas em alguns mosteiros, antigas e escassas traduções da Bíblia prendiam acorrentadas nos corredores e bibliotecas, e podiam ser lidas com muita reserva. Revolução Francesa: exaltava-se a “deusa” razão, e milhares de Bíblias e outros livros religiosos eram lançados à fogueira.
  • 11.  A Bíblia é a própria Palavra de Deus; o próprio Deus revelou Sua vontade e propósitos aos escritores escolhidos que fiel e precisamente registraram o que foi revelado.  Inspirada pelo Espírito Santo que guiou os escritores.  Infalibilidade: as Escrituras são verdadeiras e confiáveis no que pretendem afirmar.  Inerrância é um sinônimo de infalibilidade e tem sido usada mais para confirmar que a Escritura, conforme registrada nos manuscritos originais, os autógrafos, não contém erros.
  • 12.  Por estar isentas de erros e ser totalmente verdadeiras, as Escrituras são absolutamente confiáveis  Autoridade significa que tudo o que a Bíblia afirma e ensina é verdade. Como a vontade e o propósito de Deus revelados, é determinante para a crença e o comportamento.  Evidências da autoridade da Bíblia . Confirmada por Paulo: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (2 Tm 3:16- 17)
  • 13. Confirmada por Pedro: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” 2 Pe 1:20-21)  Confirmada por Jesus: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” Jo 5:39) “Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” • (Jo 5:46-47)
  • 14. AUTORIA E A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA  A Bíblia é tanto um livro divino como humano.  É um livro divino porque foi inspirado por Deus; e é um livro humano porque o Espírito Santo usou alguns homens para escrevê-la. Paulo em 2Tm 3.16 diz que toda Escritura é inspirada por Deus. Isto significa que Deus é tanto o autor da Bíblia bem como sua fonte.  Em 2Pe 1.20,21, o apóstolo Pedro diz que o Espírito Santo moveu homens para escrever a Escritura.  Portanto, é correto afirmar que a Bíblia é de autoria divina. Deus é seu autor.  O Espírito Santo inspirou cerca de 40 autores de tempos e épocas diferentes.
  • 15.  Autor é aquele que tem a ideia ou inspiração da obra.  O autor da Bíblia é Deus, pois nenhum ser humano poderia ser autor de semelhante obra.  A Bíblia registra coisas que são anteriores à criação do Mundo e do Homem e anuncia tudo o que há de acontecer até o fim do Mundo Tudo isto ensina que Deus inspirou os profetas a escreverem estas coisas.  A pessoa central em toda a Bíblia é Jesus. O assunto mais importante, e que é a mensagem principal em toda a Bíblia, é revelar a pessoa de Jesus Cristo como o único que tem poder para nos salvar.  Finalmente, dizemos que a Bíblia revela Deus ao Homem e revela o Homem a si mesmo.  Só através da Bíblia nos conhecemos verdadeiramente. Saberemos de onde viemos, quem somos, o que fazemos aqui e para onde vamos.
  • 16. A DATA DE COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA  Ao contrário do que muitos pensam, a Bíblia não é o livro mais antigo do mundo, apesar dela ser bem antiga. A escrita surgiu na Suméria por volta do ano 3.000 a.C.  O texto inspirado do Antigo Testamento passou a ser escrito depois desse período.  A Bíblia inteira levou 1600 anos para ser escrita. São aproximadamente 50 gerações de homens.  Sua primeira parte (Antigo Testamento) começou a ser escrita por volta de 1500 a.C.  A última parte da Bíblia (o Novo Testamento) teve seu último livro escrito por João (Apocalipse)por volta do ano 100 d.C.
  • 17.  O primeiro livro, Gênesis, foi escrito por volta de 1445 a.C. e o último, Apocalipse, por volta de 90 a 96 d.C.  Os primeiros 39 sub-livros da Bíblia foram escritos num período em torno de 1.000 anos.  Houve um intervalo de 400 anos em que nenhuma Escritura foi redigida, exceto livros apócrifos (não autênticos).  Depois disto, os últimos 27 sub-livros da Bíblia foram escritos em grego num período em torno de 50 anos.
  • 18.
  • 19. A S LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA  A maioria das pessoas não lê a Bíblia em si, mas versões da Bíblia na sua própria língua, pois os livros da Bíblia foram escritos em três línguas antigas: Hebraico Aramaico Grego.  A maior parte do Antigo Testamento foi escrita em hebraico, a língua dos israelitas.  Algumas partes do Antigo Testamento estão em aramaico, a língua que era usada em Israel na época de Jesus e que está relacionada com o hebraico.  O Novo Testamento foi escrito em grego "comum" — a língua falada por muitas pessoas em todo Império Romano na época de Jesus. A Bíblia em Latim “A Vulgata “(vulgar). Tradução feita por São Jerônimo traduziu a Septuaginta do grego para o latim, sendo hoje usada pela Igreja Católica Romana como a autêntica versão das Escrituras em latim.
  • 20. OS NOMES DA BÍBLIA  A Bíblia é conhecida por diversos nomes. Alguns são tirados da própria Bíblia, outros são de origens externas.  NOMES EXTERNOS. Estes são nomes que não estão dentro das páginas da Bíblia, mas que são largamente usados. Eles são mais usados do que os nomes internos: Bíblia, Testamento.  NOMES INTERNOS: Estes são os nomes que estão inseridos no texto bíblico. Palavra de Deus, Escrituras, As Sagradas Letras, A Lei, As Palavras Vivas, Livro de Senhor, Oráculos de Deus.
  • 21. ESTRUTURA DA BÍBLIA - CÂNON Cânon ou Escrituras Canônicas é a coleção completa dos livros divinamente inspirados, constituindo a Bíblia  Cânon é uma palavra grega que significa vara reta de medir, assim como uma régua de carpinteiro. A palavra aparece no original em Ez 40.5. No sentido religioso, cânon significa norma, regra. Com esse sentido, aparece no original em vários textos do Novo Testamento (Gl 6.16; 2 Co 10.13, 15; Fp 3.16). A Bíblia é composta por 66 livros que são divididos em dois grandes blocos: Antigo e Novo Testamento. Chamamos este conjunto de 66 livros de Cânon.
  • 22. Critérios utilizados no cânon I. Testemunho Interno do Espírito Santo: é a inspiração de Deus num texto que determinam sua Canonicidade. (2Pe 1:21) II.Origem Apostólica atribuída a autoria e baseado no ministério e nos ensina-mentos da primeira geração de apóstolos ou seus companheiros próximos; III.Uso Litúrgico – lidos publicamente quando as primeiras comunidades cristãs se reuniam para a "Ceia do Senhor", o serviço religioso semanal; IV.Conteúdo dos livros - os textos contidos nos livros não poderiam estar em desacordo com o padrão doutrinal e moral dos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos.
  • 23. V. Mensagem Consistente – conteúdo teológico similar ou complementar a outros textos VI. Coerência de textos - ser coerente com a Torah ou com algum texto já autorizado. VII. Evidências internas - as evidências de que os livros não tinham caráter meramente circunstancial, específico e momentâneo. VIII. Regula Fidei (regra de fé) Rm 12:6 - Identidade entre a fé vivida (comunidade) e a fé expressa no texto (escrito). IX. Reconhecimento das autoridades cristãs - ancestralidade dos personagens ou do tema narrado e o limite cronológico. X. Defesa do texto mediante martírio. XI. Aceitação Universal – reconhecido por todas as grandes comunidades cristãs do mundo antigo no final do século IV.
  • 24. O processo formador de um livro da Bíblia A maioria dos livros bíblicos não nasceu já de forma organizada, como nossos livros modernos que o autor entrega pronto, na editora. Também não foi inspirada diretamente por Deus a um inspirado autor humano que foi escrevendo o que Deus lhe dizia. Seus livros experimentaram diferentes e complexos processos de formação. Em linhas gerais os seguintes passos foram seguidos até um livro ficar completo: I. Experiência vivida , sentida como comunicação com Deus; II.Transmissão oral - A referida experiência passou por longo período de transmissão oral. III. Registro escrito; IV. Interpretação do texto - Agora escrito, tem referência e critério para a comunidade. V. Reconhecimento oficial e canônico. as lideranças da comunidade de fé inserem no cânon.
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  • 27. Data do Reconhecimento e Fixação do Cânon do AntigoTestamento  Segundo Flávio Josefo, o cânon do AT, com 39 livros, foi fechado entre 465 e 425 a.C., no tempo de Esdras e Neemias.  Por volta de 90 d.C., o concílio judaico de Jâmnia analisou os demais sete livros, que estão na Septuaginta, mas conservou apenas os da Bíblia Hebraica ou Cânon Palestinense . O trabalho desse concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito por todos os judeus através de séculos. Cânon protestante= lista da Bíblia Hebraica dos Judeus da Palestina Canon Católico= lista da Biblia Grega (Septuaginta) dos Judeus do Egito. A Igreja Católica denomina tais livros como “deuterocanônicos”, ao passo que as Igreja protestantes os chamam “apócrifos.
  • 28. Formação do Cânon do Antigo Testamento: Conjunto dos livros do AT que a igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados. No cânon aceito pelos evangélicos há 39 livros. O cânon católico tem a mais 7 livros (apócrifos) e algumas porções. Mesmo que os outros sete livros não façam parte do cânon bíblico original, eles foram considerados como inspirados pela Igreja Católica. O Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546, oficializou esta convicção de fé. São conhecidos por deuterocanônicos. Na prática, Trento oficializou o texto grego da Septuaginta, LXX ou Cânon Alexandrino. O cânon do AT é o mesmo para os judeus e os evangélicos.
  • 29. CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO: O Antigo Testamento possui 39 livros e é dividido em 4 blocos: Pentateuco Livros Históricos Livros poéticos Livros Proféticos (profetas maiores e menores)
  • 30. 04
  • 31. Formação do Cânon do Novo Testamento :  Conjunto de 27 livros do NT que a igreja cristã reconhece como genuínos e inspirados.  O cânon do NT é igual para evangélicos e católicos. Data do Reconhecimento e fixação do cânon do Novo Testamento: Aproximadamente no ano 400 d.C., todos os livros estão aceitos. Em 367, Atanásio, patriarca de Alexandria, publicou uma lista de 27 livros canônicos, os mesmos que hoje possuímos; No III Concílio de Cartago, em 397 d.C., foi definitivamente reconhecido e fixado o cânon do Novo Testamento.
  • 32. CÂNON DO NOVO TESTAMENTO: O Novo Testamento possui 27 livros e é dividido em 4 blocos: Narrativa História Epístolas (escritas para as igrejas, indivíduos, cristão hebreus, todos os cristãos.) Profecia
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  • 38. Livros Apócrifos. 1 e 2 Esdras, Tobias, Judite, Adições ao livro de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, Epístola de Jeremias, Canção dos três jovens, Susana, Bel e o Dragão, Oração de Manassés, 1 e 2 Macabeus. O vocábulo apócrifo, que significa escondido, ou secreto, aplica-se genericamente a uma série de livros surgido no período entre o Antigo e o Novo Testamento. Os livros apócrifos, cujo número varia de onze a dezesseis, chegaram até nós de certo modo unidos aos livros canônicos da Bíblia. 12 Livros Apócrifos: Livros que a Igreja Romana, no Concílio de Trento em 1546, declarou inspirados, embora não fizessem parte do Cânon. Isso veio ocorrer por causa da Reforma Protestante.  Os católicos chamam esses livros de "deuterocanônicos", isto é, pertencen-tes ao "segundo cânon
  • 39. O S MATERIAIS UTILIZADOS NA ESCRITA BÍBLICA 10
  • 40.  No princípio, a história sagrada e as profecias eram transmitidas oralmente pelos patriarcas ou chefes de famílias, que passavam de geração em geração todos os conhecimentos que tinham a respeito de Deus, suas experiências e revelações (Gen. 18:19).  Com o desenvolvimento da civilização, tornou-se necessário criar símbolos gráficos que transmitissem as idéias a serem enviadas a distâncias maiores. 11
  • 41. OS MATERIAIS USADOS  O papiro: Foi descoberto no Egito cerca de 3000 anos a.C  O pergaminho: O pergaminho foi descoberto por volta de 1700 a.C. pelos egípcios e babilônios. Era feito de peles de animais, era mais durável e mais caro do que o papiro.  O papel velino é um tipo de pergaminho fino, liso e acetinado, preparado a partir do couro de vitelo ou fetos bovinos abor-tados.  O papel: A palavra papel é derivada de papiro. Surgiu na China em 200 a.C. e era extraído de fibras vegetais.  Em 1436 d.C., Gutemberg descobriu a imprensa e, a partir de 1792 d. C., em razão da evolução tecnológica, o papel começou a ser comercializado para todo o Mundo. 12
  • 42. Os rolos eram a forma comum do “livro” mencionado tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. Quando a Bíblia usa a palavra “livro” ela se refere aos rolos. Os rolos eram feitos de papiro ou pergaminho e não podiam ser mais longo do que 10 metros. Já vimos que a confecção era feita colando uma folha na outra e isso era feito até formar um rolo. No caso dos pergaminhos, uma pele era costurada em outra até formar um rolo não mais longo do que 10 metros. A escrita em rolos era feita em colunas, pois seria desconfortável escrever uma linha de 10 metros e depois voltar ao início do rolo 13
  • 43. Os pergaminhos, mais consistentes e oferecendo dificuldade para se conservarem em rolos, propiciaram a importante invenção dos cadernos ou códices. Em meados do século II d.C., o rolo começou a ser substituído pelo códice. O códice tinha o formato de livro. Ao invés de costurar uma pele na outra ou colar uma folha de papiro na outra, passaram a fazer pilhas de papiro ou pergaminho e se fazia uma costura só. Feito isso, o material final era usado como livro, sendo possível folhear as páginas da mesma forma como folheamos as páginas da Bíblia. Alguns manuscritos da Bíblia estão em forma de códice. 14
  • 44. 15
  • 45. 16
  • 46. INSTRUMENTOS USADOS PARA ESCREVER: Estilete com ponta de diamante para escrever em pedras. Talo de junco esmagado (pincel). Fuligem de lâmpada à óleo (tinta). 17
  • 47. 18
  • 48. A casca é removida; 2.O papiro é cortado em tiras e fica de molho por algumas semanas; 3.As tiras são organizadas verticalmente e horizontalmente; 4.Coloca-se outra camada de pano em cisma e bate com a marreta para unir as partes ou leva-se a uma prensa por algumas semanas; 5.Usa-se uma pedra para dar o polimento final; 6.O papiro está pronto para o uso. 19
  • 49. 20
  • 50. 21
  • 51. Pergaminho de pele de cordeiro pode ser o exemplar mais antigo da Torá conhecido. Mede 36 metros de comprimento e 64 centímetros de largura. Preparação do couro semelhante ao usado na antiguidade para produção do pergaminho 22
  • 52. 23
  • 53. Prelo aparelho manual ou mecânico que serve para imprimir. Máquina impressora; prensa. 24
  • 54. 5 25
  • 55. 26
  • 56. 27
  • 58.  O primeiro livro, Gênesis, foi escrito por volta de 1445 a.C. e o último, Apo-calipse, por volta de 90 a 96 d.C.  A Bíblia foi escrita por 40 diferentes autores que representavam 19 diferentes ocupações (pastores, fazendeiros, pescadores, cobradores de impostos, médi-cos, reis, etc) que viveram num período em torno de 1.600 anos. São aproxima-damente 50 gerações de homens.  Os primeiros 39 sub-livros da Bíblia foram escritos num período em torno de 1.000 anos.  Houve um intervalo de 400 anos em que nenhuma Escritura foi redigida, exceto livros apócrifos (não autênticos).  Depois disto, os últimos 27 sub-livros da Bíblia foram escritos em grego num período em torno de 50 anos.  · A Bíblia, na época de Jesus, era chamada de:  “Moisés e os Profetas, Lei, Salmos, As Escrituras” 29
  • 59.  O AT foi escrito em hebraico, alguns textos em aramaico.  O NT foi escrito em Grego Koiné (comum) língua difundida pelo império de Alexandre, o Grande, que viveu de 356 até 323 a.C.  Deus preparou o cenário para que o NT fosse escrito nessa língua deta-lhista, usada por comerciantes, médicos, escritores e políticos.  AUTÓGRAFOS: Texto original escrito por um profeta, apóstolo ou evangelista inspirado pelo Espírito Santo. Hoje não temos mais os autó-grafos, somente cópias.  APÓCRIFOS: Livros que a Igreja Romana, no Concílio de Trento em 1546, declarou inspirados, embora não fizessem parte do Cânon. Isso veio ocorrer por causa da Reforma Protestante.  Os católicos chamam esses livros de "deuterocanônicos", isto é, pertencen-tes ao "segundo cânon". 30
  • 60. 31
  • 61. A BÍBLIA DE GUTENBERG (primeira Bíblia impressa)  Também conhecida como Bíblia de Mazari ou Bíblia de 42 linhas; Impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mogúncia (atual Mainz), Alemanha.  A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. O términa aproximado em 1455.  Essa Bíblia é considerada um dos primeiros livros impressos mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.  Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes. 32
  • 62. 33
  • 63. BÍBLIA DE GENEBRA  É uma das traduções mais significativas da Bíblia para o inglês.  Foi a principal Bíblia do protestantismo inglês do século 16.  Primeira Bíblia impressa com divisões de capítulos e versículos e produzida em massa e disponibilizada ao público em geral.  As anotações são de caráter calvinista e puritana, e como tal eram detesta-dos pelos protestantes anglicanos, por isso a Bíblia King James foi preparada a fim de substituí-la.  Apresenta uma variedade de guias de estudo das escrituras e mapas tabe-las, ilustrações em xilogravura e índices. 34
  • 65.  A Bíblia foi preservada através de muitos manuscritos.  Manuscrito significa “escrito a mão”.  Quando falamos em “manuscritos originais” estamos nos referindo àqueles que foram escritos pelos próprios autores bíblicos (chamados de autógrafos), que não existem mais. O que nós temos são cópias de cópias muito bem preservadas.  Uma ciência chamada Manuscritologia estuda os manuscritos para saber qual é o mais próximo do original (autógrafo).  A s cópias manuscritas do Antigo Testamento são poucas e raras.  O Novo Testamento tem mais de 5400 cópias e fragmentos manus-critos em grego, além das cópias feitas em armênio, copta e latim. 36
  • 66. Códice – Várias tiras de couro ou papiro, que eram montadas em forma de caderno e costuradas na extremidade. A partir do século IV d.C., passou a ser usado pelos cristãos, que escreveram todo o Novo Testamento neste tipo de material. CÓDICES OU CODEX 37
  • 67. 38
  • 68.  Manuscrito (Códice) Vaticano. Manuscrito escrito em grego e data do séc. IV. É o mais antigo conhecido no mundo. Foi produzido em 4 volumes, com 700 páginas. E stá escrito em colunas na página e contém quase a Bíblia inteira. O nome "vaticanus" pelo fato de estar guardado na Biblioteca do Vaticano  Manuscrito Sinaítico. Codex Sinaiticus ou Bíblia do Sinai Produzido no séc. IV, está em grego e contém boa parte do AT. Possui quase o Novo Testamento inteiro, é um dos quatro grandes códices unciais, uma antiga cópia manuscrita da Bíblia em grego koiné. Este códice é um manuscrito de texto tipo alexandrino escrito no sé-culo IV em letras unciais em pergaminho. 39
  • 69.  Manuscrito (Códice) Alexandrino. Está escrito em grego e data do séc. IV d.C. Tem esse nome porque fez parte da biblioteca de Alexandria, Egito. É composto por 4 volumes e tem duas colunas em cada página. Contém a Bíblia inteira, com exceção de Gênesis 14:14 a 17; 15:1 a 5, 16 a 19; 16:6 a 9; 1Reis 12:18 a 14:9; Salmos 49:20 a 70:11; Mateus 1:1 a 25:6; João 6:50 a 8:52; 2Coríntios 4:13 a 12:7.[15]  Manuscritos do Mar Mortos são compostos por 930 pergaminhos e papiros, que foram encontrados em 11 cavernas do Qumran, no de-serto da Judéia, na Cisjordânia. Eles foram encontrados entre os anos de 1947 e 1956, todos escri-tos em hebraico e aramaico. 40
  • 70. 41
  • 71. 42
  • 72. Códice ou Codex Manuscritos Alenxandrinus As linhas iniciais de cada livro são escritas em ver-melho e cada uma das se- ções é marcada com uma grande letra na margem. 43
  • 73. 44
  • 74. TRADUÇÕES DA BÍBLIA I.Traduções Antigas II.Em Português III.No Brasil
  • 76. TRADUÇÕES ANTIGAS A Bíblia possui duas traduções antigas que causam impacto até hoje. I. Septuaginta (do Hebraico para o Grego) Enfraquecimento da língua hebraica devido ao cativeiro Babilônico; Com o estabelecimento do império de Alexandre, o Grande a língua grega popularizou-se; incluiu os livros apócrifos. A tradução grega foi feita por 72 sábios judeus , na cidade de Alexan-dria, no Egito a partir de 285 a.C Concluída 39 anos mais tarde, a nova versão assinalou o começo de uma grande obra de preparar o mundo para o advento de Cristo. Adicionou os livros apócrifos não aceitos pelo judaísmo e protes-tantismo. 21
  • 77. II. Vulgata É a tradução do AT Hebraico e NT grego para o latim. Em 382 d.C., em Roma, Jerônimo traduziu livro de Salmos e o NT em três anos e meio. Concluindo seu trabalho de traduzir o restante da Bi-blia na cidade de Belém, em 34 anos de trabalho. A Bíblia de Jerônimo ficou conhecida por Vulgata [Vulgar], sendo hoje utilizada pela Igreja Romana como a autêntica versão das Escrituras em latim, apesar de muitos estudiosos a considerarem pobre e até apontarem falhas graves. A tradução iniciou com Septuaginta; passou para os originais em he-braico; incluiu os livros apócrifos da Septuaginta como sendo Livros da Igreja e não Livros Canônicos . 22
  • 78. A BÍBLIA EM PORTUGUÊS O processo da tradução da Bíblia foi feito de forma lenta. As primeiras traduções eram de porções da Bíblia. Traduções parciais. I. D. Diniz (1279-1325), grande conhecedor do latim clássico e leitor da Vulgata foi a primeira pessoa a traduzir para a língua portuguesa o texto bíblico; só conseguiu traduzir os vinte primeiros capítulos do livro de Gn. II. D. João I, traduziu o livro de Salmos, que foi reunido aos livros do Novo Testamento traduzidos pelos padres sob sua ordem. III. Os quatro evangelhos, traduzidos pelo padre jesuíta Luiz Brandão. 23
  • 79. Tradução completa: Coube a João Ferreira de Almeida a grandiosa tarefa de traduzir pela primeira vez para o português o Antigo e o Novo Testamento em português. Nascido em 1628, em Lisboa, com dezessete anos de idade iniciou o trabalho de tradução da Bíblia para o português, mas perdeu o seu manuscrito e teve de reiniciar a tradução em 1648. Por conhecer o hebraico e o grego, utilizou-se dos manuscritos dessas línguas, calcando sua tradução no chamado Textus Receptus, do grupo bizantino. Durante esse exaustivo e criterioso trabalho, ele também se serviu das traduções holandesa, francesa (tradução de Beza), italiana, espanhola e latina (Vulgata). 24
  • 80. Em 1676, João Ferreira de Almeida concluiu a tradução do Novo Testamento, Logo após a publicação do Novo Testamento, iniciou a tradução do Antigo, e, ao falecer, em 6 de agosto de 1691, havia traduzido até Ezequiel 41.21. Em 1748, o pastor Jacobus Akker, de Batávia, reiniciou o trabalho interrompido por Almeida, e cinco anos depois, em 1753, foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes. Estava, portanto concluído o inestimável trabalho de tradução da Bíblia por João Ferreira de Almeida. 25
  • 81. A BÍBLIA NO BRASIL. Não sabemos exatamente como a Bíblia chegou a nosso país. Podemos dividir a história da Bíblia no Brasil em dois períodos: I. Traduções parciais : 1. Em 1847 publicou-se, em São Luís do Maranhão, O Novo Testamento, traduzido por frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, que se baseou na Vulgata. Esse foi, portanto, o primeiro texto bíblico traduzido no Brasil. 2. Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou o que ficou conhecida como “A primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida.” 26
  • 82. 3. Harpa de Israel foi o título que o P. R. dos Santos Saraiva deu à sua tradução dos Salmos publicada em 1898. 4. Em 1909, o padre Santana publicou sua tradução do Evangelho de Mateus, vertida diretamente do grego. 5. Basílio Teles publicou a tradução do Livro de Jó, com sangrias poéticas. 6. Em 1917, foi a vez de J. L. Assunção publicar o Novo Testamento, tradução baseada na Vulgata latina. 7. Traduzido do velho idioma etíope por Esteves Pereira, o livro de Amós surgiu isoladamente no Brasil em 1917. 8. Seis anos depois, J. Basílio Pereira publicou a tradução do Novo Testamento e do Livro dos Salmos, ambos baseados na Vulgata. 27
  • 83. 9. Por essa época surgiu no Brasil (infelizmente, sem indicação de data) a Lei de Moisés (Pentateuco), edição bilíngue hebraico-português, preparada pelo rabino Meir Masiah Melamed. 10. O padre Huberto Rohden foi o primeiro católico a traduzir no Brasil o Novo Testamento diretamente do grego. Publicada pela instituição católica romana Cruzada da Boa Esperança, em 1930, essa tradução, por estar baseada em textos considerados inferiores, sofreu severas críticas. 28
  • 84. II. Tradução completa: 1. Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil patrocinaram nova tradução da Bíblia para o português, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. Publicado em 1917, esse trabalho ficou conhecido como Tradução brasileira. 2. O Pe. Matos Soares realizou a tradução mais popular da Bíblia entre os católicos na atualidade. Publicada em 1930 e baseada na Vulgata, essa tradução possui notas entre parênteses defendendo os dogmas da Igreja Romana. Por esse motivo recebeu apoio papal em 1932. 29
  • 85. 3. Em 1969, em São Paulo, foi fundada a Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, com o objetivo de revisar e publicar a Bíblia de João Ferreira de Almeida como a Edição corrigida e revisada fiel ao texto original. 4. Em 1943, as Sociedades Bíblicas Unidas encomendaram a um grupo de hebraístas, helenistas e vernaculistas competentes uma revisão da tradução de Almeida. A comissão melhorou a linguagem, a grafia de nomes próprios e o estilo da Bíblia de Almeida. 5. Em 1948 organizou-se a Sociedade Bíblica do Brasil destinada a “Dar a Bíblia à Pátria”. Essa entidade fez duas revisões no texto de Almeida, uma mais aprofundada, que deu origem à Edição revista e atualizada no Brasil, e uma menos profunda, que conservou o antigo nome Corrigida. 30
  • 86. 6. Em 1967, a Imprensa Bíblica Brasileira, criada em 1940, publicou a sua Edição revisada de Almeida, cotejada com os textos em hebraico e grego. 7. Mais recentemente, a Sociedade Bíblica do Brasil traduziu e publicou A Bíblia na linguagem de hoje (1988). 8. Em 2000 foi lançada uma edição revisada com o nome Nova tradução na linguagem de hoje (NTLH). 9. Em 1990, a Editora Vida publicou a sua Edição contemporânea da Bíblia de Almeida. 10. Nova versão internacional – NVI. A tradução começou em 1990 e em 1991 foi publicado o Novo Testamento. Finalmente em 2000 foi publicada a tradução completa da NVI. 31
  • 88. A BÍBLIA É A REVELAÇÃO ESPECIAL DE DEUS PARA OS HOMENS Palavra Viva – Cristo Jo1:1 Palavra Escrita – Bíblia Propósitos em se estudar as Escrituras: Preparar o crente para responder a razão de sua esperança – (1Pe 3:15) Fazer o obreiro aprovado no correto manejo da Palavra de Deus – (2Tm2:15) Acresce a fé do crente A Palavra de Deus (Is 34:16), dá luz e entendimento aos simples - (Sl 119:130)
  • 89. DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA PARA NÓS CRISTÃOS I.A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana. II.É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens. III.Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e di- rigidos pelo Espírito Santo. IV.Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina. V.A Bíblia é autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser aferidas a doutrina e a conduta dos homens. VI.Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus Cristo. 34