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TRIANGULAÇÃO DE MÉTODOS
Carlos Alberto de Sousa
Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois
amigos…
Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se
haviam zangado um com o outro. Cada um me contou a narrativa de por
que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me
contou a suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão.
Não era um que via uma coisa e outro outra, ou que um via um lado das
coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exactamente
como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao do
outro, mas cada um via uma coisa diferente, e cada um, portanto, tinha
razão.
Fiquei confuso desta dupla existência da verdade.
“Barão de Teive”
http://arquivopessoa.net/textos/194
Prolegômenos
Dialética:
• Compreensão que dados subjetivos (significados, intencionalidade,
interação, participação) são inseparáveis e interdependentes dos dados
objetivos (indicadores, distribuição de frequência e outros).
Com ela podemos criar um processo e dissolução de dicotomias: entre
quantitativo e qualitativo; entre macro e micro; entre interior e exterior;
entre sujeito e objeto.
Prolegômenos
Positivismo sociológico
A sociedade humana é regulada por leis naturais que atingem o funcionamento
da vida social econômica, politica e cultural de seus membros
Teses básicas
• Realidade se constitui essencialmente naquilo que os sentidos humanos
podem perceber;
• As ciências sociais e as ciências naturais compartilham do mesmo
fundamento lógico e metodológico, distinguindo-se apenas do método de
estudo;
• Existe uma distinção fundamental entre funções e representações e a
ciência deve-se ocupar dos fatos.
Tetragrama organizacional - Morin
Qualquer atividade de seres vivos é
guiada por uma tetralogia que envolve
relações de:
•Ordem;
•Desordem;
•Interação;
•(re)Organização.
Operadores da Complexidade
• Operador dialógico - e não dialético. Dialogia significa juntar o que
aparentemente é separado, entrelaçar. Não tem síntese. Pensamento
complexo não é um pensamento simples.
• Operador recursivo - Recursividade significa dizer que quando
alguma coisa é definida como recursiva significa que a causa produz o
efeito, que produz a causa. É como se fosse um anel recursivo, ou
melhor dizendo um circuito recursivo.
• Operador hologramático - Significa que quando você “vê”, não
consegue dissociar parte e todo, ou seja, a parte está no todo da mesma
forma que o todo está na parte.
Kant
DurkheimHabermas
Kant
MorinHabermas
Dialética
HeurísticaHermenêutica
Triangulação
QuantitativoQualitativo
POR QUE
Valores
Rituais e
heróis
Símbolos
COMO
O QUÊ
Práticas
CÍRCULO DE OURO
Por que?
Como?O quê?
TRIANGULAÇÃO
Triangulação não é um método é uma estratégia de pesquisa apoiada
por métodos científicos testados e consagrados, servindo e adequando-se
a determinadas realidades, com fundamentos interdisciplinares
Deve ser escolhida quando contribuir para aumentar o conhecimento do
assunto a atender aos objetivos que se deseja alcançar.
Enfatiza-se dois pontos:
•Abordagens disciplinares quantitativas e qualitativas, em si, e as
possibilidades interdisciplinares de estas abordagens se combinarem,
produzindo a triangulação
Triangulação de métodos
• Integração de diferentes abordagens e técnicas – quantitativas e
qualitativas – em um mesmo estudo;
• Utilização de vários instrumentos que possam contribuir e permitir
uma melhor aproximação e explicação dos processos e fenômenos
sociais; (Minayo, 2003)
• É um esforço de integração metodológica que pode permitir entender a
realidade a partir de vários ângulos, considerando as confluências,
discordâncias, perguntas, dúvidas, falseamentos, tudo isso em uma
discussão interativa e intersubjetiva para construção e análise dos
dados; (Minayo, 2003)
• Implica na utilização de abordagens múltiplas para evitar distorções
em função do método, uma teoria ou um pesquisador. (Gunter, 2006)
TRIANGULAÇÃO DE MÉTODOS
Combinação e o cruzamento de múltiplos pontos de vista;
Visão de vários informantes;
Emprego de uma variedade de técnicas de coleta de dados que acompanha o
trabalho de investigação;
Tem por objetivo ir além das duas formas de abordagem mais clássicas, a
positivista e a compreensiva;
Seu uso na prática, permite interação, critica e intersubjetiva e comparação.
TRIANGULAÇÃO DE MÉTODOS
O termo Método deve ser considerado aqui
como composto por 4 sentidos:
• Epistemológico (vigilância crítica, regras da produção
científica);
• Teórico (conceitos e regras de interpretação);
• Morfológico (regras de estruturação, de formatação do
objeto científico);
• Técnico (controle da coleta de dados).
CATEGORIAS DE TRIANGULAÇÃO
As Quatro Categorias de Triangulação
Triangulação
de dados
Triangulação
de
investigadores
Triangulação
teórica
Triangulação
de métodos
Triangulação múltipla
A triangulação é aplicada em mais de uma categoria
PROPÓSITO DA TRIANGULAÇÃO
Superar as deficiências que são inerentes a um método. (Denzin, 1970)
Aumentar a validade dos resultados da investigação. (Mathison, 1988)
CATEGORIAS DE TRIANGULAÇÃO
Triangulaçao de Métodos
Triangulação dentro do Método Triangulação Entre Métodos
Várias técnicas são aplicadas
dentro de um método;
Foco na consistência interna.
Métodos diferentes são aplicados
para medir uma mesma unidade;
As fraquezas de um método são
compensados pelos pontos fortes
de um outro método.
Confiabilidade Validade
CONDIÇÕES IMPRESCINDÍVEIS PARA A
AVALIAÇÃO POR TRIANGULAÇÃO
1. De ordem prática = existência de uma equipe formada por
profissionais de várias áreas que desejam trabalhar
cooperativamente.
2. Competência disciplinar de cada componente do grupo. A
segurança disciplinar permitirá o aprofundamento teórico
metodológico em relação ao conhecimento do objeto. É necessário ter
claro que se trata de combinação, de triangulação de métodos que
conservam sua especificidade no diálogo inter ou transdisciplinar.
Princípios a serem observados pelos avaliadores
que trabalham com a triangulação
1. Causalidade complexa: enfatiza dimensões complexas,
incalculáveis interações e inter-retro-ações que os
fenômenos possuem:
a. Relações em uma visão hologramática no sentido de que o todo contem as partes,
a parte contem o todo, mas parte e todo têm características e propriedade
especificas;
b. A inseparabilidade da ordem e da desordem em qualquer projeto, proposta ou
organização;
c. A irredutibilidade do acaso, da incerteza e do inacabado em todos os fenômenos
sociais.
A causalidade pode ser circular ou em espiral incorporando atrasos,
contradições, desvios e orientações endógenas e exógenas
Princípios a serem observados pelos avaliadores
que trabalham com a triangulação
1. Organização recursiva: da autoprodução e da auto-
organização a partir de elementos previsíveis ou do acaso e por
interferências internas ou externas. Ela conduz a pensar de
maneira interativa:
1. O papel do observador e do objeto
2. Da racionalidade e da emoção
3. Da natureza e da cultura
4. Da ordem e da desordem
5. Do uno e dos múltiplos
6. Da ciência e do senso comum
7. Do pensamento e da ação
Princípios a serem observados pelos avaliadores
que trabalham com a triangulação
3. Discursivo complexo: associação de conceitos e noções
complementares e concorrentes, buscando entender seus diferentes
níveis de desenvolvimento teórico e prático no interior da áreas
disciplinares:
a. O universal e o particular;
b. Entre o global e o local;
c. Entre o micro e o macro;
d. Entre o coletivo e o individual;
e. Entre o todo e as partes;
f. Entre a análise e a síntese;
g. Entre as relações cêntricas, acêntricas e policêntricas.
OPORTUNIDADES E AMEAÇAS PARA O USO
DA TRIANGULAÇÃO
Ameaças
Desafios em
termos de
recursos (tempo,
dinheiro).
Sem uso, se
aplicada em um
problema de
pesquisa
fracamente
conceituado.
Resultados
congruentes –
Ceticismo.
Oportunidades
Confiança nos seus próprios resultados.
Variância
devido à
característica,
não devido ao
método.
Possibilidade de
descobrir fatores
contextuais,
latentes ou
semelhantes.
Ideias mais
realistas.
Exploração de
dados e
ilustração.
A TRIANGULAÇÃO DE MÉTODOS É UMA
ATIVIDADE DE COOPERAÇÃO REALIZADA EM 8
ETAPAS
1. Formulação do objeto ou da pergunta referencial que vai guiar todo processo e planejamento
geral da avaliação;
2. Elaboração dos indicadores;
3. Escolha da bibliografia de referencia e das fontes de informação;
4. Construção dos instrumentos para a coleta primária e secundária das informações;
5. Organização e a realização do trabalho de campo;
6. Analise das informações coletadas;
7. Elaboração do informe final;
8. Entrega, devolução e discussão com todos os atores interessados na avaliação, visando a
implementação de mudanças.
1-Formulação do objeto ou da pergunta referencial que
vai guiar todo processo e planejamento geral da
avaliação
• Reunir todas a partes interessadas
• Definir objetivos gerais específicos do trabalho
• Elaborar cronograma
• Divisão do trabalho (papeis e responsabilidade)
• Criação de um projeto de avaliação por triangulação de métodos
• Comunicação é fundamental
• Informação mais ainda!
• Aqui já começa a triangulação considerando as várias a abordagens que podem ser
seguidas
Temas para Gestão de Projetos
Projeto
Plano de
Negócios
Organização
Qualidade
Plano
Mudança
Progresso
Por quê?
Quem?
O quê?
Como?
Quanto?
Quando?
Qual o
Impacto?
Onde estamos agora?
Para onde estamos indo?
Devemos Continuar?
Fluxo de Desenvolvimento do Plano de Negócios
Princípios – Projetos
Justificar-se continuamente para o negócio;
Aprender com a experiência;
Definir papéis e responsabilidades;
Gerenciar por estágios;
Gerenciar por exceções;
Focar no produto;
Customizar a metodologia ao projeto.
2 - Elaboração dos indicadores
• O indicador é uma síntese entre o pensamento e a realidade
• É a representação de um procedimento, segundo Samaja todo dado cientifico
vincula um conceito com o que está acontecendo na realidade a ser avaliada,
mediante a execução de um procedimento aplicado a uma ou mais dimensões
consideradas observáveis do dito conceito.
• Os indicadores da triangulação de métodos devem ser contextuais, relacionais e
de medição da ação em si (absolutos). Por isso precisam conter duas
propriedades:
1. Devem ser observáveis
2. Permitam criar procedimentos para observá-los
Em síntese, os indicadores devem permitir medidas quantitativas e qualitativas,
heuristicamente uteis para a intervenção.
2 - Elaboração dos indicadores
Dimensões de desempenho
3 – Definição das fontes de informação (lições
aprendidas)
• Deve ser feito de forma que os indicadores selecionados sejam conhecidos
teoricamente e na sua expressão concreta;
• Diferentes atores Sociais (formuladores institucionais, gestores, técnicos,
população atendida, financiadores);
• Os documentos instituidores e históricos, os de convênios;
• Instrumentos operacionais;
• Os relatórios de avaliação interna, de prestação de contas, de publicidade e
outros;
• Bibliografia sobre os conceitos centrais, sobre os objetivos, indicadores e
intervenções semelhantes e sobre o contexto de âmbito institucional, nacional
e internacional.
Abordagem
quantitativa
Abordagem
qualitativa
Compreensão de
fenômenos específicos
Útil para compor grandes perfis
populacionais, indicadores
macroeconômicos e sociais
Importante para acompanhar e
aprofundar algum problema
surgido durante estudos
estatísticos.
4 – Definição e elaboração dos instrumentos de
investigação
• As perguntas da pesquisa estão claramente formuladas?
• O delineamento da pesquisa é consistente com o objetivo e as
perguntas?
• Os paradigmas e os construtos analíticos foram bem explicitados?
• A posição teórica e as expectativas do pesquisador foram explicitadas?
• Adotaram-se regras explícitas nos procedimentos metodológicos?
• Os procedimentos metodológicos são bem documentados?
• Adotaram-se regras explícitas nos procedimentos analíticos?
• Os procedimentos analíticos são bem documentados?
Qualidade em Pesquisa Quantitativa
• Os dados foram coletados em todos os contextos, tempos e pessoas sugeridos
pelo delineamento?
• O detalhamento da análise leva em conta resultados não-esperados e
contrários ao esperado?
• A discussão dos resultados leva em conta possíveis alternativas de
interpretação?
• Os resultados são – ou não – congruentes com as expectativas teóricas?
• Explicitou-se a teoria que pode ser derivada dos dados e utilizada em outros
contextos?
• Os resultados são acessíveis, tanto para a comunidade acadêmica quanto para
os usuários no campo?
• Os resultados estimulam ações – básicas e aplicadas – futuras?
Qualidade em Pesquisa Quantitativa
5 – Trabalho de campo
• Contar com uma assessoria ou com uma coordenação executiva para
administrar cronogramas de trabalho e agendas dos envolvidos,
programando reuniões, entrevistas, grupos focais, respostas a questionários,
disponibilização de material, espaço e outros.
• A experiência mostra que a realização de pesquisa interdisciplinar exige
uma boa dose de trabalho de gestão que, quanto mais bem conduzido, mais
favorece o bom desempenho de todos
• Os investigadores de campo precisam compreender a pesquisa, seu escopo,
seus objetivos e ser treinados para o adequado relacionamento com o
ambiente e as pessoas.
6 – Análise de informações
• Consiste na ordenação dos dados, na sua classificação e na análise
propriamente dita;
• Busca-se comparar os objetivos gerais e específicos com os resultados,
analisar o uso dos recursos e dos insumos previstos, dimensionar as metas
determinadas para cada etapa do processo e os efeitos e impactos
quantitativos e qualitativos da intervenção como um todo;
Trabalhando com triangulação de métodos, está previsto que as operações já
mencionadas, sejam realizadas, primeiro, separadamente;
• Deve-se garantir um diálogo entre as disciplinas e abordagens que permitam
a produção de um informe único, que deve conter não informações
justapostas, mas o intercâmbio de teorias e métodos a favor do
esclarecimento e do aprofundamento dos vários aspectos da realidade.
7 – informe final
• O informe ou relatório, parcial ou final, não é e nunca será, na concepção da
triangulação, um somatório de resultados disciplinares.
• Ele deverá ser uma construção do coletivo de pesquisa em forma de síntese.
• Nele poderão existir capítulos mais históricos, outros de base mais
estatística, outros com ênfase a elaboração de significados, mas cada um
vem iluminado pela contribuição dos outros.
7 – informe final
Deve conter sucintamente:
• O objeto da avaliação;
• Os objetivos;
• Uma síntese teórica dos conceitos principais que informam analises;
• As metodologias e abordagem;
• A contextualização e a historia da intervenção sob avaliação;
• A descrição dos processos avaliados sob a perspectiva de todos os atores;
• A análise da gestão e da logística da proposta;
• Os resultados e conclusões.
8 – comunicação de resultados
• Seja durante o trabalho ou ao final dele, é preciso valorizar a
comunicação de informações que permitam, como previsto desde o
inicio, gerar mudanças, corrigir rumos, potencializar ações e
intervenções e constituir aprendizado par todos.
• Sugerir a continuidade dos projetos e acompanha-los sempre com
instrumentos de avaliação que possibilitem manter vivo no sentido da
ação talvez seja uma das mais importantes lições que os avaliadores de
projetos sociais aprendem
• A avaliação deve revelar os brotos, as flores, os ramos em
desenvolvimento, e não somente os frutos.
Dicas para os avaliadores
• O maior desafio no que diz respeito a avaliação por triangulação de
métodos é o trabalho cooperativo, por isso deve-se considerar:
• Profundo respeito aos campos disciplinares;
• Relativização da visão fragmentada de cada um deles;
• Crença na capacidade dialógica dos pesquisadores frente a propostas
teóricas e metodológicas diferentes e com os sujeitos que atuam no
mundo da vida.
DISCIPLINA: Organização e Uso da Informação e
do Conhecimento: Teorias e Métodos
Teorias (aportes conceituais) para a Organização e Uso da
Informação/Conhecimento, com foco na sua aplicação
envolvendo métodos, modelos e técnicas, tais como a categorização
e estruturação semântica, a bibliometria ou as técnicas aplicadas
à análise do comportamento do uso de informação.
Referências
• MINAYO, Maria Cecília de Souza; Minayo - Gómez, Carlos. Difíceis e Possíveis Relações
entre Métodos Quantitativos e Qualitativos nos Estudos de Problemas de Saúde. O
Clássico e o Novo: tendências, objetos e abordagens em ciências sociais e saúde [online].
Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003. p.118-142. ISBN 85-7541-025-3. Disponível em
SciELO Books <http://books.scielo.org>. Acesso em: 26 out. 2015.
• MINAYO, Maria Cecília de Souza; SANCHES, Odécio. Quantitativo - Qualitativo:
oposição ou complementaridade?. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3,
p.239-262,1993. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X1993000300002>.
Acesso em: 26 out. 2015.
• MINAYO, M. C. S. Introdução. In: MINAYO, M. C. S.; ASSIS, S. G.; SOUZA, E. R. (Org.).
Avaliação por triangulação de métodos: Abordagem de Programas Sociais. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2010.
• GÜNTHER, Hartmut. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: Esta é a
questão?. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 22, n. 2, p. 201-210, maio/ago.
2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v22n2/a10v22n2>. Acesso em: 26 out.
2015.
Referências
• MATHISON, Sandra. 1988. "Why triangulate?" Educational Researcher 17(2):13-17.
OBRIGADO.

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2015 12 03_Triangulação de Métodos

  • 2. Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos… Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado um com o outro. Cada um me contou a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou a suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão. Não era um que via uma coisa e outro outra, ou que um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exactamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao do outro, mas cada um via uma coisa diferente, e cada um, portanto, tinha razão. Fiquei confuso desta dupla existência da verdade. “Barão de Teive” http://arquivopessoa.net/textos/194
  • 3. Prolegômenos Dialética: • Compreensão que dados subjetivos (significados, intencionalidade, interação, participação) são inseparáveis e interdependentes dos dados objetivos (indicadores, distribuição de frequência e outros). Com ela podemos criar um processo e dissolução de dicotomias: entre quantitativo e qualitativo; entre macro e micro; entre interior e exterior; entre sujeito e objeto.
  • 4. Prolegômenos Positivismo sociológico A sociedade humana é regulada por leis naturais que atingem o funcionamento da vida social econômica, politica e cultural de seus membros Teses básicas • Realidade se constitui essencialmente naquilo que os sentidos humanos podem perceber; • As ciências sociais e as ciências naturais compartilham do mesmo fundamento lógico e metodológico, distinguindo-se apenas do método de estudo; • Existe uma distinção fundamental entre funções e representações e a ciência deve-se ocupar dos fatos.
  • 5. Tetragrama organizacional - Morin Qualquer atividade de seres vivos é guiada por uma tetralogia que envolve relações de: •Ordem; •Desordem; •Interação; •(re)Organização.
  • 6. Operadores da Complexidade • Operador dialógico - e não dialético. Dialogia significa juntar o que aparentemente é separado, entrelaçar. Não tem síntese. Pensamento complexo não é um pensamento simples. • Operador recursivo - Recursividade significa dizer que quando alguma coisa é definida como recursiva significa que a causa produz o efeito, que produz a causa. É como se fosse um anel recursivo, ou melhor dizendo um circuito recursivo. • Operador hologramático - Significa que quando você “vê”, não consegue dissociar parte e todo, ou seja, a parte está no todo da mesma forma que o todo está na parte.
  • 11. POR QUE Valores Rituais e heróis Símbolos COMO O QUÊ Práticas CÍRCULO DE OURO
  • 13. TRIANGULAÇÃO Triangulação não é um método é uma estratégia de pesquisa apoiada por métodos científicos testados e consagrados, servindo e adequando-se a determinadas realidades, com fundamentos interdisciplinares Deve ser escolhida quando contribuir para aumentar o conhecimento do assunto a atender aos objetivos que se deseja alcançar. Enfatiza-se dois pontos: •Abordagens disciplinares quantitativas e qualitativas, em si, e as possibilidades interdisciplinares de estas abordagens se combinarem, produzindo a triangulação
  • 14. Triangulação de métodos • Integração de diferentes abordagens e técnicas – quantitativas e qualitativas – em um mesmo estudo; • Utilização de vários instrumentos que possam contribuir e permitir uma melhor aproximação e explicação dos processos e fenômenos sociais; (Minayo, 2003) • É um esforço de integração metodológica que pode permitir entender a realidade a partir de vários ângulos, considerando as confluências, discordâncias, perguntas, dúvidas, falseamentos, tudo isso em uma discussão interativa e intersubjetiva para construção e análise dos dados; (Minayo, 2003) • Implica na utilização de abordagens múltiplas para evitar distorções em função do método, uma teoria ou um pesquisador. (Gunter, 2006)
  • 15. TRIANGULAÇÃO DE MÉTODOS Combinação e o cruzamento de múltiplos pontos de vista; Visão de vários informantes; Emprego de uma variedade de técnicas de coleta de dados que acompanha o trabalho de investigação; Tem por objetivo ir além das duas formas de abordagem mais clássicas, a positivista e a compreensiva; Seu uso na prática, permite interação, critica e intersubjetiva e comparação.
  • 16. TRIANGULAÇÃO DE MÉTODOS O termo Método deve ser considerado aqui como composto por 4 sentidos: • Epistemológico (vigilância crítica, regras da produção científica); • Teórico (conceitos e regras de interpretação); • Morfológico (regras de estruturação, de formatação do objeto científico); • Técnico (controle da coleta de dados).
  • 17. CATEGORIAS DE TRIANGULAÇÃO As Quatro Categorias de Triangulação Triangulação de dados Triangulação de investigadores Triangulação teórica Triangulação de métodos Triangulação múltipla A triangulação é aplicada em mais de uma categoria
  • 18. PROPÓSITO DA TRIANGULAÇÃO Superar as deficiências que são inerentes a um método. (Denzin, 1970) Aumentar a validade dos resultados da investigação. (Mathison, 1988)
  • 19. CATEGORIAS DE TRIANGULAÇÃO Triangulaçao de Métodos Triangulação dentro do Método Triangulação Entre Métodos Várias técnicas são aplicadas dentro de um método; Foco na consistência interna. Métodos diferentes são aplicados para medir uma mesma unidade; As fraquezas de um método são compensados pelos pontos fortes de um outro método. Confiabilidade Validade
  • 20. CONDIÇÕES IMPRESCINDÍVEIS PARA A AVALIAÇÃO POR TRIANGULAÇÃO 1. De ordem prática = existência de uma equipe formada por profissionais de várias áreas que desejam trabalhar cooperativamente. 2. Competência disciplinar de cada componente do grupo. A segurança disciplinar permitirá o aprofundamento teórico metodológico em relação ao conhecimento do objeto. É necessário ter claro que se trata de combinação, de triangulação de métodos que conservam sua especificidade no diálogo inter ou transdisciplinar.
  • 21. Princípios a serem observados pelos avaliadores que trabalham com a triangulação 1. Causalidade complexa: enfatiza dimensões complexas, incalculáveis interações e inter-retro-ações que os fenômenos possuem: a. Relações em uma visão hologramática no sentido de que o todo contem as partes, a parte contem o todo, mas parte e todo têm características e propriedade especificas; b. A inseparabilidade da ordem e da desordem em qualquer projeto, proposta ou organização; c. A irredutibilidade do acaso, da incerteza e do inacabado em todos os fenômenos sociais. A causalidade pode ser circular ou em espiral incorporando atrasos, contradições, desvios e orientações endógenas e exógenas
  • 22. Princípios a serem observados pelos avaliadores que trabalham com a triangulação 1. Organização recursiva: da autoprodução e da auto- organização a partir de elementos previsíveis ou do acaso e por interferências internas ou externas. Ela conduz a pensar de maneira interativa: 1. O papel do observador e do objeto 2. Da racionalidade e da emoção 3. Da natureza e da cultura 4. Da ordem e da desordem 5. Do uno e dos múltiplos 6. Da ciência e do senso comum 7. Do pensamento e da ação
  • 23. Princípios a serem observados pelos avaliadores que trabalham com a triangulação 3. Discursivo complexo: associação de conceitos e noções complementares e concorrentes, buscando entender seus diferentes níveis de desenvolvimento teórico e prático no interior da áreas disciplinares: a. O universal e o particular; b. Entre o global e o local; c. Entre o micro e o macro; d. Entre o coletivo e o individual; e. Entre o todo e as partes; f. Entre a análise e a síntese; g. Entre as relações cêntricas, acêntricas e policêntricas.
  • 24. OPORTUNIDADES E AMEAÇAS PARA O USO DA TRIANGULAÇÃO Ameaças Desafios em termos de recursos (tempo, dinheiro). Sem uso, se aplicada em um problema de pesquisa fracamente conceituado. Resultados congruentes – Ceticismo. Oportunidades Confiança nos seus próprios resultados. Variância devido à característica, não devido ao método. Possibilidade de descobrir fatores contextuais, latentes ou semelhantes. Ideias mais realistas. Exploração de dados e ilustração.
  • 25. A TRIANGULAÇÃO DE MÉTODOS É UMA ATIVIDADE DE COOPERAÇÃO REALIZADA EM 8 ETAPAS 1. Formulação do objeto ou da pergunta referencial que vai guiar todo processo e planejamento geral da avaliação; 2. Elaboração dos indicadores; 3. Escolha da bibliografia de referencia e das fontes de informação; 4. Construção dos instrumentos para a coleta primária e secundária das informações; 5. Organização e a realização do trabalho de campo; 6. Analise das informações coletadas; 7. Elaboração do informe final; 8. Entrega, devolução e discussão com todos os atores interessados na avaliação, visando a implementação de mudanças.
  • 26. 1-Formulação do objeto ou da pergunta referencial que vai guiar todo processo e planejamento geral da avaliação • Reunir todas a partes interessadas • Definir objetivos gerais específicos do trabalho • Elaborar cronograma • Divisão do trabalho (papeis e responsabilidade) • Criação de um projeto de avaliação por triangulação de métodos • Comunicação é fundamental • Informação mais ainda! • Aqui já começa a triangulação considerando as várias a abordagens que podem ser seguidas
  • 27. Temas para Gestão de Projetos Projeto Plano de Negócios Organização Qualidade Plano Mudança Progresso Por quê? Quem? O quê? Como? Quanto? Quando? Qual o Impacto? Onde estamos agora? Para onde estamos indo? Devemos Continuar?
  • 28. Fluxo de Desenvolvimento do Plano de Negócios
  • 29. Princípios – Projetos Justificar-se continuamente para o negócio; Aprender com a experiência; Definir papéis e responsabilidades; Gerenciar por estágios; Gerenciar por exceções; Focar no produto; Customizar a metodologia ao projeto.
  • 30. 2 - Elaboração dos indicadores • O indicador é uma síntese entre o pensamento e a realidade • É a representação de um procedimento, segundo Samaja todo dado cientifico vincula um conceito com o que está acontecendo na realidade a ser avaliada, mediante a execução de um procedimento aplicado a uma ou mais dimensões consideradas observáveis do dito conceito. • Os indicadores da triangulação de métodos devem ser contextuais, relacionais e de medição da ação em si (absolutos). Por isso precisam conter duas propriedades: 1. Devem ser observáveis 2. Permitam criar procedimentos para observá-los Em síntese, os indicadores devem permitir medidas quantitativas e qualitativas, heuristicamente uteis para a intervenção.
  • 31. 2 - Elaboração dos indicadores Dimensões de desempenho
  • 32. 3 – Definição das fontes de informação (lições aprendidas) • Deve ser feito de forma que os indicadores selecionados sejam conhecidos teoricamente e na sua expressão concreta; • Diferentes atores Sociais (formuladores institucionais, gestores, técnicos, população atendida, financiadores); • Os documentos instituidores e históricos, os de convênios; • Instrumentos operacionais; • Os relatórios de avaliação interna, de prestação de contas, de publicidade e outros; • Bibliografia sobre os conceitos centrais, sobre os objetivos, indicadores e intervenções semelhantes e sobre o contexto de âmbito institucional, nacional e internacional.
  • 33. Abordagem quantitativa Abordagem qualitativa Compreensão de fenômenos específicos Útil para compor grandes perfis populacionais, indicadores macroeconômicos e sociais Importante para acompanhar e aprofundar algum problema surgido durante estudos estatísticos. 4 – Definição e elaboração dos instrumentos de investigação
  • 34. • As perguntas da pesquisa estão claramente formuladas? • O delineamento da pesquisa é consistente com o objetivo e as perguntas? • Os paradigmas e os construtos analíticos foram bem explicitados? • A posição teórica e as expectativas do pesquisador foram explicitadas? • Adotaram-se regras explícitas nos procedimentos metodológicos? • Os procedimentos metodológicos são bem documentados? • Adotaram-se regras explícitas nos procedimentos analíticos? • Os procedimentos analíticos são bem documentados? Qualidade em Pesquisa Quantitativa
  • 35. • Os dados foram coletados em todos os contextos, tempos e pessoas sugeridos pelo delineamento? • O detalhamento da análise leva em conta resultados não-esperados e contrários ao esperado? • A discussão dos resultados leva em conta possíveis alternativas de interpretação? • Os resultados são – ou não – congruentes com as expectativas teóricas? • Explicitou-se a teoria que pode ser derivada dos dados e utilizada em outros contextos? • Os resultados são acessíveis, tanto para a comunidade acadêmica quanto para os usuários no campo? • Os resultados estimulam ações – básicas e aplicadas – futuras? Qualidade em Pesquisa Quantitativa
  • 36. 5 – Trabalho de campo • Contar com uma assessoria ou com uma coordenação executiva para administrar cronogramas de trabalho e agendas dos envolvidos, programando reuniões, entrevistas, grupos focais, respostas a questionários, disponibilização de material, espaço e outros. • A experiência mostra que a realização de pesquisa interdisciplinar exige uma boa dose de trabalho de gestão que, quanto mais bem conduzido, mais favorece o bom desempenho de todos • Os investigadores de campo precisam compreender a pesquisa, seu escopo, seus objetivos e ser treinados para o adequado relacionamento com o ambiente e as pessoas.
  • 37. 6 – Análise de informações • Consiste na ordenação dos dados, na sua classificação e na análise propriamente dita; • Busca-se comparar os objetivos gerais e específicos com os resultados, analisar o uso dos recursos e dos insumos previstos, dimensionar as metas determinadas para cada etapa do processo e os efeitos e impactos quantitativos e qualitativos da intervenção como um todo; Trabalhando com triangulação de métodos, está previsto que as operações já mencionadas, sejam realizadas, primeiro, separadamente; • Deve-se garantir um diálogo entre as disciplinas e abordagens que permitam a produção de um informe único, que deve conter não informações justapostas, mas o intercâmbio de teorias e métodos a favor do esclarecimento e do aprofundamento dos vários aspectos da realidade.
  • 38. 7 – informe final • O informe ou relatório, parcial ou final, não é e nunca será, na concepção da triangulação, um somatório de resultados disciplinares. • Ele deverá ser uma construção do coletivo de pesquisa em forma de síntese. • Nele poderão existir capítulos mais históricos, outros de base mais estatística, outros com ênfase a elaboração de significados, mas cada um vem iluminado pela contribuição dos outros.
  • 39. 7 – informe final Deve conter sucintamente: • O objeto da avaliação; • Os objetivos; • Uma síntese teórica dos conceitos principais que informam analises; • As metodologias e abordagem; • A contextualização e a historia da intervenção sob avaliação; • A descrição dos processos avaliados sob a perspectiva de todos os atores; • A análise da gestão e da logística da proposta; • Os resultados e conclusões.
  • 40. 8 – comunicação de resultados • Seja durante o trabalho ou ao final dele, é preciso valorizar a comunicação de informações que permitam, como previsto desde o inicio, gerar mudanças, corrigir rumos, potencializar ações e intervenções e constituir aprendizado par todos. • Sugerir a continuidade dos projetos e acompanha-los sempre com instrumentos de avaliação que possibilitem manter vivo no sentido da ação talvez seja uma das mais importantes lições que os avaliadores de projetos sociais aprendem • A avaliação deve revelar os brotos, as flores, os ramos em desenvolvimento, e não somente os frutos.
  • 41. Dicas para os avaliadores • O maior desafio no que diz respeito a avaliação por triangulação de métodos é o trabalho cooperativo, por isso deve-se considerar: • Profundo respeito aos campos disciplinares; • Relativização da visão fragmentada de cada um deles; • Crença na capacidade dialógica dos pesquisadores frente a propostas teóricas e metodológicas diferentes e com os sujeitos que atuam no mundo da vida.
  • 42. DISCIPLINA: Organização e Uso da Informação e do Conhecimento: Teorias e Métodos Teorias (aportes conceituais) para a Organização e Uso da Informação/Conhecimento, com foco na sua aplicação envolvendo métodos, modelos e técnicas, tais como a categorização e estruturação semântica, a bibliometria ou as técnicas aplicadas à análise do comportamento do uso de informação.
  • 43. Referências • MINAYO, Maria Cecília de Souza; Minayo - Gómez, Carlos. Difíceis e Possíveis Relações entre Métodos Quantitativos e Qualitativos nos Estudos de Problemas de Saúde. O Clássico e o Novo: tendências, objetos e abordagens em ciências sociais e saúde [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003. p.118-142. ISBN 85-7541-025-3. Disponível em SciELO Books <http://books.scielo.org>. Acesso em: 26 out. 2015. • MINAYO, Maria Cecília de Souza; SANCHES, Odécio. Quantitativo - Qualitativo: oposição ou complementaridade?. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p.239-262,1993. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X1993000300002>. Acesso em: 26 out. 2015. • MINAYO, M. C. S. Introdução. In: MINAYO, M. C. S.; ASSIS, S. G.; SOUZA, E. R. (Org.). Avaliação por triangulação de métodos: Abordagem de Programas Sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. • GÜNTHER, Hartmut. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: Esta é a questão?. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 22, n. 2, p. 201-210, maio/ago. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v22n2/a10v22n2>. Acesso em: 26 out. 2015.
  • 44. Referências • MATHISON, Sandra. 1988. "Why triangulate?" Educational Researcher 17(2):13-17.