Reflexões sobre o percurso formativo da UC de Psicologia e Comunicação Online, do Mestrado em Pedagogia do e-Learning da Universidade Aberta de Portugal.
1. Trabalho Final UC de Psicologia da Comunicação Online
Professor Antônio Quintas
Mestranda Andréa César Pedrosa da Silva
PORTFOLIO
Reflexões sobre o Percurso formativo
2. Percurso Formativo da UC de Psicologia da Comunicação Online
3
Realizaçao Colectiva
do Livro
"Comunicaçao
Online e
Aprendizagem"
• Questionário sobre produção de materiais e
de recursos abertos.
• Práticas Educacionais Abertas
• O que são Recursos Educacionais Abertos
2
A Comunicação
Face-a-Face e a
Comunicação
Online
•Compulsão pela Proximidade
•Teorias da Comunicação Mediada
por Computador – CMC
•Presença Social
•Sentido de Comunidade na Turma
Virtual
1
Comunicação e
Aprendizagem
Online
•Distância Transacional
•Comunidade de Inquirição
•Presenças Cognitivas, de Ensino e Social
•Os três tipos de Interação
•Teorema da equivalência da interação
•Teorema da Equivalência e o Desenho de
Cursos Online
1
2
3
3. Nossa Contribuição no WikiLivro
http://migre.me/taNKQ
Livro "Comunicaçao Online e
Aprendizagem"
Comunidade de Inquirição
Importante referencial teórico para nortear estudos
sobre a eficácia do e-Learning. Desenvolvido pelos
pesquisadores Randy Garrison, Terry Anderson et al
(University of Calgary), apresentou luzes para a
compreensão da comunicação mediada por
computador (CMC) no apoio a uma experiência
educacional.
Presença Social
“A capacidade dos participantes numa comunidade de inquirição para se
projectarem a eles próprios, social e emocionalmente, como “pessoas reais”
através do meio de comunicação usado” (Garrison, Anderson & Archer
2000, pág. 94)
Presença de Ensino
Remete ao paradigma Pedagógico, sem o qual não adianta ter interações
efetivas, facilitadas por um LMS dialógico e com um bom sistema de tutoria,
se o Design Instrucional não facilita o direcionamento dos processos
cognitivos e sociais, com vistas à conquista de resultados com valor
educacional.
Presença Cognitiva
Entendida como a capacidade dos estudantes
construírem e confirmarem significados através da
reflexão e do discurso numa comunidade crítica de
inquirição.
Garrison, R.; Anderson, T.; & Archer, W. (2000). Critical Inquiry in a text-based environment: Computer conferencing in higher education. In Internet and
Higher Education, 11(2), 1-14. Recuperado de http://www.sciencedirect.com/science [acedido em 15-12-2008].
4. Reflexões | Contribuições de Colegas
Maria Emanuel, em “A compensar as limitações e
preconceitos”:
Quero apenas referir um aspeto que se passou comigo. Quando enveredei por este
tipo de formação estava muito cética e não acreditava que algo se poderia construir e
aprender em ambientes onde não se vissem e contatassem com as pessoas, porque
era a primeira vez que o frequentava.
Porém à medida que aprofundava os conhecimentos científicos do curso que
frequentava mais me entusiasmava e constatava que atrás daquele ecrã de
computador não estavam as letras que eu procurava juntar, a fim de elaborar frases o
melhor possível, mas estavam pessoas que as iam ler.
Hélder Pereira, refletindo sobre o vídeo de Sherry Turkle
Desta forma, espero que com o meu exemplo tenha ilustrado que com
bom senso a CMC pode, sem dúvida, trazer-nos algo maravilhoso e que
era impossível sem ela... porque sem ela sim... eu estaria
isolado daqueles que mais quero...
No entanto, reconhecendo e sendo consciente dos perigos da CMC
penso que o importante é difundir-se uma Educação Digital, um
conjunto de práticas que envolvem esse uso regulado de tecnologia.
Leideana Bacurau, em “Algumas Imagens que podemos
comentar...”
Diante de tais reflexões, mantendo-nos num posicionamento positivo à
respeito dos ganhos que os avanços tecnológicos trazem à humanidade, não
podemos deixar de reconhecer a extrema urgência de trazermos a tecnologia
para dentro da escola e cotidianamente demonstrarmos a sua função de apoio
e não de dependência; de objeto e não de sujeito; de recurso e não de
centralidade. Ou seja, como formadores precisamos bem desenvolver
competências digitais para atuar criticamente frente aos efeitos dessa
sociedade cibernética. Muito temos que aprender, que venham novas
reflexões ...
Ana Correia, sobre a visão negativa da CMC
Cada evolução comporta desequilíbrios, cada geração ajusta-os e
incorpora-os, não sem antes lhe resistir, eventualmente condenar.
Inevitavelmente experimentando-os em processos ora de
condenação, ora de veneração até eventualmente encontrar uma
relação mais salutar com os recursos tecnológicos, para depois
começar de novo.
O que há de comum em todos estes processos é a necessidade de
comunicação, de relacionamento, de aproximação.
5. Reflexões Finais
Na UC de Psicologia da Comunicação Online, cheguei a conclusão que é necessário:
Repensar a forma como nos comunicamos e o impacto dos novos meios de comunicação, oportunizados
pelas TIC, é de extrema importância para atuarmos de forma construtiva na dinâmica da aprendizagem
online.
Compreender que a revolução tecnológica que possibilitou a quebra das barreiras físicas e temporais
para o ensino é irreversível, nos leva a quebrar os paradigmas que ainda nos impedem de estarmos
inteiros nos processos de construção de um modelo de aprendizagem mediada pro computador cada vez
mais humanizada, afetiva e efetiva.
Agregar valor, orientados por estudos e pesquisas sérias que nos sinalizam oportunidades de melhoria
que podemos adotar na nossa prática profissional no e-Learning.
Somos seres gregários e necessitamos partilhar, interagir, aprender e progredir juntos. Isso é fato. Alguns
necessitam interagir mais que outros. Isso também é fato. Mas ninguém gosta de se sentir abandonado e
só.
A CMC na aprendizagem online deverá ter uma estrutura que se adapte as demandas dos sujeitos
envolvidos, provendo meios para que a interação aconteça de forma íntegra e oportunizando a presença
cognitiva, social e de ensino.
Agradeço ao professor Antônio Quintas e colegas pelas partilhas e contribuições que levarei comigo.
Andréa César