SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
MICHAEL G. MOORE
TEORIA DA DISTANCIA
TRANSACIONAL
Equipa Moore – Ana Toscano, Ivanilda Ramos, Renata Duarte, Sandra Melro
Modelos de Educação à Distância
Distância Transacional
 Transação é um conceito que nasce pela mão de Dewey.
 Transação é o mesmo que Educação a Distancia e ocorre entre professores e
alunos no ambiente de separação.
 Michael Moore faz distinção entre a distância física e a distância pedagógica.
Distância física ≠ Distância pedagógica
Distância pedagógica = Distância Transacional
 Nasce assim o conceito de Distância Transacional
Teoria da Distância Transacional
 Relativamente à teoria de Moore, existem três variáveis de grande
importância:
 Diálogo Educacional
 Estrutura do Programa
 Autonomia do Aluno
“Os procedimentos especiais de ensino dividem-se em dois
grupos, além de um terceiro grupo de variáveis que
descreve o comportamento dos alunos. (…) Estas não são
variáveis tecnológicas ou comunicacionais, mas sim
variáveis em ensino e aprendizagem, e na interação entre
ensino e aprendizagem. Estes grupos de variáveis são
denominados Diálogo, Estrutura e Autonomia do Aluno.”
Moore M. (1997)
Diálogo Educacional
 É através do diálogo que professores e alunos interagem. Para Moore, o
diálogo é intencional, construtivo e valorizado por cada parte, constituindo
uma interação com qualidades positivas.
 Diálogo e interação são conceitos muito semelhantes. Contudo, no diálogo os
intervenientes contribuem para a construção de algo que seja comum, o que
não se passa nas interações que até podem ser negativas ou neutras.
 Para que o diálogo ocorra é necessário ter três fatores:
 Personalidade dos intervenientes;
 Tipo de conteúdos;
 Meios de comunicação.
Estrutura do Programa
 De que forma esta variável influencia
a distância transacional?
 O sucesso do ensino a distância
depende muito da criação de
oportunidades adequadas para o
diálogo professor-aluno, mas também
de materiais didáticos estruturados
de forma a reduzir a distância
transacional.
Estrutura do Programa
 Apresentação – disponibilizar informações sobre as matérias do curso através de
meios eletrónicos.
 Motivação do aluno – manter o interesse do aluno, motivando-o a aprender.
 Desenvolvimento analítico e critico – o aluno deverá desenvolver ferramentas
cognitivas para conseguir elaborar um pensamento coerente e crítico das matérias.
 Conselhos de orientação – orientar o aluno na utilização das ferramentas e em todo o
processo de ensino aprendizagem.
 Aplicação e avaliação – Atividades para testar os conhecimentos dos alunos.
 Organização na construção do conhecimento (aluno) – Proporcionar condições para
que haja diálogo e consequente partilha no processo de construção do seu
conhecimento.
Autonomia do Aluno
 A autonomia do aluno é a capacidade de centralizar a
aprendizagem, delineando os seus objetivos.
 Esta é uma variável determinante na definição de uma
maior ou menor distância transacional.
 Maior autonomia = maior distancia transacional
 Menor autonomia = menor distancia transacional
Moore (1990) define autonomia como
"a medida em que num programa o
aluno determina os objetivos,
procedimentos de execução e
recursos e avaliação" (p. 13)
Autonomia do Aluno
Aluno mais
autónomo
Menos diálogo
Programas
mais
estruturados
Aluno menos
autónomo
Mais diálogo
Programas
menos
estruturados
Menor Distância
Transacional
Maior Distância
Transacional
www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt
maismenos
mais
menosmais
menos
CapacidadedePersonalização
Estrutura
Diálogo
Como as variáveis determinam
a Distancia Transacional
mais
menos
Diálogo
Estrutura
Distância
Transacional
mais
menos
menosmais
baixa
alta
Autonomia
Modelo 3D da Distância Transacional
www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt
Teleconferência
 Um dos pontos mais importantes para a EaD, foi a
evolução dos meios de telecomunicação interativos.
 A sua utilização veio permitir maior eficácia no diálogo
entre os intervenientes.
 Permite a interação entre:
 aluno – aluno
 aluno – professor
 entre grupos de alunos
 Permite a alunos de distância, participarem na
criação/desenvolvimento do conhecimento.
 Potencia o que Kowitz e Smith (1978) chamam de
“inteligência coletiva”, surgindo uma terceira e nova
forma de instrução.
EaD Comunicação
multilateral
Contributo da Teleconferência para uma
menor Distância Transacional
 A EaD é um sistema que é constituído de três subsistemas distintos, porém
interligados: o aprendiz, o professor e o método de comunicação.
 A teleconferência promove a comunicação/diálogo, criando uma atmosfera de
confiança.
 Os instrutores, na teleconferência, não devem estruturar em excesso, nem
ficar demasiado ansiosos acerca do controle do diálogo que desenvolve entre
os alunos.
 A teleconferencia vai diminuir a distancia transacional.
TELECONFERÊNCIA
Promove
Diálogo
Programas menos
estruturados
Diminui Distancia
Transacional
Contributo da Teleconferência para uma
menor Distância Transacional
Três Tipos de Interação
•Comunicação unidirecional
•Aprendizagem auto dirigida.Aluno – Conteúdo
•Interação que se estabelece através dos meios de
comunicação síncronos e assíncronos disponíveis no ambiente
virtual de aprendizagem.
•Incentiva os alunos numa melhor compreensão dos conteúdos.
•Comunicação bidirecional orientada pelo moderador.
Aluno – Professor
•Aprendizagem colaborativa.Aluno - Aluno
Conclusão
A teoria de Moore é estruturada por três variáveis – diálogo, estrutura e autonomia do aluno.
Através destas variáveis, conseguimos medir a distância transacional. A sua variação depende
diretamente da proporcionalidade inversa do diálogo e da estrutura do programa, sendo assim,
quando o diálogo aumenta e a estrutura do programa diminui, a Distância Transacional diminui e
vice-versa.
Quando se elabora a estrutura do programa, há que ter em conta o público-alvo. A autonomia do
aluno surge da maturação, sendo que, quanto mais autónomo for, maiores são as possibilidades
de êxito neste tipo de ensino.
Com a evolução das TIC, surge o ensino por teleconferência que em parte humanizou a EaD.
Antes da sua introdução na EaD, a forma de interação era unilateral, através da radio, vídeo,
correio, etc, tendo um elevado grau de complexidade. Já com a evolução tecnológica e a
implementação da teleconferência na educação, a comunicação passou a ser bilateral,
proporcionando uma aprendizagem mais flexível e uma maior interatividade por parte dos
intervenientes (aluno/professor), contribuindo para a construção coletiva do conhecimento.
A EaD não se explica pela separação geográfica entre professor e estudante, mas pela
quantidade e qualidade de interação e pelo tipo de estrutura pedagógica presentes. Os
sujeitos estarão, de facto, distantes se não existir diálogo (mesmo que se encontrem no mesmo
espaço físico) e se o nível de estruturação do curso for muito elevado.
Bibliografia
 http://www.eden-
online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt
 Moore, M. (1989). “Three Types of Interactions”. Em: American Journal of
Distance Educations, vol3, n.º 2, 1989.
 Moore , M. (1993). Theory of transactional distance, Keegan, D. (1993)
(Ed). Theoretical Principles of Distance Education, pp. 22-38 , London:
Routledge.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Desenvolvimento de competências socioemocionais
Desenvolvimento de competências socioemocionaisDesenvolvimento de competências socioemocionais
Desenvolvimento de competências socioemocionaisGrasiela Dourado
 
Ser professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilSer professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilVIROUCLIPTAQ
 
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagemPré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagemBruno Vieira Borges
 
Normas e forma do relatório/ reflexão crítica
Normas e forma do relatório/ reflexão críticaNormas e forma do relatório/ reflexão crítica
Normas e forma do relatório/ reflexão críticaCristina Couto Varela
 
Cidadania e profissionalidade - novos processos de trabalho
Cidadania e profissionalidade - novos processos de trabalhoCidadania e profissionalidade - novos processos de trabalho
Cidadania e profissionalidade - novos processos de trabalhobenficamateus
 
Comunicação face a-face e comunicação online
Comunicação face a-face e comunicação onlineComunicação face a-face e comunicação online
Comunicação face a-face e comunicação onlineUCM
 
Reflexão do percurso no curso
Reflexão do percurso no cursoReflexão do percurso no curso
Reflexão do percurso no cursojuliaoliveira1965
 
Plataformas Colaborativas e de Aprendizagem
Plataformas Colaborativas e de AprendizagemPlataformas Colaborativas e de Aprendizagem
Plataformas Colaborativas e de AprendizagemCarina Mano
 
O uso da tecnologia em sala de aula
O uso da tecnologia em sala de aulaO uso da tecnologia em sala de aula
O uso da tecnologia em sala de aulaDavidcupira
 
Motivação escolar e o processo de aprendizagrm[1]
Motivação escolar e o processo de aprendizagrm[1]Motivação escolar e o processo de aprendizagrm[1]
Motivação escolar e o processo de aprendizagrm[1]SUPORTE EDUCACIONAL
 
A comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoA comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoNuno Cunha
 
Desenvolvimento das-competencias-socioemocionais-
Desenvolvimento das-competencias-socioemocionais-Desenvolvimento das-competencias-socioemocionais-
Desenvolvimento das-competencias-socioemocionais-cidoca123
 
Manual ufcd-0350-comunicacao-interpessoal-comunicacao-assertiva
Manual ufcd-0350-comunicacao-interpessoal-comunicacao-assertivaManual ufcd-0350-comunicacao-interpessoal-comunicacao-assertiva
Manual ufcd-0350-comunicacao-interpessoal-comunicacao-assertivaAna Camões
 
Educacao tradicional em moc
Educacao tradicional em mocEducacao tradicional em moc
Educacao tradicional em mocjohnbank1
 
Apresentação defesa de dissertação
Apresentação defesa de dissertaçãoApresentação defesa de dissertação
Apresentação defesa de dissertaçãoLuciana Viter
 
Currículo - Pedagogia para Concursos
Currículo - Pedagogia para ConcursosCurrículo - Pedagogia para Concursos
Currículo - Pedagogia para ConcursosAdriano Martins
 
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distânciaUso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distânciaMilton Cesar
 

Mais procurados (20)

Desenvolvimento de competências socioemocionais
Desenvolvimento de competências socioemocionaisDesenvolvimento de competências socioemocionais
Desenvolvimento de competências socioemocionais
 
Ser professor na educação infantil
Ser professor na educação infantilSer professor na educação infantil
Ser professor na educação infantil
 
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagemPré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
Pré-Projeto O uso da Tecnologia no processo de ensino/aprendizagem
 
Educação e tecnologia
Educação e tecnologiaEducação e tecnologia
Educação e tecnologia
 
Apoio psicossocial
Apoio psicossocialApoio psicossocial
Apoio psicossocial
 
Normas e forma do relatório/ reflexão crítica
Normas e forma do relatório/ reflexão críticaNormas e forma do relatório/ reflexão crítica
Normas e forma do relatório/ reflexão crítica
 
Cidadania e profissionalidade - novos processos de trabalho
Cidadania e profissionalidade - novos processos de trabalhoCidadania e profissionalidade - novos processos de trabalho
Cidadania e profissionalidade - novos processos de trabalho
 
Comunicação face a-face e comunicação online
Comunicação face a-face e comunicação onlineComunicação face a-face e comunicação online
Comunicação face a-face e comunicação online
 
Reflexão do percurso no curso
Reflexão do percurso no cursoReflexão do percurso no curso
Reflexão do percurso no curso
 
A educação e os desafios da contemporaneidade.
A educação e os desafios da contemporaneidade.A educação e os desafios da contemporaneidade.
A educação e os desafios da contemporaneidade.
 
Plataformas Colaborativas e de Aprendizagem
Plataformas Colaborativas e de AprendizagemPlataformas Colaborativas e de Aprendizagem
Plataformas Colaborativas e de Aprendizagem
 
O uso da tecnologia em sala de aula
O uso da tecnologia em sala de aulaO uso da tecnologia em sala de aula
O uso da tecnologia em sala de aula
 
Motivação escolar e o processo de aprendizagrm[1]
Motivação escolar e o processo de aprendizagrm[1]Motivação escolar e o processo de aprendizagrm[1]
Motivação escolar e o processo de aprendizagrm[1]
 
A comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humanoA comunicação e a construção do ser humano
A comunicação e a construção do ser humano
 
Desenvolvimento das-competencias-socioemocionais-
Desenvolvimento das-competencias-socioemocionais-Desenvolvimento das-competencias-socioemocionais-
Desenvolvimento das-competencias-socioemocionais-
 
Manual ufcd-0350-comunicacao-interpessoal-comunicacao-assertiva
Manual ufcd-0350-comunicacao-interpessoal-comunicacao-assertivaManual ufcd-0350-comunicacao-interpessoal-comunicacao-assertiva
Manual ufcd-0350-comunicacao-interpessoal-comunicacao-assertiva
 
Educacao tradicional em moc
Educacao tradicional em mocEducacao tradicional em moc
Educacao tradicional em moc
 
Apresentação defesa de dissertação
Apresentação defesa de dissertaçãoApresentação defesa de dissertação
Apresentação defesa de dissertação
 
Currículo - Pedagogia para Concursos
Currículo - Pedagogia para ConcursosCurrículo - Pedagogia para Concursos
Currículo - Pedagogia para Concursos
 
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distânciaUso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
Uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação no ensino a distância
 

Semelhante a Teoria Distancia Transacional

Michael Moore - Distância Transacional
Michael Moore - Distância TransacionalMichael Moore - Distância Transacional
Michael Moore - Distância TransacionalMNE
 
Michael Moore e a teoria da distância transaccional
Michael Moore e a teoria da distância transaccionalMichael Moore e a teoria da distância transaccional
Michael Moore e a teoria da distância transaccionalJoão Pinto
 
Isabel Marcos_T1_1201400
Isabel Marcos_T1_1201400Isabel Marcos_T1_1201400
Isabel Marcos_T1_1201400Isabel Marcos
 
Brites bate t1 1200070 ead
Brites bate t1 1200070 eadBrites bate t1 1200070 ead
Brites bate t1 1200070 eadBrites Caipira
 
Um passeio pelo PIGEAD...
Um passeio pelo PIGEAD...Um passeio pelo PIGEAD...
Um passeio pelo PIGEAD...Rose Oliveira
 
Atividade 04 Regina
Atividade 04 ReginaAtividade 04 Regina
Atividade 04 Reginaginatrindade
 
Modelo da Distância Transaccional
Modelo da Distância TransaccionalModelo da Distância Transaccional
Modelo da Distância Transaccionalsandrapedro
 
APONTAMENTOS SOBRE A ATIVIDADE DOCENTE NA EAD – O TUTOR COMO MEDIADOR DE APRE...
APONTAMENTOS SOBRE A ATIVIDADE DOCENTE NA EAD – O TUTOR COMO MEDIADOR DE APRE...APONTAMENTOS SOBRE A ATIVIDADE DOCENTE NA EAD – O TUTOR COMO MEDIADOR DE APRE...
APONTAMENTOS SOBRE A ATIVIDADE DOCENTE NA EAD – O TUTOR COMO MEDIADOR DE APRE...Elaine Soeira
 
Liliana Leitão T3 2103866.docx
Liliana Leitão T3 2103866.docxLiliana Leitão T3 2103866.docx
Liliana Leitão T3 2103866.docxLilianaLeitao2
 
Artigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutor
Artigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutorArtigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutor
Artigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutorSolvilarim
 
diferenças e convergências entre a Ead e a Eol.
 diferenças e convergências entre a Ead e a Eol.  diferenças e convergências entre a Ead e a Eol.
diferenças e convergências entre a Ead e a Eol. Solange Gomes
 
Universidades Abertas e Educação Online
Universidades Abertas e Educação OnlineUniversidades Abertas e Educação Online
Universidades Abertas e Educação OnlineAntonio Quintas-Mendes
 
Ricardo Ramalho - Turma 2 - 2101373.pptx
 Ricardo Ramalho - Turma 2 - 2101373.pptx Ricardo Ramalho - Turma 2 - 2101373.pptx
Ricardo Ramalho - Turma 2 - 2101373.pptxRicardoRamalho31
 
Ensaio pco sandra melro
Ensaio pco sandra melroEnsaio pco sandra melro
Ensaio pco sandra melroMNE
 

Semelhante a Teoria Distancia Transacional (20)

Michael Moore - Distância Transacional
Michael Moore - Distância TransacionalMichael Moore - Distância Transacional
Michael Moore - Distância Transacional
 
Michael Moore e a teoria da distância transaccional
Michael Moore e a teoria da distância transaccionalMichael Moore e a teoria da distância transaccional
Michael Moore e a teoria da distância transaccional
 
Isabel Marcos_T1_1201400
Isabel Marcos_T1_1201400Isabel Marcos_T1_1201400
Isabel Marcos_T1_1201400
 
Brites bate t1 1200070 ead
Brites bate t1 1200070 eadBrites bate t1 1200070 ead
Brites bate t1 1200070 ead
 
Trajetória pigead
Trajetória pigeadTrajetória pigead
Trajetória pigead
 
Um passeio pelo PIGEAD...
Um passeio pelo PIGEAD...Um passeio pelo PIGEAD...
Um passeio pelo PIGEAD...
 
Atividade 04 Regina
Atividade 04 ReginaAtividade 04 Regina
Atividade 04 Regina
 
Modelo da Distância Transaccional
Modelo da Distância TransaccionalModelo da Distância Transaccional
Modelo da Distância Transaccional
 
APONTAMENTOS SOBRE A ATIVIDADE DOCENTE NA EAD – O TUTOR COMO MEDIADOR DE APRE...
APONTAMENTOS SOBRE A ATIVIDADE DOCENTE NA EAD – O TUTOR COMO MEDIADOR DE APRE...APONTAMENTOS SOBRE A ATIVIDADE DOCENTE NA EAD – O TUTOR COMO MEDIADOR DE APRE...
APONTAMENTOS SOBRE A ATIVIDADE DOCENTE NA EAD – O TUTOR COMO MEDIADOR DE APRE...
 
Liliana Leitão T3 2103866.docx
Liliana Leitão T3 2103866.docxLiliana Leitão T3 2103866.docx
Liliana Leitão T3 2103866.docx
 
Artigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutor
Artigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutorArtigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutor
Artigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutor
 
diferenças e convergências entre a Ead e a Eol.
 diferenças e convergências entre a Ead e a Eol.  diferenças e convergências entre a Ead e a Eol.
diferenças e convergências entre a Ead e a Eol.
 
Universidades Abertas e Educação Online
Universidades Abertas e Educação OnlineUniversidades Abertas e Educação Online
Universidades Abertas e Educação Online
 
Parablog
ParablogParablog
Parablog
 
Fundamentos de-educacao-a-distancia
Fundamentos de-educacao-a-distanciaFundamentos de-educacao-a-distancia
Fundamentos de-educacao-a-distancia
 
Ricardo Ramalho - Turma 2 - 2101373.pptx
 Ricardo Ramalho - Turma 2 - 2101373.pptx Ricardo Ramalho - Turma 2 - 2101373.pptx
Ricardo Ramalho - Turma 2 - 2101373.pptx
 
Carneiro educacaoxcvxfv
Carneiro educacaoxcvxfvCarneiro educacaoxcvxfv
Carneiro educacaoxcvxfv
 
Ensaio pco sandra melro
Ensaio pco sandra melroEnsaio pco sandra melro
Ensaio pco sandra melro
 
Almeida
AlmeidaAlmeida
Almeida
 
Almeida
AlmeidaAlmeida
Almeida
 

Último

A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 

Último (20)

A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 

Teoria Distancia Transacional

  • 1. MICHAEL G. MOORE TEORIA DA DISTANCIA TRANSACIONAL Equipa Moore – Ana Toscano, Ivanilda Ramos, Renata Duarte, Sandra Melro Modelos de Educação à Distância
  • 2. Distância Transacional  Transação é um conceito que nasce pela mão de Dewey.  Transação é o mesmo que Educação a Distancia e ocorre entre professores e alunos no ambiente de separação.  Michael Moore faz distinção entre a distância física e a distância pedagógica. Distância física ≠ Distância pedagógica Distância pedagógica = Distância Transacional  Nasce assim o conceito de Distância Transacional
  • 3. Teoria da Distância Transacional  Relativamente à teoria de Moore, existem três variáveis de grande importância:  Diálogo Educacional  Estrutura do Programa  Autonomia do Aluno “Os procedimentos especiais de ensino dividem-se em dois grupos, além de um terceiro grupo de variáveis que descreve o comportamento dos alunos. (…) Estas não são variáveis tecnológicas ou comunicacionais, mas sim variáveis em ensino e aprendizagem, e na interação entre ensino e aprendizagem. Estes grupos de variáveis são denominados Diálogo, Estrutura e Autonomia do Aluno.” Moore M. (1997)
  • 4. Diálogo Educacional  É através do diálogo que professores e alunos interagem. Para Moore, o diálogo é intencional, construtivo e valorizado por cada parte, constituindo uma interação com qualidades positivas.  Diálogo e interação são conceitos muito semelhantes. Contudo, no diálogo os intervenientes contribuem para a construção de algo que seja comum, o que não se passa nas interações que até podem ser negativas ou neutras.  Para que o diálogo ocorra é necessário ter três fatores:  Personalidade dos intervenientes;  Tipo de conteúdos;  Meios de comunicação.
  • 5. Estrutura do Programa  De que forma esta variável influencia a distância transacional?  O sucesso do ensino a distância depende muito da criação de oportunidades adequadas para o diálogo professor-aluno, mas também de materiais didáticos estruturados de forma a reduzir a distância transacional.
  • 6. Estrutura do Programa  Apresentação – disponibilizar informações sobre as matérias do curso através de meios eletrónicos.  Motivação do aluno – manter o interesse do aluno, motivando-o a aprender.  Desenvolvimento analítico e critico – o aluno deverá desenvolver ferramentas cognitivas para conseguir elaborar um pensamento coerente e crítico das matérias.  Conselhos de orientação – orientar o aluno na utilização das ferramentas e em todo o processo de ensino aprendizagem.  Aplicação e avaliação – Atividades para testar os conhecimentos dos alunos.  Organização na construção do conhecimento (aluno) – Proporcionar condições para que haja diálogo e consequente partilha no processo de construção do seu conhecimento.
  • 7. Autonomia do Aluno  A autonomia do aluno é a capacidade de centralizar a aprendizagem, delineando os seus objetivos.  Esta é uma variável determinante na definição de uma maior ou menor distância transacional.  Maior autonomia = maior distancia transacional  Menor autonomia = menor distancia transacional Moore (1990) define autonomia como "a medida em que num programa o aluno determina os objetivos, procedimentos de execução e recursos e avaliação" (p. 13)
  • 8. Autonomia do Aluno Aluno mais autónomo Menos diálogo Programas mais estruturados Aluno menos autónomo Mais diálogo Programas menos estruturados Menor Distância Transacional Maior Distância Transacional
  • 10. mais menos Diálogo Estrutura Distância Transacional mais menos menosmais baixa alta Autonomia Modelo 3D da Distância Transacional www.eden-online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt
  • 11. Teleconferência  Um dos pontos mais importantes para a EaD, foi a evolução dos meios de telecomunicação interativos.  A sua utilização veio permitir maior eficácia no diálogo entre os intervenientes.  Permite a interação entre:  aluno – aluno  aluno – professor  entre grupos de alunos  Permite a alunos de distância, participarem na criação/desenvolvimento do conhecimento.  Potencia o que Kowitz e Smith (1978) chamam de “inteligência coletiva”, surgindo uma terceira e nova forma de instrução. EaD Comunicação multilateral
  • 12. Contributo da Teleconferência para uma menor Distância Transacional  A EaD é um sistema que é constituído de três subsistemas distintos, porém interligados: o aprendiz, o professor e o método de comunicação.  A teleconferência promove a comunicação/diálogo, criando uma atmosfera de confiança.  Os instrutores, na teleconferência, não devem estruturar em excesso, nem ficar demasiado ansiosos acerca do controle do diálogo que desenvolve entre os alunos.  A teleconferencia vai diminuir a distancia transacional.
  • 14. Três Tipos de Interação •Comunicação unidirecional •Aprendizagem auto dirigida.Aluno – Conteúdo •Interação que se estabelece através dos meios de comunicação síncronos e assíncronos disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem. •Incentiva os alunos numa melhor compreensão dos conteúdos. •Comunicação bidirecional orientada pelo moderador. Aluno – Professor •Aprendizagem colaborativa.Aluno - Aluno
  • 15. Conclusão A teoria de Moore é estruturada por três variáveis – diálogo, estrutura e autonomia do aluno. Através destas variáveis, conseguimos medir a distância transacional. A sua variação depende diretamente da proporcionalidade inversa do diálogo e da estrutura do programa, sendo assim, quando o diálogo aumenta e a estrutura do programa diminui, a Distância Transacional diminui e vice-versa. Quando se elabora a estrutura do programa, há que ter em conta o público-alvo. A autonomia do aluno surge da maturação, sendo que, quanto mais autónomo for, maiores são as possibilidades de êxito neste tipo de ensino. Com a evolução das TIC, surge o ensino por teleconferência que em parte humanizou a EaD. Antes da sua introdução na EaD, a forma de interação era unilateral, através da radio, vídeo, correio, etc, tendo um elevado grau de complexidade. Já com a evolução tecnológica e a implementação da teleconferência na educação, a comunicação passou a ser bilateral, proporcionando uma aprendizagem mais flexível e uma maior interatividade por parte dos intervenientes (aluno/professor), contribuindo para a construção coletiva do conhecimento. A EaD não se explica pela separação geográfica entre professor e estudante, mas pela quantidade e qualidade de interação e pelo tipo de estrutura pedagógica presentes. Os sujeitos estarão, de facto, distantes se não existir diálogo (mesmo que se encontrem no mesmo espaço físico) e se o nível de estruturação do curso for muito elevado.
  • 16. Bibliografia  http://www.eden- online.org/contents/conferences/research/barcelona/Michael_Moore.ppt  Moore, M. (1989). “Three Types of Interactions”. Em: American Journal of Distance Educations, vol3, n.º 2, 1989.  Moore , M. (1993). Theory of transactional distance, Keegan, D. (1993) (Ed). Theoretical Principles of Distance Education, pp. 22-38 , London: Routledge.