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INTRODUÇÃO Á 
SOCIOLOGIA 
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BIBLIOGRAFIA 
LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências 
Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do 
Direito. 5ªedição. Campinas, Ed. Alínea, 2012 
LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem 
ibidem 
COSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade. 3ªedição.São 
Paulo:Ed. Atual, 2006 
OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século 
XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010 
BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. 
São Paulo: Thomson Learning, 2007 
SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo: 
McGraw-Hill, 2006 
GIDDENS, Anthony., 4ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2006 
BOMENY, Helena e outros. Tempos Modernos, Tempos de 
Sociologia. Rio, Fundaçãop Getulio Vargas ,2010. 
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‘Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro pôs 
uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. 
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas 
lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, 
quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado 
mais algum tempo, nenhum macaco subiu mais a escada, apesar da tentação das 
bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos. 
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado 
pelo outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do 
grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, 
tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. 
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto, e finalmente, o ultimo 
dos veteranos foi substituído.Os cientistas ficaram, então, com um grupo de 
cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a 
bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a 
algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza a 
resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...” 
(Texto atribuído a Albert Einstein) 
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O que a história dos macacos 
e o vídeo “Ilha das Flores” têm 
a ver com a Sociologia ? 
E o que a Sociologia tem a ver 
comigo ou com a minha vida? 
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A Sociologia se debruça sobre fenômenos sociais que 
nos afetam em nosso dia a dia. 
Por que a vida em sociedade é como é? 
Por que uns têm tanto e outros têm pouco? 
Por que obedecemos ou contestamos? 
Por que as pessoas se reúnem ou se tornam rivais? 
O que nos é proibido e o que nos é imposto por obrigação? 
Por que os governos se organizam de uma forma ou de 
outra? 
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Alguem já disse que a sociologia é a “ciência do obvio” 
(Nelson Rodrugues) 
“ A objeção que os membros leigos da sociedade 
frequentemente fazem aos postulados da sociologia 
é... que seus “achados” não lhes dizem nada além do 
que já sabem ou, o que é pior, vestem com 
linguagem técnica oque é perfeitamente familiar na 
terminologia de todos os dias” (Anthony Giddens) 
Em outras palavras, aqueles que criticam a 
sociologia, segundo Giddens, muitas vezes dizem 
que ela trata do que todo mundo já sabe em uma 
linguagem que ninguém entende. A sociologia 
trata do que todo mundo já sabe. 
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Darcy Ribeiro, cientista social, em um texto sobre o obvio, 
diz que o negocio dos cientistas é mesmo lidar com o 
obvio.O que a ciência faz é ir tirando os véus, 
desvendando a realidade, a fim de revelar a obviedade do 
óbvio. 
Na realidade, parece ter sentido. Afinal, para que 
estudar sociologia? Por que estudar a sociedade em 
que vivemos? Não basta vivê-la? É possível conhecer 
a sociedade cientificamente? A Sociologia serve para 
quê? 
A sociologia nos ajuda a refletir sobre as certeza que 
temos, põe sob observação nossas opiniões mias 
arraigadas. Ela modifica nossa percepção sobre o que 
vivemos em nossa rotina e assim contribui para alterar a 
maneira de vermos nossa própria vida e o mundo que nos 
cerca. 
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“A maior parte do tempo, o sociólogo aborda aspectos 
da experiência que lhe são perfeitamente familiares, 
assim como à maioria dos seus compatriotas e 
contemporâneos. Estuda grupos , instituições, 
atividades que os jornais falam todos os dias. Mas as 
suas investigações comportam outro tipo de paixão da 
descoberta. Não é a emoção da descoberta de uma 
realidade familiar mudar de significação aos nossos 
olhos. A sedução da sociologia provem de ela nos fazer 
ver sob uma outra luz o mundo da vida cotidiana no 
qual todos vivemos. 
Peter Berger 
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mundo inundado de mudanças, tensões, 
enormes conflitos e divisões sociais e ataque 
destrutivo da tecnologia moderna ao 
ambiente natural. 
Por que nossas condições de vida são tão 
diferentes daquelas de nossos pais e avós?? 
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Século XXI 
Preocupações da 
sociologia, enquanto 
ciência Possibilidades de controlar o nosso 
destino e moldar nossas vidas muito 
maiores do que as gerações anteriores. 
Que direção as mudanças tomarão no 
futuro?
porque somos o que somos e 
porque agimos como agimos? 
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Sociologia 
aquilo que encaramos como 
natural, inevitável, bom ou 
verdadeiro pode não ser bem 
assim 
os “dados” de nossas vidas 
são influenciados por forças 
sociais e históricas
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abrangência 
desde a análise de encontros 
ocasionais entre indivíduos 
na rua até a investigação de 
processos sociais globais 
Aprender 
a pensar 
sociologica 
mente 
cultivar a 
imaginação 
Libertar-se do 
imediatismo das 
circunstâncias 
pessoais e ver as 
coisas num 
contexto mais 
amplo.
A imaginação ssoocciioollóóggiiccaa ((WWrriigghhtt MMiillllss)) 
Exemplo: considere o simples ato de tomar o café da manhã. 
No capitalismo, a produção de cada objeto envolve uma complexa rede de 
trabalho e trabalhadores 
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Veja as suas dimensões: 
O café tem um valor simbólico 
O café é uma droga 
O café cria relacionamentos sociais e 
econômicos 
Há um processo histórico de desenvolvimento social e 
econômico 
O café está ligado à globalização, comercio internacional, 
direitos humanos e destruição ambiental 
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Valor simbólico 
OO ccaafféé nnããoo éé ssoommeennttee uummaa 
bbeebbiiddaa.. EEllee ppoossssuuii uumm vvaalloorr 
ssiimmbbóólliiccoo.. ààss vveezzeess oo rriittuuaall 
aassssoocciiaaddoo aa bbeebbeerr ccaafféé éé mmuuiittoo 
mmaaiiss iimmppoorrttaannttee ddoo qquuee oo aattoo 
ddee ccoonnssuummiirr aa bbeebbiiddaa.. 
CCoonnssiiddeerree oo sseeuu rriittuuaall aaoo 
lloonnggoo ddoo ddiiaa nnaass ssuuaass iinntteerraaççõõeess 
ssoocciiaaiiss.. 
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Uma droga 
O café é uma droga por 
conter cafeína que tem um 
efeito estimulante sobre o 
cérebro. Cria dependência 
mas é uma droga socialmente 
aceita, ao contrário, por 
exemplo, da maconha. 
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Relacionamentos sociais 
Um indivíduo que bebe uma 
xícara de café cria uma trama de 
relacionamentos sociais que se 
estendem pelo mundo. O café é 
uma bebida que conecta as 
pessoas das mais ricas e das mais 
pobres: é consumido nos países 
ricos mas cultivado nos países 
pobres. 
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Relacionamentos econômicos 
Ao lado do petróleo, o café é 
uma das mercadorias mais 
valiosas no comercio 
internacional. 
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Relacionamentos econômicos 
A produção supõe o plantio, a 
colheita, a secagem, o 
transporte e a distribuição que 
requerem relações contínuas 
entre pessoas a milhares de 
quilômetros de distância do 
consumidor. 
Colheita e secagem na Fazenda 
Cabral- Jacui – MG-2009 
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Processo histórico de desenvolvimento social e econômico 
O ato de beber café pressupõe 
todo um processo passado de 
desenvolvimento social e 
econômico. O café só passou a 
ser consumido em larga escala 
a partir dos fins do século XIX. 
O legado colonial tem tido um 
impacto enorme no 
desenvolvimento do comercio 
mundial do café. 
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Processo histórico de desenvolvimento social e econômico 
No Brasil, no Vale da Paraíba, foi em 
torno da fazenda, como unidade 
básica da agricultura mercantil, que 
se articulou a vida social . 
A produção do café permaneceu 
dentro dos moldes coloniais, 
baseada no trabalho escravo e no 
plantio de grandes extensões de 
terra, segundo técnicas agrícolas 
rudimentares. 
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Processo histórico de desenvolvimento social e econômico 
A expansão da cultura do café pelos 
“Oestes” paulistas, a partir de 1870, foi 
um momento fundamental para a 
formação da sociedade brasileira 
contemporânea. 
Provocou a decadência do trabalho 
escravo e a introdução do trabalho livre. 
As riquezas acumuladas pelo café, o 
capital cafeeiro, foram o motor do 
desenvolvimento capitalista no Brasil 
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Globalização,Comercio Internacional, Direitos Humanos e 
Destruição Ambiental 
O café é um produto que permanece no centro dos 
debates contemporâneos sobre a globalização, direitos 
humanos e destruição ambiental. Passou a ser uma 
“marca” e foi politizado. Os consumidores podem 
boicotar o café que vem de paises que violam os 
direitos humanos e acordos ambientais 
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Trigo 
arnaldolemos@uol.com.br 
Sal 
Água 
Fermento
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Trigo 
Plantio 
Colheita 
Moagem 
Comercialização 
Sal 
Retirada do mar 
Processamento 
Embalagem
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Água 
Fermento 
Captação 
Tratamento 
Distribuição 
Produção 
Comercialização 
Distribuição
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Equipamentos 
Máquina para preparar a 
massa 
Forno para assar o pão 
Fabricados em 
indústrias 
Matéria prima 
Tipo de energia 
Fogo 
Madeira 
Carvão 
Energia 
elétrica 
Linhas de 
transmissão
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Consumidor
Equivalência 
Tempo de trabalho Tempo de trabalho 
Comparação de trabalho humano 
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Se para tomar uma café da manhã, há 
tanta gente envolvida, direta ou 
indiretamente, você pode imaginar 
quanto trabalho é necessário para a 
fabricação de ônibus, bicicleta, 
automóvel, para a construção da casa 
em que você vive ou da Universidade 
onde estuda. 
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arnaldolemos@uol.com.br 
IMAGINAÇAO 
SOCIOLÓGICA 
capacidade de a pessoa poder ver a sua 
propria sociedade como uma pessoa de fora o 
faria, em vez de fazê-lo apenas da perspectiva 
das experiências pessoais e dos preconceitos 
culturais 
permite ir além das experiências e observações 
pessoais para compreender as questões com 
maior amplitude. 
é uma ferramenta que nos proporciona 
poder, pois nos permite olhar para além de 
uma compreensão limitada do 
comportamento humano.
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IMAGINAÇAO 
SOCIOLÓGICA 
Permite-nos ver que muitos 
acontecimentos que parecem dizer 
respeito somente aos indivíduos, na 
verdade, refletem questões sociais 
mais amplas. Ex. o divorcio, o 
desemprego, etc. 
Embora sejamos influenciados pelo 
contexto social em que nos 
encontramos, nenhum de nós está 
determinado em nosso 
comportamento por aquele 
contexto.Possuímos e criamos a 
nossa própria individualidade. 
Tente aplicar este tipo de 
perspectiva à sua própria vida. Use 
sua imaginação sociológica em 
relação a uma realidade social.
A Sociologia é a ciência da sociedade. 
Como a sociedade era 
conhecida antes do 
aparecimento da ciência? 
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Toda ciência é 
conhecimento 
Todo conhecimento é um 
produto histórico Quais foram os fatores 
históricos que propiciaram o 
surgimento da sociologia?
ANTES DO APARECIMENTO DA 
CIÊNCIA 
O SURGIMENTO DA 
CIÊNCIA 
AS CARACTERISTICAS DO 
CONHECIMENTO CIENTIFICO 
CIÊNCIAS NATURAIS E CIÊNCIAS 
HUMANAS 
AS DIFICULDADES 
METODOLÓGICAS DAS 
CIÊNCIAS HUMANAS 
EVOLUÇÃO DO 
CONHECIMENTO 
DA SOCIEDADE 
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COSMOCENTRISMO 
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Pré-História 
Idade Antiga 
Idade 
Media 
Idade Moderna 
TEOCENTRISMO 
ANTROPOCENTRISMO
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Pré-História 
antes da escrita 
Mito Imaginação 
Idade Antiga 
Do aparecimento da 
escrita até 476 d. C. 
Filosofia Razão 
Idade Média 
de 476 d. C. até 1453 
Teologia Fé 
Idade Moderna Revolução 
Científica 
Dados da 
Realidade 
1453 até ... Ciências Humanas
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DA 
FILOSOFIA 
SOCIAL 
(O QUE DEVE 
SER) 
PRÉ-HISTÓRIA 
IDADE ANTIGA 
MITO 
FILOSOFIA 
TEOLOGIA 
FATORES 
DETERMINANTES 
SOCIO-CULTURAIS 
INTELECTUAIS 
RELATIVOS AO 
SISTEMA DE CIÊNCIA 
Ascensão da Burguesia 
Formação do Estado 
Nacional 
Descoberta do Novo Mundo 
Revolução Comercial 
Reforma protestante 
Revolução Industrial 
Renascimento 
Utopismo 
Racionalismo 
Iluminismo 
Revolução Francesa 
Aplicação do método 
cientifico ao conhecimento 
da sociedade 
CIÊNCIAS HUMANAS 
= 
CIÊNCIAS NATURAIS 
POSIT IVISMO 
PARA 
CIÊNCIA 
SOCIAL 
(O QUE É) 
DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS 
ANTES 
SECULOS 
XVI, XVII 
XVIII 
DEPOIS 
IDADE 
MEDIA
Mito – Pré-História 
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Mito 
Histórias orais 
Identidade cultural 
de um povo 
Concepção de mundo
Mito – Pré-História 
O IMAGINARIO COLETIVO: 
Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde 
vamos? 
modelos antropomórficos e divinizados das relações 
humanas sobre os fenômenos naturais. 
a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como 
uma coisa natural e divina. 
o trabalho como castigo. 
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Mito – Pré-História 
O mito não é um estado de infantilidade da humanidade. 
O mito é o estado de consciência de um povo sobre 
si mesmo e sobre a realidade que o circunda 
Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, 
não havendo comprovações crítica e racionais 
Não pode ser apresentado como uma primeira forma de 
“ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte 
do saber acumulado de um povo, numa determinada 
época 
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Os mitos revelam uma forte 
carga pedagógica pois as 
narrativas contem 
ensinamentos sobre o modo 
como as pessoas vivem e 
concebem o mundo 
O MITO DE PANDORA 
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ADÃO E EVA 
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Mito 
ou 
Realidade ?
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) 
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FIM DA 
ORGANIZAÇÃO 
TRIBAL – 
ORGANIZAÇÃO 
DAS CIDADES 
GREGAS 
o desenvolvimento do comercio 
o aparecimento da moeda 
a utilização da escrita 
a base econômica assentada 
no trabalho escravo 
Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas 
ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se, 
“dar-se ao luxo” à cultura letrada.
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) 
1. As formas míticas de representação 
não davam mais conta de “explicar” a 
complexa teia sócio-política-econômica 
da vida humana. 
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A BUSCA DA 
EXPLICAÇÃO 
DA REALIDADE 
2. O avanço dos conhecimentos 
matemáticos, astronômicos, criando 
modelos de racionalidade. 
3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., 
considerada pelos historiadores como a 
primeira forma de “ciência” 
(conhecimento).
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) 
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A 
FILOSOFIA 
GREGA 
1. foi um avanço em termos de de 
sistematização racional em face do antigo 
paradigma mítico, 
2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o 
que tornava as conclusões desprovidas de utilidade 
prática para o 
3. A filosofia grega revela um conteúdo 
ideológico relativo aos costumes e interesses 
sociais da época ao refletir o desprezo pelo 
trabalho manual. 
4. A base aristocrática e escravagista do “modus 
vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a 
“ciência” da época ser voltada para a especulação 
teórica e não ter desenvolvido a técnica.
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) 
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A EXPLICAÇÃO 
DA SOCIEDADE 
1. a filosofia propunha normas 
para melhorar a sociedade de 
acordo com seus princípios. 
2. Os estudos sobre a vida social 
tinham sempre por objetivo propor 
formas ideais de organização da 
sociedade mais do que lhe 
compreender a organização real. 
3. Eram normativos (buscavam 
estabelecer regras e normas) e 
finalistas (propunham uma 
finalidade para a organização social).
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) 
Platão 
(427/347 a.C.) 
Republica 
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Filosofia 
Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o 
domínio de um interesse puramente ético tinha 
prioridade sob o fator social 
Aristoteles 
(384/322 a. C.) 
Política
Teologia – Idade Media 476 a 1453 
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SECULO V 
Desagregação do Império 
Romano 
Invasão dos bárbaros 
Fechamento da Europa 
sobre si mesma 
Economia de 
subsistência : os feudos
IGREJA CATÓLICA 
a instituição mais bem 
estruturada no período. 
Livros e artes reunidos 
e conservados em 
mosteiros 
MONOPÓLIO DO SABER 
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Teologia – Idade Média (de 476 à 1453) 
A 
“CIÊNCIA”(conheci 
mento) tornou-se 
TEOCÊNTRICA 
Tudo era 
interpretado à luz da 
fé 
Tudo o que não fosse 
ligado à fé era falso 
A Igreja era detentora 
da verdade 
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Noção grega de 
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verdade 
Verdade logico-racional 
Noção medieval de 
verdade 
Verdade revelada 
pela fé
Teologia – Idade Média (de 476 à 1453) 
A“ciência”(conhecimento) continua 
distanciada da técnica e da experimentação 
As elites (nobreza e clero) levavam vida 
aristocrática, valorizavam o ócio, 
desprezavam as atividades práticas. 
O corpo era desprezado, castigado. A 
preocupação fundamental era a salvação da 
alma 
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Teologia – Idade Média (de 476 à 1453) 
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Teologia 
Santo Agostinho 
(354/430) A 
Cidade de Deus : os homens 
viviam na cidade onde reinava o 
pecado e deveriam caminhar para 
a cidade da graça, a cidade de 
Deus. 
Santo Tomas de Aquino 
( 1227/1274) 
A Suma Teológica : uma filosofia 
cristã, chamada filosofia escolástica, 
que estudava as relações do homem 
com Deus. 
Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas e normativos
A Revolução Científica – Idade Moderna (1453) 
Séculos XVI, XVII e XVIII 
Período de transição da progressiva 
substituição da concepção finalista e 
normativa da sociedade para uma 
representação positiva da vida social 
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A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...) 
Antecedentes 
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Crise do 
sistema 
feudal 
(século XII) 
a estagnação da técnica 
e da agricultura, 
a falta de terras 
produtivas, 
o excesso de 
população nos 
feudos. 
misticismo 
religioso 
CRUZADAS
A Sociologia não se afirma primeiro como 
explicação científica e, somente depois, como forma 
cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o 
que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve 
como um dos florescimentos intelectuais mais 
complicados das situações de existência nas 
modernas sociedades industriais. 
Florestan Fernandes 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Seculos XVI, XVI e XVIII 
FLORESTAN FERNANDES 
FATORES SOCIOCULTURAUS 
FATORES INTELECTUAIS 
FATORES RELATIVOS AO 
SISTEMA DE CIÊNCIA 
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Transição 
Fatores socio-culturais: 
1. Ascensão da Burguesia 
2. Formação do Estado Nacional 
3. Descoberta do Novo Mundo 
4. Revolução Comercial 
5. Reforma Protestante 
6. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL 
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Transição: Fatores Socio-culturais 
Ascensão da Burguesia 
Rompimento com a 
formação social da 
Idade Media,constituída 
de sacerdotes, 
senhores feudais e servos, 
apresentando um novo 
quadro social, com a 
emergência 
de uma nova classe social. 
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Transição: Fatores Socio-culturais 
Formação do Estado Nacional 
Pacto da Burguesia com o Rei, 
quebrando o poder dos senhores 
feudais com o aparecimento de um 
poder central 
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ESTADO NACIONAL 
REI 
COMERCIANTES 
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EXÉRCITO 
BURGUESES 
PODER FEUDOS 
IMPESSOAL 
NAÇÃO 
CULTURA 
Para se manter 
unido precisa 
Vem dos 
são 
tem 
do 
É formado por 
pelo 
Para se manter 
unido 
Unidos em 
torno
Transição: Fatores Socio-culturais 
Descoberta do Novo Mundo 
Abertura para uma 
nova realidade, diferente 
do mundo europeu, 
com novos modos 
de pensar 
e de organização social. 
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Transição : Fatores Socio-culturais 
Revolução Comercial 
Formação de grandes 
potências nacionais, 
grandes companhias 
de navegação e 
desenvolvimento do 
mercantilismo. 
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Transição : Fatores Socio-culturais 
Reforma Protestante 
Ruptura da unidade 
católica do Ocidente, 
rompendo com a 
concepção passiva 
do homem, entregue 
unicamente aos 
desígnios divinos 
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arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Socio-culturais 
Sec. XVIII Revolução Industrial 
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Desagregação 
da sociedade feudal 
consolidação da 
sociedade capitalista, 
com mudanças na 
ordem tecnológica, 
econômica e social, 
com um novo modo 
de produção e novas 
relações de produção
Revolução Industrial 
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Conseqüências: 
a produção agrícola destinada ao abastecimento 
de matérias primas 
fluxo migratório para as cidades industriais, 
expulsão dos camponeses, 
Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, 
alcoolismo, promiscuidade, epidemias,
Revolução Industrial 
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Conseqüências: 
o aparecimento de uma nova camada 
social, o operariado, 
a consciência de classe, 
a formação de associações e 
sindicatos, 
o enriquecimento da burguesia.
Transição : Fatores Intelectuais 
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Mudanças 
nas formas 
de pensar 
Nos modos de conhecer a 
natureza e a sociedade 
Elaboração de um novo tipo de 
conhecimento baseado na 
objetividade e no realismo 
Separação entre fé e razão
Transição : Fatores Intelectuais 
1. O Renascimento 
2. O Utopismo 
3. O Racionalismo 
4. A Filosofia da História 
5. O Iluminismo 
6. A REVOLUÇÃO FRANCESA 
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Transição : Fatores 
Intelectuais 
arnaldolemos@uol.com.br 
Renasci 
mento 
DO TEOCENTRISMO PARA O 
ANTROPOCENTRISMO 
VALORIZAÇÃO DO CORPO 
VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO 
SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA 
O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR 
OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA 
TERRENA UMA BÊNÇÃO 
(PROTESTANTISMO).
Transição : Fatores Intelectuais 
O Renascimento inspirou-se no Humanismo , 
movimento de artistas e intelectuais que defendia o 
estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus 
ideais de exaltação do homem. 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Intelectuais 
Utopismo 
O florescimento de utopias (descrições de sociedades 
ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas 
Morus (1478/1535). 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Intelectuais 
Racionalismo 
O emprego sistemático da razão, como conseqüência 
de sua autonomia diante da fé. 
O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a 
origem do poder. 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Intelectuais 
O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que 
sustenta a necessidade de um poder absoluto para 
manter os homens em sociedade e que impeça que 
eles se destruam mutuamente. 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Intelectuais 
Novum Organum, de Francis Bacon (1561 - 1626), que 
apresenta um novo método de conhecimento, baseado na 
experimentação. 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Intelectuais 
Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), 
afirmando que para conhecer a verdade é preciso 
inicialmente colocarmos todos os nossos 
conhecimento em dúvida: 
se eu duvido, eu penso, penso, logo existo. 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Intelectuais 
Filosofia da Historia: 
A idéia geral de progresso dos filósofos da 
Historia influiu na concepção que o homem 
começou a ter do tempo: é o homem que 
produz a história 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Intelectuais 
arnaldolemos@uol.com.br 
Iluminismo 
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES 
OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE 
TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO 
MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE 
AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É 
POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA 
DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.
FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772 
Foi desenhado por Charles-Nicolas 
arnaldolemos@uol.com.br 
Cochin 
e ornamentado (engraved) por 
Bonaventure-Louis Prévost. 
Esta obra está carregada 
de simbolismo: A figura do 
centro representa a verdade – 
rodeada por luz intensa 
(o símbolo central do 
iluminismo). Duas outras 
figuras à direita, a razão 
e a filosofia, estão a retirar 
o manto sobre a verdade.
Transição : Fatores Intelectuais 
Condorcet (1772/1794) 
queria aplicar os estudos 
matemáticos ao estudos dos 
fenômenos sociais. 
arnaldolemos@uol.com.br
Montesquieu (1689/1755), 
em O Espírito das Leis, 
defendia a separação 
dos poderes do Estado, 
definia a idéia geral de 
lei (uma relação 
necessária que decorre 
da natureza das coisas) 
e afirmava que os 
fenômenos 
políticos estavam sujeitos 
às leis naturais, invariáveis 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição: Fatores Intelectuais 
Rousseau (1712/1778), em O 
Contrato Social, expunha a 
teoria de que o soberano 
deve conduzir o Estado 
segundo a vontade geral de 
seu povo, tendo em vista o 
bem comum. 
arnaldolemos@uol.com.br
Adam Smith (1723/1790), 
em A Riqueza das Nações, 
criticou o mercantilismo, 
afirmando que a economia 
deveria ser dirigida 
pelo jogo livre da 
oferta e da procura. 
arnaldolemos@uol.com.br
Transição : Fatores Intelectuais 
Revolução Francesa (1789): mudanças na 
estrutura política. 
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CONSEQÜÊNCIAS 
novas relações de poder 
democracia 
liberdade, igualdade, fraternidade. 
cidadania, 
poder político à burguesia, 
Destruição dos fundamentos da 
sociedade feudal.
Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna 
Em relação ao desenvolvimento econômico 
FEUDALISMO 
A produção era restrita aos feudos 
Propriedade : a terra 
Servo: obrigações 
A produção sustentava o 
senhor feudal e a Igreja 
O povo vivia no campo 
Duas classes sociais : 
senhores e servos 
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO 
Produção de excedentes com 
objetivos de mercado 
Propriedade : o capital 
Trabalhador livre, mas vende a 
sua força de trabalho 
Produção com objetivo de lucro 
Desenvolvimento das cidades 
Duas classes : burguesia e 
assalariados 
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Em relação à organização política 
FEUDALISMO 
Senhores feudais e Igreja 
dominavam os servos e camponeses 
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO 
Surge o Estado Nacional patrocinado 
pela burguesia 
Ausência de Estado e Nações Aparecimento das Nações e da 
figura do Estado 
Ausência de teorias políticas Surgem as teorias políticas que 
sustentavam a idéia de Estado Nacional 
As teorias que justificavam o poder 
do senhor e da Igreja se baseavam 
na “vontade de DEUS” 
Baseadas no Iluminismo, as teorias 
políticas ganham força e se tornam 
justificações para a existência do 
Estado e das leis 
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Em relação às mentalidades e conhecimento 
FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO 
Teocentrismo Antropocentrismo 
A verdade estava na Bíblia e 
na autoridade da Igreja 
A verdade obtida pela razão e 
pelos métodos científico 
A religião era tudo. A 
realidade era explicada pela 
“vontade de Deus” 
A realidade explicada a 
partir do que acontecia na 
terra entre os homens 
Qualquer mudança era contrária 
à “vontade de Deus” 
O progresso passou a ser o 
objetivo humano 
O conhecimento significava 
contemplar a realidade criada por 
Deus 
O conhecimento significava 
transformar a natureza e dominá-la. 
arnaldolemos@uol.com.br
FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA 
arnaldolemos@uol.com.br 
ERA DAS 
REVOLUÇÕES 
Revolução Comercial, 
Revolução Cultural, 
Revoluções Políticas 
Revolução Científica
A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...) 
A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os 
cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para 
o desenvolvimento da economia. 
arnaldolemos@uol.com.br 
Ciência 
A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, 
na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as 
denominadas ciências naturais
Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII) 
O processo conhecido como Revolução Cientifica 
se originou no Renascimento(com Da Vinci, 
Copérnico e outros) e prosseguiu pelos séculos 
seguintes, sem que seja possível estabelecer uma 
data para o seu encerramento.. O que marca a 
Revolução Cientifica é o uso da razão como meio 
de alcançar o conhecimento. O fundamento da 
ciência moderna consiste na afirmação da 
necessidade de observar todos os fatos e o 
fenômenos e demonstrar as explicações propostas 
para eles. Fica excluída qualquer possibilidade de 
especulação sem um experimento que comprove 
sua plausibilidade. A ciência moderna se 
caracteriza como um saber não dogmático, critico, 
aberto, reformulável, suscetível de correções ou 
refutações. È um saber universal que utiliza provas 
(experiências) para que se possam testar 
resultados. 
arnaldolemos@uol.com.br
Burguesia 
arnaldolemos@uol.com.br
o saber era desligado das questões 
práticas e era voltado para a 
contemplação teórica, 
arnaldolemos@uol.com.br 
ANTES 
AGORA 
As necessidades econômicas do 
capitalismo e a valorização do 
trabalho redirecionaram o 
conhecimento rumo à técnica
A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...) 
o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual 
o saber continha concepções finalistas sobre o mundo 
arnaldolemos@uol.com.br 
ANTES 
AGORA 
deveria se submeter ao crivo da observação empírica à 
matematização e à comprovação experimental. o saber 
passa a ser descritivo e utilitarista.
arnaldolemos@uol.com.br 
OS MÉTODOS 
CIENTÍFICOS 
ressaltam mais a historicidade do conhecimento 
(métodos experimentais e técnicos) 
refletem os valores empiristas 
Refletem o modo de pensar 
(utilitarista) 
Expressam os interesses (produção e 
comercio) 
Dersenvolve uma cultura das novas classes 
dominantes
Fatores relativos ao sistema de ciência 
arnaldolemos@uol.com.br 
As 
revolu 
ções 
mudança da sociedade 
feudal para a 
sociedade capitalista. 
reaparecimento 
das cidades 
o surgimento das 
indústrias 
transformações 
não apenas no 
mundo natural, 
mas também nas 
relações sociais
Fatores relativos ao sistema de ciência 
arnaldolemos@uol.com.br 
Consequências 
das revoluções do 
Século XVIII 
Crises 
sociais 
Desordens 
sociais 
Utilizar o método das 
ciências naturais 
Os fenômenos sociais 
podem ser classificados 
e medidos
A CRISE DAS EXPLICAÇÕES 
RELIGIOSAS 
arnaldolemos@uol.com.br 
O processo de 
secularização 
Anticlericalismo 
A Igreja como 
objeto de 
pesquisa 
A sacralização da 
ciência 
Razão 
Separada da 
Fé
arnaldolemos@uol.com.br 
GALILEU GALILEI 
1564-1642 
HELIOCENTRISMO 
EPPUR SI MUOVE
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FEURBACH 
1804-1872 
Não foi Deus que 
criou o homem mas o 
homem que criou 
Deus 
NIETZSCHE 
1844-1900 
O cristianismo é 
uma religião de 
escravos. Deus 
está morto
As Ciências Humanas 
O desenvolvimento da ciência da 
natureza 
intervenção nos fatos sociais, 
necessidade de compreender o que 
ocorria na sociedade, 
para controlá-la e modificá-la 
arnaldolemos@uol.com.br
CIÊNCIA 
arnaldolemos@uol.com.br 
CIÊNCIAS 
NATURAIS 
HUMANAS
HOMEM 
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LINGUÍSTICA 
SOCIOLOGIA 
ECONOMIA 
ADMINISTRAÇÃO 
DIREITO 
GEOGRAFIA 
HUMANA 
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A Sociologia surgiu no processo de 
formação e desenvolvimento da sociedade 
capitalista.
CIÊNCIA 
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METODOLÓGICA NAS 
CIÊNCIAS HUMANAS 
arnaldolemos@uol.com.br
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arnaldolemos@uol.com.br 
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Ciências 
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humanas são realmente 
científicos ou não passam de 
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cientistas? 
arnaldolemos@uol.com.br
Dificuldades Metodológicas das Ciências 
arnaldolemos@uol.com.br 
OBJETO 
Humanas 
Ciências Naturais têm como objeto coisas 
materiais que são exteriores ao universo 
humano 
Ciências Humanas têm um objeto que 
se identifica com o próprio sujeito do 
conhecimento, o que torna difícil a 
objetividade.
Nas Ciências Naturais é relativamente fácil 
isolar e delimitar seu objeto de 
conhecimento, Nas Ciências Naturais é relativamente 
fácil isolar e delimitar seu objeto de 
conhecimento 
arnaldolemos@uol.com.br 
DELIMITAÇÃO 
DO OBJETO 
Nas Ciências Naturais é 
relativamente fácil isolar e 
delimitar seu objeto de 
conhecimento, 
Para as Ciências Humanas tal recorte é, 
muitas vezes, inviável, porque os 
fenômenos humanos são imensamente 
complexos: não há como separar o 
psíquico do histórico, o econômico do 
social, do político, do cultural, etc.
arnaldolemos@uol.com.br 
EXATIDÃO DO 
MÉTODO 
Nas Ciências Naturais, o controle das 
interferências ideológicas do cientista é 
facilitado pela exatidão do método 
No campo das Ciências Humanas 
tal controle é impossível por causa 
da inserção social do cientista no 
próprio fenômeno estudado: a 
sociedade.
arnaldolemos@uol.com.br 
EXPERIMENTA 
ÇÃO 
Outra grande dificuldade 
consiste no problema da 
experimentação, viável nas 
Ciências Naturais, que 
conseguem isolar situações de 
laboratorio 
Tal procedimento é inaplicável e, 
não raras vezes, inútil para as 
Humanidades porque as reações 
e motivações das pessoas diante 
dos eventos da vida social são 
variáveis, subjetivos, 
imprevisíveis.
arnaldolemos@uol.com.br 
LINGUAGEM 
CIENTÍFICA 
Há ainda o problema da linguagem 
científica. As Ciências Naturais se 
caracterizam pelo rigor e exatidão dos 
conceitos. 
Entretanto os fenômenos humanos não 
são redutíveis a quantificações e 
cálculos em razão de sua forte carga 
valorativa, simbólica, psíquica, etc.
arnaldolemos@uol.com.br 
DETERMINISMO 
A busca de causalidades é 
procedimento típico das Ciências 
Naturais para explicar os 
fenômenos da natureza porque 
estes são regulares, constantes, 
repetitivos, denotando 
determinismo. 
Já os fenômenos humanos são 
complexos e livres.
As Ciências Humanas 
Necessidade da construção de uma metodologia 
própria. 
Tendência humanista das ciências humanas 
As relações humanas passaram a ser concebidas não 
mais como objeto em si ou como fato, mas sim como 
um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e 
significado. 
arnaldolemos@uol.com.br
arnaldolemos@uol.com.br 
Fenômeno 
Humano 
Não é um objeto 
delimitável, isolável, 
quantificavel e verificável 
Mas algo vivo, complexo, 
histórico e dinâmico
arnaldolemos@uol.com.br 
Fenômeno 
Humano 
A noção de verdade se afasta dos 
ideais gregos e latinos que 
pressupõem a verdade como algo 
absoluto. 
Tem como verdade o 
consenso da comunidade 
científica, sempre provisória 
e precária que durará até que 
o curso histórico do próprio 
conhecimento promova a sua 
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A Sociologia e o café da manhã: uma análise da vida cotidiana

  • 1. INTRODUÇÃO Á SOCIOLOGIA arnaldolemos@uol.com.br
  • 2. BIBLIOGRAFIA LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 5ªedição. Campinas, Ed. Alínea, 2012 LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem ibidem COSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade. 3ªedição.São Paulo:Ed. Atual, 2006 OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010 BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2007 SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2006 GIDDENS, Anthony., 4ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2006 BOMENY, Helena e outros. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. Rio, Fundaçãop Getulio Vargas ,2010. arnaldolemos@uol.com.br
  • 3. ‘Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro pôs uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subiu mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelo outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto, e finalmente, o ultimo dos veteranos foi substituído.Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...” (Texto atribuído a Albert Einstein) arnaldolemos@uol.com.br
  • 5. O que a história dos macacos e o vídeo “Ilha das Flores” têm a ver com a Sociologia ? E o que a Sociologia tem a ver comigo ou com a minha vida? arnaldolemos@uol.com.br
  • 6. A Sociologia se debruça sobre fenômenos sociais que nos afetam em nosso dia a dia. Por que a vida em sociedade é como é? Por que uns têm tanto e outros têm pouco? Por que obedecemos ou contestamos? Por que as pessoas se reúnem ou se tornam rivais? O que nos é proibido e o que nos é imposto por obrigação? Por que os governos se organizam de uma forma ou de outra? arnaldolemos@uol.com.br
  • 7. Alguem já disse que a sociologia é a “ciência do obvio” (Nelson Rodrugues) “ A objeção que os membros leigos da sociedade frequentemente fazem aos postulados da sociologia é... que seus “achados” não lhes dizem nada além do que já sabem ou, o que é pior, vestem com linguagem técnica oque é perfeitamente familiar na terminologia de todos os dias” (Anthony Giddens) Em outras palavras, aqueles que criticam a sociologia, segundo Giddens, muitas vezes dizem que ela trata do que todo mundo já sabe em uma linguagem que ninguém entende. A sociologia trata do que todo mundo já sabe. arnaldolemos@uol.com.br
  • 8. Darcy Ribeiro, cientista social, em um texto sobre o obvio, diz que o negocio dos cientistas é mesmo lidar com o obvio.O que a ciência faz é ir tirando os véus, desvendando a realidade, a fim de revelar a obviedade do óbvio. Na realidade, parece ter sentido. Afinal, para que estudar sociologia? Por que estudar a sociedade em que vivemos? Não basta vivê-la? É possível conhecer a sociedade cientificamente? A Sociologia serve para quê? A sociologia nos ajuda a refletir sobre as certeza que temos, põe sob observação nossas opiniões mias arraigadas. Ela modifica nossa percepção sobre o que vivemos em nossa rotina e assim contribui para alterar a maneira de vermos nossa própria vida e o mundo que nos cerca. arnaldolemos@uol.com.br
  • 9. “A maior parte do tempo, o sociólogo aborda aspectos da experiência que lhe são perfeitamente familiares, assim como à maioria dos seus compatriotas e contemporâneos. Estuda grupos , instituições, atividades que os jornais falam todos os dias. Mas as suas investigações comportam outro tipo de paixão da descoberta. Não é a emoção da descoberta de uma realidade familiar mudar de significação aos nossos olhos. A sedução da sociologia provem de ela nos fazer ver sob uma outra luz o mundo da vida cotidiana no qual todos vivemos. Peter Berger arnaldolemos@uol.com.br
  • 10. mundo inundado de mudanças, tensões, enormes conflitos e divisões sociais e ataque destrutivo da tecnologia moderna ao ambiente natural. Por que nossas condições de vida são tão diferentes daquelas de nossos pais e avós?? arnaldolemos@uol.com.br Século XXI Preocupações da sociologia, enquanto ciência Possibilidades de controlar o nosso destino e moldar nossas vidas muito maiores do que as gerações anteriores. Que direção as mudanças tomarão no futuro?
  • 11. porque somos o que somos e porque agimos como agimos? arnaldolemos@uol.com.br Sociologia aquilo que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro pode não ser bem assim os “dados” de nossas vidas são influenciados por forças sociais e históricas
  • 12. arnaldolemos@uol.com.br abrangência desde a análise de encontros ocasionais entre indivíduos na rua até a investigação de processos sociais globais Aprender a pensar sociologica mente cultivar a imaginação Libertar-se do imediatismo das circunstâncias pessoais e ver as coisas num contexto mais amplo.
  • 13. A imaginação ssoocciioollóóggiiccaa ((WWrriigghhtt MMiillllss)) Exemplo: considere o simples ato de tomar o café da manhã. No capitalismo, a produção de cada objeto envolve uma complexa rede de trabalho e trabalhadores arnaldolemos@uol.com.br
  • 14. Veja as suas dimensões: O café tem um valor simbólico O café é uma droga O café cria relacionamentos sociais e econômicos Há um processo histórico de desenvolvimento social e econômico O café está ligado à globalização, comercio internacional, direitos humanos e destruição ambiental arnaldolemos@uol.com.br
  • 15. Valor simbólico OO ccaafféé nnããoo éé ssoommeennttee uummaa bbeebbiiddaa.. EEllee ppoossssuuii uumm vvaalloorr ssiimmbbóólliiccoo.. ààss vveezzeess oo rriittuuaall aassssoocciiaaddoo aa bbeebbeerr ccaafféé éé mmuuiittoo mmaaiiss iimmppoorrttaannttee ddoo qquuee oo aattoo ddee ccoonnssuummiirr aa bbeebbiiddaa.. CCoonnssiiddeerree oo sseeuu rriittuuaall aaoo lloonnggoo ddoo ddiiaa nnaass ssuuaass iinntteerraaççõõeess ssoocciiaaiiss.. arnaldolemos@uol.com.br
  • 16. Uma droga O café é uma droga por conter cafeína que tem um efeito estimulante sobre o cérebro. Cria dependência mas é uma droga socialmente aceita, ao contrário, por exemplo, da maconha. arnaldolemos@uol.com.br
  • 17. Relacionamentos sociais Um indivíduo que bebe uma xícara de café cria uma trama de relacionamentos sociais que se estendem pelo mundo. O café é uma bebida que conecta as pessoas das mais ricas e das mais pobres: é consumido nos países ricos mas cultivado nos países pobres. arnaldolemos@uol.com.br
  • 18. Relacionamentos econômicos Ao lado do petróleo, o café é uma das mercadorias mais valiosas no comercio internacional. arnaldolemos@uol.com.br
  • 19. Relacionamentos econômicos A produção supõe o plantio, a colheita, a secagem, o transporte e a distribuição que requerem relações contínuas entre pessoas a milhares de quilômetros de distância do consumidor. Colheita e secagem na Fazenda Cabral- Jacui – MG-2009 arnaldolemos@uol.com.br
  • 20. Processo histórico de desenvolvimento social e econômico O ato de beber café pressupõe todo um processo passado de desenvolvimento social e econômico. O café só passou a ser consumido em larga escala a partir dos fins do século XIX. O legado colonial tem tido um impacto enorme no desenvolvimento do comercio mundial do café. arnaldolemos@uol.com.br
  • 21. Processo histórico de desenvolvimento social e econômico No Brasil, no Vale da Paraíba, foi em torno da fazenda, como unidade básica da agricultura mercantil, que se articulou a vida social . A produção do café permaneceu dentro dos moldes coloniais, baseada no trabalho escravo e no plantio de grandes extensões de terra, segundo técnicas agrícolas rudimentares. arnaldolemos@uol.com.br
  • 22. Processo histórico de desenvolvimento social e econômico A expansão da cultura do café pelos “Oestes” paulistas, a partir de 1870, foi um momento fundamental para a formação da sociedade brasileira contemporânea. Provocou a decadência do trabalho escravo e a introdução do trabalho livre. As riquezas acumuladas pelo café, o capital cafeeiro, foram o motor do desenvolvimento capitalista no Brasil arnaldolemos@uol.com.br
  • 23. Globalização,Comercio Internacional, Direitos Humanos e Destruição Ambiental O café é um produto que permanece no centro dos debates contemporâneos sobre a globalização, direitos humanos e destruição ambiental. Passou a ser uma “marca” e foi politizado. Os consumidores podem boicotar o café que vem de paises que violam os direitos humanos e acordos ambientais arnaldolemos@uol.com.br
  • 25. arnaldolemos@uol.com.br Trigo Plantio Colheita Moagem Comercialização Sal Retirada do mar Processamento Embalagem
  • 26. arnaldolemos@uol.com.br Água Fermento Captação Tratamento Distribuição Produção Comercialização Distribuição
  • 27. arnaldolemos@uol.com.br Equipamentos Máquina para preparar a massa Forno para assar o pão Fabricados em indústrias Matéria prima Tipo de energia Fogo Madeira Carvão Energia elétrica Linhas de transmissão
  • 29. Equivalência Tempo de trabalho Tempo de trabalho Comparação de trabalho humano arnaldolemos@uol.com.br
  • 30. Se para tomar uma café da manhã, há tanta gente envolvida, direta ou indiretamente, você pode imaginar quanto trabalho é necessário para a fabricação de ônibus, bicicleta, automóvel, para a construção da casa em que você vive ou da Universidade onde estuda. arnaldolemos@uol.com.br
  • 31. arnaldolemos@uol.com.br IMAGINAÇAO SOCIOLÓGICA capacidade de a pessoa poder ver a sua propria sociedade como uma pessoa de fora o faria, em vez de fazê-lo apenas da perspectiva das experiências pessoais e dos preconceitos culturais permite ir além das experiências e observações pessoais para compreender as questões com maior amplitude. é uma ferramenta que nos proporciona poder, pois nos permite olhar para além de uma compreensão limitada do comportamento humano.
  • 32. arnaldolemos@uol.com.br IMAGINAÇAO SOCIOLÓGICA Permite-nos ver que muitos acontecimentos que parecem dizer respeito somente aos indivíduos, na verdade, refletem questões sociais mais amplas. Ex. o divorcio, o desemprego, etc. Embora sejamos influenciados pelo contexto social em que nos encontramos, nenhum de nós está determinado em nosso comportamento por aquele contexto.Possuímos e criamos a nossa própria individualidade. Tente aplicar este tipo de perspectiva à sua própria vida. Use sua imaginação sociológica em relação a uma realidade social.
  • 33. A Sociologia é a ciência da sociedade. Como a sociedade era conhecida antes do aparecimento da ciência? arnaldolemos@uol.com.br Toda ciência é conhecimento Todo conhecimento é um produto histórico Quais foram os fatores históricos que propiciaram o surgimento da sociologia?
  • 34. ANTES DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA O SURGIMENTO DA CIÊNCIA AS CARACTERISTICAS DO CONHECIMENTO CIENTIFICO CIÊNCIAS NATURAIS E CIÊNCIAS HUMANAS AS DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE arnaldolemos@uol.com.br
  • 35. COSMOCENTRISMO arnaldolemos@uol.com.br Pré-História Idade Antiga Idade Media Idade Moderna TEOCENTRISMO ANTROPOCENTRISMO
  • 36. arnaldolemos@uol.com.br Pré-História antes da escrita Mito Imaginação Idade Antiga Do aparecimento da escrita até 476 d. C. Filosofia Razão Idade Média de 476 d. C. até 1453 Teologia Fé Idade Moderna Revolução Científica Dados da Realidade 1453 até ... Ciências Humanas
  • 37. arnaldolemos@uol.com.br DA FILOSOFIA SOCIAL (O QUE DEVE SER) PRÉ-HISTÓRIA IDADE ANTIGA MITO FILOSOFIA TEOLOGIA FATORES DETERMINANTES SOCIO-CULTURAIS INTELECTUAIS RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA Ascensão da Burguesia Formação do Estado Nacional Descoberta do Novo Mundo Revolução Comercial Reforma protestante Revolução Industrial Renascimento Utopismo Racionalismo Iluminismo Revolução Francesa Aplicação do método cientifico ao conhecimento da sociedade CIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAIS POSIT IVISMO PARA CIÊNCIA SOCIAL (O QUE É) DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS ANTES SECULOS XVI, XVII XVIII DEPOIS IDADE MEDIA
  • 38. Mito – Pré-História arnaldolemos@uol.com.br Mito Histórias orais Identidade cultural de um povo Concepção de mundo
  • 39. Mito – Pré-História O IMAGINARIO COLETIVO: Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde vamos? modelos antropomórficos e divinizados das relações humanas sobre os fenômenos naturais. a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como uma coisa natural e divina. o trabalho como castigo. arnaldolemos@uol.com.br
  • 40. Mito – Pré-História O mito não é um estado de infantilidade da humanidade. O mito é o estado de consciência de um povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circunda Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionais Não pode ser apresentado como uma primeira forma de “ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte do saber acumulado de um povo, numa determinada época arnaldolemos@uol.com.br
  • 41. Os mitos revelam uma forte carga pedagógica pois as narrativas contem ensinamentos sobre o modo como as pessoas vivem e concebem o mundo O MITO DE PANDORA arnaldolemos@uol.com.br
  • 42. ADÃO E EVA arnaldolemos@uol.com.br Mito ou Realidade ?
  • 43. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) arnaldolemos@uol.com.br FIM DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL – ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES GREGAS o desenvolvimento do comercio o aparecimento da moeda a utilização da escrita a base econômica assentada no trabalho escravo Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.
  • 44. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) 1. As formas míticas de representação não davam mais conta de “explicar” a complexa teia sócio-política-econômica da vida humana. arnaldolemos@uol.com.br A BUSCA DA EXPLICAÇÃO DA REALIDADE 2. O avanço dos conhecimentos matemáticos, astronômicos, criando modelos de racionalidade. 3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., considerada pelos historiadores como a primeira forma de “ciência” (conhecimento).
  • 45. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) arnaldolemos@uol.com.br A FILOSOFIA GREGA 1. foi um avanço em termos de de sistematização racional em face do antigo paradigma mítico, 2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o que tornava as conclusões desprovidas de utilidade prática para o 3. A filosofia grega revela um conteúdo ideológico relativo aos costumes e interesses sociais da época ao refletir o desprezo pelo trabalho manual. 4. A base aristocrática e escravagista do “modus vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a “ciência” da época ser voltada para a especulação teórica e não ter desenvolvido a técnica.
  • 46. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) arnaldolemos@uol.com.br A EXPLICAÇÃO DA SOCIEDADE 1. a filosofia propunha normas para melhorar a sociedade de acordo com seus princípios. 2. Os estudos sobre a vida social tinham sempre por objetivo propor formas ideais de organização da sociedade mais do que lhe compreender a organização real. 3. Eram normativos (buscavam estabelecer regras e normas) e finalistas (propunham uma finalidade para a organização social).
  • 47. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.) Platão (427/347 a.C.) Republica arnaldolemos@uol.com.br Filosofia Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o domínio de um interesse puramente ético tinha prioridade sob o fator social Aristoteles (384/322 a. C.) Política
  • 48. Teologia – Idade Media 476 a 1453 arnaldolemos@uol.com.br SECULO V Desagregação do Império Romano Invasão dos bárbaros Fechamento da Europa sobre si mesma Economia de subsistência : os feudos
  • 49. IGREJA CATÓLICA a instituição mais bem estruturada no período. Livros e artes reunidos e conservados em mosteiros MONOPÓLIO DO SABER arnaldolemos@uol.com.br
  • 50. Teologia – Idade Média (de 476 à 1453) A “CIÊNCIA”(conheci mento) tornou-se TEOCÊNTRICA Tudo era interpretado à luz da fé Tudo o que não fosse ligado à fé era falso A Igreja era detentora da verdade arnaldolemos@uol.com.br
  • 51. Noção grega de arnaldolemos@uol.com.br verdade Verdade logico-racional Noção medieval de verdade Verdade revelada pela fé
  • 52. Teologia – Idade Média (de 476 à 1453) A“ciência”(conhecimento) continua distanciada da técnica e da experimentação As elites (nobreza e clero) levavam vida aristocrática, valorizavam o ócio, desprezavam as atividades práticas. O corpo era desprezado, castigado. A preocupação fundamental era a salvação da alma arnaldolemos@uol.com.br
  • 53. Teologia – Idade Média (de 476 à 1453) arnaldolemos@uol.com.br Teologia Santo Agostinho (354/430) A Cidade de Deus : os homens viviam na cidade onde reinava o pecado e deveriam caminhar para a cidade da graça, a cidade de Deus. Santo Tomas de Aquino ( 1227/1274) A Suma Teológica : uma filosofia cristã, chamada filosofia escolástica, que estudava as relações do homem com Deus. Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas e normativos
  • 54. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453) Séculos XVI, XVII e XVIII Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social arnaldolemos@uol.com.br
  • 55. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...) Antecedentes arnaldolemos@uol.com.br Crise do sistema feudal (século XII) a estagnação da técnica e da agricultura, a falta de terras produtivas, o excesso de população nos feudos. misticismo religioso CRUZADAS
  • 56. A Sociologia não se afirma primeiro como explicação científica e, somente depois, como forma cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve como um dos florescimentos intelectuais mais complicados das situações de existência nas modernas sociedades industriais. Florestan Fernandes arnaldolemos@uol.com.br
  • 57. Transição : Seculos XVI, XVI e XVIII FLORESTAN FERNANDES FATORES SOCIOCULTURAUS FATORES INTELECTUAIS FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA arnaldolemos@uol.com.br
  • 58. Transição Fatores socio-culturais: 1. Ascensão da Burguesia 2. Formação do Estado Nacional 3. Descoberta do Novo Mundo 4. Revolução Comercial 5. Reforma Protestante 6. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL arnaldolemos@uol.com.br
  • 59. Transição: Fatores Socio-culturais Ascensão da Burguesia Rompimento com a formação social da Idade Media,constituída de sacerdotes, senhores feudais e servos, apresentando um novo quadro social, com a emergência de uma nova classe social. arnaldolemos@uol.com.br
  • 60. Transição: Fatores Socio-culturais Formação do Estado Nacional Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central arnaldolemos@uol.com.br
  • 61. ESTADO NACIONAL REI COMERCIANTES arnaldolemos@uol.com.br EXÉRCITO BURGUESES PODER FEUDOS IMPESSOAL NAÇÃO CULTURA Para se manter unido precisa Vem dos são tem do É formado por pelo Para se manter unido Unidos em torno
  • 62. Transição: Fatores Socio-culturais Descoberta do Novo Mundo Abertura para uma nova realidade, diferente do mundo europeu, com novos modos de pensar e de organização social. arnaldolemos@uol.com.br
  • 63. Transição : Fatores Socio-culturais Revolução Comercial Formação de grandes potências nacionais, grandes companhias de navegação e desenvolvimento do mercantilismo. arnaldolemos@uol.com.br
  • 64. Transição : Fatores Socio-culturais Reforma Protestante Ruptura da unidade católica do Ocidente, rompendo com a concepção passiva do homem, entregue unicamente aos desígnios divinos arnaldolemos@uol.com.br
  • 66. Transição : Fatores Socio-culturais Sec. XVIII Revolução Industrial arnaldolemos@uol.com.br Desagregação da sociedade feudal consolidação da sociedade capitalista, com mudanças na ordem tecnológica, econômica e social, com um novo modo de produção e novas relações de produção
  • 67. Revolução Industrial arnaldolemos@uol.com.br Conseqüências: a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas fluxo migratório para as cidades industriais, expulsão dos camponeses, Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,
  • 68. Revolução Industrial arnaldolemos@uol.com.br Conseqüências: o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia.
  • 69. Transição : Fatores Intelectuais arnaldolemos@uol.com.br Mudanças nas formas de pensar Nos modos de conhecer a natureza e a sociedade Elaboração de um novo tipo de conhecimento baseado na objetividade e no realismo Separação entre fé e razão
  • 70. Transição : Fatores Intelectuais 1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA arnaldolemos@uol.com.br
  • 71. Transição : Fatores Intelectuais arnaldolemos@uol.com.br Renasci mento DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO VALORIZAÇÃO DO CORPO VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).
  • 72. Transição : Fatores Intelectuais O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem. arnaldolemos@uol.com.br
  • 73. Transição : Fatores Intelectuais Utopismo O florescimento de utopias (descrições de sociedades ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas Morus (1478/1535). arnaldolemos@uol.com.br
  • 74. Transição : Fatores Intelectuais Racionalismo O emprego sistemático da razão, como conseqüência de sua autonomia diante da fé. O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a origem do poder. arnaldolemos@uol.com.br
  • 75. Transição : Fatores Intelectuais O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente. arnaldolemos@uol.com.br
  • 76. Transição : Fatores Intelectuais Novum Organum, de Francis Bacon (1561 - 1626), que apresenta um novo método de conhecimento, baseado na experimentação. arnaldolemos@uol.com.br
  • 77. Transição : Fatores Intelectuais Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida: se eu duvido, eu penso, penso, logo existo. arnaldolemos@uol.com.br
  • 78. Transição : Fatores Intelectuais Filosofia da Historia: A idéia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história arnaldolemos@uol.com.br
  • 79. Transição : Fatores Intelectuais arnaldolemos@uol.com.br Iluminismo SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.
  • 80. FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772 Foi desenhado por Charles-Nicolas arnaldolemos@uol.com.br Cochin e ornamentado (engraved) por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada de simbolismo: A figura do centro representa a verdade – rodeada por luz intensa (o símbolo central do iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.
  • 81. Transição : Fatores Intelectuais Condorcet (1772/1794) queria aplicar os estudos matemáticos ao estudos dos fenômenos sociais. arnaldolemos@uol.com.br
  • 82. Montesquieu (1689/1755), em O Espírito das Leis, defendia a separação dos poderes do Estado, definia a idéia geral de lei (uma relação necessária que decorre da natureza das coisas) e afirmava que os fenômenos políticos estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis arnaldolemos@uol.com.br
  • 83. Transição: Fatores Intelectuais Rousseau (1712/1778), em O Contrato Social, expunha a teoria de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, tendo em vista o bem comum. arnaldolemos@uol.com.br
  • 84. Adam Smith (1723/1790), em A Riqueza das Nações, criticou o mercantilismo, afirmando que a economia deveria ser dirigida pelo jogo livre da oferta e da procura. arnaldolemos@uol.com.br
  • 85. Transição : Fatores Intelectuais Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política. arnaldolemos@uol.com.br
  • 86. arnaldolemos@uol.com.br CONSEQÜÊNCIAS novas relações de poder democracia liberdade, igualdade, fraternidade. cidadania, poder político à burguesia, Destruição dos fundamentos da sociedade feudal.
  • 87. Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna Em relação ao desenvolvimento econômico FEUDALISMO A produção era restrita aos feudos Propriedade : a terra Servo: obrigações A produção sustentava o senhor feudal e a Igreja O povo vivia no campo Duas classes sociais : senhores e servos DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Produção de excedentes com objetivos de mercado Propriedade : o capital Trabalhador livre, mas vende a sua força de trabalho Produção com objetivo de lucro Desenvolvimento das cidades Duas classes : burguesia e assalariados arnaldolemos@uol.com.br
  • 88. Em relação à organização política FEUDALISMO Senhores feudais e Igreja dominavam os servos e camponeses DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia Ausência de Estado e Nações Aparecimento das Nações e da figura do Estado Ausência de teorias políticas Surgem as teorias políticas que sustentavam a idéia de Estado Nacional As teorias que justificavam o poder do senhor e da Igreja se baseavam na “vontade de DEUS” Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganham força e se tornam justificações para a existência do Estado e das leis arnaldolemos@uol.com.br
  • 89. Em relação às mentalidades e conhecimento FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Teocentrismo Antropocentrismo A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja A verdade obtida pela razão e pelos métodos científico A religião era tudo. A realidade era explicada pela “vontade de Deus” A realidade explicada a partir do que acontecia na terra entre os homens Qualquer mudança era contrária à “vontade de Deus” O progresso passou a ser o objetivo humano O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus O conhecimento significava transformar a natureza e dominá-la. arnaldolemos@uol.com.br
  • 90. FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA arnaldolemos@uol.com.br ERA DAS REVOLUÇÕES Revolução Comercial, Revolução Cultural, Revoluções Políticas Revolução Científica
  • 91. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...) A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia. arnaldolemos@uol.com.br Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais
  • 92. Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII) O processo conhecido como Revolução Cientifica se originou no Renascimento(com Da Vinci, Copérnico e outros) e prosseguiu pelos séculos seguintes, sem que seja possível estabelecer uma data para o seu encerramento.. O que marca a Revolução Cientifica é o uso da razão como meio de alcançar o conhecimento. O fundamento da ciência moderna consiste na afirmação da necessidade de observar todos os fatos e o fenômenos e demonstrar as explicações propostas para eles. Fica excluída qualquer possibilidade de especulação sem um experimento que comprove sua plausibilidade. A ciência moderna se caracteriza como um saber não dogmático, critico, aberto, reformulável, suscetível de correções ou refutações. È um saber universal que utiliza provas (experiências) para que se possam testar resultados. arnaldolemos@uol.com.br
  • 94. o saber era desligado das questões práticas e era voltado para a contemplação teórica, arnaldolemos@uol.com.br ANTES AGORA As necessidades econômicas do capitalismo e a valorização do trabalho redirecionaram o conhecimento rumo à técnica
  • 95. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...) o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual o saber continha concepções finalistas sobre o mundo arnaldolemos@uol.com.br ANTES AGORA deveria se submeter ao crivo da observação empírica à matematização e à comprovação experimental. o saber passa a ser descritivo e utilitarista.
  • 96. arnaldolemos@uol.com.br OS MÉTODOS CIENTÍFICOS ressaltam mais a historicidade do conhecimento (métodos experimentais e técnicos) refletem os valores empiristas Refletem o modo de pensar (utilitarista) Expressam os interesses (produção e comercio) Dersenvolve uma cultura das novas classes dominantes
  • 97. Fatores relativos ao sistema de ciência arnaldolemos@uol.com.br As revolu ções mudança da sociedade feudal para a sociedade capitalista. reaparecimento das cidades o surgimento das indústrias transformações não apenas no mundo natural, mas também nas relações sociais
  • 98. Fatores relativos ao sistema de ciência arnaldolemos@uol.com.br Consequências das revoluções do Século XVIII Crises sociais Desordens sociais Utilizar o método das ciências naturais Os fenômenos sociais podem ser classificados e medidos
  • 99. A CRISE DAS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS arnaldolemos@uol.com.br O processo de secularização Anticlericalismo A Igreja como objeto de pesquisa A sacralização da ciência Razão Separada da Fé
  • 100. arnaldolemos@uol.com.br GALILEU GALILEI 1564-1642 HELIOCENTRISMO EPPUR SI MUOVE
  • 101. arnaldolemos@uol.com.br FEURBACH 1804-1872 Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus NIETZSCHE 1844-1900 O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto
  • 102. As Ciências Humanas O desenvolvimento da ciência da natureza intervenção nos fatos sociais, necessidade de compreender o que ocorria na sociedade, para controlá-la e modificá-la arnaldolemos@uol.com.br
  • 104. HOMEM arnaldolemos@uol.com.br LINGUÍSTICA SOCIOLOGIA ECONOMIA ADMINISTRAÇÃO DIREITO GEOGRAFIA HUMANA PEDAGOGIA POLÍTICA ANTROPOLOGIA PSICOLOGIA HISTÓRIA
  • 105. arnaldolemos@uol.com.br CIÊNCIAS SOCIAIS SOCIOLOGIA ANTROPOLOGIA POLITICA A Sociologia surgiu no processo de formação e desenvolvimento da sociedade capitalista.
  • 106. CIÊNCIA arnaldolemos@uol.com.br CONHECIMENTO SISTEMATIZAÇÃO METÓDO OBJETO ESTRUTURAÇÃO CAMINHO REALIDADE CONCRETA
  • 107. OBJETIVIDADE adequação do conhecimento à realidade objetiva NEUTRALIDADE uma pretensão, uma ambição, uma intenção a não interferência dos valores, concepções religiosas e políticas e preconceitos Um mito ? arnaldolemos@uol.com.br CONHE CIMENTO CIENTIFICO
  • 108. A QUESTÃO METODOLÓGICA NAS CIÊNCIAS HUMANAS arnaldolemos@uol.com.br
  • 109. As Ciências Humanas arnaldolemos@uol.com.br Crise das Ciências Humanas Inadequação do método das ciências naturais Busca de cientificidade Conceito de verdade
  • 110. Os resultados das ciências humanas são realmente científicos ou não passam de opiniões particulares dos cientistas? arnaldolemos@uol.com.br
  • 111. Dificuldades Metodológicas das Ciências arnaldolemos@uol.com.br OBJETO Humanas Ciências Naturais têm como objeto coisas materiais que são exteriores ao universo humano Ciências Humanas têm um objeto que se identifica com o próprio sujeito do conhecimento, o que torna difícil a objetividade.
  • 112. Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento, Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento arnaldolemos@uol.com.br DELIMITAÇÃO DO OBJETO Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento, Para as Ciências Humanas tal recorte é, muitas vezes, inviável, porque os fenômenos humanos são imensamente complexos: não há como separar o psíquico do histórico, o econômico do social, do político, do cultural, etc.
  • 113. arnaldolemos@uol.com.br EXATIDÃO DO MÉTODO Nas Ciências Naturais, o controle das interferências ideológicas do cientista é facilitado pela exatidão do método No campo das Ciências Humanas tal controle é impossível por causa da inserção social do cientista no próprio fenômeno estudado: a sociedade.
  • 114. arnaldolemos@uol.com.br EXPERIMENTA ÇÃO Outra grande dificuldade consiste no problema da experimentação, viável nas Ciências Naturais, que conseguem isolar situações de laboratorio Tal procedimento é inaplicável e, não raras vezes, inútil para as Humanidades porque as reações e motivações das pessoas diante dos eventos da vida social são variáveis, subjetivos, imprevisíveis.
  • 115. arnaldolemos@uol.com.br LINGUAGEM CIENTÍFICA Há ainda o problema da linguagem científica. As Ciências Naturais se caracterizam pelo rigor e exatidão dos conceitos. Entretanto os fenômenos humanos não são redutíveis a quantificações e cálculos em razão de sua forte carga valorativa, simbólica, psíquica, etc.
  • 116. arnaldolemos@uol.com.br DETERMINISMO A busca de causalidades é procedimento típico das Ciências Naturais para explicar os fenômenos da natureza porque estes são regulares, constantes, repetitivos, denotando determinismo. Já os fenômenos humanos são complexos e livres.
  • 117. As Ciências Humanas Necessidade da construção de uma metodologia própria. Tendência humanista das ciências humanas As relações humanas passaram a ser concebidas não mais como objeto em si ou como fato, mas sim como um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e significado. arnaldolemos@uol.com.br
  • 118. arnaldolemos@uol.com.br Fenômeno Humano Não é um objeto delimitável, isolável, quantificavel e verificável Mas algo vivo, complexo, histórico e dinâmico
  • 119. arnaldolemos@uol.com.br Fenômeno Humano A noção de verdade se afasta dos ideais gregos e latinos que pressupõem a verdade como algo absoluto. Tem como verdade o consenso da comunidade científica, sempre provisória e precária que durará até que o curso histórico do próprio conhecimento promova a sua superação.