2. BIBLIOGRAFIA
LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências
Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do
Direito. 5ªedição. Campinas, Ed. Alínea, 2012
LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem
ibidem
COSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade. 3ªedição.São
Paulo:Ed. Atual, 2006
OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século
XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010
BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo.
São Paulo: Thomson Learning, 2007
SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo:
McGraw-Hill, 2006
GIDDENS, Anthony., 4ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2006
BOMENY, Helena e outros. Tempos Modernos, Tempos de
Sociologia. Rio, Fundaçãop Getulio Vargas ,2010.
arnaldolemos@uol.com.br
3. „Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro pôs
uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas
lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo,
quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado
mais algum tempo, nenhum macaco subiu mais a escada, apesar da tentação das
bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado
pelo outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do
grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu,
tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto, e finalmente, o ultimo
dos veteranos foi substituído.Os cientistas ficaram, então, com um grupo de
cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a
bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a
algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza a
resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”
(Texto atribuído a Albert Einstein)
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5. O que a história dos macacos
e o vídeo “Ilha das Flores” têm
a ver com a Sociologia ?
E o que a Sociologia tem a ver
comigo ou com a minha vida?
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6. A Sociologia se debruça sobre fenômenos sociais que
nos afetam em nosso dia a dia.
Por que a vida em sociedade é como é?
Por que uns têm tanto e outros têm pouco?
Por que obedecemos ou contestamos?
Por que as pessoas se reúnem ou se tornam rivais?
O que nos é proibido e o que nos é imposto por obrigação?
Por que os governos se organizam de uma forma ou de
outra?
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7. Alguem já disse que a sociologia é a “ciência do obvio”
(Nelson Rodrugues)
“ A objeção que os membros leigos da sociedade
frequentemente fazem aos postulados da sociologia
é... que seus “achados” não lhes dizem nada além do
que já sabem ou, o que é pior, vestem com
linguagem técnica oque é perfeitamente familiar na
terminologia de todos os dias” (Anthony Giddens)
Em outras palavras, aqueles que criticam a
sociologia, segundo Giddens, muitas vezes dizem
que ela trata do que todo mundo já sabe em uma
linguagem que ninguém entende. A sociologia
trata do que todo mundo já sabe.
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8. Darcy Ribeiro, cientista social, em um texto sobre o obvio,
diz que o negocio dos cientistas é mesmo lidar com o
obvio.O que a ciência faz é ir tirando os véus,
desvendando a realidade, a fim de revelar a obviedade do
óbvio.
Na realidade, parece ter sentido. Afinal, para que
estudar sociologia? Por que estudar a sociedade em
que vivemos? Não basta vivê-la? É possível conhecer
a sociedade cientificamente? A Sociologia serve para
quê?
A sociologia nos ajuda a refletir sobre as certeza que
temos, põe sob observação nossas opiniões mias
arraigadas. Ela modifica nossa percepção sobre o que
vivemos em nossa rotina e assim contribui para alterar a
maneira de vermos nossa própria vida e o mundo que nos
cerca.
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9. “A maior parte do tempo, o sociólogo aborda aspectos
da experiência que lhe são perfeitamente familiares,
assim como à maioria dos seus compatriotas e
contemporâneos. Estuda grupos , instituições,
atividades que os jornais falam todos os dias. Mas as
suas investigações comportam outro tipo de paixão da
descoberta. Não é a emoção da descoberta de uma
realidade familiar mudar de significação aos nossos
olhos. A sedução da sociologia provem de ela nos fazer
ver sob uma outra luz o mundo da vida cotidiana no
qual todos vivemos.
Peter Berger
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10. mundo inundado de mudanças, tensões,
enormes conflitos e divisões sociais e ataque
Século XXI destrutivo da tecnologia moderna ao
ambiente natural.
Por que nossas condições de vida são tão
diferentes daquelas de nossos pais e avós??
Preocupações da
sociologia, enquanto
ciência Possibilidades de controlar o nosso
destino e moldar nossas vidas muito
maiores do que as gerações anteriores.
Que direção as mudanças tomarão no
futuro?
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11. porque somos o que somos e
porque agimos como agimos?
aquilo que encaramos como
natural, inevitável, bom ou
Sociologia verdadeiro pode não ser bem
assim
os “dados” de nossas vidas
são influenciados por forças
sociais e históricas
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12. desde a análise de encontros
ocasionais entre indivíduos
abrangência
na rua até a investigação de
processos sociais globais
Libertar-se do
Aprender imediatismo das
a pensar cultivar a circunstâncias
sociologica imaginação pessoais e ver as
mente coisas num
contexto mais
amplo.
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13. A imaginação sociológica (Wright Mills)
Exemplo: considere o simples ato de tomar o café da manhã.
No capitalismo, a produção de cada objeto envolve uma complexa rede de
trabalho e trabalhadores
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14. Veja as suas dimensões:
O café tem um valor simbólico
O café é uma droga
O café cria relacionamentos sociais e
econômicos
Há um processo histórico de desenvolvimento social e
econômico
O café está ligado à globalização, comercio internacional,
direitos humanos e destruição ambiental
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15. Valor simbólico
O café não é somente uma
bebida. Ele possui um valor
simbólico. às vezes o ritual
associado a beber café é muito
mais importante do que o ato
de consumir a bebida.
Considere o seu ritual ao
longo do dia nas suas interações
sociais.
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16. Uma droga
O café é uma droga por
conter cafeína que tem um
efeito estimulante sobre o
cérebro. Cria dependência
mas é uma droga socialmente
aceita, ao contrário, por
exemplo, da maconha.
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17. Relacionamentos sociais
Um indivíduo que bebe uma
xícara de café cria uma trama de
relacionamentos sociais que se
estendem pelo mundo. O café é
uma bebida que conecta as pessoas
das mais ricas e das mais pobres: é
consumido nos países ricos mas
cultivado nos países pobres.
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18. Relacionamentos econômicos
Ao lado do petróleo, o café é
uma das mercadorias mais
valiosas no comercio
internacional.
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19. Relacionamentos econômicos
A produção supõe o plantio, a
colheita, a secagem, o
transporte e a distribuição que
requerem relações contínuas
entre pessoas a milhares de
quilômetros de distância do
consumidor.
Colheita e secagem na Fazenda
Cabral- Jacui – MG-2009
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20. Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
O ato de beber café pressupõe
todo um processo passado de
desenvolvimento social e
econômico. O café só passou a
ser consumido em larga escala
a partir dos fins do século XIX.
O legado colonial tem tido um
impacto enorme no
desenvolvimento do comercio
mundial do café.
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21. Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
No Brasil, no Vale da Paraíba, foi em
torno da fazenda, como unidade
básica da agricultura mercantil, que
se articulou a vida social .
A produção do café permaneceu
dentro dos moldes coloniais,
baseada no trabalho escravo e no
plantio de grandes extensões de
terra, segundo técnicas agrícolas
rudimentares.
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22. Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
A expansão da cultura do café pelos
“Oestes” paulistas, a partir de 1870, foi
um momento fundamental para a
formação da sociedade brasileira
contemporânea.
Provocou a decadência do trabalho
escravo e a introdução do trabalho livre.
As riquezas acumuladas pelo café, o
capital cafeeiro, foram o motor do
desenvolvimento capitalista no Brasil
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23. Globalização,Comercio Internacional, Direitos Humanos e
Destruição Ambiental
O café é um produto que permanece no centro dos
debates contemporâneos sobre a globalização, direitos
humanos e destruição ambiental. Passou a ser uma
“marca” e foi politizado. Os consumidores podem
boicotar o café que vem de paises que violam os
direitos humanos e acordos ambientais
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24. Trigo
Sal Fermento
Água
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25. Plantio
Trigo Colheita
Moagem
Comercialização
Retirada do mar
Sal Processamento
Embalagem
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26. Captação
Água
Tratamento
Distribuição
Produção
Fermento Comercialização
Distribuição
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27. Máquina para preparar a Fabricados em
Equipamentos massa indústrias
Forno para assar o pão Matéria prima
Fogo
Madeira
Carvão
Tipo de energia
Energia
elétrica
Linhas de
transmissão
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30. Se para tomar uma café da manhã, há
tanta gente envolvida, direta ou
indiretamente, você pode imaginar
quanto trabalho é necessário para a
fabricação de ônibus, bicicleta,
automóvel, para a construção da casa
em que você vive ou da Universidade
onde estuda.
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31. capacidade de a pessoa poder ver a sua
propria sociedade como uma pessoa de fora o
faria, em vez de fazê-lo apenas da perspectiva
das experiências pessoais e dos preconceitos
culturais
IMAGINAÇAO permite ir além das experiências e observações
pessoais para compreender as questões com
SOCIOLÓGICA maior amplitude.
é uma ferramenta que nos proporciona
poder, pois nos permite olhar para além de
uma compreensão limitada do
comportamento humano.
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32. Permite-nos ver que muitos
acontecimentos que parecem dizer
respeito somente aos indivíduos, na
verdade, refletem questões sociais
mais amplas. Ex. o divorcio, o
desemprego, etc.
Embora sejamos influenciados pelo
contexto social em que nos
IMAGINAÇAO encontramos, nenhum de nós está
determinado em nosso
SOCIOLÓGICA comportamento por aquele
contexto.Possuímos e criamos a
nossa própria individualidade.
Tente aplicar este tipo de
perspectiva à sua própria vida. Use
sua imaginação sociológica em
relação a uma realidade social.
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33. A Sociologia é a ciência da sociedade.
Toda ciência é Como a sociedade era
conhecimento conhecida antes do
aparecimento da ciência?
Todo conhecimento é um
Quais foram os fatores
produto histórico
históricos que propiciaram o
surgimento da sociologia?
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34. ANTES DO APARECIMENTO DA
CIÊNCIA
O SURGIMENTO DA
CIÊNCIA
AS CARACTERISTICAS DO
CONHECIMENTO CIENTIFICO
EVOLUÇÃO DO
CONHECIMENTO
DA SOCIEDADE
CIÊNCIAS NATURAIS E CIÊNCIAS
HUMANAS
AS DIFICULDADES
METODOLÓGICAS DAS
CIÊNCIAS HUMANAS
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35. Pré-História COSMOCENTRISMO
Idade Antiga
Idade TEOCENTRISMO
Media
Idade Moderna ANTROPOCENTRISMO
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36. Pré-História Mito Imaginação
antes da escrita
Idade Antiga Filosofia Razão
Do aparecimento da
escrita até 476 d. C.
Idade Média Teologia Fé
de 476 d. C. até 1453
Idade Moderna Revolução Dados da
Científica Realidade
1453 até ... Ciências Humanas
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37. PRÉ-HISTÓRIA
Ascensão da Burguesia
DA MITO
FILOSOFIA Formação do Estado
IDADE Nacional
SOCIAL FILOSOFIA
ANTES ANTIGA
Descoberta do Novo Mundo
(O QUE DEVE
SER)
Revolução Comercial
IDADE TEOLOGIA
MEDIA Reforma protestante
Revolução Industrial
SOCIO-
CULTURAIS
Renascimento
SECULOS
FATORES Utopismo
XVI, XVII PARA DETERMINANTES INTELECTUAIS Racionalismo
XVIII Iluminismo
Revolução Francesa
RELATIVOS AO
SISTEMA DE CIÊNCIA
Aplicação do método
cientifico ao conhecimento
da sociedade
CIÊNCIA CIÊNCIAS HUMANAS
SOCIAL =
DEPOIS POSIT IVISMO
(O QUE É) CIÊNCIAS NATURAIS
DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS
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38. Mito – Pré-História
Histórias orais
Mito Identidade cultural
de um povo
Concepção de mundo
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39. Mito – Pré-História
O IMAGINARIO COLETIVO:
Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde
vamos?
modelos antropomórficos e divinizados das relações
humanas sobre os fenômenos naturais.
a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como
uma coisa natural e divina.
o trabalho como castigo.
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40. Mito – Pré-História
O mito não é um estado de infantilidade da humanidade.
O mito é o estado de consciência de um povo sobre
si mesmo e sobre a realidade que o circunda
Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-
reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionais
Não pode ser apresentado como uma primeira forma de
“ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte
do saber acumulado de um povo, numa determinada
época
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41. Os mitos revelam uma forte
carga pedagógica pois as
narrativas contem
ensinamentos sobre o modo
como as pessoas vivem e
concebem o mundo
O MITO DE PANDORA
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42. ADÃO E EVA
Mito
ou
Realidade ?
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43. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
o desenvolvimento do comercio
FIM DA
ORGANIZAÇÃO o aparecimento da moeda
TRIBAL –
ORGANIZAÇÃO a utilização da escrita
DAS CIDADES
GREGAS a base econômica assentada
no trabalho escravo
Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas
ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-
se, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.
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44. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. As formas míticas de representação
não davam mais conta de “explicar” a
complexa teia sócio-política-econômica
da vida humana.
A BUSCA DA
EXPLICAÇÃO 2. O avanço dos conhecimentos
DA REALIDADE matemáticos, astronômicos, criando
modelos de racionalidade.
3. Nasce a Filosofia – no século V a. C.,
considerada pelos historiadores como a
primeira forma de “ciência”
(conhecimento).
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45. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. foi um avanço em termos de de
sistematização racional em face do antigo
paradigma mítico,
2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o
A que tornava as conclusões desprovidas de utilidade
prática para o
FILOSOFIA
GREGA 3. A filosofia grega revela um conteúdo
ideológico relativo aos costumes e interesses
sociais da época ao refletir o desprezo pelo
trabalho manual.
4. A base aristocrática e escravagista do “modus
vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a
“ciência” da época ser voltada para a especulação
teórica e não ter desenvolvido a técnica.
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46. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. a filosofia propunha normas
para melhorar a sociedade de
acordo com seus princípios.
2. Os estudos sobre a vida social
A EXPLICAÇÃO tinham sempre por objetivo propor
DA SOCIEDADE formas ideais de organização da
sociedade mais do que lhe
compreender a organização real.
3. Eram normativos (buscavam
estabelecer regras e normas) e
finalistas (propunham uma
finalidade para a organização social).
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47. Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
Filosofia
Platão Aristoteles
(427/347 a.C.) (384/322 a. C.)
Republica Política
Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o
domínio de um interesse puramente ético tinha
prioridade sob o fator social
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48. Teologia – Idade Media 476 a 1453
Desagregação do Império
Romano
Invasão dos bárbaros
SECULO V Fechamento da Europa
sobre si mesma
Economia de
subsistência : os feudos
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49. IGREJA CATÓLICA
a instituição mais bem
estruturada no período.
Livros e artes reunidos
e conservados em
mosteiros
MONOPÓLIO DO SABER
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50. Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Tudo era
interpretado à luz da
fé
A
“CIÊNCIA”(conheci
mento) tornou-se Tudo o que não fosse
TEOCÊNTRICA ligado à fé era falso
A Igreja era detentora
da verdade
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51. Noção grega de Verdade logico-
verdade racional
Noção medieval de Verdade revelada
verdade pela fé
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52. Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A“ciência”(conhecimento) continua
distanciada da técnica e da experimentação
As elites (nobreza e clero) levavam vida
aristocrática, valorizavam o ócio,
desprezavam as atividades práticas.
O corpo era desprezado, castigado. A
preocupação fundamental era a salvação da
alma
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53. Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Teologia
Santo Agostinho Santo Tomas de Aquino
(354/430) A ( 1227/1274) A
Cidade de Deus : os homens Suma Teológica : uma filosofia cristã,
viviam na cidade onde reinava o chamada filosofia escolástica, que
pecado e deveriam caminhar para estudava as relações do homem com
a cidade da graça, a cidade de Deus.
Deus.
Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas e normativos
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54. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453)
Séculos XVI, XVII e XVIII
Período de transição da progressiva
substituição da concepção finalista e
normativa da sociedade para uma
representação positiva da vida social
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55. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
Antecedentes
a estagnação da técnica
e da agricultura,
a falta de terras
produtivas,
Crise do
sistema o excesso de CRUZADAS
feudal população nos
(século XII) feudos.
misticismo
religioso
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56. A Sociologia não se afirma primeiro como
explicação científica e, somente depois, como forma
cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o
que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve
como um dos florescimentos intelectuais mais
complicados das situações de existência nas
modernas sociedades industriais.
Florestan Fernandes
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57. Transição : Seculos XVI, XVI e XVIII
FATORES SOCIOCULTURAUS
FLORESTAN FERNANDES FATORES INTELECTUAIS
FATORES RELATIVOS AO
SISTEMA DE CIÊNCIA
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58. Transição
Fatores socio-culturais:
1. Ascensão da Burguesia
2. Formação do Estado Nacional
3. Descoberta do Novo Mundo
4. Revolução Comercial
5. Reforma Protestante
6. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
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59. Transição: Fatores Socio-culturais
Ascensão da Burguesia
Rompimento com a
formação social da
Idade Media,constituída
de sacerdotes,
senhores feudais e servos,
apresentando um novo
quadro social, com a
emergência
de uma nova classe social.
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60. Transição: Fatores Socio-culturais
Formação do Estado Nacional
Pacto da Burguesia com o Rei,
quebrando o poder dos senhores
feudais com o aparecimento de um
poder central
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61. ESTADO NACIONAL
Para se manter
unido precisa Para se manter
tem É formado por
unido
PODER
FEUDOS
IMPESSOAL
EXÉRCITO do pelo NAÇÃO
Unidos em
Vem dos torno
REI
CULTURA
BURGUESES COMERCIANTES
são
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62. Transição: Fatores Socio-culturais
Descoberta do Novo Mundo
Abertura para uma
nova realidade, diferente
do mundo europeu,
com novos modos
de pensar
e de organização social.
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63. Transição : Fatores Socio-culturais
Revolução Comercial
Formação de grandes
potências nacionais,
grandes companhias
de navegação e
desenvolvimento do
mercantilismo.
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64. Transição : Fatores Socio-culturais
Reforma Protestante
Ruptura da unidade
católica do Ocidente,
rompendo com a
concepção passiva
do homem, entregue
unicamente aos
desígnios divinos
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66. Transição : Fatores Socio-culturais
Sec. XVIII Revolução Industrial
Desagregação
da sociedade feudal
consolidação da
sociedade capitalista,
com mudanças na
ordem tecnológica,
econômica e social,
com um novo modo
de produção e novas
relações de produção
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67. Revolução Industrial
a produção agrícola destinada ao abastecimento
de matérias primas
Conseqüências: fluxo migratório para as cidades industriais,
expulsão dos camponeses,
Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição,
alcoolismo, promiscuidade, epidemias,
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68. Revolução Industrial
o aparecimento de uma nova camada
social, o operariado,
a consciência de classe,
Conseqüências:
a formação de associações e
sindicatos,
o enriquecimento da burguesia.
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69. Transição : Fatores Intelectuais
Nos modos de conhecer a
natureza e a sociedade
Mudanças
nas formas Elaboração de um novo tipo de
de pensar conhecimento baseado na
objetividade e no realismo
Separação entre fé e razão
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70. Transição : Fatores Intelectuais
1. O Renascimento
2. O Utopismo
3. O Racionalismo
4. A Filosofia da História
5. O Iluminismo
6. A REVOLUÇÃO FRANCESA
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71. Transição : Fatores Intelectuais
DO TEOCENTRISMO PARA O
ANTROPOCENTRISMO
VALORIZAÇÃO DO CORPO
Renasci
mento VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO
SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA
O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR
OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA
TERRENA UMA BÊNÇÃO
(PROTESTANTISMO).
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72. Transição : Fatores Intelectuais
O Renascimento inspirou-se no Humanismo ,
movimento de artistas e intelectuais que defendia o
estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus
ideais de exaltação do homem.
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73. Transição : Fatores Intelectuais
Utopismo
O florescimento de utopias (descrições de sociedades
ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas
Morus (1478/1535).
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74. Transição : Fatores Intelectuais
Racionalismo
O emprego sistemático da razão, como conseqüência
de sua autonomia diante da fé.
O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a
origem do poder.
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75. Transição : Fatores Intelectuais
O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que
sustenta a necessidade de um poder absoluto para
manter os homens em sociedade e que impeça que
eles se destruam mutuamente.
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76. Transição : Fatores Intelectuais
Novum Organum, de Francis Bacon (1561 - 1626), que
apresenta um novo método de conhecimento, baseado na
experimentação.
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77. Transição : Fatores Intelectuais
Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650),
afirmando que para conhecer a verdade é preciso
inicialmente colocarmos todos os nossos
conhecimento em dúvida:
se eu duvido, eu penso, penso, logo existo.
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78. Transição : Fatores Intelectuais
Filosofia da Historia:
A idéia geral de progresso dos filósofos da
Historia influiu na concepção que o homem
começou a ter do tempo: é o homem que
produz a história
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79. Transição : Fatores Intelectuais
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES
Iluminismo OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE
TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO
MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE
AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É
POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA
VELHA SOCIEDADE FEUDAL.
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80. FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772
Foi desenhado por Charles-Nicolas
Cochin
e ornamentado (engraved) por
Bonaventure-Louis Prévost.
Esta obra está carregada
de simbolismo: A figura do
centro representa a verdade –
rodeada por luz intensa
(o símbolo central do
iluminismo). Duas outras
figuras à direita, a razão
e a filosofia, estão a retirar
o manto sobre a verdade.
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81. Transição : Fatores Intelectuais
Condorcet (1772/1794)
queria aplicar os estudos
matemáticos ao estudos dos
fenômenos sociais.
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82. Montesquieu (1689/1755),
em O Espírito das Leis,
defendia a separação
dos poderes do Estado,
definia a idéia geral de
lei (uma relação
necessária que decorre
da natureza das coisas)
e afirmava que os
fenômenos
políticos estavam sujeitos
às leis naturais, invariáveis
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83. Transição: Fatores Intelectuais
Rousseau (1712/1778), em O
Contrato Social, expunha a
teoria de que o soberano
deve conduzir o Estado
segundo a vontade geral de
seu povo, tendo em vista o
bem comum.
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84. Adam Smith (1723/1790),
em A Riqueza das Nações,
criticou o mercantilismo,
afirmando que a economia
deveria ser dirigida
pelo jogo livre da
oferta e da procura.
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85. Transição : Fatores Intelectuais
Revolução Francesa (1789): mudanças na
estrutura política.
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86. novas relações de poder
democracia
liberdade, igualdade, fraternidade.
CONSEQÜÊNCIAS
cidadania,
poder político à burguesia,
Destruição dos fundamentos da
sociedade feudal.
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87. Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna
Em relação ao desenvolvimento econômico
FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Produção de excedentes com
A produção era restrita aos feudos objetivos de mercado
Propriedade : a terra Propriedade : o capital
Trabalhador livre, mas vende a
Servo: obrigações
sua força de trabalho
A produção sustentava o
senhor feudal e a Igreja Produção com objetivo de lucro
O povo vivia no campo Desenvolvimento das cidades
Duas classes : burguesia e
Duas classes sociais :
assalariados
senhores e servos
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88. Em relação à organização política
FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Senhores feudais e Igreja Surge o Estado Nacional patrocinado
dominavam os servos e camponeses pela burguesia
Aparecimento das Nações e da
Ausência de Estado e Nações
figura do Estado
Surgem as teorias políticas que
Ausência de teorias políticas
sustentavam a idéia de Estado Nacional
Baseadas no Iluminismo, as teorias
As teorias que justificavam o poder
políticas ganham força e se tornam
do senhor e da Igreja se baseavam
justificações para a existência do
na “vontade de DEUS”
Estado e das leis
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89. Em relação às mentalidades e conhecimento
FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Teocentrismo Antropocentrismo
A verdade estava na Bíblia e A verdade obtida pela razão e
na autoridade da Igreja pelos métodos científico
A religião era tudo. A A realidade explicada a
realidade era explicada pela partir do que acontecia na
“vontade de Deus” terra entre os homens
Qualquer mudança era contrária O progresso passou a ser o
à “vontade de Deus” objetivo humano
O conhecimento significava O conhecimento significava
contemplar a realidade criada por transformar a natureza e dominá-
Deus la.
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90. FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA
Revolução Comercial,
ERA DAS Revolução Cultural,
REVOLUÇÕES
Revoluções Políticas
Revolução Científica
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91. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
Ciência
A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia,
na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as
denominadas ciências naturais
A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os
cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para
o desenvolvimento da economia.
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92. Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII)
O processo conhecido como Revolução Cientifica
se originou no Renascimento(com Da Vinci,
Copérnico e outros) e prosseguiu pelos séculos
seguintes, sem que seja possível estabelecer uma
data para o seu encerramento.. O que marca a
Revolução Cientifica é o uso da razão como meio
de alcançar o conhecimento. O fundamento da
ciência moderna consiste na afirmação da
necessidade de observar todos os fatos e o
fenômenos e demonstrar as explicações propostas
para eles. Fica excluída qualquer possibilidade de
especulação sem um experimento que comprove
sua plausibilidade. A ciência moderna se
caracteriza como um saber não dogmático, critico,
aberto, reformulável, suscetível de correções ou
refutações. È um saber universal que utiliza provas
(experiências) para que se possam testar
resultados.
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94. ANTES
o saber era desligado das questões
práticas e era voltado para a
contemplação teórica,
AGORA
As necessidades econômicas do
capitalismo e a valorização do
trabalho redirecionaram o
conhecimento rumo à técnica
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95. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
ANTES
o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual
o saber continha concepções finalistas sobre o mundo
AGORA
deveria se submeter ao crivo da observação empírica à
matematização e à comprovação experimental. o saber
passa a ser descritivo e utilitarista.
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96. ressaltam mais a historicidade do conhecimento
(métodos experimentais e técnicos)
refletem os valores empiristas
OS MÉTODOS Refletem o modo de pensar
CIENTÍFICOS (utilitarista)
Expressam os interesses (produção e
comercio)
Dersenvolve uma cultura das novas classes
dominantes
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97. Fatores relativos ao sistema de ciência
mudança da sociedade
feudal para a
sociedade capitalista.
As transformações
reaparecimento
não apenas no
revolu das cidades mundo natural,
ções mas também nas
o surgimento das relações sociais
indústrias
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98. Fatores relativos ao sistema de ciência
Utilizar o método das
ciências naturais
Consequências Crises
sociais
das revoluções do
Desordens
Século XVIII sociais
Os fenômenos sociais
podem ser classificados
e medidos
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99. A CRISE DAS EXPLICAÇÕES
RELIGIOSAS
Anticlericalismo
O processo de
secularização A Igreja como
objeto de
pesquisa
Razão A sacralização da
Separada da ciência
Fé
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100. GALILEU GALILEI
1564-1642
HELIOCENTRISMO
EPPUR SI MUOVE
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101. Não foi Deus que
criou o homem mas o
homem que criou
Deus
FEURBACH
1804-1872
O cristianismo é
uma religião de
escravos. Deus
está morto
NIETZSCHE
1844-1900
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102. As Ciências Humanas
O desenvolvimento da ciência da
natureza
intervenção nos fatos sociais,
necessidade de compreender o que
ocorria na sociedade,
para controlá-la e modificá-la
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104. LINGUÍSTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA
HUMANA
SOCIOLOGIA PEDAGOGIA
POLÍTICA
ECONOMIA
HOMEM
ANTROPOLOGIA
ADMINISTRAÇÃO PSICOLOGIA
DIREITO
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105. SOCIOLOGIA
CIÊNCIAS
SOCIAIS
ANTROPOLOGIA
POLITICA
A Sociologia surgiu no processo de
formação e desenvolvimento da sociedade
capitalista.
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107. adequação do conhecimento
à realidade objetiva
OBJETIVIDADE
uma pretensão, uma ambição,
CONHE
uma intenção
CIMENTO
CIENTIFICO
a não interferência dos valores,
concepções religiosas e
NEUTRALIDADE políticas e preconceitos
Um mito ?
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109. As Ciências Humanas
Inadequação do método das
Crise das ciências naturais
Ciências
Busca de cientificidade
Humanas
Conceito de
verdade
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110. Os resultados das ciências
humanas são realmente
científicos ou não passam de
opiniões particulares dos
cientistas?
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111. Dificuldades Metodológicas das Ciências
Humanas
Ciências Naturais têm como objeto coisas
materiais que são exteriores ao universo
humano
OBJETO
Ciências Humanas têm um objeto que
se identifica com o próprio sujeito do
conhecimento, o que torna difícil a
objetividade.
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112. Nas Ciências Naturais é relativamente fácil
isolar e Ciências seu objeto
Nas Naturais
Nas Ciências Naturais é relativamente de
delimitar é
conhecimento,
relativamente fácil isolar e
fácil isolar e delimitar seu objeto de
delimitar
conhecimento seu objeto de
conhecimento,
DELIMITAÇÃO
DO OBJETO Para as Ciências Humanas tal recorte é,
muitas vezes, inviável, porque os
fenômenos humanos são imensamente
complexos: não há como separar o
psíquico do histórico, o econômico do
social, do político, do cultural, etc.
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113. Nas Ciências Naturais, o controle das
interferências ideológicas do cientista é
facilitado pela exatidão do método
EXATIDÃO DO
MÉTODO
No campo das Ciências Humanas
tal controle é impossível por causa
da inserção social do cientista no
próprio fenômeno estudado: a
sociedade.
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114. Outra grande dificuldade
consiste no problema da
experimentação, viável nas
Ciências Naturais, que
conseguem isolar situações de
EXPERIMENTA laboratorio
ÇÃO
Tal procedimento é inaplicável
e, não raras vezes, inútil para as
Humanidades porque as reações
e motivações das pessoas diante
dos eventos da vida social são
variáveis, subjetivos,
imprevisíveis.
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115. Há ainda o problema da linguagem
científica. As Ciências Naturais se
caracterizam pelo rigor e exatidão dos
conceitos.
LINGUAGEM
CIENTÍFICA
Entretanto os fenômenos humanos não
são redutíveis a quantificações e
cálculos em razão de sua forte carga
valorativa, simbólica, psíquica, etc.
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116. A busca de causalidades é
procedimento típico das Ciências
Naturais para explicar os
fenômenos da natureza porque
estes são regulares, constantes,
repetitivos, denotando
DETERMINISMO determinismo.
Já os fenômenos humanos são
complexos e livres.
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117. As Ciências Humanas
Necessidade da construção de uma metodologia
própria.
Tendência humanista das ciências humanas
As relações humanas passaram a ser concebidas não
mais como objeto em si ou como fato, mas sim como
um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e
significado.
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118. Não é um objeto
delimitável, isolável,
quantificavel e verificável
Fenômeno
Humano
Mas algo vivo, complexo,
histórico e dinâmico
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119. A noção de verdade se afasta dos
ideais gregos e latinos que
pressupõem a verdade como algo
absoluto.
Fenômeno
Humano Tem como verdade o
consenso da comunidade
científica, sempre provisória
e precária que durará até que
o curso histórico do próprio
conhecimento promova a sua
superação.
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