1) O documento discute o complexo de lagartas que atacam as vagens da soja, principalmente Helicoverpa armigera. 2) Essas lagartas eram consideradas secundárias até 2012, mas causaram perdas de ~2 bilhões de reais na Bahia na safra 2012/2013. 3) O documento fornece detalhes sobre a identificação, monitoramento e níveis de ação para o manejo dessas importantes pragas.
2. RRootteeiirroo ddaa aapprreesseennttaaççããoo
Introdução:
• Conceitos importantes;
• A importância da praga;
Manejo:
• Etapas do manejo;
• Opções de inseticidas;
• Utilização da soja-Bt;
• Aspectos biológicos importantes das pragas;
Considerações finais.
3. Quais são as lagartas que
atacam as vagens da soja?
É apenas a H. armigera?
4. Lagartas que usualmente atacam as vagens
e
também as folhas
Complexo Spodoptera Heliothis + Helicoverpa
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo FFoottoo:: FFaabbiioo SSaannttooss FFoottoo:: FFaabbiioo SSaannttooss
Lagartas que também ocorrem no reprodutivo mas
raramente atacam as vagens
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo
5. Qual a importância desse
complexo de lagartas das
vagens na cultura da soja ?
6. Importância ddaass llaaggaarrttaass ddaass vvaaggeennss
• Pragas consideradas secundárias até a safra
2011/2012;
• Estimativas de perdas na Bahia pela Helicoverpa
armigera na safra 2012/2013 ~ 2 bilhões de reais
FONTE: http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=186
7. PPrraaggaass--sseeccuunnddáárriiaa vvss PPrraaggaass--cchhaavvee
POPULAÇÃO
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo FFoottoo:: FFaabbiioo SSaannttooss FFoottoo:: FFaabbiioo SSaannttooss
NE 2 - chave
NE 1 - secundária
TEMPO
NDE
Uso abusivo (errado)
de agrotóxicos;
Introdução de pragas
FFoottoo:: EEmmbbrraappaa SSoojjaa
exóticas;
Mudanças no sistema
produtivo;
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo
10. HH.. aarrmmiiggeerraa –– pprraaggaa qquuaarreenntteennáárriiaa
Distribuição dos principais Heliothines
Slide Elaborado por Edson Hirose
11. HH.. aarrmmiiggeerraa nnoo BBrraassiill 22001122//22001133
Mudança na distribuição dos principais Heliothines
Difícil de precisar quando ou como ocorreu a
introdução Slide Elaborado por Edson Hirose
12. Porque essas pprraaggaass ssããoo iimmppoorrttaanntteess ??
São polífagas
Slide Elaborado por Edson Hirose
13. Porque essas pprraaggaass ssããoo iimmppoorrttaanntteess ??
Ataca brotos e estruturas reprodutivas
Slide Elaborado por Edson Hirose
14. PPoossssíívveeiiss ccaauussaass ddoo ““ddeesseeqquuiillííbbrriioo”” nnaa BBaahhiiaa
Clima favorável ;
Uso intensivo de inseticidas de amplo
espectro;
Curto vazio sanitário (paisagem agrícola):
• Sequência de semeaduras soja, milho,
algodão (ppoonnttee--vveerrddee);
16. PPrréé--sseemmeeaadduurraa
Sempre que possível fazer a dessecação de plantio sequencial
sem inseticidas (1ª aplicação de Herbicida 3-4 semanas antes da
semeadura e a 2ª aplicação próximo ao dia do plantio);
SSeemmeeaadduurraa
Em áreas com histórico de ocorrência o tratamento de sementes
com inseticidas pode ser adotado;
Em área com histórico de ocorrência a soja-Bt (Cry1Ac) pode ser
mais uma opção com a adoção do refúgio de 20% da área (obs:
proteína Cry 1Ac não controla pragas do gênero Spodoptera);
17. Estratégias de controle
MIP
INSETICIDAS
CONTROLE BIOLÓGICO
FEROMÔNIOS
MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS
VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS
(plantas modificadas geneticamente)
MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
E MÉTODOS CULTURAIIS
MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA
NÍVEIS DE AÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
LLaavvoouurraa iimmppllaannttaaddaa
AMOSTRAGEM
AAlliicceerrccee
ppaarraa
ddeecciissõõeess
ddoo mmaanneejjoo
18. Estratégias de controle
MIP
INSETICIDAS
CONTROLE BIOLÓGICO
FEROMÔNIOS
MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS
VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS
(plantas modificadas geneticamente)
MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
E MÉTODOS CULTURAIIS
MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA
NÍVEIS DE AÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
PPaassssoo aa ppaassssoo ddoo mmaanneejjoo:: AAmmoossttrraaggeemm
AMOSTRAGEM
AAlliicceerrccee
ppaarraa
ddeecciissõõeess
ddoo mmaanneejjoo
19. Amostragem ddee HHeelliiootthhiiiinnaaee -- LLiitteerraattuurraa
MMééttooddooss ddee mmoonniittoorraammeennttoo
Armadilhas - adultos
Pano de batida - lagartas médias e grandes
Exame na planta (flores e folhas novas) – lagartas pequenas e ovos
PPeerriiooddiicciiddaaddee
Fase vegetativa – 1 x semana
Fase reprodutiva (R1 até R6) – 2 x semana
DDiissttrriibbuuiiççããoo ddaass aammoossttrraass
6 sítios por campo
5 metros lineares (distribuídos) em cada sítio
Fonte: http://www.daff.qld.gov.au/26_6076.htm#Helicoverpa
Métodos de monitoramenteo também podem ser encontrados em :
Fonte: http://www.embrapa.br/alerta-helicoverpa/Manejo-Helicoverpa.pdf
20. Amostragem ccoomm oo ppaannoo ddee bbaattiiddaa
1o passo
2o passo
Apenas um lado
das linhas é
agitado
4o passo
11,,4400 -- 11,,5500 mm
3o passo
11 mm
11 aa 1100 hhaa == 66 ppoonnttooss;;
1111 aa 3300 hhaa == 88 ppoonnttooss;;
3311 aa 110000 hhaa == 1100 ppoonnttooss;;
NNããoo uussaarr ttaallhhõõeess
mmaaiioorreess qquuee 440000 hhaa;;
11 ppoonnttoo//1100hhaa;;
VVnn aattéé RR77
OObbsseerrvvaarr::
11)) nnúúmmeerroo ddee llaaggaarrttaass ppeeqquueennaass ((<< oouu == 11,,55ccmm)) ee ggrraannddeess ((>>11,,55 ccmm));; ee 22)) nnoottaa ddee ddeessffoollhhaa ((%% vviissuuaall));;
** ssaaccuuddiirr vviiggoorroossaammeennttee aass ppllaannttaass nnaa aammoossttrraaggeemm;;
FFoottooss:: AA.. FF.. BBuueennoo
21. Estratégias de controle
MIP
INSETICIDAS
CONTROLE BIOLÓGICO
FEROMÔNIOS
MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS
VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS
(plantas modificadas geneticamente)
MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
E MÉTODOS CULTURAIIS
MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA
NÍVEIS DE AÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
PPaassssoo aa ppaassssoo ddoo mmaanneejjoo:: IIddeennttiiffiiccaaççããoo
AMOSTRAGEM
AAlliicceerrccee
ppaarraa
ddeecciissõõeess
ddoo mmaanneejjoo
25. Identificação: llaaggaarrttaass qquuee aattaaccaamm ffoollhhaass
Falsas-medideira
FFoottooss:: EEmmbbrraappaa SSoojjaa
Ovo isolado em toda a
planta – fácil de confundir
com ovo de A. gemmatalis;
26. Estratégias de controle
MIP
INSETICIDAS
CONTROLE BIOLÓGICO
FEROMÔNIOS
MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS
VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS
(plantas modificadas geneticamente)
MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
E MÉTODOS CULTURAIIS
MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA
NÍVEIS DE AÇÃO
AAlliicceerrccee
ppaarraa
ddeecciissõõeess
ddoo mmaanneejjoo
PPaassssoo aa ppaassssoo ddoo mmaanneejjoo:: NNíívveeiiss ddee aaççããoo
IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
AMOSTRAGEM
28. NNíívveell ddee AAççããoo –– HHeelliiootthhiiiinnaaee -- VVeeggeettaattiivvoo
30% de desfolha;
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo
1.1) Entomopatógenos (vírus e bactéria) e
inseticidas do grupo de reguladores de
crescimento (fisiológicos):
NA = 4 lagartas pequenas/metro (pano-de-batida)
1.2) Controle químico (inseticidas com efeito
rápido):
NA = 4 lagartas/metro (pano-de-batida)
Adaptado de: http://www.embrapa.br/alerta-helicoverpa/Manejo-Helicoverpa.pdf
29. NNíívveell ddee AAççããoo –– HHeelliiootthhiiiinnaaee -- RReepprroodduuttiivvoo
10% de vagens
atacadas;
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo
15% de desfolha;
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo
1.1) Entomopatógenos (vírus e bactéria) e
inseticidas do grupo de reguladores de
crescimento (fisiológicos):
NA = 2 lagartas pequenas/metro (pano-de-batida)
1.2) Controle químico (inseticidas com efeito
rápido):
NA = 2 lagartas/metro (pano-de-batida)
Adaptado de: http://www.embrapa.br/alerta-helicoverpa/Manejo-Helicoverpa.pdf
30. NNíívveell ddee AAççããoo –– SSppooddoopptteerraa sspppp -- VVeeggeettaattiivvoo
30% de desfolha;
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo
1.1) Entomopatógenos (vírus e bactéria)
e inseticidas do grupo de reguladores de
crescimento (fisiológicos):
NA = 10 lagartas pequenas/metro (pano-de-batida)
1.2) Controle químico (inseticidas com
efeito rápido):
NA = 10 lagartas/metro (pano-de-batida)
Adaptado de: Bueno et al. (2011)
31. NNíívveell ddee AAççããoo –– SSppooddoopptteerraa sspppp -- RReepprroodduuttiivvoo
10% de vagens
atacadas;
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo
15% de desfolha;
FFoottoo:: AA.. FF.. BBuueennoo
1.1) Entomopatógenos (vírus e bactéria) e
inseticidas do grupo de reguladores de
crescimento (fisiológicos):
NA = 10 lagartas pequenas/metro (pano-de-batida)
1.2) Controle químico (inseticidas com efeito
rápido):
NA = 10 lagartas/metro (pano-de-batida)
Adaptado de: Bueno et al. (2011)
32. PPaassssoo aa ppaassssoo ddoo mmaanneejjoo:: CCoonnttrroollee -- IInnsseettiicciiddaass
Estratégias de controle
MIP
INSETICIDAS
CONTROLE BIOLÓGICO
FEROMÔNIOS
MANIPULAÇÃO GENÉTICA DE PRAGAS
VARIEDADES RESISTENTES A INSETOS
(plantas modificadas geneticamente)
MANIPULAÇÃO DO AMBIENTE
E MÉTODOS CULTURAIIS
MORTALIDADE NATURAL NO AGROECOSSISTEMA
NÍVEIS DE AÇÃO
AAlliicceerrccee
ppaarraa
ddeecciissõõeess
ddoo mmaanneejjoo
IDENTIFICAÇÃO DAS PRAGAS
AMOSTRAGEM
33. CCoonnttrroollee:: HHeelliiccoovveerrppaa aarrmmiiggeerraa ((ppoossssiibbiilliiddaaddeess))
Uso emergencial:
• Benzoato de emamectina (ver instrução normativa 12 – MAPA);
Alguns inseticidas estão tendo extensão de uso.
Os produtos devem ser utilizados em ordem de preferência (seletividade):
1) inseticidas biológicos ou liberação de inimigos naturais devidamente
registrados;
2) inseticidas do grupo dos reguladores de crescimento de insetos;
3) Inseticidas dos grupos das diamidas ou espinosinas;
4) Inseticidas bloqueadores de Na;
5) Carbamatos;
6) Inseticidas do grupo das evermectinas;
Fonte: adaptado de http://www.embrapa.br/alerta-helicoverpa/Manejo-Helicoverpa.pdf
35. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 18 DE ABRIL DDEE 22001133 -- MMAAPPAA
Art. 3º O Órgão Estadual ou Distrital de Defesa Agropecuária, com apoio das
Superintendências Federais de Agricultura, realizará levantamento
fitossanitário visando detectar e delimitar a área de ocorrência da Helicoverpa
armigera em sua respectiva jurisdição, declarando zona interditada, onde
aplicará rigorosamente as medidas desta Instrução Normativa.
Art. 4º A autorização para importação e aplicação de produtos agrotóxicos
registrados em outros países, que tenham como ingrediente ativo único a
substância benzoato de emamectina, prevista na Instrução Normativa nº 13,
de 3 de abril de 2013, somente poderá ser concedida quando a propriedade
estiver localizada dentro da área de ocorrência de Helicoverpa armigera,
delimitada pelo Órgão Estadual ou Distrital de Defesa Agropecuária.
36. Resistência a inseticidas – Heliothis virescens
Fosforados
Ciclodienos
Carbamatos
Piretroides
Slide Elaborado por Edson Hirose
37. Resistência a inseticidas – Helicoverpa zea
Fosforados
Ciclodienos
Carbamatos
Piretroides
Slide Elaborado por Edson Hirose
38. Resistência a inseticidas – Helicoverpa armigera
Fosforados
Ciclodienos
Carbamatos
Piretroides
Slide Elaborado por Edson Hirose
43. Processo de seleção da resistência
Soja Bt = seleção contínua
S R R
S
S S
S SS
S S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S S
S S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R R
R R
R
R
R
R R
PPrroodduuttoo ddoo GGrruuppoo AA
PPrroodduuttoo ddoo GGrruuppoo AA
PPrroodduuttoo ddoo GGrruuppoo AA
AAppóóss aa
PPuullvveerriizzaaççããoo
AAppóóss aa
PPuullvveerriizzaaççããoo
AAppóóss aa
PPuullvveerriizzaaççããoo
S = Indivíduo Susceptível
R = Indivíduo Resistente a Produtos do Grupo A
FFaallhhaass nnoo
CCoonnttrroollee!!
I R A C - B R
COMITÊ BRASILEIRO DE AÇÃO A RESISTÊNCI A A INSETICID AS
Baixa Freq.
Não se cria indivíduos resistentes -
Característica Hereditária
RR
RR
48. CCeennáárriioo aattuuaall == PPoonnttee--VVeerrddee == mmaaiioorr ppootteenncciiaall ddee pprraaggaass
Soja
“primeira safra”
Setembro a Abril
Milho
“segunda safra”
Fevereiro a Maio
Algodão
Dezembro a Maio
Culturas BBtt ee nnããoo BBtt
CCuullttuurraass ddee iinnvveerrnnoo::
TTrriiggoo;;
AAvveeiiaa;;
MMiillhheettoo;;
OOuuttrrooss ppoossssíívveeiiss cceennáárriiooss::
MMiillhhoo ““pprriimmeeiirraa ssaaffrraa””;;
SSoojjaa ““sseegguunnddaa ssaaffrraa””;;
AAllggooddããoo ““sseegguunnddaa ssaaffrraa””;;
49. Paisagem agrícola ee oo ccoommpplleexxoo SSppooddoopptteerraa
SS.. eerriiddaanniiaa
SS.. ccoossmmiiooiiddeess
SS.. ffrruuggiippeerrddaa
Soja
“primeira safra”
Setembro a Abril
Milho
“segunda safra”
Fevereiro a Maio
Algodão
Dezembro a Maio
EEssppéécciieess mmaaiiss aassssoocciiaaddaass aa
ssoojjaa ((mmeellhhoorr)) ee aallggooddããoo ((ppiioorr))
EEssppéécciieess mmaaiiss
aassssoocciiaaddaass aass
ggrraammíínneeaass
((aappeessaarr ddaa ssoojjaa
aapprreesseennttaarr
ccoonnddiiççõõeess
nnuuttrriicciioonnaaiiss
PPoonnttee ssaattiissffaattóórriiaass))
vveerrddee
PPoonnttee vveerrddee:: ffaavvoorreeccee aa ooccoorrrrêênncciiaa ddoo ccoommpplleexxoo SSppooddoopptteerraa
PPaaiissaaggeemm aaggrrííccoollaa ee HHeelliiootthhiiiinnaaee ??????????????????????
50. Gene desejado Variedade comercial Nova variedade
=
(apenas o gene desejado é trasferido)
Gene desejado
CCuullttuurraass BBtt
xx
NNããoo BBtt
(Transferência)
Doador convencional Variedade comercial Nova variedade
X =
(cruzamento)
(muitos genes são transferidos)
Gene desejado Gene desejado
52. MMeennssaaggeemm ffiinnaall
MMIIPP::
ÚÚnniiccaa mmaanneeiirraa ddee ccoommppaattiibbiilliizzaarr pprroodduuttiivviiddaaddee ee ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee
== rreedduuzziirr pprroobblleemmaass ccoomm pprraaggaass;;
Independentemente da tática de controle utilizada contra pragas, é
importante salientar que a revitalização de todos os conceitos de
manejo integrado de pragas e consequentemente do controle biológico
de pragas é crucial e necessária para o sucesso do manejo não só de
Heliothiinae e Spodoptera, mas também de todos os artrópodes pragas
da cultura e assim garantir a sustentabilidade deste sistema produtivo.
Imaginar que a importação de um inseticida não registrado no país
(alternativa complementar), por exemplo, será a “salvação da lavoura”
e a solução para todos os problemas é temerário e possivelmente
incorre no mesmo erro recorrente observado na agricultura brasileira, a
utilização exclusiva e isolada de agrotóxicos como a única medida de
proteção fitossanitária.
54. O comércio ddee iinnsseettiicciiddaass:: PPaarraannáá ((eexxeemmpplloo))
- Total de Profissionais de Agronomia Habilitados para Emissão
de Receitas: aproximadamente 13000 profissionais
- Número de profissionais que emitem receituários: 1925
profissionais (15%)
- Média de Receitas por Emissor : 1809 receitas por ano = 5
receitas por dia.
- Maior Emissor de Receitas em 2012: 23801 = 65 receitas por
dia (um único CPF emissor).
- Média de Receitas Emitidas por Dia no Estado: 9540 receitas
Fonte: Allan G. C. Pimentel (ADAPAR) –SIAGRO 2011-2012
55. O que fazer para mudar
esse cenário atual?
Queremos mesmo
mudanças?