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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CATARINENSE - Araquari- SC
IMPLEMENTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE
PROGRAMAS DE MIP
Prof. Fabrício M. Sobreira
Doutor em Fitotecnia - UFV
fabricio.sobreira@ifc.edu.br
Implantação e gerenciamento de MIP
- 1º – Definição da unidade de manejo
• A unidade de manejo de pragas é o talhão.
• Talhão é uma área de tamanho variável que apresenta
condições homogêneas quanto a influência de fatores do
ambiente.
• A tomada de decisão para o controle de pragas deve ser
específica para cada talão.
• O tamanho do talhão é determinado pelo sistema
de manejo da cultura e pela capacidade
operacional de ação de combate.
• Deve ter uma área que permita a aplicação de um
método de controle em tempo suficiente para
não haver alteração no status populacional da
praga.
Implantação e gerenciamento de MIP
- 1º – Definição da unidade de manejo
Implantação e gerenciamento de MIP
- 1º – Definição da unidade de manejo
Implantação e gerenciamento de MIP
2º - Eleger as pragas-chave
• As pragas-chave são as mais importantes da cultura;
• As espécies listadas devem ser classificadas
• Não-pragas, as secundárias, as primárias e as severas
a) Organismo não-praga: é aquele
organismo cuja densidade populacional
nunca atinge o nível de controle
Implantação e gerenciamento de MIP
2º - Eleger as pragas-chave
b) Praga Secundária ou Ocasional: é
aquela que raramente ou
ocasionalmente atingem o nível de
controle (Figura 8).
Implantação e gerenciamento de MIP
2º - Eleger as pragas-chave
c) Praga freqüente ou primária: é
aquela que freqüentemente atinge
o nível de controle
Implantação e gerenciamento de MIP
2º - Eleger as pragas-chave
d) Praga severa: é aquela que
apresenta o ponto de equilíbrio
sempre acima do nível de controle
ou de dano econômico.
Implantação e gerenciamento de MIP
2º - Eleger as pragas-chave
• Das espécies selecionadas como chave, é
necessário ter conhecimento geral sobre elas
(biologia, ecologia, comportamento, principais
inimigos naturais, técnicas de amostragem e de
controle, etc) para poder manejá-las
adequadamente.
Implantação e gerenciamento de MIP
2º - Eleger as pragas-chave
Implantação e gerenciamento de MIP
3º - Aplicar os componentes do MIP
 Os componentes do MIP são os passos que devem ser
tomados sempre que surgirem problemas de ataque
de insetos à cultura e compõem as ações rotineiras do
programa.
3 fases essenciais
Implantação e gerenciamento de MIP
3º - Aplicar os componentes do MIP
a) Avaliação do ecossistema
- analisar a planta, a praga, os inimigos naturais e o clima.
Deve-se identificar e quantificar:
- a população do inseto que está causando o problema;
- a população dos inimigos naturais dessa praga
Deve-se avaliar:
- o estágio fisiológico da planta; - as condições climáticas do local.
Implantação e gerenciamento de MIP
3º - Aplicar os componentes do MIP
b) Tomada de decisão
Depende dos aspectos econômicos da cultura e da relação custo/benefício do
controle, além do NDE.
COMBATE-SE A PRAGA SE: (somente se)
- a densidade populacional da praga for igual ou maior que o nível de controle; e
- a densidade populacional dos inimigos naturais for menor que o nível de não-ação; e
- a planta estiver no estágio suscetível à praga; e
- as condições climáticas estiverem favoráveis à praga.
Implantação e gerenciamento de MIP
3º - Aplicar os componentes do MIP
**Se for decidido realizar o controle
c) Escolha dos métodos de controle
 Conhecer as alternativas de controle e considerar:
- fatores técnicos (eficiência, modo de aplicação, etc.),
econômicos (custo de combate),
ecológicos (impactos ambientais) e
sociológicos (toxicidade e perigo durante a aplicação);
- Histórico da área e resultados de combate anteriores
Implantação e gerenciamento de MIP
4º - Planejamento das ações
• Programação para o
emprego das medidas de
controle selecionadas
Implantação e gerenciamento de MIP
4º - Planejamento das ações
• Após o combate da área é necessário:
- acompanhar a flutuação populacional das pragas e dos
seus inimigos naturais; e
- verificar os efeitos dos métodos de redução populacional
empregados, sobre os insetos visados e sobre os insetos
não-alvo, a fim de avaliar as estratégias utilizadas e a
necessidade de novas intervenções.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CATARINENSE - Araquari- SC
IMPLEMENTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE
PROGRAMAS DE MIP
Prof. Fabrício M. Sobreira
Doutor em Fitotecnia - UFV
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Estudo de caso
Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
Estudo de caso
Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
Estudo de caso
Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
 Monitorar a dinâmica populacional de C. sordidus utilizando-se iscas
• Iscas tipo “telha” = pedaços de pseudocaules, com aproximadamente 50 cm de
comprimento, cortadas ao meio no seu comprimento, ficando a parte cortada
voltada ao solo, colocadas próximo as touceiras.
• Iscas tipo “queijo” = pedaço de pseudocaule com altura entre 5 e 10 cm, cortado
transversalmente
Estudo de caso
Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
Estudo de caso
Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
Estudo de caso
Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
Amostragem e controle
• 20 iscas por hectare para monitoramento da população e cerca de 100 a 150
iscas tipo “telha” por hectare para controle (BATISTA, et al., 2002).
• As coletas são realizadas semanalmente e as iscas substituídas a cada 15 dias.
• A utilização das iscas baseia-se na atração exercidas pelas substâncias voláteis
presentes no pseudocaule e no rizoma da bananeira sobre adultos de C. sordidus
• O controle deve ser realizado encontrando-se a média de 5 adultos/isca/mês (Gallo et
al., 2002; Batista Filho et al., 2002).
Estudo de caso
Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)

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Gerenciamento de MIP contra o Moleque da Bananeira

  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE - Araquari- SC IMPLEMENTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE MIP Prof. Fabrício M. Sobreira Doutor em Fitotecnia - UFV fabricio.sobreira@ifc.edu.br
  • 2. Implantação e gerenciamento de MIP - 1º – Definição da unidade de manejo • A unidade de manejo de pragas é o talhão. • Talhão é uma área de tamanho variável que apresenta condições homogêneas quanto a influência de fatores do ambiente. • A tomada de decisão para o controle de pragas deve ser específica para cada talão.
  • 3. • O tamanho do talhão é determinado pelo sistema de manejo da cultura e pela capacidade operacional de ação de combate. • Deve ter uma área que permita a aplicação de um método de controle em tempo suficiente para não haver alteração no status populacional da praga. Implantação e gerenciamento de MIP - 1º – Definição da unidade de manejo
  • 4. Implantação e gerenciamento de MIP - 1º – Definição da unidade de manejo
  • 5. Implantação e gerenciamento de MIP 2º - Eleger as pragas-chave • As pragas-chave são as mais importantes da cultura; • As espécies listadas devem ser classificadas • Não-pragas, as secundárias, as primárias e as severas
  • 6. a) Organismo não-praga: é aquele organismo cuja densidade populacional nunca atinge o nível de controle Implantação e gerenciamento de MIP 2º - Eleger as pragas-chave
  • 7. b) Praga Secundária ou Ocasional: é aquela que raramente ou ocasionalmente atingem o nível de controle (Figura 8). Implantação e gerenciamento de MIP 2º - Eleger as pragas-chave
  • 8. c) Praga freqüente ou primária: é aquela que freqüentemente atinge o nível de controle Implantação e gerenciamento de MIP 2º - Eleger as pragas-chave
  • 9. d) Praga severa: é aquela que apresenta o ponto de equilíbrio sempre acima do nível de controle ou de dano econômico. Implantação e gerenciamento de MIP 2º - Eleger as pragas-chave
  • 10. • Das espécies selecionadas como chave, é necessário ter conhecimento geral sobre elas (biologia, ecologia, comportamento, principais inimigos naturais, técnicas de amostragem e de controle, etc) para poder manejá-las adequadamente. Implantação e gerenciamento de MIP 2º - Eleger as pragas-chave
  • 11. Implantação e gerenciamento de MIP 3º - Aplicar os componentes do MIP  Os componentes do MIP são os passos que devem ser tomados sempre que surgirem problemas de ataque de insetos à cultura e compõem as ações rotineiras do programa. 3 fases essenciais
  • 12. Implantação e gerenciamento de MIP 3º - Aplicar os componentes do MIP a) Avaliação do ecossistema - analisar a planta, a praga, os inimigos naturais e o clima. Deve-se identificar e quantificar: - a população do inseto que está causando o problema; - a população dos inimigos naturais dessa praga Deve-se avaliar: - o estágio fisiológico da planta; - as condições climáticas do local.
  • 13. Implantação e gerenciamento de MIP 3º - Aplicar os componentes do MIP b) Tomada de decisão Depende dos aspectos econômicos da cultura e da relação custo/benefício do controle, além do NDE. COMBATE-SE A PRAGA SE: (somente se) - a densidade populacional da praga for igual ou maior que o nível de controle; e - a densidade populacional dos inimigos naturais for menor que o nível de não-ação; e - a planta estiver no estágio suscetível à praga; e - as condições climáticas estiverem favoráveis à praga.
  • 14. Implantação e gerenciamento de MIP 3º - Aplicar os componentes do MIP **Se for decidido realizar o controle c) Escolha dos métodos de controle  Conhecer as alternativas de controle e considerar: - fatores técnicos (eficiência, modo de aplicação, etc.), econômicos (custo de combate), ecológicos (impactos ambientais) e sociológicos (toxicidade e perigo durante a aplicação); - Histórico da área e resultados de combate anteriores
  • 15. Implantação e gerenciamento de MIP 4º - Planejamento das ações • Programação para o emprego das medidas de controle selecionadas
  • 16. Implantação e gerenciamento de MIP 4º - Planejamento das ações • Após o combate da área é necessário: - acompanhar a flutuação populacional das pragas e dos seus inimigos naturais; e - verificar os efeitos dos métodos de redução populacional empregados, sobre os insetos visados e sobre os insetos não-alvo, a fim de avaliar as estratégias utilizadas e a necessidade de novas intervenções.
  • 17. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE - Araquari- SC IMPLEMENTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE MIP Prof. Fabrício M. Sobreira Doutor em Fitotecnia - UFV fabricio.sobreira@ifc.edu.br
  • 18. Estudo de caso Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
  • 19. Estudo de caso Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
  • 20. Estudo de caso Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
  • 21.  Monitorar a dinâmica populacional de C. sordidus utilizando-se iscas • Iscas tipo “telha” = pedaços de pseudocaules, com aproximadamente 50 cm de comprimento, cortadas ao meio no seu comprimento, ficando a parte cortada voltada ao solo, colocadas próximo as touceiras. • Iscas tipo “queijo” = pedaço de pseudocaule com altura entre 5 e 10 cm, cortado transversalmente Estudo de caso Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
  • 22. Estudo de caso Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)
  • 23. Estudo de caso Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus) Amostragem e controle • 20 iscas por hectare para monitoramento da população e cerca de 100 a 150 iscas tipo “telha” por hectare para controle (BATISTA, et al., 2002). • As coletas são realizadas semanalmente e as iscas substituídas a cada 15 dias. • A utilização das iscas baseia-se na atração exercidas pelas substâncias voláteis presentes no pseudocaule e no rizoma da bananeira sobre adultos de C. sordidus
  • 24. • O controle deve ser realizado encontrando-se a média de 5 adultos/isca/mês (Gallo et al., 2002; Batista Filho et al., 2002). Estudo de caso Moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus)