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Teorias linguísticas do texto e teoria 
semiótica
• Obra apresenta a teoria semiótica de linha 
greimasiana, reconhecendo as outras linhas 
teóricas. 
• Teoria semiótica greimasiana é essencialmente 
uma teoria do texto. 
• Estudos linguísticos estiveram por muito tempo 
circunscritos a questões do âmbito da língua e da 
dimensão da frase.
• Preocupações com a semântica, na década de 
1960, tornaram as limitações da Linguística 
insustentáveis. 
• Semântica estrutural desenvolveu princípios e 
métodos para estudar o plano do conteúdo, 
delimitado por Hjelmslev. 
• Contribuições da semântica estrutural foram 
pequenas, mas serviram para indicar a 
necessidade de romper as barreiras entre a frase e 
o texto e o enunciado e a enunciação.
• Novas concepções estabeleceram o texto como 
unidade de sentido, e a frase como uma de suas 
partes. Assim, o sentido da frase depende do 
sentido do texto como um todo. 
• Paralelamente, surgiram teorias pragmáticas que 
estudavam relações entre a enunciação e o texto 
enunciado, e entre o enunciador e o enunciatário. 
• Ambas as vertentes contribuíram para o surgimento 
de uma teoria do texto, na qual estão unificadas.
AA nnooççããoo ddee tteexxttoo 
• Se a Semiótica tem por objeto o texto, dentro do 
âmbito da comunicação, faz-se necessário definir 
o que é texto. 
• Primeira definição de texto: um todo de sentido, 
objeto da comunicação estabelecida entre um 
destinador e um destinatário. 
• Primeira definição coloca o texto como objeto de 
significação. Para desvendar essa significação, é 
preciso realizar uma análise interna e estrutural do 
texto.
• Segunda definição: texto é um objeto de 
comunicação, cultural, inserido numa sociedade e 
determinado por formações ideológicas. 
• Segunda definição implica exame das condições 
sócio-históricas de produção e recepção dos 
textos, remetendo a uma análise externa de seu 
conteúdo. 
• Métodos de análise interno e externo são muitas 
vezes vistos como limitados, redutores ou 
corruptores dos textos.
• Semiótica tem se esforçado para realizar a análise 
tanto da organização interna do texto quanto dos 
mecanismos relacionados a sua enunciação. 
• Texto estudado pela semiótica pode ser verbal, 
não verbal ou sincrético. Diferentes possibilidades 
da manifestação textual tendem a convocar 
análises especializadas em linguagens específicas, 
o que faz com que se perca a possibilidade de 
comparação entre expressões distintas.
• Como primeiro passo da análise, semiótica propõe 
abstração das diferentes manifestações para 
centrar foco no plano do conteúdo. 
• Assim, a semiótica é a ciência que procura explicar 
o sentido dos textos analisando o plano de seu 
conteúdo.
PPeerrccuurrssoo ggeerraattiivvoo ddoo 
sseennttiiddoo 
• Semiótica concebe plano do conteúdo como 
percurso gerativo do sentido. 
• O percurso gerativo do sentido pode ser resumido 
em cinco apontamentos: 
• 1) sua direção é sempre do mais simples e abstrato 
ao mais complexo e concreto; 
• 2) é dividido em três níveis, cada qual com sua 
própria gramática, mas dependente dos demais;
• 3) o nível fundamental ou estrutura 
fundamental consiste no estabelecimento 
de uma oposição semântica mínima; 
• 4) o nível narrativo ou das estruturas 
narrativas é constituído a partir de um 
sujeito, e estabelece os actantes narrativos 
e o desenvolvimento da narrativa; 
• 5) o nível do discurso é aquele em que a 
estrutura narrativa é assumida pelo sujeito 
da enunciação.
HHiissttóórriiaa ddee uummaa ggaattaa 
• Nível fundamental: oposição básica. 
• Liberdade X dominação. 
• Às categorias estabelecidas é aplicada a divisão da 
categoria das forias, ou seja, quais categorias são 
valorizadas positivamente e quais categorias são 
valorizadas negativamente. 
• No caso, a liberdade é um valor eufórico e a 
dominação é um valor disfórico. 
• Desenha-se, a partir disso, um percurso, que vai da 
dominação disfórica à liberdade eufórica. Considera-se 
a relação dos termos em um quadrado semiótico, 
em que as oposições recebem termos 
complementares.
• Nível narrativo. 
• Elementos da oposição fundamental são 
assumidos por um sujeito de ação. Ele 
realiza o percurso narrativo: de um estado 
de dominação para um estado de 
liberdade. 
• Dois destinadores influenciam os valores do 
sujeito: o dono, que quer um contrato de 
obediência em troca dos bons tratos, e os 
gatos da rua, que valorizam e cantam a 
liberdade.
• Elementos: 
• Sujeito da ação: a gata. 
• Objeto-valor: liberdade. (eufórico) 
• Antiobjeto-valor: comodidade. (disfórico) 
• Antidestinador (sujeito da manipulação com valores 
disfóricos): o dono da gata. 
• Destinador-manipulador (sujeito da manipulação com 
valores eufóricos): os outros gatos. 
• Performance: gata vai cantar com os outros gatos e 
volta de manhã. Configuração do segredo. Sujeito da 
ação é o sujeito do retorno. Ainda não houve escolha 
do objeto-valor. 
• Antissujeito: quem barra a gata na portaria.
• Nível discursivo: 
• Actantes recebem revestimento figurativo. 
• Enunciados narrativos são apresentados por 
instâncias de enunciação: personagens, 
narradores, pontos de vista. 
• Narrador é projetado no “eu”: efeito de 
subjetividade. Indeterminação do sujeito no 
início. Investimento figurativo de dono de 
animal doméstico e de gatos de rua.
• Oposição fundamental, assumida como 
valores narrativos, é recoberta figurativamente 
por temas e figuras. 
• Domesticidade (liberdade selvagem – conforto 
pela dominação); 
• Mulher-objeto (mulher livre para se satisfazer – 
mulher comprada); 
• Adolescência (submissão – não submissão aos 
pais); 
• Marginalização (liberdade da boemia – 
desvalorização da boemia).
Traço Dominação Liberdade 
espacial fechado aberto 
espacial interno externo 
temporal dia noite 
tátil macio duro, áspero 
tátil quente frio (vento) 
olfativo cheiroso malcheiroso (lixo) 
gustativo gostoso ruim, azedo 
auditivo silencioso ruidoso 
visual claro penumbra (luz da lua)
PPssiiccaannáálliissee ddoo aaççúúccaarr 
• Nível fundamental: oposição básica. 
• Pureza X sujeira. 
• A oposição é projetada no quadrado semiótico, 
gerando dois percursos possíveis: 
• Pureza – não pureza – sujeira 
• Sujeira – não sujeira – pureza
• Nível narrativo: 
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• Destinador: banguê (prepara o açúcar, pela 
mistura com barro, para a depuração).
• Nível discursivo: 
• Discurso é construído em terceira pessoa, gerando 
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que conhecem o processo de depuração do 
açúcar).
• Valores de pureza e sujeira assumem 
revestimentos figurativos. Temas são 
construídos a partir desses valores e da 
narratividade do percurso: 
• Purificação do açúcar; 
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• Racismo (brancura, mestiçagem); 
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SSiinnttaaxxee nnaarrrraattiivvaa 
• Simula o fazer do homem que transforma o mundo. 
• Semiótica pensa duas possibilidades da narrativa: 
como mudança de estados e como sucessão de 
estabelecimentos e rupturas de contratos entre 
destinadores e destinatários. 
• Dois actantes do enunciado elementar: sujeito e 
objeto, em relação transitiva. 
• Enunciados de estado: sujeito está em junção 
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• Enunciados de fazer: transformação do estado do 
sujeito em relação ao objeto por meio de alguma 
ação.
• Enunciados de fazer fazem operam a passagem de 
um estado para outro. Objeto da transformação é 
sempre um enunciado de estado. 
• Programa narrativo é a combinação hierárquica 
de enunciados de estado e enunciados de fazer. 
• Programas narrativos são marcados por sucessões 
de conjunções e disjunções. 
• Estrutura do programa narrativo: 
• F [ S1 -> (S2 ∩ OV)]
• Elementos da estrutura: 
• F = função (coloca-se o verbo nocional de designa 
a ação entre parênteses). 
• S1 = sujeito do fazer. 
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• -> = transformação 
• ∩ = conjunção 
• Ov = objeto-valor
• História de uma gata: 
• PN1 – F (acariciar, alimentar) [ S1 (dono) -> S2 
(gata) ∩ Ov (comida, carinho)] 
• PN2 – F (barrar na portaria) [S1 (dono) -> S2 (gata) ∩ 
Ov (comida, carinho)] 
• PN3 – F (sair de casa) [S1 (gata) -> S2 (gata) ∩ Ov 
(liberdade, identidade)] 
• PN4 – F (ficar em casa) [S1 (gata) -> S2 (gata) ∩ Ov 
(liberdade, identidade)]
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• PN1 – F (purificar) [S1 (usina) -> S2 (açúcar) ∩ Ov 
(brancura, pureza)] 
• PN2 – F (melar) [S1 (tempo) -> S2 (açúcar) ∩ Ov 
(brancura, pureza)] 
• PN3 – F (purificar) [S1 (banguê) – S2 (açúcar) ∩ Ov 
(brancura, escuro)]
TTiippooss ddee ppoorrggrraammaass 
nnaarrrraattiivvooss 
• Resultado da transformação é um estado de 
conjunção: programa de aquisição. 
• Resultado da transformação é um estado de 
disjunção: programa de privação. 
• Programa narrativo é ação principal: programa de 
base. 
• Programa narrativo auxilia a ação principal: 
programa de uso.
• Programas narrativos que atuam sobre objetos-valor 
representados por categorias da 
competência do sujeito (querer, dever, saber, 
poder) são modais. 
• Programas narrativos que atuam sobre objetos-valor 
representados por valores materiais ou 
imateriais são descritivos. 
• Programas que têm atores diferentes para 
enunciados de fazer e de estado são transitivos. 
• Programas que têm o mesmo ator para 
enunciados de fazer e de estado são reflexivos.
• Programas aquisitivos transitivos são programas de 
doação. 
• Programas aquisitivos reflexivos são programas de 
apropriação. 
• Programas privativos transitivos são programas de 
espoliação. 
• Programas privativos reflexivos são programas de 
renúncia. 
• Cada programa narrativo pressupõe um outro. A 
doação de alguns pode ser espoliação de outros.
• Se dois sujeitos atuam em relação a um mesmo 
objeto-valor, e a apropriação de um corresponde 
à espoliação do outro, e vice-versa, teremos uma 
relação sujeito – antissujeito. 
• Essa relação é muito comum nos contos populares 
e nas histórias de heróis.
• Dois tipos fundamentais de programas: 
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• Competência é um programa de uso de aquisição 
de valores modais. Programa de doação. 
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Teoria semiótica do texto 1

  • 1. TTeeoorriiaa sseemmiióóttiiccaa ddoo tteexxttoo –– ppaarrttee 11 Teorias linguísticas do texto e teoria semiótica
  • 2. • Obra apresenta a teoria semiótica de linha greimasiana, reconhecendo as outras linhas teóricas. • Teoria semiótica greimasiana é essencialmente uma teoria do texto. • Estudos linguísticos estiveram por muito tempo circunscritos a questões do âmbito da língua e da dimensão da frase.
  • 3. • Preocupações com a semântica, na década de 1960, tornaram as limitações da Linguística insustentáveis. • Semântica estrutural desenvolveu princípios e métodos para estudar o plano do conteúdo, delimitado por Hjelmslev. • Contribuições da semântica estrutural foram pequenas, mas serviram para indicar a necessidade de romper as barreiras entre a frase e o texto e o enunciado e a enunciação.
  • 4. • Novas concepções estabeleceram o texto como unidade de sentido, e a frase como uma de suas partes. Assim, o sentido da frase depende do sentido do texto como um todo. • Paralelamente, surgiram teorias pragmáticas que estudavam relações entre a enunciação e o texto enunciado, e entre o enunciador e o enunciatário. • Ambas as vertentes contribuíram para o surgimento de uma teoria do texto, na qual estão unificadas.
  • 5. AA nnooççããoo ddee tteexxttoo • Se a Semiótica tem por objeto o texto, dentro do âmbito da comunicação, faz-se necessário definir o que é texto. • Primeira definição de texto: um todo de sentido, objeto da comunicação estabelecida entre um destinador e um destinatário. • Primeira definição coloca o texto como objeto de significação. Para desvendar essa significação, é preciso realizar uma análise interna e estrutural do texto.
  • 6. • Segunda definição: texto é um objeto de comunicação, cultural, inserido numa sociedade e determinado por formações ideológicas. • Segunda definição implica exame das condições sócio-históricas de produção e recepção dos textos, remetendo a uma análise externa de seu conteúdo. • Métodos de análise interno e externo são muitas vezes vistos como limitados, redutores ou corruptores dos textos.
  • 7. • Semiótica tem se esforçado para realizar a análise tanto da organização interna do texto quanto dos mecanismos relacionados a sua enunciação. • Texto estudado pela semiótica pode ser verbal, não verbal ou sincrético. Diferentes possibilidades da manifestação textual tendem a convocar análises especializadas em linguagens específicas, o que faz com que se perca a possibilidade de comparação entre expressões distintas.
  • 8. • Como primeiro passo da análise, semiótica propõe abstração das diferentes manifestações para centrar foco no plano do conteúdo. • Assim, a semiótica é a ciência que procura explicar o sentido dos textos analisando o plano de seu conteúdo.
  • 9. PPeerrccuurrssoo ggeerraattiivvoo ddoo sseennttiiddoo • Semiótica concebe plano do conteúdo como percurso gerativo do sentido. • O percurso gerativo do sentido pode ser resumido em cinco apontamentos: • 1) sua direção é sempre do mais simples e abstrato ao mais complexo e concreto; • 2) é dividido em três níveis, cada qual com sua própria gramática, mas dependente dos demais;
  • 10. • 3) o nível fundamental ou estrutura fundamental consiste no estabelecimento de uma oposição semântica mínima; • 4) o nível narrativo ou das estruturas narrativas é constituído a partir de um sujeito, e estabelece os actantes narrativos e o desenvolvimento da narrativa; • 5) o nível do discurso é aquele em que a estrutura narrativa é assumida pelo sujeito da enunciação.
  • 11. HHiissttóórriiaa ddee uummaa ggaattaa • Nível fundamental: oposição básica. • Liberdade X dominação. • Às categorias estabelecidas é aplicada a divisão da categoria das forias, ou seja, quais categorias são valorizadas positivamente e quais categorias são valorizadas negativamente. • No caso, a liberdade é um valor eufórico e a dominação é um valor disfórico. • Desenha-se, a partir disso, um percurso, que vai da dominação disfórica à liberdade eufórica. Considera-se a relação dos termos em um quadrado semiótico, em que as oposições recebem termos complementares.
  • 12.
  • 13.
  • 14. • Nível narrativo. • Elementos da oposição fundamental são assumidos por um sujeito de ação. Ele realiza o percurso narrativo: de um estado de dominação para um estado de liberdade. • Dois destinadores influenciam os valores do sujeito: o dono, que quer um contrato de obediência em troca dos bons tratos, e os gatos da rua, que valorizam e cantam a liberdade.
  • 15. • Elementos: • Sujeito da ação: a gata. • Objeto-valor: liberdade. (eufórico) • Antiobjeto-valor: comodidade. (disfórico) • Antidestinador (sujeito da manipulação com valores disfóricos): o dono da gata. • Destinador-manipulador (sujeito da manipulação com valores eufóricos): os outros gatos. • Performance: gata vai cantar com os outros gatos e volta de manhã. Configuração do segredo. Sujeito da ação é o sujeito do retorno. Ainda não houve escolha do objeto-valor. • Antissujeito: quem barra a gata na portaria.
  • 16.
  • 17. • Nível discursivo: • Actantes recebem revestimento figurativo. • Enunciados narrativos são apresentados por instâncias de enunciação: personagens, narradores, pontos de vista. • Narrador é projetado no “eu”: efeito de subjetividade. Indeterminação do sujeito no início. Investimento figurativo de dono de animal doméstico e de gatos de rua.
  • 18. • Oposição fundamental, assumida como valores narrativos, é recoberta figurativamente por temas e figuras. • Domesticidade (liberdade selvagem – conforto pela dominação); • Mulher-objeto (mulher livre para se satisfazer – mulher comprada); • Adolescência (submissão – não submissão aos pais); • Marginalização (liberdade da boemia – desvalorização da boemia).
  • 19. Traço Dominação Liberdade espacial fechado aberto espacial interno externo temporal dia noite tátil macio duro, áspero tátil quente frio (vento) olfativo cheiroso malcheiroso (lixo) gustativo gostoso ruim, azedo auditivo silencioso ruidoso visual claro penumbra (luz da lua)
  • 20. PPssiiccaannáálliissee ddoo aaççúúccaarr • Nível fundamental: oposição básica. • Pureza X sujeira. • A oposição é projetada no quadrado semiótico, gerando dois percursos possíveis: • Pureza – não pureza – sujeira • Sujeira – não sujeira – pureza
  • 21.
  • 22. • Nível narrativo: • Sujeito: açúcar. • Destinador: usina (purifica o açúcar). • Antidestinador: tempo (mela o açúcar). • Destinador: banguê (prepara o açúcar, pela mistura com barro, para a depuração).
  • 23. • Nível discursivo: • Discurso é construído em terceira pessoa, gerando o efeito de objetividade (verdade impessoal). • Há citação de autoridade (as pessoas do Recife que conhecem o processo de depuração do açúcar).
  • 24. • Valores de pureza e sujeira assumem revestimentos figurativos. Temas são construídos a partir desses valores e da narratividade do percurso: • Purificação do açúcar; • Censura X educação; • Racismo (brancura, mestiçagem); • Mecanização da agricultura (valorização do banguê); • Política (ordem x rebelião).
  • 25. SSiinnttaaxxee nnaarrrraattiivvaa • Simula o fazer do homem que transforma o mundo. • Semiótica pensa duas possibilidades da narrativa: como mudança de estados e como sucessão de estabelecimentos e rupturas de contratos entre destinadores e destinatários. • Dois actantes do enunciado elementar: sujeito e objeto, em relação transitiva. • Enunciados de estado: sujeito está em junção (conjunção ou disjunção) com o objeto. • Enunciados de fazer: transformação do estado do sujeito em relação ao objeto por meio de alguma ação.
  • 26. • Enunciados de fazer fazem operam a passagem de um estado para outro. Objeto da transformação é sempre um enunciado de estado. • Programa narrativo é a combinação hierárquica de enunciados de estado e enunciados de fazer. • Programas narrativos são marcados por sucessões de conjunções e disjunções. • Estrutura do programa narrativo: • F [ S1 -> (S2 ∩ OV)]
  • 27. • Elementos da estrutura: • F = função (coloca-se o verbo nocional de designa a ação entre parênteses). • S1 = sujeito do fazer. • S2 = sujeito do estado. • -> = transformação • ∩ = conjunção • Ov = objeto-valor
  • 28. • História de uma gata: • PN1 – F (acariciar, alimentar) [ S1 (dono) -> S2 (gata) ∩ Ov (comida, carinho)] • PN2 – F (barrar na portaria) [S1 (dono) -> S2 (gata) ∩ Ov (comida, carinho)] • PN3 – F (sair de casa) [S1 (gata) -> S2 (gata) ∩ Ov (liberdade, identidade)] • PN4 – F (ficar em casa) [S1 (gata) -> S2 (gata) ∩ Ov (liberdade, identidade)]
  • 29. • Psicanálise do açúcar • PN1 – F (purificar) [S1 (usina) -> S2 (açúcar) ∩ Ov (brancura, pureza)] • PN2 – F (melar) [S1 (tempo) -> S2 (açúcar) ∩ Ov (brancura, pureza)] • PN3 – F (purificar) [S1 (banguê) – S2 (açúcar) ∩ Ov (brancura, escuro)]
  • 30. TTiippooss ddee ppoorrggrraammaass nnaarrrraattiivvooss • Resultado da transformação é um estado de conjunção: programa de aquisição. • Resultado da transformação é um estado de disjunção: programa de privação. • Programa narrativo é ação principal: programa de base. • Programa narrativo auxilia a ação principal: programa de uso.
  • 31. • Programas narrativos que atuam sobre objetos-valor representados por categorias da competência do sujeito (querer, dever, saber, poder) são modais. • Programas narrativos que atuam sobre objetos-valor representados por valores materiais ou imateriais são descritivos. • Programas que têm atores diferentes para enunciados de fazer e de estado são transitivos. • Programas que têm o mesmo ator para enunciados de fazer e de estado são reflexivos.
  • 32. • Programas aquisitivos transitivos são programas de doação. • Programas aquisitivos reflexivos são programas de apropriação. • Programas privativos transitivos são programas de espoliação. • Programas privativos reflexivos são programas de renúncia. • Cada programa narrativo pressupõe um outro. A doação de alguns pode ser espoliação de outros.
  • 33. • Se dois sujeitos atuam em relação a um mesmo objeto-valor, e a apropriação de um corresponde à espoliação do outro, e vice-versa, teremos uma relação sujeito – antissujeito. • Essa relação é muito comum nos contos populares e nas histórias de heróis.
  • 34. • Dois tipos fundamentais de programas: competência e performance. • Competência é um programa de uso de aquisição de valores modais. Programa de doação. • Performance é um programa de base de aquisição de valores descritivos. Programa de apropriação.