O documento discute a obra e ideias do teórico Mario Kaplún sobre educomunicação. Em especial, destaca dois métodos propostos por ele: leitura crítica e cassete-foro. Também apresenta três modelos de educação definidos por Kaplún e descreve o projeto Educom.Rádio da USP que aplicou seus princípios educomunicativos.
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1. EDUCOM.RÁDIO , NA TRILHA DE MARIO KAPLÚN Aluna: Carmen Lúcia Melges Elias Gattás Grupo: 5 Programa de Educomunicação - 2010
2. MARIO KAPLÚN – Nasc. Buenos Aires, 1923, foi um dos primeiros autores a utilizar o termo "educomunicação". Pode ser considerado um teórico que preconiza a “praxis”. Seu modelo de educação materializa-se no fazer. De toda sua trajetória dois feitos foram de importância singular para a Comunicação e a Educação: o método da leitura crítica e o método do cassete-foro. Segundo Kaplún, uma política generalizada em favor dos objetivos publicitários e comerciais, estavam comprometidas com o interesse dos empresários. A proposta da obra de Kaplún, que materializa-se no fazer, é exatamente a de encarar o objetivo de, partindo de um conhecimento prévio e global da situação social da América Latina, desde o ponto de vista econômico, político e cultural, usar a radiodifusão para estabelecer trocas, motivar inovações que venham em benefício da comunidade e do seu desenvolvimento.
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4. O termo educomunicação, herdado de Mário Kaplún, que o utiliza como sinônimo de “educadión a los meios” , é identificado pelo NCE-ECA/USP como “ toda experiência de envolvimento dos agentes sociais, suas empresas e organizações, na implementação de ações voltadas para o planejamento e desenvolvimento de ecossistemas comunicativos abertos, democráticos e participativos, tendo como meta a promoção da cidadania mediante o exercício da expressão comunicativa, possibilitada pela mediação tecnológica e pelo acesso e gestão democrática dos recursos da informação”.
5. Uma pesquisa promovida pelo NCE-ECA/USP, entre os anos de 1997 e 1999, identificou que a ação educomunicativa realiza-se através do trabalho exercido pelos agentes sociais a partir das denominadas “áreas de intervenção” do novo campo: 1ª. A área da educação para a comunicação; 2ª. Área da mediação tecnológica na educação; 3ª. A área da expressão comunicativa através das artes; 4ª. A área da gestão comunicativa; 5ª. A área da reflexão epistemológica sobre a inter-relação Comunicação / Educação
6. A universidade vai à periferia com o projeto Educom.rádio . Neste projeto, os professores, alunos e membros da comunidade, elaboravam um plano de ação juntos, para introduzir a educomunicação em seus espaços educativos, criando o perfil do ecossistema educomunicativo que construiriam em sua comunidade escolar. O Educom.rádio apresentou junto a 455 escolas da rede pública de São Paulo, 840 palestras, 420 workshops e 840 oficinas de produção radiofônicas em 3 anos e meio. Foi criada a Lei Educom em 28 de dezembro de 2004, que possibilitou a criação de programas para desenvolver e articular práticas de educomunicação, cabendo ao governo municipal “capacitar, em atividades de educomunicação, os dirigentes e coordenadores de escolas e equipamentos de cultura do Município”.
7. Segundo Kaplún a Educação e a Comunicação são termos que podem ser entendidos de diversas formas, e segundo este entendimento, será direcionada toda a prática educativa. Este modelos seriam: Modelo transmissor – centrado no professor; Modelo da participação ativa – centrado no aluno. O NCE-ECA/USP, deu um passo a frente, através do Educom.rádio, onde propondo o modelo “educomunicador”. Os professores, alunos e demais membros da comunidade (pais de alunos, vigilantes, cozinheira, etc.) se integravam constituindo um ecossistema comunicativo dialogante e conseguiam assumir colaborativamente a comunicação pelos meios: mídia escrita, rádio e Internet.