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Pós-Produção Licenciatura em Multimédia Docente: Daniel Ribas
Teoria da Montagem O que é a edição de um filme (filmediting)? ,[object Object]
A edição de um filme é o momentoemque o cinema se separa de outrotipo de artesque o precederam, como a fotografia, o teatroou a dança.
Contudo, a arte de editar um filmeé, muitasvezes, umaarte invisível, jáque, atravésdaedição é possívelque o espectadorfiquetãoimersonanarrativafílmicaquenão nota o trabalho do editor.,[object Object]
Teoria da Montagem O que é a edição de um filme (filmediting)? O grande objectivo é tornar essa infinitude de possibilidades num todo criativo e coerente. A edição de um filme é, em conclusão, uma arte que pode ser usada de diversas formas: Criar montagens sensuais e provocativas Ser um laboratório experimental Criar um ponto de vista em situações estranhas Guiar no ritmo da história Criar a ilusão de perigo onde não há nenhum aparente problema Criar surpresa quando ninguém o espera Criar um estado emocional de ligação com o espectador.
Teoria da Montagem Questões relevantes a colocar antes de editar um filme: 1. Género: este filme preenche as expectativas de um género particular? 2. personagens: os personagens são memoráveis? São carismáticos? 3. estrutura: cria suspense? Qual é a grande questão sobre a qual os espectadores vão ponderar ao longo do filme? 4. tema: acerca de que é realmente o filme? 5. resolução: o filme satisfaz até à última cena?
Teoria da Montagem Questões relevantes a colocar antes de editar um filme: 6. momentos: existem (pelo menos) 4 ou 5 momentos memoráveis? [pensar na construção de um trailer] 7. história: o ponto em que o protagonista é obrigado a resolver o seu conflito interior de forma a conseguir solucionar a situação (conflito exterior) em que está envolvido. 8. novo: uma nova perspectiva é apresentada sobre a condição humana? 9. personagens secundários: devem reflectir os conflitos dos protagonistas
Teoria da Montagem Conceitos Fundamentais – A Informação pela Imagem: O espectador quer primeiro entender ‘onde’ e ‘com quem’ se passou ‘o quê’ ou ‘como’, e ‘porquê’. Então: 1) Onde: plano geral estático, demorado, onde se possa perceber a geografia do lugar (pode iniciar-se por movimento de câmara). 2) Quem: plano mais próximo (mas ainda geral) das personagens envolvidas;. 3) O Quê / Como: planos médios, próximos dos objectos relevantes, grandes planos de cada personagem. 4) Porquê: planos de pormenor.
Teoria da Montagem Pequena história: Os primeiros filmes da história eram uma espécie de reportagem de acontecimentos sociais: - filmes de família / documentários sociais (componente social que permite a identificação do espectador) - Irmãos Lumière – Filmes-Plano: Tudo é filmado num único plano.
Teoria da Montagem - George Meliès: Voyage Dans La Lune – 1902: A importação da estrutura narrativa do teatro: - o  conceito de narrativa  - cenas estáticas filmadas  - efeitos especiais - ainda não há a ideia de sequência, mas apenas quadros-plano
Teoria da Montagem O primeiro filme que o usa o conceito de plano e de corte é, por isso, um filme histórico: The Great Train Robbery, de Edwin S. Porter, 1903 - Porter desenvolve o conceito de continuidade (continuityediting), desenvolvendo narrativas paralelas. - contudo, tudo é ainda insípido, já que não há ainda a ideia de paralelismo temporal (as acções paralelas começam quando as outras já acabaram, como se tivéssemos dois pontos de vista da mesma cena)
Teoria da Montagem Pequena história: Dois momentos chave: 1 – Cinema Clássico D.W. Griffith – um realizador norte-americano que solidificou o sistema narrativo (e a quem chamam o inventor de Hollywood), que sistematizou e inventou novas formas de intensificar e contar histórias através do cinema. Exemplo: Intolerance. Conceito de acceleratedmontage(montagem de sequência de planos que são cada vez mais curtos, criando suspense e emoção). Regra dos 180º. - escala dos planos (começaram a fazer-se mais planos do que apenas os planos-quadro) - multiciplicidade dos ângulos de vista
Teoria da Montagem Pequena história: Dois momentos chave: 2 – Teoria Soviética de Montagem KulleshovEfect – a capacidade do filme criar sentido, isto é, de ter uma característica de significado. Teorizou, por isso, os dois valores do plano: A – que cada plano tem um valor intrínseco enquanto representação da realidade; B – que cada plano ganha significado quando colocado em relação com outros planos. Exemplo: KuleshovEffect – October – 22m25
Teoria da Montagem Pequena história: Dois momentos chave: 2 – Teoria Soviética de Montagem SergeiEisenstein – realizador soviético que teorizou num sentido completamente diferente de Griffith, ao teorizar uma consciência intelectual da montagem: cada plano serve para entrar em conflito com o próximo, criando um terceiro significado. Montagem Dialéctica (intelectual) – Teoria Marxista Tese vs Antítese = Síntese Exemplo: O Couraçado Potemkine (sequência das escadas de Odessa) – 47 min
Teoria da Montagem Cinema clássico americano A institucionalização das regras, mas a constante reinvenção técnica do cinema e dos códigos do enquadramento. Case Study: OrsonWelles e o seu “CitizenKane” (O Mundo a seus Pés) - levar os códigos cinematográficos ao limite (com ligações aos clássicos do cinema mudo) (ver sequência do News onTheMarch) - a montagem através da profundidade de campo (ver a sequência da infância de Kane)
Teoria da Montagem Pequena História NOUVELLE VAGUE: - ruptura provocada por um conjunto de cineastas franceses no final da década de 50 e na década de 60. - esse grupo começou na revista CahiersduCinéma, através da recuperação de clássicos como Hitckcock ou Ford. Inventou a política dos autores (o realizador como entidade máxima do filme). - Autores: JeanLucGodard, Alain Resnais, FrançoisTruffaut ou ÉricRohmer, entre outros. Case Study: A BoutduSouffle / O Acossado / Breathless de JeanLucGodard: - A ruptura: a montagem como criação de um caos narrativo. A invenção contra as regras.  - Os efeitos de montagem: a invenção dos jumpcuts. - Colagem e citação de outros filmes (famosa sequência dos lábios e imitar Bogart) - Câmara à mão - Quebra da regra dos 180º.
Regras da Montagem A edição serve a diversas funções: ,[object Object]
criação de um sentido do espaço, assegurando a continuidade (embora o oposto também seja verdadeiro);
fornecimento de ponto da vista;
ou simplesmente revelação de objectos importantes ao filme.,[object Object]
Regras da Montagem Um Matchcut configura a continuidade da acção mostrando o seu começo num plano e o seu prosseguimento no plano seguinte.
Regras da Montagem Um JumpCut ocorre quando dois planos são mal combinados no espaço ou no tempo quanto à continuidade da acção. A transição entre os dois planos sente-se assim abrupta ou inábil, pois o corte interrompe o fluxo da acção e obriga a pausar um momento para perceber o que aconteceu entre os planos 1 e 2. Segundo a linguagem clássica do cinema, muitos realizadores e críticos sentem que JumpCuts são erros a evitar, mas outros realizadores incorporam-nos como dispositivos estilísticos (por ex: Godard, AuBout de Souffle).
Regras da Montagem Os Cutaways fornecem uma perspectiva maior sobre eventos de uma cena, temporariamente dirigindo a atenção para longe da acção principal. Fornecem comentário à acção principal ou oferecem sugestão de alguma mudança que vai ocorrer. Um Cut-in trabalha similarmente a um cutaway pois é um plano de deslocação momentânea da acção principal, mas difere do anterior pois descreve geralmente em close-up um objecto presente no enquadramento e importante à acção principal.
Regras da Montagem O Cross-cuting faz exame de dois planos diferentes, mas de algum modo relacionados, através da contínua interpenetração de ambos numa sequência mais longa. Esta técnica cria o sentimento de simultaneidade de duas acções diferentes que ocorrem em espaços distintos, e trabalha também para construir suspense. Um plano de ponto-de-vista (POV) oferece um perspectiva na primeira-pessoa da acção em cena.
Técnica da Montagem Corrente 1. Ordem dos planos: os planos devem suceder-se tendo em atenção o cenário, isto é, se num qualquer plano está, por exemplo, um retrato em cima duma mesa, o plano seguinte (que poderia ter sido filmado semanas antes, ou depois, do anterior) deve mostrar que o retrato continua no mesmo sítio, pois doutra forma o espectador sentiria que o retrato tinha desaparecido ‘milagrosamente’.
Técnica da Montagem Corrente 2. Selecção de distâncias: a) Escala: é necessário variar a distância da câmara ao objecto, isto é, passar (por exemplo) de plano geral a grande plano quando na cena haja alguma coisa que deve ser vista mais perto. Geralmente, dispomos durante a montagem de diversos planos duma mesma cena, daí a necessidade de, na escolha dos planos, jogar com a escala adequada. É através do PG que se dá a geografia do lugar e através do GP que se dão as emoções. b) Ângulo: ainda porque dispomos de diversos planos com diferentes tomadas de vista (em diferente ângulos), temos que fazer variar, de plano a plano, o ângulo pelo qual se vê o objecto filmado, de modo a manter a fluidez visual. c) Direcção: deve-se ter em atenção durante a montagem a direcção que os actores tomam de plano para plano, de modo a não se movimentarem para o lado contrário ao do anterior.
Técnica da Montagem Corrente 3. Minutagem: Na montagem é essencial olhar ao tempo de cada plano. A minutagem será o tratamento de tempo em cada plano que se projecta, um factor métrico. A minutagem está directamente relacionada com o ritmo e, nesta operação, há que fazer os cortes do plano, logo que o resto (antes e depois) seja dispensável.
Técnica da Montagem Corrente 4. Fluidez: É o cuidado a ter na ligação dos planos, de forma a tornar despercebidos os cortes. Na ligação dos planos, consideraremos o corte mecânico e o corte dramático. O corte dramático é também designado por dois terços, pois dá-se a dois terços de um gesto ou de um movimento do actor. O corte mecânico é feito no fim do gesto ou do movimento do actor. O corte mecânico é mais simples de praticar mas anula o efeito emocional.
Algumas Regras da Montagem 1) Só se corta uma panorâmica depois de ela terminar. 2) Se se corta durante a panorâmica, o plano só é ligável a outra panorâmica, também já em movimento, à mesma velocidade e para o mesmo lado da anterior. 3) A uma panorâmica à esquerda não pode seguir-se outra à direita (e vice-versa); se o fizesse, estava a praticar uma tesoura.  4) Só se corta um travelling depois de ele terminar. 5) Um travelling não liga com outro, a não ser que seja no mesmo sentido. 6) Só se corta o movimento de grua depois de ele acabar. 7) Um movimento de grua não deve ser seguido de outro no sentido inverso, a não ser que tenha decorrido algum tempo de permanência (o suficiente para o espectador ter esquecido o anterior).
Algumas Regras da Montagem 8) Nenhum corte pode ir contra a regra dos 180º. 9) Após o corte, a linha de olhares tem que se manter correcta. 10) Após o corte, o sentido de direcção tem que se manter. 11) Em nenhum caso se deve cortar entre câmaras que ofereçam praticamente o mesmo enquadramento (regra dos 30º). 12) Ao cortar durante um conversa telefónica entre dois actores, deve proceder-se de modo a que um deles pareça olhar para a direita do ecrã e o outro para a esquerda, como se estivessem virados um para o outro. 13) Uma cortina é entendida como uma mudança de cena. 14) Um encadeado é entendido como uma passagem de tempo (excepto nos musicais e vídeo-clips onde se lê como efeito estético-formal). 15) Quando surge um assunto totalmente novo, só alguns segundos depois o espectador tem a sua atenção total concentrada nele. Por isso, o novo assunto deve surgir em plano geral fixo.
Algumas Regras da Montagem 16) Após a introdução de uma nova cena, deve dar-se o mais depressa possível um plano geral da mesma (o PG dá a geografia do lugar), a não ser que, propositadamente, se pretenda dificultar uma leitura rápida do espaço, diferindo, por isso, no tempo, o plano geral. 17) Logo após a entrada em cena de um novo personagem de certa importância no contexto da narrativa, ou após a volta de um personagem que não é visto há algum tempo, deve usar-se o grande plano; instintivamente, o espectador quer ver como é esse novo personagem, ou confirmar quem é o personagem que retorna (que pode não ser reconhecido no plano geral). 18) Os cortes fazem-se no lugar certo e no tempo certo: se é feito antes, dá-se um sentimento de insatisfação; se é feito depois, surge o aborrecimento e a impaciência por um quadro novo. 19) Um corte dramático (num momento emocional) vale mais do que um corte mecânico. 20) As ligações devem ser harmoniosas (racords de acção, de elementos fixos e técnicos).

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Edição de filmes em

  • 1. Pós-Produção Licenciatura em Multimédia Docente: Daniel Ribas
  • 2.
  • 3. A edição de um filme é o momentoemque o cinema se separa de outrotipo de artesque o precederam, como a fotografia, o teatroou a dança.
  • 4.
  • 5. Teoria da Montagem O que é a edição de um filme (filmediting)? O grande objectivo é tornar essa infinitude de possibilidades num todo criativo e coerente. A edição de um filme é, em conclusão, uma arte que pode ser usada de diversas formas: Criar montagens sensuais e provocativas Ser um laboratório experimental Criar um ponto de vista em situações estranhas Guiar no ritmo da história Criar a ilusão de perigo onde não há nenhum aparente problema Criar surpresa quando ninguém o espera Criar um estado emocional de ligação com o espectador.
  • 6. Teoria da Montagem Questões relevantes a colocar antes de editar um filme: 1. Género: este filme preenche as expectativas de um género particular? 2. personagens: os personagens são memoráveis? São carismáticos? 3. estrutura: cria suspense? Qual é a grande questão sobre a qual os espectadores vão ponderar ao longo do filme? 4. tema: acerca de que é realmente o filme? 5. resolução: o filme satisfaz até à última cena?
  • 7. Teoria da Montagem Questões relevantes a colocar antes de editar um filme: 6. momentos: existem (pelo menos) 4 ou 5 momentos memoráveis? [pensar na construção de um trailer] 7. história: o ponto em que o protagonista é obrigado a resolver o seu conflito interior de forma a conseguir solucionar a situação (conflito exterior) em que está envolvido. 8. novo: uma nova perspectiva é apresentada sobre a condição humana? 9. personagens secundários: devem reflectir os conflitos dos protagonistas
  • 8. Teoria da Montagem Conceitos Fundamentais – A Informação pela Imagem: O espectador quer primeiro entender ‘onde’ e ‘com quem’ se passou ‘o quê’ ou ‘como’, e ‘porquê’. Então: 1) Onde: plano geral estático, demorado, onde se possa perceber a geografia do lugar (pode iniciar-se por movimento de câmara). 2) Quem: plano mais próximo (mas ainda geral) das personagens envolvidas;. 3) O Quê / Como: planos médios, próximos dos objectos relevantes, grandes planos de cada personagem. 4) Porquê: planos de pormenor.
  • 9. Teoria da Montagem Pequena história: Os primeiros filmes da história eram uma espécie de reportagem de acontecimentos sociais: - filmes de família / documentários sociais (componente social que permite a identificação do espectador) - Irmãos Lumière – Filmes-Plano: Tudo é filmado num único plano.
  • 10.
  • 11. Teoria da Montagem - George Meliès: Voyage Dans La Lune – 1902: A importação da estrutura narrativa do teatro: - o conceito de narrativa - cenas estáticas filmadas - efeitos especiais - ainda não há a ideia de sequência, mas apenas quadros-plano
  • 12.
  • 13. Teoria da Montagem O primeiro filme que o usa o conceito de plano e de corte é, por isso, um filme histórico: The Great Train Robbery, de Edwin S. Porter, 1903 - Porter desenvolve o conceito de continuidade (continuityediting), desenvolvendo narrativas paralelas. - contudo, tudo é ainda insípido, já que não há ainda a ideia de paralelismo temporal (as acções paralelas começam quando as outras já acabaram, como se tivéssemos dois pontos de vista da mesma cena)
  • 14.
  • 15. Teoria da Montagem Pequena história: Dois momentos chave: 1 – Cinema Clássico D.W. Griffith – um realizador norte-americano que solidificou o sistema narrativo (e a quem chamam o inventor de Hollywood), que sistematizou e inventou novas formas de intensificar e contar histórias através do cinema. Exemplo: Intolerance. Conceito de acceleratedmontage(montagem de sequência de planos que são cada vez mais curtos, criando suspense e emoção). Regra dos 180º. - escala dos planos (começaram a fazer-se mais planos do que apenas os planos-quadro) - multiciplicidade dos ângulos de vista
  • 16.
  • 17. Teoria da Montagem Pequena história: Dois momentos chave: 2 – Teoria Soviética de Montagem KulleshovEfect – a capacidade do filme criar sentido, isto é, de ter uma característica de significado. Teorizou, por isso, os dois valores do plano: A – que cada plano tem um valor intrínseco enquanto representação da realidade; B – que cada plano ganha significado quando colocado em relação com outros planos. Exemplo: KuleshovEffect – October – 22m25
  • 18.
  • 19. Teoria da Montagem Pequena história: Dois momentos chave: 2 – Teoria Soviética de Montagem SergeiEisenstein – realizador soviético que teorizou num sentido completamente diferente de Griffith, ao teorizar uma consciência intelectual da montagem: cada plano serve para entrar em conflito com o próximo, criando um terceiro significado. Montagem Dialéctica (intelectual) – Teoria Marxista Tese vs Antítese = Síntese Exemplo: O Couraçado Potemkine (sequência das escadas de Odessa) – 47 min
  • 20. Teoria da Montagem Cinema clássico americano A institucionalização das regras, mas a constante reinvenção técnica do cinema e dos códigos do enquadramento. Case Study: OrsonWelles e o seu “CitizenKane” (O Mundo a seus Pés) - levar os códigos cinematográficos ao limite (com ligações aos clássicos do cinema mudo) (ver sequência do News onTheMarch) - a montagem através da profundidade de campo (ver a sequência da infância de Kane)
  • 21. Teoria da Montagem Pequena História NOUVELLE VAGUE: - ruptura provocada por um conjunto de cineastas franceses no final da década de 50 e na década de 60. - esse grupo começou na revista CahiersduCinéma, através da recuperação de clássicos como Hitckcock ou Ford. Inventou a política dos autores (o realizador como entidade máxima do filme). - Autores: JeanLucGodard, Alain Resnais, FrançoisTruffaut ou ÉricRohmer, entre outros. Case Study: A BoutduSouffle / O Acossado / Breathless de JeanLucGodard: - A ruptura: a montagem como criação de um caos narrativo. A invenção contra as regras. - Os efeitos de montagem: a invenção dos jumpcuts. - Colagem e citação de outros filmes (famosa sequência dos lábios e imitar Bogart) - Câmara à mão - Quebra da regra dos 180º.
  • 22.
  • 23. criação de um sentido do espaço, assegurando a continuidade (embora o oposto também seja verdadeiro);
  • 25.
  • 26. Regras da Montagem Um Matchcut configura a continuidade da acção mostrando o seu começo num plano e o seu prosseguimento no plano seguinte.
  • 27. Regras da Montagem Um JumpCut ocorre quando dois planos são mal combinados no espaço ou no tempo quanto à continuidade da acção. A transição entre os dois planos sente-se assim abrupta ou inábil, pois o corte interrompe o fluxo da acção e obriga a pausar um momento para perceber o que aconteceu entre os planos 1 e 2. Segundo a linguagem clássica do cinema, muitos realizadores e críticos sentem que JumpCuts são erros a evitar, mas outros realizadores incorporam-nos como dispositivos estilísticos (por ex: Godard, AuBout de Souffle).
  • 28. Regras da Montagem Os Cutaways fornecem uma perspectiva maior sobre eventos de uma cena, temporariamente dirigindo a atenção para longe da acção principal. Fornecem comentário à acção principal ou oferecem sugestão de alguma mudança que vai ocorrer. Um Cut-in trabalha similarmente a um cutaway pois é um plano de deslocação momentânea da acção principal, mas difere do anterior pois descreve geralmente em close-up um objecto presente no enquadramento e importante à acção principal.
  • 29. Regras da Montagem O Cross-cuting faz exame de dois planos diferentes, mas de algum modo relacionados, através da contínua interpenetração de ambos numa sequência mais longa. Esta técnica cria o sentimento de simultaneidade de duas acções diferentes que ocorrem em espaços distintos, e trabalha também para construir suspense. Um plano de ponto-de-vista (POV) oferece um perspectiva na primeira-pessoa da acção em cena.
  • 30. Técnica da Montagem Corrente 1. Ordem dos planos: os planos devem suceder-se tendo em atenção o cenário, isto é, se num qualquer plano está, por exemplo, um retrato em cima duma mesa, o plano seguinte (que poderia ter sido filmado semanas antes, ou depois, do anterior) deve mostrar que o retrato continua no mesmo sítio, pois doutra forma o espectador sentiria que o retrato tinha desaparecido ‘milagrosamente’.
  • 31. Técnica da Montagem Corrente 2. Selecção de distâncias: a) Escala: é necessário variar a distância da câmara ao objecto, isto é, passar (por exemplo) de plano geral a grande plano quando na cena haja alguma coisa que deve ser vista mais perto. Geralmente, dispomos durante a montagem de diversos planos duma mesma cena, daí a necessidade de, na escolha dos planos, jogar com a escala adequada. É através do PG que se dá a geografia do lugar e através do GP que se dão as emoções. b) Ângulo: ainda porque dispomos de diversos planos com diferentes tomadas de vista (em diferente ângulos), temos que fazer variar, de plano a plano, o ângulo pelo qual se vê o objecto filmado, de modo a manter a fluidez visual. c) Direcção: deve-se ter em atenção durante a montagem a direcção que os actores tomam de plano para plano, de modo a não se movimentarem para o lado contrário ao do anterior.
  • 32. Técnica da Montagem Corrente 3. Minutagem: Na montagem é essencial olhar ao tempo de cada plano. A minutagem será o tratamento de tempo em cada plano que se projecta, um factor métrico. A minutagem está directamente relacionada com o ritmo e, nesta operação, há que fazer os cortes do plano, logo que o resto (antes e depois) seja dispensável.
  • 33. Técnica da Montagem Corrente 4. Fluidez: É o cuidado a ter na ligação dos planos, de forma a tornar despercebidos os cortes. Na ligação dos planos, consideraremos o corte mecânico e o corte dramático. O corte dramático é também designado por dois terços, pois dá-se a dois terços de um gesto ou de um movimento do actor. O corte mecânico é feito no fim do gesto ou do movimento do actor. O corte mecânico é mais simples de praticar mas anula o efeito emocional.
  • 34. Algumas Regras da Montagem 1) Só se corta uma panorâmica depois de ela terminar. 2) Se se corta durante a panorâmica, o plano só é ligável a outra panorâmica, também já em movimento, à mesma velocidade e para o mesmo lado da anterior. 3) A uma panorâmica à esquerda não pode seguir-se outra à direita (e vice-versa); se o fizesse, estava a praticar uma tesoura. 4) Só se corta um travelling depois de ele terminar. 5) Um travelling não liga com outro, a não ser que seja no mesmo sentido. 6) Só se corta o movimento de grua depois de ele acabar. 7) Um movimento de grua não deve ser seguido de outro no sentido inverso, a não ser que tenha decorrido algum tempo de permanência (o suficiente para o espectador ter esquecido o anterior).
  • 35. Algumas Regras da Montagem 8) Nenhum corte pode ir contra a regra dos 180º. 9) Após o corte, a linha de olhares tem que se manter correcta. 10) Após o corte, o sentido de direcção tem que se manter. 11) Em nenhum caso se deve cortar entre câmaras que ofereçam praticamente o mesmo enquadramento (regra dos 30º). 12) Ao cortar durante um conversa telefónica entre dois actores, deve proceder-se de modo a que um deles pareça olhar para a direita do ecrã e o outro para a esquerda, como se estivessem virados um para o outro. 13) Uma cortina é entendida como uma mudança de cena. 14) Um encadeado é entendido como uma passagem de tempo (excepto nos musicais e vídeo-clips onde se lê como efeito estético-formal). 15) Quando surge um assunto totalmente novo, só alguns segundos depois o espectador tem a sua atenção total concentrada nele. Por isso, o novo assunto deve surgir em plano geral fixo.
  • 36. Algumas Regras da Montagem 16) Após a introdução de uma nova cena, deve dar-se o mais depressa possível um plano geral da mesma (o PG dá a geografia do lugar), a não ser que, propositadamente, se pretenda dificultar uma leitura rápida do espaço, diferindo, por isso, no tempo, o plano geral. 17) Logo após a entrada em cena de um novo personagem de certa importância no contexto da narrativa, ou após a volta de um personagem que não é visto há algum tempo, deve usar-se o grande plano; instintivamente, o espectador quer ver como é esse novo personagem, ou confirmar quem é o personagem que retorna (que pode não ser reconhecido no plano geral). 18) Os cortes fazem-se no lugar certo e no tempo certo: se é feito antes, dá-se um sentimento de insatisfação; se é feito depois, surge o aborrecimento e a impaciência por um quadro novo. 19) Um corte dramático (num momento emocional) vale mais do que um corte mecânico. 20) As ligações devem ser harmoniosas (racords de acção, de elementos fixos e técnicos).
  • 37. Adobe Première Novo Projecto Pal / NTSC / 4:3 / 16:09 / Outros formatos Interface (Diferentes Janelas) Project EffectsControl Sequence Effects Source Program Tool Audio Organização da informação no Project Sequence Bin Text Image Video
  • 38. Adobe Première ImportVideo Sequence Ferramentas: Cortes, Selecções, Movimentos Aumentar e diminuir visão de sequência EffectsControl / Source Como alterar um video Transições / Efeitos Especiais Título (TitleTool) Mudança de texto Motion Texto, imagem.
  • 39.
  • 40. Colocar dois planos diferentes em cada sequência.
  • 41. No início de cada plano colocar o título do sentimento que se quer expressar
  • 42. Usar as imagens fornecidas http://www.box.net/shared/408ec7auq8
  • 43. Procurar mais em gettyimages.com

Notas do Editor

  1. Normalmente, num filmecomercial, spot de televisãooumesmoalgumasséries de televisão, háapenasumacâmaraporcadatake (tomada). Porisso, cadaplanoéseparado de todososoutros no tempo e no espaço.
  2. Falar de que os primódios do cinema são uma boa indústria, mas que seca rapidamente.
  3. Meliés era um mágico e, por isso, desenvolvou a componente dos efeitos especiais. O primeiro desses efeitos é curioso: sem querer, a câmara parou e a película colou dois planos totalmente diferentes qd a câmara voltou a rolar.
  4. Ritmo de montagem (A chegada da revolução e o povo acena; depois as tropas do Czar atira sobre o povo). The massacre on the Odessa steps is a perfect example of Eisenstein’s dialectic montage, and this is probably why it is one of the most memorable sequences ever committed to celluloid (even if it is entirely fictitious).  Shots of women, children and cripples are rapidly inter-cut with shots of the Tsar’s armed troops.  Again and again, we see the tormented, fearful faces of the victims, but all we see of their killers are their boots and their guns.  The dialectic is simple but effective.  Innocence versus brutality.  Light versus darkness.  Us versus them.  So powerful is this scene that at the end of it the spectator is left reeling with shock and anger – just as Eisenstein had intended.
  5. Pequena curiosidade: a técnica dos jumpcuts, diz-se, foi inventada por acidente. Godard tinha o filme finalizado, mas achava que o filme estava 30 minutos mais longo do que devia. Então decidiu cortar todas as sequências que achava entendiantes. Ver início do filme: lábios do Bogart.capítulo 2: jumpcuts; cena sobre nada; a regra dos 180º e ao minuto 20m55s: jumpcuts; a recusa do campo/contra-campo.