SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
 São padrões de composição artística que ao longo do
  tempo, têm sido utilizados para dar forma ao
  imaginário humano. Se dividem em:
 Gênero épico
 Gênero lírico
 Gênero dramático
É MARCADO POR UMA NARRATIVA EM FORMA
DE VERSOS E CONTÉM SEMPRE UM HERÓI, UM
      ANTI-HERÓI E UMA “MOCINHA”.
FAROESTE CABOCLO                                   Discriminação por causa da sua classe e sua cor
LEGIÃO URBANA                                      Ficou cansado de tentar achar resposta
                                                   E comprou uma passagem, foi direto a
                                                   Salvador.
Não tinha medo o tal João de Santo Cristo          E lá chegando foi tomar um cafezinho
Era o que todos diziam quando ele se perdeu        E encontrou um boiadeiro com quem foi falar
Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda          E o boiadeiro tinha uma passagem e ia perder a
Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe   viagem
deu                                                Mas João foi lhe salvar
Quando criança só pensava em ser bandido           Dizia ele: "Estou indo pra Brasília
Ainda mais quando com um tiro de soldado o         Neste país lugar melhor não há
pai morreu                                         Tô precisando visitar a minha filha
Era o terror da sertania onde morava               Eu fico aqui e você vai no meu lugar"
E na escola até o professor com ele aprendeu
                                                   E João aceitou sua proposta
Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro             E num ônibus entrou no Planalto Central
Que as velhinhas colocavam na caixinha do          Ele ficou bestificado com a cidade
altar                                              Saindo da rodoviária, viu as luzes de Natal
Sentia mesmo que era mesmo diferente
Sentia que aquilo ali não era o seu lugar          (...)
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
De escolha própria, escolheu a solidão
Comia todas as menininhas da cidade
De tanto brincar de médico, aos doze era
professor.
Aos quinze, foi mandado pro o reformatório
Onde aumentou seu ódio diante de tanto
terror.
Não entendia como a vida funcionava
 É marcado pela expressão do sentimento particular do
 eu lírico em forma de versos. Exterioriza o mundo
 interior do eu lírico.
Fanatismo
                    Fagner
  Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida
     Meus olhos andam cegos de te ver
     Não és sequer a razão do meu viver
      pois que tu és já toda minha vida
    Não vejo nada assim enlouquecida...
      Passo no mundo, meu amor, a ler
        No misterioso livro do teu ser
    A mesma história, tantas vezes lida!
  "Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
    Quando me dizem isto, toda a graça
       Duma boca divina, fala em mim!
    E, olhos postos em ti, digo de rastros:
 "Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como um deus: princípio e fim!...
Eu já te falei de tudo, mas tudo isso é pouco,
              diante do que sinto.
 É marcado pela transferência da voz narrativa para os
  personagens, que contam a história por meio de
  diálogos e monólogos. Pode ser:
 Trágico
 Cômico
 Tragicômico
SALTIMBANCOS                      Nós, gatos, já nascemos pobres
HISTÓRIA DE UMA GATA              Porém, já nascemos livres
                                  Senhor, senhora ou senhorio
CHICO BUARQUE                     Felino, não reconhecerás

Me alimentaram                    De manhã eu voltei pra casa
Me acariciaram                    Fui barrada na portaria
Me aliciaram                      Sem filé e sem almofada
Me acostumaram                    Por causa da cantoria
O meu mundo era o                 Mas agora o meu dia-a-dia
apartamento                       É no meio da gataria
Detefon, almofada e trato         Pela rua virando lata
Todo dia filé-mignon              Eu sou mais eu, mais gata
Ou mesmo um bom filé...de gato    Numa louca serenata
Me diziam, todo momento           Que de noite sai cantando assim
Fique em casa, não tome vento
Mas é duro ficar na sua           Nós, gatos, já nascemos pobres
Quando à luz da lua               Porém, já nascemos livres
Tantos gatos pela rua             Senhor, senhora ou senhorio
Toda a noite vão cantando assim   Felino, não reconhecerás

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gêneros literários 2
Gêneros literários 2Gêneros literários 2
Gêneros literários 2juliolimampu
 
Exercícios sobre espécies e gêneros literários
Exercícios sobre espécies e gêneros literáriosExercícios sobre espécies e gêneros literários
Exercícios sobre espécies e gêneros literáriosma.no.el.ne.ves
 
Gênero lírico - Profª Vivian Trombini
Gênero lírico - Profª Vivian TrombiniGênero lírico - Profª Vivian Trombini
Gênero lírico - Profª Vivian TrombiniVIVIAN TROMBINI
 
Exercícios sobre gêneros literários
Exercícios sobre gêneros literáriosExercícios sobre gêneros literários
Exercícios sobre gêneros literáriosma.no.el.ne.ves
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemasPaula CAA
 
10460 teoria literaria
10460 teoria literaria10460 teoria literaria
10460 teoria literariaLeandro Vieira
 
Texto literário e não literário 2
Texto literário e não literário 2Texto literário e não literário 2
Texto literário e não literário 2Vivian gusm?
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner AndresenMaria Costa
 

Mais procurados (20)

Prosa e verso
Prosa e versoProsa e verso
Prosa e verso
 
Gêneros Literários
Gêneros LiteráriosGêneros Literários
Gêneros Literários
 
O Gênero Lírico
O Gênero LíricoO Gênero Lírico
O Gênero Lírico
 
Gêneros literários 2
Gêneros literários 2Gêneros literários 2
Gêneros literários 2
 
Exercícios sobre espécies e gêneros literários
Exercícios sobre espécies e gêneros literáriosExercícios sobre espécies e gêneros literários
Exercícios sobre espécies e gêneros literários
 
Gênero lírico - Profª Vivian Trombini
Gênero lírico - Profª Vivian TrombiniGênero lírico - Profª Vivian Trombini
Gênero lírico - Profª Vivian Trombini
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
O Modo LíRico
O Modo LíRicoO Modo LíRico
O Modo LíRico
 
Gêneros Literários - Professora Lizandra
Gêneros Literários - Professora LizandraGêneros Literários - Professora Lizandra
Gêneros Literários - Professora Lizandra
 
Análise de poemas
Análise de poemasAnálise de poemas
Análise de poemas
 
Gênero Lírico
Gênero LíricoGênero Lírico
Gênero Lírico
 
O gênero lírico
O gênero líricoO gênero lírico
O gênero lírico
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Exercícios sobre gêneros literários
Exercícios sobre gêneros literáriosExercícios sobre gêneros literários
Exercícios sobre gêneros literários
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemas
 
10460 teoria literaria
10460 teoria literaria10460 teoria literaria
10460 teoria literaria
 
Texto literário e não literário 2
Texto literário e não literário 2Texto literário e não literário 2
Texto literário e não literário 2
 
Antologia poética
Antologia poéticaAntologia poética
Antologia poética
 
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação  de  Sofia de Mello Breyner AndresenApresentação  de  Sofia de Mello Breyner Andresen
Apresentação de Sofia de Mello Breyner Andresen
 
Slides
SlidesSlides
Slides
 

Destaque (7)

Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagem
 
Funções da Linguagem
Funções da LinguagemFunções da Linguagem
Funções da Linguagem
 
Aula 1 quinhentismo
Aula 1  quinhentismoAula 1  quinhentismo
Aula 1 quinhentismo
 
Quinhentismo
Quinhentismo Quinhentismo
Quinhentismo
 
Quinhentismo
QuinhentismoQuinhentismo
Quinhentismo
 
Quinhentismo
QuinhentismoQuinhentismo
Quinhentismo
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 

Semelhante a Gêneros literários

Largo Das Palmas Cepra 3 V1
Largo Das Palmas   Cepra   3 V1Largo Das Palmas   Cepra   3 V1
Largo Das Palmas Cepra 3 V1Lúcia Dantas
 
10 livros da literatura brasileira
10 livros da literatura brasileira10 livros da literatura brasileira
10 livros da literatura brasileiraDiego Peterson
 
Livro das Histórias Populares
Livro das Histórias PopularesLivro das Histórias Populares
Livro das Histórias PopularesDenilton Santos
 
Mundo fabuloso
Mundo fabulosoMundo fabuloso
Mundo fabulosoCrisBiagio
 
Fanzine Samizdat #6 - Sammis Reachers.pdf
Fanzine Samizdat #6 - Sammis Reachers.pdfFanzine Samizdat #6 - Sammis Reachers.pdf
Fanzine Samizdat #6 - Sammis Reachers.pdfSammis Reachers
 
Menandro o misantropo
Menandro o misantropoMenandro o misantropo
Menandro o misantropoOCentro OKids
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMFIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMAngela Santos
 
Manuel antóniopina1
Manuel antóniopina1Manuel antóniopina1
Manuel antóniopina1Zulmira Lima
 
Olhos d'água autora-resumo-análise
Olhos d'água   autora-resumo-análiseOlhos d'água   autora-resumo-análise
Olhos d'água autora-resumo-análiseJosi Motta
 
Figuras De Linguagem
Figuras De LinguagemFiguras De Linguagem
Figuras De LinguagemAngela Santos
 
Literatura Da 1ª Republica[1]
Literatura Da 1ª Republica[1]Literatura Da 1ª Republica[1]
Literatura Da 1ª Republica[1]eb23cv
 
Literatura Da 1ª Republica[1]
Literatura Da 1ª Republica[1]Literatura Da 1ª Republica[1]
Literatura Da 1ª Republica[1]eb23cv
 

Semelhante a Gêneros literários (20)

Aula 2 pdf.pdf
Aula 2 pdf.pdfAula 2 pdf.pdf
Aula 2 pdf.pdf
 
Largo Das Palmas Cepra 3 V1
Largo Das Palmas   Cepra   3 V1Largo Das Palmas   Cepra   3 V1
Largo Das Palmas Cepra 3 V1
 
10 livros da literatura brasileira
10 livros da literatura brasileira10 livros da literatura brasileira
10 livros da literatura brasileira
 
Livro das Histórias Populares
Livro das Histórias PopularesLivro das Histórias Populares
Livro das Histórias Populares
 
Mundo fabuloso
Mundo fabulosoMundo fabuloso
Mundo fabuloso
 
Fanzine Samizdat #6 - Sammis Reachers.pdf
Fanzine Samizdat #6 - Sammis Reachers.pdfFanzine Samizdat #6 - Sammis Reachers.pdf
Fanzine Samizdat #6 - Sammis Reachers.pdf
 
Literaturapiauiense 2.1
Literaturapiauiense 2.1Literaturapiauiense 2.1
Literaturapiauiense 2.1
 
Literatura Piauiense
Literatura PiauienseLiteratura Piauiense
Literatura Piauiense
 
Menandro o misantropo
Menandro o misantropoMenandro o misantropo
Menandro o misantropo
 
Omisantropo
OmisantropoOmisantropo
Omisantropo
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMFIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM
 
Aprofundamento 04
Aprofundamento 04Aprofundamento 04
Aprofundamento 04
 
Manuel antóniopina1
Manuel antóniopina1Manuel antóniopina1
Manuel antóniopina1
 
Olhos d'água autora-resumo-análise
Olhos d'água   autora-resumo-análiseOlhos d'água   autora-resumo-análise
Olhos d'água autora-resumo-análise
 
Figuras De Linguagem
Figuras De LinguagemFiguras De Linguagem
Figuras De Linguagem
 
O Misantropo
O MisantropoO Misantropo
O Misantropo
 
Lendas e causos
Lendas e causosLendas e causos
Lendas e causos
 
Literatura Da 1ª Republica[1]
Literatura Da 1ª Republica[1]Literatura Da 1ª Republica[1]
Literatura Da 1ª Republica[1]
 
Literatura Da 1ª Republica[1]
Literatura Da 1ª Republica[1]Literatura Da 1ª Republica[1]
Literatura Da 1ª Republica[1]
 
O POEMA - TEORIA 1.pptx
O POEMA - TEORIA 1.pptxO POEMA - TEORIA 1.pptx
O POEMA - TEORIA 1.pptx
 

Mais de Viviane Calasans

DIA LETIVO TEMÁTICO - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
DIA LETIVO TEMÁTICO - BASE NACIONAL COMUM CURRICULARDIA LETIVO TEMÁTICO - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
DIA LETIVO TEMÁTICO - BASE NACIONAL COMUM CURRICULARViviane Calasans
 
"ENCONTRO COM MILTON SANTOS: O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ"
"ENCONTRO COM MILTON SANTOS: O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ""ENCONTRO COM MILTON SANTOS: O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ"
"ENCONTRO COM MILTON SANTOS: O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ"Viviane Calasans
 
Relação dos professores atualizada 2015
Relação dos professores atualizada  2015Relação dos professores atualizada  2015
Relação dos professores atualizada 2015Viviane Calasans
 
@Apresentacao semestralidade ced 07 2015
@Apresentacao semestralidade ced 07 2015@Apresentacao semestralidade ced 07 2015
@Apresentacao semestralidade ced 07 2015Viviane Calasans
 
Relação dos professores - 2015
Relação dos professores - 2015Relação dos professores - 2015
Relação dos professores - 2015Viviane Calasans
 
Centro Educacional 07 de Taguatinga - horário 2015
Centro Educacional 07 de Taguatinga - horário 2015Centro Educacional 07 de Taguatinga - horário 2015
Centro Educacional 07 de Taguatinga - horário 2015Viviane Calasans
 
artno7 - REVISTA CULTURAL DE TAGUATINGA
artno7 - REVISTA CULTURAL DE TAGUATINGAartno7 - REVISTA CULTURAL DE TAGUATINGA
artno7 - REVISTA CULTURAL DE TAGUATINGAViviane Calasans
 
Diretrizes de Avaliação Educacional 2014 2016
Diretrizes de Avaliação Educacional 2014 2016Diretrizes de Avaliação Educacional 2014 2016
Diretrizes de Avaliação Educacional 2014 2016Viviane Calasans
 
Versos,sons e ritmos modernos
Versos,sons e ritmos modernosVersos,sons e ritmos modernos
Versos,sons e ritmos modernosViviane Calasans
 
Apresentação erros comuns
Apresentação erros comunsApresentação erros comuns
Apresentação erros comunsViviane Calasans
 
Livreto cdgongue a cor da cultura
Livreto cdgongue   a cor da culturaLivreto cdgongue   a cor da cultura
Livreto cdgongue a cor da culturaViviane Calasans
 
Caderno1 modos dever - a cor da cultura
Caderno1 modos dever - a cor da culturaCaderno1 modos dever - a cor da cultura
Caderno1 modos dever - a cor da culturaViviane Calasans
 
Mostra cultural de produção afrodescendente no Brasil
Mostra cultural de produção afrodescendente no BrasilMostra cultural de produção afrodescendente no Brasil
Mostra cultural de produção afrodescendente no BrasilViviane Calasans
 

Mais de Viviane Calasans (20)

DIA LETIVO TEMÁTICO - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
DIA LETIVO TEMÁTICO - BASE NACIONAL COMUM CURRICULARDIA LETIVO TEMÁTICO - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
DIA LETIVO TEMÁTICO - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
 
"ENCONTRO COM MILTON SANTOS: O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ"
"ENCONTRO COM MILTON SANTOS: O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ""ENCONTRO COM MILTON SANTOS: O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ"
"ENCONTRO COM MILTON SANTOS: O MUNDO VISTO DO LADO DE CÁ"
 
Relação dos professores atualizada 2015
Relação dos professores atualizada  2015Relação dos professores atualizada  2015
Relação dos professores atualizada 2015
 
@Apresentacao semestralidade ced 07 2015
@Apresentacao semestralidade ced 07 2015@Apresentacao semestralidade ced 07 2015
@Apresentacao semestralidade ced 07 2015
 
Relação dos professores - 2015
Relação dos professores - 2015Relação dos professores - 2015
Relação dos professores - 2015
 
Centro Educacional 07 de Taguatinga - horário 2015
Centro Educacional 07 de Taguatinga - horário 2015Centro Educacional 07 de Taguatinga - horário 2015
Centro Educacional 07 de Taguatinga - horário 2015
 
artno7 - REVISTA CULTURAL DE TAGUATINGA
artno7 - REVISTA CULTURAL DE TAGUATINGAartno7 - REVISTA CULTURAL DE TAGUATINGA
artno7 - REVISTA CULTURAL DE TAGUATINGA
 
Diretrizes de Avaliação Educacional 2014 2016
Diretrizes de Avaliação Educacional 2014 2016Diretrizes de Avaliação Educacional 2014 2016
Diretrizes de Avaliação Educacional 2014 2016
 
Dissertação
DissertaçãoDissertação
Dissertação
 
Versos,sons e ritmos modernos
Versos,sons e ritmos modernosVersos,sons e ritmos modernos
Versos,sons e ritmos modernos
 
Colocação pronominal
Colocação pronominalColocação pronominal
Colocação pronominal
 
Modos e tipos textuais
Modos e tipos textuaisModos e tipos textuais
Modos e tipos textuais
 
Acentuação gráfica
Acentuação gráficaAcentuação gráfica
Acentuação gráfica
 
Apresentação erros comuns
Apresentação erros comunsApresentação erros comuns
Apresentação erros comuns
 
Livreto cdgongue a cor da cultura
Livreto cdgongue   a cor da culturaLivreto cdgongue   a cor da cultura
Livreto cdgongue a cor da cultura
 
Caderno1 modos dever - a cor da cultura
Caderno1 modos dever - a cor da culturaCaderno1 modos dever - a cor da cultura
Caderno1 modos dever - a cor da cultura
 
Cinema
Cinema  Cinema
Cinema
 
Oficina de roteiro
Oficina de roteiroOficina de roteiro
Oficina de roteiro
 
Linguagem cinematografica
Linguagem cinematograficaLinguagem cinematografica
Linguagem cinematografica
 
Mostra cultural de produção afrodescendente no Brasil
Mostra cultural de produção afrodescendente no BrasilMostra cultural de produção afrodescendente no Brasil
Mostra cultural de produção afrodescendente no Brasil
 

Último

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 

Último (20)

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 

Gêneros literários

  • 1.
  • 2.  São padrões de composição artística que ao longo do tempo, têm sido utilizados para dar forma ao imaginário humano. Se dividem em:  Gênero épico  Gênero lírico  Gênero dramático
  • 3. É MARCADO POR UMA NARRATIVA EM FORMA DE VERSOS E CONTÉM SEMPRE UM HERÓI, UM ANTI-HERÓI E UMA “MOCINHA”.
  • 4. FAROESTE CABOCLO Discriminação por causa da sua classe e sua cor LEGIÃO URBANA Ficou cansado de tentar achar resposta E comprou uma passagem, foi direto a Salvador. Não tinha medo o tal João de Santo Cristo E lá chegando foi tomar um cafezinho Era o que todos diziam quando ele se perdeu E encontrou um boiadeiro com quem foi falar Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda E o boiadeiro tinha uma passagem e ia perder a Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe viagem deu Mas João foi lhe salvar Quando criança só pensava em ser bandido Dizia ele: "Estou indo pra Brasília Ainda mais quando com um tiro de soldado o Neste país lugar melhor não há pai morreu Tô precisando visitar a minha filha Era o terror da sertania onde morava Eu fico aqui e você vai no meu lugar" E na escola até o professor com ele aprendeu E João aceitou sua proposta Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro E num ônibus entrou no Planalto Central Que as velhinhas colocavam na caixinha do Ele ficou bestificado com a cidade altar Saindo da rodoviária, viu as luzes de Natal Sentia mesmo que era mesmo diferente Sentia que aquilo ali não era o seu lugar (...) Ele queria sair para ver o mar E as coisas que ele via na televisão Juntou dinheiro para poder viajar De escolha própria, escolheu a solidão Comia todas as menininhas da cidade De tanto brincar de médico, aos doze era professor. Aos quinze, foi mandado pro o reformatório Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror. Não entendia como a vida funcionava
  • 5.  É marcado pela expressão do sentimento particular do eu lírico em forma de versos. Exterioriza o mundo interior do eu lírico.
  • 6. Fanatismo Fagner Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver Não és sequer a razão do meu viver pois que tu és já toda minha vida Não vejo nada assim enlouquecida... Passo no mundo, meu amor, a ler No misterioso livro do teu ser A mesma história, tantas vezes lida! "Tudo no mundo é frágil, tudo passa..." Quando me dizem isto, toda a graça Duma boca divina, fala em mim! E, olhos postos em ti, digo de rastros: "Ah! podem voar mundos, morrer astros, Que tu és como um deus: princípio e fim!... Eu já te falei de tudo, mas tudo isso é pouco, diante do que sinto.
  • 7.  É marcado pela transferência da voz narrativa para os personagens, que contam a história por meio de diálogos e monólogos. Pode ser:  Trágico  Cômico  Tragicômico
  • 8. SALTIMBANCOS Nós, gatos, já nascemos pobres HISTÓRIA DE UMA GATA Porém, já nascemos livres Senhor, senhora ou senhorio CHICO BUARQUE Felino, não reconhecerás Me alimentaram De manhã eu voltei pra casa Me acariciaram Fui barrada na portaria Me aliciaram Sem filé e sem almofada Me acostumaram Por causa da cantoria O meu mundo era o Mas agora o meu dia-a-dia apartamento É no meio da gataria Detefon, almofada e trato Pela rua virando lata Todo dia filé-mignon Eu sou mais eu, mais gata Ou mesmo um bom filé...de gato Numa louca serenata Me diziam, todo momento Que de noite sai cantando assim Fique em casa, não tome vento Mas é duro ficar na sua Nós, gatos, já nascemos pobres Quando à luz da lua Porém, já nascemos livres Tantos gatos pela rua Senhor, senhora ou senhorio Toda a noite vão cantando assim Felino, não reconhecerás