SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
   Ovários
     Função:

           Produção e liberação de óvulos

               Produção   de   hormônios    femininos   e
              masculinos
           Vida funcional: 30 a 35 anos

   Ciclos Menstruais

    •   É o primeiro dia da menstruação até o primeiro dia
        da menstruação seguinte.
   Organização Mundial da Saúde (OMS) :

           Fase biológica da vida e não um processo
    patológico, que compreende a transição entre o
    período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da
    mulher.
   DATASUS (2007) :

    •    a população feminina brasileira totaliza mais de
        98 milhões de mulheres.

    •    cerca de 30 milhões têm entre 35 e 65 anos,
        (32% das mulheres no Brasil estão na faixa etária
        em que ocorre o climatério).
   Período de transição          Cessação     dos    ciclos
   Característica:                menstruais

    • Alterações hormonais e      Perda      da      função
      emocionais                   reprodutiva
                                  Não                ocorre
                                   menstruação por 12
                                   meses
FSH
LH
Estrógeno




 Surgimento:
Osteoporose
   Carregada de muitos preconceitos e tabus.

                      Fatores Psicológicos
   Mitos da assexualidade no período
     Identificação da função reprodutora com a função

        sexual
     Idéia de que a atração erótica se faz às custas

        somente da beleza física associada à jovialidade
        Sexualidade feminina relacionada diretamente aos
        hormônios ovarianos, vinculando a diminuição da
        função do ovário com a diminuição da função sexual
Fatores Fisiológicos
   Lubrificação   vaginal    menos     intensa   e   mais
    demorada,um maior estímulo sexual.
   Adelgaçamento dos tecidos vaginais, que pode levar
    à dor nas relações sexuais (dispareunia).

            Recursos para melhora do quadro
   Uso de medicações locais
   Exercícios de kegel
   História   da   mulher      (       avaliação       dos     antecedentes
    pessoais, familiares, menstruais, sexuais e obstétricos),
   Orientação sexual,
   Queixas     clínicas     (fogachos,           insônia,      irritabilidade,
    artralgia, mialgia, palpitações, diminuição da memória e
    do interesse     pelas    atividades          de    rotina,    da   libido,
    dispareunia,     astenia        e       sintomas          gênito-urinários
    relacionados com a hipotrofia das mucosas),
   Idade      da    menarca            e     a        data       da    última
    menstruação/menopausa,
   Métodos de anticoncepção utilizados,
   Vulnerabilidade da mulher a DST/AIDS,
   Realização de exames preventivos do câncer do colo
    do útero,
   Detecção do câncer de mama,
   Informações acerca de sintomas urinários, como
    infecções ou incontinência,
   Hábitos      alimentares    (ingesta       de   fibras,
    gorduras,alimentos    com    cálcio    e   carboidratos
    simples),
   Atividades físicas (tipo, regularidade e duração),
   Patologias concomitantes,
   Uso de medicações,
   Alergias e
   Problemas pessoais.
Efeito protetor do rastreamento para câncer do colo do útero de
acordo com o intervalo entre os exames, em mulheres de 35 a 64
                              anos.
   Os exames laboratoriais de rotina para o acompanhamento
    do climatério devem ser colhidos após 12 horas de jejum, à
    exceção da pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSO).
EXAME                        AGRAVOS ASSOCIADOS
                                        Anemia, irregularidades menstruais,
                                                   processos
           Hemograma
                                      infecciosos, alterações   imunológicas


                                                Distireoidismo
               TSH

                                        Intolerância à glicose, diabetes
             Glicemia

Teste de tolerância à glicose (TTG)
      Colesterol total e HDL                     Dislipidemias


           Triglicérides


            TGO, TGP                    Alterações na função hepática


                                           Infecção do trato urinário,
  Sumário de urina (e urocultura)
                                      comprometimento da função renal


Pesquisa de sangue oculto nas fezes
                                        Doenças do aparelho digestivo
              (PSO)
       Os epitélios vaginal e uretral possuem receptores
    de    estrogênio,     de    maneira    que   ambos    são
    comprometidos com a queda dos níveis estrogênicos
    e respondem à terapia hormonal (TH), por via local
    ou sistêmica.
   Estrogenioterapia

    •    Beneficio
                Alívio   dos   sintomas    vasomotores    e
              geniturinários.
   Testosterona

    •   Recomendado     para    mulheres   que    apresentam
        diminuição do desejo sexual, alguns trabalhos sugerem
        que este hormônio pode aumentar a motivação sexual
        e/ou melhorar a resposta sexual.


   Vias de administração:
     Oral, transdérmica, vaginal, intramuscular, implantes

        subcutâneos, etc.
Contra-Indicações Absolutas à
    Indicações atuais da TH:
                                               Terapia Hormonal:
   Correção da disfunção
                                     Câncer de Mama;
    menstrual na perimenopausa
                                       Câncer de Endométrio;
    Melhoria dos sintomas
                                       Doença Hepática Grave;
    climatéricos
                                       Sangramento Genital Não
    Prevenção e melhoria da
                                        Esclarecido;
    osteoporose
                                     Entre as contra-indicações
    Prevenção e tratamento da
                                        relativas estão a hipertensão
    atrofia urogenital, implantes
                                        arterial e o Diabetes mellitus não-
    subcutâneos, etc.
                                        controlados, a endometriose e
                                        miomatose uterina.
   Lubrificação

       O período de estimulação sexual necessita ser

        mais prolongado

     Utilizado um lubrificante antes da penetração

   Carícias

    • Delicadeza devido o adelgaçamento leva à maior
        sensibilidade da mucosa e do clitóris

   Descobrir outras zonas de prazer
   Fitoterapia

    •   Existem fitoterápicos com propriedades estimulantes sobre
        os   receptores   hormonais     específicos    (receptores   beta),
        melhorando assim, as manifestações clínicas apresentadas.
        Diferencial   é   a   sua   ação   altamente     seletiva,   sendo
        considerados      moduladores      seletivos     dos   receptores
        estrogênicos (serms), o que faz com que tais substâncias
        tenham baixíssimos índices de efeitos colaterais.

        • Cimicífuga (Cimicifuga racemosa)
        • Trevo Vermelho (Trifolium pratense)
        • Soja (Glycine max)
    Alimentação e nutrição no climatério
   10 passos para uma alimentação saudável
   1. Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço
    e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as
    refeições.
   2. Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais
    (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as
    batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas
    refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos
    alimentos na sua forma mais natural.
   3. Coma diariamente pelo menos três porções de legumes
    e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais
    de frutas no café da manhã, nas sobremesas e lanches.
   4. Coma feijão com arroz todos os dias todos os dias ou,
    pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro
    é uma combinação completa de proteínas e bom para a
    saúde.
   5. Consuma diariamente três porções de leite e derivados
    e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos.
   6. Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos
    vegetais, azeite, manteiga ou margarina.
   7. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos,
    biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras
    guloseimas como regra da alimentação. Coma-os, no
    máximo, duas vezes por semana.
   8. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o
    saleiro da mesa.
   9. Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água
    por   dia.   Dê   preferência   ao consumo   de   água   nos
    intervalos das refeições.
   10. Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30
    minutos de atividade física todos os dias e evite as
    bebidas alcoólicas e o fumo.
   Prática regular de exercício físico
   Prevenção e Tratamento das Distopias Genitais
   Exercícios de kegel
   Cessação do tabagismo e bebidas alcoólicas
   Violência Doméstica e Sexual
   Saúde Bucal
         Beber água e bebidas sem açúcar com freqüência;

         Evitar   bebidas com cafeína, como café, chá, ou alguns
            refrigerantes;
           Mascar gomas sem açúcar para estimular a fluxo salivar (se
            houver glândula salivar funcionando);
         Estar ciente de que alimentos condimentados ou salgados
            podem causar dor em uma boca seca.
   Autocuidado
   Atividades Psicoeducativas
   Escuta qualificada

   A integralidade na atenção

   Diversas orientações sexuais

   Avaliar cuidadosa e individualmente cada caso com

    objetivo de identificar quais os fatores relacionados à

    etiologia das dificuldades referidas, e muitas vezes

    até omitidas

   Favorece sensivelmente o resultado da conduta

    adotada
   Estimular o auto-cuidado, que influencia positivamente na
    melhora da auto-estima e da insegurança que pode
    acompanhar esta fase

   Estimular a aquisição de informações sobre sexualidade
    (livros, revistas ou por meio de outros recursos de mídia
    qualificada – programas direcionados sobre o assunto)
    que estiverem disponíveis

   Oferecer tratamento para as queixas relacionadas ao
    climatério
   Encaminhar para os serviços de referência para avaliação,
    nos casos de indicação cirúrgica, doenças endócrinas,
    pulmonares, psiquiátricas (depressão), em busca de
    resolução do fator primário correlacionado, ou ajuste do
    tratamento, de modo a abordar a mulher de forma
    integral, respeitando sempre seu protagonismo
   Apoiar iniciativas da mulher na melhoria da qualidade das
    relações,   valorizando   a   experiência   e   o   auto-
    conhecimento adquiridos durante a vida
   Estimular a prática do sexo seguro em todas as relações
    sexuais
   Esclarecer às mulheres que utilizam a masturbação como
    forma de satisfação sexual,que essa é uma prática normal
    e saudável, independente de faixa etária
    Estimular o “reaquecimento” da relação ou a reativação
    da libido por diversas formas, segundo o desejo e os
    valores das mulheres
   Profissional precisa entender as diferenças e semelhanças
    de cada uma, e antes de qualquer julgamento ou atitude
    preconceituosa, cumprir seu papel no auxílio da resolução
    dos problemas. Ajudar as pessoas a aceitar as mudanças
    físicas e a buscar sua própria forma de exercer a
    sexualidade é fundamental neste processo.
ApresentaçãO ClimatéRio  Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio  Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio  Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio  Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio  Menopausa
ApresentaçãO ClimatéRio  Menopausa

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

TH climaterio
TH climaterioTH climaterio
TH climaterio
 
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz
(2) aula ginecologia 2010 prof. almir urbanetz
 
Terapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonalTerapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonal
 
A Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-NatalA Importância do Pré-Natal
A Importância do Pré-Natal
 
Saúde da Mulher
Saúde da MulherSaúde da Mulher
Saúde da Mulher
 
Saude da mulher
Saude da mulherSaude da mulher
Saude da mulher
 
Endometriose
Endometriose Endometriose
Endometriose
 
Paism slider
Paism sliderPaism slider
Paism slider
 
Palestra climaterio
Palestra climaterioPalestra climaterio
Palestra climaterio
 
Exames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-NatalExames de Rotina do Pré-Natal
Exames de Rotina do Pré-Natal
 
Gigantes Da Geriatria
Gigantes Da GeriatriaGigantes Da Geriatria
Gigantes Da Geriatria
 
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
 
Climatério, Menopausa e Osteoporose
Climatério, Menopausa e OsteoporoseClimatério, Menopausa e Osteoporose
Climatério, Menopausa e Osteoporose
 
Saúde da mulher slides
Saúde da mulher  slidesSaúde da mulher  slides
Saúde da mulher slides
 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM)
 
Dst aids para adolescentes
Dst   aids para adolescentesDst   aids para adolescentes
Dst aids para adolescentes
 
Saude da mulher1
Saude da mulher1Saude da mulher1
Saude da mulher1
 
Pre Natal
Pre NatalPre Natal
Pre Natal
 
Saúde da Mulher
Saúde da MulherSaúde da Mulher
Saúde da Mulher
 
Politica de saude nacional da mulher
Politica de saude nacional da mulherPolitica de saude nacional da mulher
Politica de saude nacional da mulher
 

Semelhante a ApresentaçãO ClimatéRio Menopausa

Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrualUNISUL
 
Farmacologia da reprodução
Farmacologia da reproduçãoFarmacologia da reprodução
Farmacologia da reproduçãoWdson Magalhães
 
Isoflavonas na-menopausa-riscos-e-beneficios corrigido2
Isoflavonas na-menopausa-riscos-e-beneficios corrigido2Isoflavonas na-menopausa-riscos-e-beneficios corrigido2
Isoflavonas na-menopausa-riscos-e-beneficios corrigido2annemarie loeschke
 
Disturbios alimentares
Disturbios alimentaresDisturbios alimentares
Disturbios alimentaresgrupoIII
 
Câncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdfCâncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdfJohnSilva87104
 
Cartilha saude homem
Cartilha saude homemCartilha saude homem
Cartilha saude homemkarol_ribeiro
 
Incontinência urinária na pessa idosa
Incontinência urinária na pessa idosaIncontinência urinária na pessa idosa
Incontinência urinária na pessa idosaHumberto Amadori
 
Hormônios Esteroides
Hormônios EsteroidesHormônios Esteroides
Hormônios EsteroidesYasmin Casini
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
 
Acupuntura e obesidade
Acupuntura e obesidadeAcupuntura e obesidade
Acupuntura e obesidadeEmilia Lima
 
Perimenopausa menopausa obesidade sem controle hipotireoidismo subclínico inf...
Perimenopausa menopausa obesidade sem controle hipotireoidismo subclínico inf...Perimenopausa menopausa obesidade sem controle hipotireoidismo subclínico inf...
Perimenopausa menopausa obesidade sem controle hipotireoidismo subclínico inf...Van Der Häägen Brazil
 
Terapias complementares em oncologia
Terapias complementares em oncologiaTerapias complementares em oncologia
Terapias complementares em oncologiabellottojr
 

Semelhante a ApresentaçãO ClimatéRio Menopausa (20)

Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrual
 
Farmacologia da reprodução
Farmacologia da reproduçãoFarmacologia da reprodução
Farmacologia da reprodução
 
EQUIPE 3.pptx
EQUIPE 3.pptxEQUIPE 3.pptx
EQUIPE 3.pptx
 
Isoflavonas na-menopausa-riscos-e-beneficios corrigido2
Isoflavonas na-menopausa-riscos-e-beneficios corrigido2Isoflavonas na-menopausa-riscos-e-beneficios corrigido2
Isoflavonas na-menopausa-riscos-e-beneficios corrigido2
 
Promoção da Saúde no Climatério
Promoção da Saúde no ClimatérioPromoção da Saúde no Climatério
Promoção da Saúde no Climatério
 
Anabolizantes
AnabolizantesAnabolizantes
Anabolizantes
 
Disturbios alimentares
Disturbios alimentaresDisturbios alimentares
Disturbios alimentares
 
Ppt cancer de prostata
Ppt cancer de prostataPpt cancer de prostata
Ppt cancer de prostata
 
Câncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdfCâncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdf
 
Câncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdfCâncer de prostata.pdf
Câncer de prostata.pdf
 
Cartilha saude homem
Cartilha saude homemCartilha saude homem
Cartilha saude homem
 
Incontinência urinária na pessa idosa
Incontinência urinária na pessa idosaIncontinência urinária na pessa idosa
Incontinência urinária na pessa idosa
 
Hormônios Esteroides
Hormônios EsteroidesHormônios Esteroides
Hormônios Esteroides
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
 
A.p final
A.p finalA.p final
A.p final
 
Sii mgf
Sii mgfSii mgf
Sii mgf
 
Disturbios alimentares
Disturbios alimentaresDisturbios alimentares
Disturbios alimentares
 
Acupuntura e obesidade
Acupuntura e obesidadeAcupuntura e obesidade
Acupuntura e obesidade
 
Perimenopausa menopausa obesidade sem controle hipotireoidismo subclínico inf...
Perimenopausa menopausa obesidade sem controle hipotireoidismo subclínico inf...Perimenopausa menopausa obesidade sem controle hipotireoidismo subclínico inf...
Perimenopausa menopausa obesidade sem controle hipotireoidismo subclínico inf...
 
Terapias complementares em oncologia
Terapias complementares em oncologiaTerapias complementares em oncologia
Terapias complementares em oncologia
 

Último

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxKarineRibeiro57
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratoriolaissacardoso16
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 

Último (7)

apresentacao-NR 12 2024.ppt
apresentacao-NR                        12 2024.pptapresentacao-NR                        12 2024.ppt
apresentacao-NR 12 2024.ppt
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 

ApresentaçãO ClimatéRio Menopausa

  • 1.
  • 2.
  • 3. Ovários  Função:  Produção e liberação de óvulos  Produção de hormônios femininos e masculinos  Vida funcional: 30 a 35 anos  Ciclos Menstruais • É o primeiro dia da menstruação até o primeiro dia da menstruação seguinte.
  • 4. Organização Mundial da Saúde (OMS) : Fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher.  DATASUS (2007) : • a população feminina brasileira totaliza mais de 98 milhões de mulheres. • cerca de 30 milhões têm entre 35 e 65 anos, (32% das mulheres no Brasil estão na faixa etária em que ocorre o climatério).
  • 5. Período de transição  Cessação dos ciclos  Característica: menstruais • Alterações hormonais e  Perda da função emocionais reprodutiva  Não ocorre menstruação por 12 meses
  • 8.
  • 9. Carregada de muitos preconceitos e tabus. Fatores Psicológicos  Mitos da assexualidade no período  Identificação da função reprodutora com a função sexual  Idéia de que a atração erótica se faz às custas somente da beleza física associada à jovialidade  Sexualidade feminina relacionada diretamente aos hormônios ovarianos, vinculando a diminuição da função do ovário com a diminuição da função sexual
  • 10. Fatores Fisiológicos  Lubrificação vaginal menos intensa e mais demorada,um maior estímulo sexual.  Adelgaçamento dos tecidos vaginais, que pode levar à dor nas relações sexuais (dispareunia). Recursos para melhora do quadro  Uso de medicações locais  Exercícios de kegel
  • 11.
  • 12. História da mulher ( avaliação dos antecedentes pessoais, familiares, menstruais, sexuais e obstétricos),  Orientação sexual,  Queixas clínicas (fogachos, insônia, irritabilidade, artralgia, mialgia, palpitações, diminuição da memória e do interesse pelas atividades de rotina, da libido, dispareunia, astenia e sintomas gênito-urinários relacionados com a hipotrofia das mucosas),  Idade da menarca e a data da última menstruação/menopausa,
  • 13. Métodos de anticoncepção utilizados,  Vulnerabilidade da mulher a DST/AIDS,  Realização de exames preventivos do câncer do colo do útero,  Detecção do câncer de mama,  Informações acerca de sintomas urinários, como infecções ou incontinência,
  • 14. Hábitos alimentares (ingesta de fibras, gorduras,alimentos com cálcio e carboidratos simples),  Atividades físicas (tipo, regularidade e duração),  Patologias concomitantes,  Uso de medicações,  Alergias e  Problemas pessoais.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Efeito protetor do rastreamento para câncer do colo do útero de acordo com o intervalo entre os exames, em mulheres de 35 a 64 anos.
  • 19. Os exames laboratoriais de rotina para o acompanhamento do climatério devem ser colhidos após 12 horas de jejum, à exceção da pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSO).
  • 20. EXAME AGRAVOS ASSOCIADOS Anemia, irregularidades menstruais, processos Hemograma infecciosos, alterações imunológicas Distireoidismo TSH Intolerância à glicose, diabetes Glicemia Teste de tolerância à glicose (TTG) Colesterol total e HDL Dislipidemias Triglicérides TGO, TGP Alterações na função hepática Infecção do trato urinário, Sumário de urina (e urocultura) comprometimento da função renal Pesquisa de sangue oculto nas fezes Doenças do aparelho digestivo (PSO)
  • 21.
  • 22. Os epitélios vaginal e uretral possuem receptores de estrogênio, de maneira que ambos são comprometidos com a queda dos níveis estrogênicos e respondem à terapia hormonal (TH), por via local ou sistêmica.  Estrogenioterapia • Beneficio  Alívio dos sintomas vasomotores e geniturinários.
  • 23. Testosterona • Recomendado para mulheres que apresentam diminuição do desejo sexual, alguns trabalhos sugerem que este hormônio pode aumentar a motivação sexual e/ou melhorar a resposta sexual.  Vias de administração:  Oral, transdérmica, vaginal, intramuscular, implantes subcutâneos, etc.
  • 24. Contra-Indicações Absolutas à Indicações atuais da TH: Terapia Hormonal:  Correção da disfunção  Câncer de Mama; menstrual na perimenopausa  Câncer de Endométrio;  Melhoria dos sintomas  Doença Hepática Grave; climatéricos  Sangramento Genital Não  Prevenção e melhoria da Esclarecido; osteoporose  Entre as contra-indicações  Prevenção e tratamento da relativas estão a hipertensão atrofia urogenital, implantes arterial e o Diabetes mellitus não- subcutâneos, etc. controlados, a endometriose e miomatose uterina.
  • 25. Lubrificação  O período de estimulação sexual necessita ser mais prolongado  Utilizado um lubrificante antes da penetração  Carícias • Delicadeza devido o adelgaçamento leva à maior sensibilidade da mucosa e do clitóris  Descobrir outras zonas de prazer
  • 26. Fitoterapia • Existem fitoterápicos com propriedades estimulantes sobre os receptores hormonais específicos (receptores beta), melhorando assim, as manifestações clínicas apresentadas. Diferencial é a sua ação altamente seletiva, sendo considerados moduladores seletivos dos receptores estrogênicos (serms), o que faz com que tais substâncias tenham baixíssimos índices de efeitos colaterais. • Cimicífuga (Cimicifuga racemosa) • Trevo Vermelho (Trifolium pratense) • Soja (Glycine max)
  • 27. Alimentação e nutrição no climatério  10 passos para uma alimentação saudável  1. Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.  2. Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.
  • 28. 3. Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas no café da manhã, nas sobremesas e lanches.  4. Coma feijão com arroz todos os dias todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.  5. Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos.  6. Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.
  • 29. 7. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação. Coma-os, no máximo, duas vezes por semana.  8. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.  9. Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.  10. Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.
  • 30.
  • 31. Prática regular de exercício físico  Prevenção e Tratamento das Distopias Genitais  Exercícios de kegel  Cessação do tabagismo e bebidas alcoólicas  Violência Doméstica e Sexual  Saúde Bucal  Beber água e bebidas sem açúcar com freqüência;  Evitar bebidas com cafeína, como café, chá, ou alguns refrigerantes;  Mascar gomas sem açúcar para estimular a fluxo salivar (se houver glândula salivar funcionando);  Estar ciente de que alimentos condimentados ou salgados podem causar dor em uma boca seca.  Autocuidado  Atividades Psicoeducativas
  • 32. Escuta qualificada  A integralidade na atenção  Diversas orientações sexuais  Avaliar cuidadosa e individualmente cada caso com objetivo de identificar quais os fatores relacionados à etiologia das dificuldades referidas, e muitas vezes até omitidas  Favorece sensivelmente o resultado da conduta adotada
  • 33. Estimular o auto-cuidado, que influencia positivamente na melhora da auto-estima e da insegurança que pode acompanhar esta fase  Estimular a aquisição de informações sobre sexualidade (livros, revistas ou por meio de outros recursos de mídia qualificada – programas direcionados sobre o assunto) que estiverem disponíveis  Oferecer tratamento para as queixas relacionadas ao climatério
  • 34. Encaminhar para os serviços de referência para avaliação, nos casos de indicação cirúrgica, doenças endócrinas, pulmonares, psiquiátricas (depressão), em busca de resolução do fator primário correlacionado, ou ajuste do tratamento, de modo a abordar a mulher de forma integral, respeitando sempre seu protagonismo  Apoiar iniciativas da mulher na melhoria da qualidade das relações, valorizando a experiência e o auto- conhecimento adquiridos durante a vida
  • 35. Estimular a prática do sexo seguro em todas as relações sexuais  Esclarecer às mulheres que utilizam a masturbação como forma de satisfação sexual,que essa é uma prática normal e saudável, independente de faixa etária  Estimular o “reaquecimento” da relação ou a reativação da libido por diversas formas, segundo o desejo e os valores das mulheres
  • 36. Profissional precisa entender as diferenças e semelhanças de cada uma, e antes de qualquer julgamento ou atitude preconceituosa, cumprir seu papel no auxílio da resolução dos problemas. Ajudar as pessoas a aceitar as mudanças físicas e a buscar sua própria forma de exercer a sexualidade é fundamental neste processo.