SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 57
Baixar para ler offline
AVALIAÇÃO
PRÉ-OPERATÓRIO
Marclei Pereira – MR1 Cirurgia Geral
Orientador: Dr. Jorge Manoel
Residência de Cirurgia Geral - HGVC
Pré-operatório
“A avaliação pré-operatória é a investigação clínica que precede a
anestesia e o ato cirúrgico e tem dois principais objetivos:
1.	quantificar	os	riscos	do	paciente	
2.	realizar	medidas	que	minimizem	estes	riscos,	quando	isto	for	
possível.”
Pré-operatório
Avaliação	pode	ser	feita	pelo	clínico,	cirurgião	ou	anestesiologista
Idealmente:	avaliação	interdisciplinar
Avaliação	pré-operatória	não	substitui	avaliação	pré-anestésica
Ambulatorial	x	Hospitalar
Pré-operatório
“	Deixar	o	paciente	nas	suas	
melhores	condições	clínicas”
Pré-operatório
“Não	há	cirurgia	isenta	de	risco”
Como	fazer	uma	avaliação	pré-operatória?
- História	e	EF
- História	e	EF
- História	e	EF...
- Exames	complementares
PRÉ-OPERATÓRIO
Preparo	geral
◦Psicológico
◦Fisiológico
Preparo	específico	para	tipo	de	
cirurgia
Preparo	de	portadores	dç	prévia
PREPARO DO PACIENTE
PRÉ-OPERATÓRIO
§Conquistar	confiança	do	paciente
§Explicar	as	etapas	operatórias
§Explicar	possíveis	drenos,	intubação,	ostomias,	
UTI
§Reafirmar	o	compromisso	a	longo	prazo	com	o	
paciente	(princ.	neoplasias)
§Prognóstico	sombrio	
§não	deve	ser	passado	como	desesperador	na	
primeira	informação
PREPARO PSICOLÓGICO
Anamnese
Medicamentos	em	uso	e	potencial	interferência	com	o	ato	operatório;
Conhecimento	do	ponto	de	vista	do	cirurgião,	da	urgência	e	do	risco	do	
procedimento;
Grau	de	ansiedade	e	dúvidas	do	paciente.
Idade,	sexo
História	coerente	da	doença	cirúrgica
Perda	de	peso
Uso	de	medicamentos
◦ Diurético,	anticoagulante,	antiarrítmico,	corticoide
Hábitos	(quantificar)
◦ Tabagismo
◦ Ingesta	alcoólica
Antecedentes	familiares
◦ Neoplasias
◦ Cardiovascular
◦ Diabetes
ANAMNESE
Antecedentes	patológicos
◦ Dç pulmonar
◦ História	broncoespasmo
◦ Dç cardíaca	(IAM)
◦ Hepatopatias
◦ Dçs.	Endócrinas
◦ Dçs.	renais
◦ Internação	anterior	e	qual	motivo
◦ Transfusões
ANAMNESE
Antecedentes alérgicos
Antecedentes hemorrágicos
Antecedentes cirúrgicos
◦ Qual?
◦ Quando?
◦ Intercorrências
◦ Cicatrização
ANAMNESE
PRÉ-OPERATÓRIO
Artigo	46
◦ Vedado	efetuar	qualquer	procedimento	sem	
esclarecimento	e	consentimento	
Artigo	56
◦ Direito	do	paciente:	decidir	livremente	a	
execução	de	práticas	diagnósticas	ou	
terapêuticas
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA
Exceção: RISCO DE MORTE
PRÉ-OPERATÓRIO
Paciente deve ter participação ativa nas decisões
Presença de parente próximo
Anotar em prontuário
HONESTIDADE
◦ Mesmo quando não possível resposta positiva
MELHOR ESTRATÉGIA
Pré-operatório
Após	avaliação	clínica	à Quantificar	riscos
- Risco	cardiovascular
-Risco	pulmonar
-Risco	renal/metabólico
-Risco	TEV/sangramento
-Risco	íntrinseco	da	cirurgia
Algorítimos/Índices
Risco	cardiovascular:
- ASA	(1963)		
- Goldman	(1977)
- Detsky	(1986)
- ACP	(1997)
- AHA/ACC	(1996,2002)
Não	há	consenso	na	literatura	qual	é	melhor...
ASA
Goldman/Detsky
ACP
Utiliza	o	risco	cardíaco	modificado	de	Detsky	para	classificação	de	risco	
inicial
Posteriormente	à Variáveis	de	risco	para	estratificar	com	maior	
precisão	os	ptes	Classe	I	
Baixo	risco:	0	ou	1	variável
Intermediário	risco:	2	ou	+	variáveis
Alto	risco:	Classe	II	e	III
ACP
Ann Intern Med 1997;127:309-312
ACC/AHA
Não	usa	índices	de	risco
Usa	variáveis:
- Preditores	clínicos
- Capacidade	funcional
- Porte	da	cirurgia
ACC/AHA
ACC/AHA
ACC/AHA
Algorítimos/Índices
Risco	pulmonar:
- Índice cardio-pulmonar de Goldman
- ASA
- Escala de Torrington e Henderson (1988)
- Mitchel (1998)
- Arozullah
- ACP (2006)
Risco pulmonar
Algorítimos/Índices
TEV
- Chest	(2004)
Antithrombotic and Thrombolytic Therapy
The	Seventh ACCP	Conference on Prevention of Venous Thromboembolism:
Chest 2004;126;338-400
Risco de TEV
Risco TVP Prox%
à Baixo Risco 0.4
à Cirurgia menor em pacientes <40 anos sem risco adicional
à Risco Intermediário 2–4
Cirurgia menor em pacientes com risco adicional
Cirurgia menor em pacientes com 40-60 anos sem risco adicional
Cirurgia maior em pacientes < 40 anos sem risco adicional
à Alto Risco 4–8
à Cirurgia menor em pacientes > 60 anos ou com risco adicional
Cirurgia maior em pacientes > 40anos ou com risco adicional
à Altíssimo Risco 10–20
à Cirurgia maior >40 anos + TEV, neoplasia ou hipercoagulabilidade; artroplastia
do quadril ou joelho, cirurgia para fratura do quadril; trauma maior; lesão
medular
Modificado de Gallus e Consenso Internacional – Geerts, 2001
Profilaxia	para	TVP
Estratificação	de	risco
Baixo	à mobilização	precoce
Interm	à Hep	5000	12/12h	ou	Enoxip	20	ou	mecânica
Alto	à Hep	5000	8/8h	ou	Enoxip	40	ou	mecânica
Muito	alto	à Hep	5000	8/8h	ou	Enoxip	40	e	mecânica
RISCO CIRÚRGICO
Classe Descrição	 Mortalidade
I Pac.	Saúde	normal 0,08	%
II Dç	sistêmica	leve	(própria	dç	cirúrgica	
ou	não)
0,27	%
III Dç	sistêmica	grave	mas	não	
incapacitante
1,8	%
IV Grave	dç	sistêmica	e	insuficiências	
funcionais	(ameaça	à	vida)
7,8	%
V Pac.	Moribundo	(pouca	sobrevida	
com/sem	cirurgia)
9,4	%
AMERICAN	SOCIETY	OF	ANESTHESIOLOGY	(ASA)
PRÉ-OPERATÓRIO
Motivos	gerais
◦ Detectar	condições	não	identificadas	na	consulta	
que	possa	alterar	o	risco	cirúrgico
◦ Obter	resultados	basais	que	possam	contribuir	com	
decisões	no	per/pós-operatório
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES COMPLEMENTARES (MBE)
Exame Nº Valor
Anormal
%
Anormal
significante
%
Mudou
conduta
%
Complicou
PO %
Rx tórax 5104 7,4 17,2 0,5 1,2
ECG 4321 12,4 4,6 0,6 0,3
Hb 8240 1,1 - 0,2 0,1
Leuco 4382 0,3 0 0 0
TS 216 1,9 0 0 0
TTPa 6466 1,9 0 0 0
eletrólito 3611 0,3 0,6 0,6 -
Creat 3271 0,7 - 0 0
glicemia 7311 1,9 0,6 0,1 0,3
urina 846 9 - 1,2 -
Metanálise de 12 trabalhos (nível de evidência tipo I)
PRÉ-OPERATÓRIO
Hemograma
◦ Suspeita anemia/policitemia
◦ Perspectiva perda sangüínea
◦ Cir.grande porte
◦ Insuf. Renal
◦ Neoplasias
◦ Esplenomegalia
◦ Uso anticoagulantes
◦ Infecção
◦ Radio/quimio recente
Transfusão pré-operatória
PRÉ-OPERATÓRIO
Coagulograma (TAP,	TTPa,plaq.)
◦ História	sangramentos	anormais
◦ Cir.	Vasculares
◦ Cir.	com	extra-corpórea
◦ Cir.	oftalmológicas
◦ Cir.	neurológicas
◦ Esplenomegalia
◦ Hepatopatias
◦ Má	absorção
◦ Anticoagulantes	
◦ Neoplasias
Tipagem sanguínea:	Perda	sanguínea	prevista	superior	a	
1500mL	ou	30%	da	volemia
Glicemia
oTodos	acima	de	70	a
oHF	ou	pessoal	de	DM
oUso	de	hiperglicemiantes:	como	os	GC	e	tiazídicos
oPacientes	com	pancreatopatias
oPacientes	em	nutrição	parenteral
PRÉ-OPERATÓRIO
PRÉ-OPERATÓRIO
Creatinina
◦ Todos	acima	dos	40	a
◦ HF	ou	pessoal	de	nefropatia,
◦ HAS
◦ DM
◦ Eletrólitos:
◦ Uso	de	diuréticos
◦ Glicocorticóides
◦ Nefropatia
◦ Hiperaldosteronismo secundário
PRÉ-OPERATÓRIO
Urocultura
◦ Indicação	cateterismo	com	bacteriúria	
assintomática
◦ Idosos,	diabéticos,	dçs	urológicas,	AIDS
◦ Exame	de	elementos	anormais	e	sedimento	não	
traz	benefício
Parasitológico	fezes
◦ Cir.	Tubo	digestivo
PRÉ-OPERATÓRIO
Eletrólitos
◦ Nefropata
◦ Uso	diuréticos,	corticóides
◦ Cardiopatas
◦ Hepatopatas
◦ Diabetes
ECG
◦ >	40	anos
◦ Cir.	Intratorácica,	aorta
◦ Cardiopatas,	diabéticos,	HAS
PRÉ-OPERATÓRIO
Radiografia	simples	tórax	PA/perfil
◦ >	60	anos	(controverso)
◦ Cardiopatas/pneumopatas
◦ Neoplasias
◦ >	20	cigarros/dia
◦ Cir.	Torácicas/abdome	superior
Validade de 01 ano
PRÉ-OPERATÓRIO
Bioquímica	hepática
◦ TGO,TGP,	FA,	GGT,	albumina,	bilirrubinas
◦ Hepatopatia	pregressa	ou	presente
Teste	de	gravidez	(?)
Testes	para	HIV,	sífilis,	hepatite
◦ Suspeita	clínica
Exames	específicos
◦ Suspeita	clínica
◦ Suporte	do	especialista
PRÉ-OPERATÓRIO
Espirometria
◦ Rotina:	ressecção	pulmonar
◦ Outras
◦ Elevado	consumo	tabágico
◦ DPOC
Gasometria	arterial
◦ Indicação:	ressecção	pulmonar	em	pneumopatas
com	espirometria	alterada
◦ Hipercapnia (elevado	risco)
PRÉ-OPERATÓRIO
Desnutrição
◦ Atraso	na	cicatrização
◦ ¯ resistência	à	infecção
◦ ¯ sobrevida
Indicações
◦ Perda	peso	>5%/30	dias
◦ Trat obesidade	mórbida
◦ Dçs consumptivas
◦ ­perdas:	fístulas,	vômitos,	diarréias,	infecção
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Dieta
◦ Jejum	8	horas
◦ Cir.colônicas (preparo	específico)
Tricotomia	
◦ Aparar	pêlos,	área	da	incisão,	momento	da	cirurgia
Preparo	da	pele
◦ Banho	noite	anterior	c/	antissépticos
◦ Degermação c/	polivinil-pirrolidona-iodo	ou	clorexidina
◦ Antissepsia	c/	soluções	alcoólicas
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Lavagens/laxantes
◦ Cir.cólon (preparo	específico)
◦ Cir.	possibilidade	abertura	cólon
Cateterismos
◦ Vesical:	monitorização,	cir.	pélvicas	ou	urinárias
◦ SNG:	dilatação	gástrica,	obstrução	intestinal,	cir.	
emergência
Sedação
◦ Benzodiazepínico	noite	anterior
◦ Midazolan,	VO,	30min	antes
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Suspender	medicamentos
◦ Anticoagulantes	orais
◦ Substituir	por	heparina 5	dias	antes
◦ Suspendê-la	6-12	horas	antes	e	reintroduzir	24-48	
horas	depois
◦ Cir.urgência:	plasma	fresco
◦ Antiagregantes plaquetários (AAS)
◦ 07	dias	antes
◦ Antiinflamatórios não-esteróides
◦ 24-48h	antes
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Suspender	medicamentos
◦ Antidepressivos	inibidores	MAO
◦ 3-5	dias	antes	ou	não	suspender
◦ Hipoglicemiantes	orais
◦ Substituir	por	esquema	de	insulina	e	SG	5%
◦ Diuréticos	poupadores	de	K+
Antibioticoprofilaxia
◦ Se	indicada
◦ iniciar	na	indução	(30	min	antes)
◦ Manter	na	cirurgia	ou	24	h	após
PREPAROS	ESPECIAIS
Icterícia obstrutiva
◦Hidração vigorosa
◦Colestiramina
◦Vitamina K
◦Antibioticoprofilaxia
◦Procedimentos cirúrgicos
específicos para descompressão
PREPAROS ESPECIAIS
Diabetes	melitus
◦Controle	glicemia	(até	180-200mg/dl)
◦Cirurgia	pela	manhã
◦Substituir	hipoglicemiante	por	insulina
◦No	dia	da	cirurgia
◦glicemia
◦SG	5%
◦1/3	ou	1/2	insulina	longa	duração	c/s	1/2	
insulina	regular
◦monitorar	glicemia	+	esquema	de	insulina
Hipertiroidismo
◦Estado	eutiróideo
◦Med.antitiroidianas até	véspera	
(propiltiouracil/metimazol)
◦b-bloqueadores	(propranolol)
◦Taquicardia	persistente
◦Iodo	(lugol)
◦10-15	antes
◦sedação
PREPAROS ESPECIAIS
Cirurgia	do	cólon
◦Dieta	sem	resíduo	e	leve	a	partir	3	dias	antes
◦Dieta	líquida	a	partir	2	dias	antes
◦Lavagem	intestinal	com	solução	glicerinada
◦Manitol	20%	(500	ou	750	ml)	+	suco	laranja	/	
limão	coado	ou	água	de	côco ou	guaraná,	VO,	
véspera
◦Hidratação	venosa	+	eletrólitos
◦antibioticoprofilaxia
PREPAROS ESPECIAIS
Obesidade
Grau	1	e	2	e	cirurgia	de	porte	intermediário	e	alto:
- avaliação	clínica	da	apnéia	do	sono,	ECG,	glic,	Cr,	alguns	
casos	polissono,	ECO
Obesidade	grau	3	e	cirurgia	de	porte	intermediário	e	alto
- ECG,	glic,	Cr,	ECO,	Oximetria	no	repouso	e	sono
I Diretriz de Avaliação Perioperatória
Arq Bras Cardiol 2007; 88(5)
Obesidade
Recomendações	que	minimizam	riscos	(pré-op):
Cessação	do	tabagismo	6	semanas	antes	da	cirurgia;	
Grau	de	recomendação	I,	Nível	de	evidência	B.
Fisioterapia	respiratória;	
Grau	de	recomendação	IIa,	Nível	de	evidência	D.
Se	houver	apnéia do	sono	documentada	por	polissonografia ou	escore	de	
risco	alto	para	apnéia considerar	a	instalação	de	CPAP	no	pré-operatório	nos	
pacientes	que	não	fazem	uso	e	não	descontinuar	os	que	já	usam;	
Grau	de	recomendação	IIa,	Nível	de	evidência	B.
I Diretriz de Avaliação Perioperatória
Arq Bras Cardiol 2007; 88(5)
Obesidade
Recomendações	que	minimizam	riscos	(pós-op):
CPAP	em	casos	de	diagnóstico	de	apnéia do	sono	documentada
Monitorização	não	invasiva	de	oximetria em	pacientes	com	hipoxemia	no	pré e	intra-
operatório e	com	suspeita	de	patologias	de	vias	áereas e	pulmonares	(apnéia do	sono,	
hipoventilação alveolar);	
Cuidados	pós-operatórios	em	UTI	para	pacientes	de	alto	risco	devido	a	comorbidades,	
que	tiveram	falência	na	extubação pós-operatória,	sofreram	complicações	no	intra-
operatório ou	para	superobesos (IMC>70)
Manutenção	de	normovolemia;	
Oximetria não	invasiva	contínua	durante	recuperação	anestésica	
Fisioterapia	respiratória	para	todos	submetidos	à	cirurgias	de	porte	intermediário	a	alto;
Profilaxia	para	TVP:
- Deambulação	precoce	e	profilaxia	medicamentosa
I Diretriz de Avaliação Perioperatória
Arq Bras Cardiol 2007; 88(5)
Algorítimos/Índices
Risco	renal/metabólico:
- tem	apenas	um	escore	de	risco	para	IR
- usar	o	bom	senso...
- grupo	de	alto	risco	para	IR:	cir	de	aorta,					cir	cardíaca,	icterícia,	
idosos,	DM,	IRC
Insuficiência renal
IR	à maior	morbi-mortalidade	periop
Pte	dialítico:	diálise	um	dia	antes	da	cir,	corrigir	dist	HE/AB,	atentar-se	
para	risco	de	sangramento.	
Evitar	IRA:	identificar	FR	pré-op,	evitar	uso	de	drogas	nefrotóxicas,	
manter	hidratação	adequada	e	evitar	hipotensão.
I Diretriz de Avaliação Perioperatória
Arq Bras Cardiol 2007; 88(5)
Referências	Bibliográficas
•BEAUCHAMP.	LM;	MATTOX,	KL	E	TOWNSEND,	CM.Sabiston:	tratado	de	
Cirurgia.	18ª	ed.	Rio	de	Janeiro.	Elsevier,	2010
•Colégio	Brasileiro	de	Cirurgiões:	Ano1-I.Pre-e-pos-operatorio.pdf.	Pré	e	
pós-operatório,	TCBC	Guilherme	Pinto	Bravo	Neto	TCBC	Manuel	
Domingos	da	Cruz	Gonçalves
•Serrano	Junior	CV,	Fenelon	G,	Soeiro	AM,	Nicolau	JC,	Piegas	LS,	
Montenegro	ST,	et	al.	Sociedade	Brasileira	de	Cardiologia.	Diretrizes	
Brasileiras	de	Antiagregantes	Plaquetários	e	Anticoagulantes	em	
Cardiologia.	Arq	Bras	Cardiol	2013;	101(3Supl.3):1-93
•Avaliação	pré-operatória	e	cuidados	em	cirurgia	eletiva:	recomendações	
baseadas	em	evidências	- Revista	da	AMRIGS,	Porto	Alegre,	54	(2):	240-
258,	abr.-jun.	2010

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Pós Operatório e Complicações Cirúrgicas
Pós Operatório e Complicações CirúrgicasPós Operatório e Complicações Cirúrgicas
Pós Operatório e Complicações CirúrgicasFrancisco Doria
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Aline Bandeira
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaRivanilcede
 
Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Clínica Cirúrgica e Centro CirúrgicoClínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Clínica Cirúrgica e Centro CirúrgicoSou Enfermagem
 
Colostomia apresentação
Colostomia apresentaçãoColostomia apresentação
Colostomia apresentaçãoLindiane Eloisa
 
Exercícios de terminologia cirúrgica
Exercícios de terminologia cirúrgicaExercícios de terminologia cirúrgica
Exercícios de terminologia cirúrgicajoselene beatriz
 
Classificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasClassificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasJéssica Ferreira
 
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxAssistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxEnfermagemUniavan
 
Assepsia e antissepsia
Assepsia e antissepsiaAssepsia e antissepsia
Assepsia e antissepsiaDanilo Modesto
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Aline Bandeira
 
Feridas e Curativos
Feridas e CurativosFeridas e Curativos
Feridas e CurativosElayne Nunes
 
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENF
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENFAvaliação e tratamento de feridas - CBCENF
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENFJanaína Lassala
 

Mais procurados (20)

Pós Operatório e Complicações Cirúrgicas
Pós Operatório e Complicações CirúrgicasPós Operatório e Complicações Cirúrgicas
Pós Operatório e Complicações Cirúrgicas
 
enfermagem cirugica
enfermagem cirugicaenfermagem cirugica
enfermagem cirugica
 
Cirurgias gástricas
Cirurgias gástricasCirurgias gástricas
Cirurgias gástricas
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
 
Tempos cirurgicos
Tempos cirurgicosTempos cirurgicos
Tempos cirurgicos
 
Nós e Suturas
Nós e SuturasNós e Suturas
Nós e Suturas
 
Sala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésicaSala de recuperação pós anestésica
Sala de recuperação pós anestésica
 
Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Clínica Cirúrgica e Centro CirúrgicoClínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
Clínica Cirúrgica e Centro Cirúrgico
 
Colostomia apresentação
Colostomia apresentaçãoColostomia apresentação
Colostomia apresentação
 
Exercícios de terminologia cirúrgica
Exercícios de terminologia cirúrgicaExercícios de terminologia cirúrgica
Exercícios de terminologia cirúrgica
 
Terminologia cirúrgica
Terminologia cirúrgicaTerminologia cirúrgica
Terminologia cirúrgica
 
Classificação das cirurgias
Classificação das cirurgiasClassificação das cirurgias
Classificação das cirurgias
 
Infecções Sitio Cirurgico
Infecções Sitio CirurgicoInfecções Sitio Cirurgico
Infecções Sitio Cirurgico
 
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptxAssistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
Assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico.pptx
 
Assepsia e antissepsia
Assepsia e antissepsiaAssepsia e antissepsia
Assepsia e antissepsia
 
Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1Clínica Cirúrgica AULA 1
Clínica Cirúrgica AULA 1
 
Feridas e Curativos
Feridas e CurativosFeridas e Curativos
Feridas e Curativos
 
Curativos
CurativosCurativos
Curativos
 
Slidesclinicacirurgica2
Slidesclinicacirurgica2Slidesclinicacirurgica2
Slidesclinicacirurgica2
 
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENF
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENFAvaliação e tratamento de feridas - CBCENF
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENF
 

Semelhante a Avaliação pré-operatória: preparo e riscos do paciente

Avaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxAvaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxraylandias
 
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaCirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaTHIALYMARIASILVADACU
 
Cirurgia segura salva vidas
Cirurgia segura salva vidasCirurgia segura salva vidas
Cirurgia segura salva vidasAnestesiador
 
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica IICirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica IIEnfº Ícaro Araújo
 
Aula Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Aula Cirurgias Seguras Salvam VidasAula Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Aula Cirurgias Seguras Salvam VidasProqualis
 
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfAula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfRonanAlmeidaMacedo
 
Aula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré OperatóriosAula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré Operatóriosfernandomadureira
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptx
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptxassistencia-enfermagem-cirurgica.pptx
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptxCristina Leite
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...VivianePereira485260
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...VivianePereira485260
 
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesEstratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesSMA - Serviços Médicos de Anestesia
 
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...jacquesveronica5d
 
Campanha sobrevivendo à sepse 2012 mais atualizado
Campanha sobrevivendo à sepse 2012   mais atualizadoCampanha sobrevivendo à sepse 2012   mais atualizado
Campanha sobrevivendo à sepse 2012 mais atualizadoDaniel Valente
 
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDF
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDFUPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDF
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDFCaroBatista3
 
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMSSegurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMSProqualis
 

Semelhante a Avaliação pré-operatória: preparo e riscos do paciente (20)

Avaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptxAvaliação pré-operatória.pptx
Avaliação pré-operatória.pptx
 
cirurgia segura pptx
cirurgia segura pptxcirurgia segura pptx
cirurgia segura pptx
 
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importanciaCirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
Cirurgias gineco - CC.pdfcirurgias gineco e sua importancia
 
Cirurgiasegura
CirurgiaseguraCirurgiasegura
Cirurgiasegura
 
Cirurgia segura salva vidas
Cirurgia segura salva vidasCirurgia segura salva vidas
Cirurgia segura salva vidas
 
Risco operatóro
Risco operatóroRisco operatóro
Risco operatóro
 
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica IICirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
Cirurgia Bariátrica - Enfermagem Cirúrgica II
 
Aula Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Aula Cirurgias Seguras Salvam VidasAula Cirurgias Seguras Salvam Vidas
Aula Cirurgias Seguras Salvam Vidas
 
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdfAula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
Aula-18-Cirurgias-Ginecológicas.pdf
 
Aula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré OperatóriosAula Cuidados Pré Operatórios
Aula Cuidados Pré Operatórios
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptx
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptxassistencia-enfermagem-cirurgica.pptx
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptx
 
Ciclo iii 02
Ciclo iii 02Ciclo iii 02
Ciclo iii 02
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
 
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
AULA 08-10-22 - PAPEL DO TECNICO DE ENFERMEIRO NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CERTO...
 
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesEstratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
 
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
IMPACTO DE UM PROTOCOLO DE DIAGNOSTICO GUIADO POR ULTRASSOM NO INCIO DA INTER...
 
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - SobrediagnósticoPrevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
 
Campanha sobrevivendo à sepse 2012 mais atualizado
Campanha sobrevivendo à sepse 2012   mais atualizadoCampanha sobrevivendo à sepse 2012   mais atualizado
Campanha sobrevivendo à sepse 2012 mais atualizado
 
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDF
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDFUPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDF
UPA - O que faz un enfermeiro (aula 10).PDF
 
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMSSegurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
Segurança do paciente e procedimento invasivo - Tópico 10_Guia Curricular da OMS
 

Avaliação pré-operatória: preparo e riscos do paciente