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UNIFENAS
Profa Vera Ângelo
Objetivos
oOE: principais alterações patológica, macro e microscópicas
da doença isquêmica intestinal.
oreconhecer as principais alterações patológicas, macro e
microscópicas das doenças intestinais inflamatórias (Doença
de Crohn e colite ulcerativa).
oReconhecer as principais alterações patológica, macro e
microscópicas das neoplasias intestinais
oReconhecer as principais alterações patológica, macro e
microscópicas de outras entidades patológicas, tais como
doença celíaca, lesões orificiais, hemorróidas, TBC
intestinal, polipose familial colônica)
Dilatações circunscritas – Doença Diverticular
Definição: herniações saculares, da mucosa e submucosa,
particularmente no sigmóide.
Etiopatogenia:
- focos de fraqueza muscular da parede colônica no ponto onde
os vasos retos arteriais penetram na muscular.
- aumento da pressão intraluminal (dieta pobre em fibras reduzem
a massa fecal e resulta em peristalse hiperativa que seqüestra
segmentos do intestino),
- motilidade desorganizada.
Dilatações circunscritas - Doença Diverticular
Macro:
-Divertículos no colon/sigmóide (número variado).
-hipertrofia da musculatura dos segmentos afetados com tênias
proeminentes e muscular circular mais espessada.
- Pequenas proeminências de 0,5/1cm ao longo das margens das
tênias que dissecam para apêndices epiplóicos.
Dilatações circunscritas - Doença Diverticular
Micro:
-parede fina de mucosa achatada ou atrófica,
- submucosa comprimida e muscular escassa ou ausente.
- se há perfuração forma-se peridiverticulite com dissecação para
gordura pericólica formando abscessos,fístulas e fibrose
Dilatações difusas
Megacólon congênito (Hirschsprung)
Conceitos:
- Dilatação congênita do cólon
- 4% dos irmãos podem ter a doença.
- É 10x mais freqüente na Síndrome de Down.
Patogenia:
-Falha durante a embriogênese dos plexos de Meisssner e
Auerbach.
- os neuroblastos migram cefalocaudalmente para alcançar o reto
em torno da 12ª semana; se a migração for incompleta, parte do
cólon distal ficará agangliônica e haverá aperistalse .
Macroscopia:
Dilatações difusas – (Hirschsprung)
Microscopia:
- ausência de celulas ganglionares
- proliferação errática de fibras nervosas desmielinizadas
no segmento não dilatado do cólon
Complicações: enterocolite superposta,
distúrbios hidroeletrolíticos
perfuração.
Dilatações difusas – Megacólon chagásico
Doença intestinal isquêmica
Lesão hipóxica secundária a comprometimento vascular.
Padrões Morfológicos
-  transmural: infarto ou gangrena de todas as camadas do
intestino, por redução absoluta da perfusão.
- mural: hemorragia e necrose limitada à mucosa e submucosa
com preservação dos planos mais profundos.
-mucoso: lesão não ultrapassa a muscular da mucosa.
Isquemia crônica: estreitamento fibrótico do intestino devido à
déficit persistente na perfusão.
Doença Intestinal Inflamatória – Doença de Crohn
Definição:
Pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestório, da boca ao ânus,
localizando-se com maior freqüência na região ileocecal.
A distribuição da doença compreende, aproximadamente: intestino delgado
25%, cólon 20%, região íleocólica 55%.
Quadro clínico:
- diarréia
- dor abdominal em cólica.
- náuseas e vômitos
- febre.
- sensação de distensão abdominal piorada com as refeições,
- perda ponderal.
Doença Intestinal Inflamatória – Doença de Crohn
Macroscopia:
Aguda
- lesões tipicamente segmentares, com áreas lesadas,
intercaladas com segmentos normais.
- úlceras longas e tortuosas
- aspecto típico de “pedra de calçada” no intestino delgado
(áreas acometidas de permeio a mucosa normal).
 Inicialmente a parede intestinal é edematosa, hiperemiada,
espessada, notando-se pequenas úlceras na mucosa (aftóides).
 Segmentar, multisegmentar (aspecto “saltado”) semelhante a
cano de borracha
 Serosa: áspera, granulosa
 Parede: fibrose transmural mascarando muscular própria
 Mesentério: espessado, fibrosado “sepultando”, abraçando a
alça intestinal (gordura “trepadeira”)
 Luz: estreitada progressivamente com estenose, sinal da
“corda” radiológico.
Macroscopia
Macroscopia
• Comprometimento transmural
• Ulcerações lineares
• Envolvimento de todas as
camadas
• Pedras de calçamento
(cobblestone)
Doença Intestinal Inflamatória – Doença de Crohn
Crônica:
- no início espessamento globoso, edematoso e hiperêmico
evoluindo para segmento espessado inflexível.
- serosa é granular .
- luz estreitada como "sinal da corda".
- fissuras que podem levar a fístulas.
v Macroscopia
v
Macroscopia
Doença Intestinal Inflamatória – Doença de Crohn
Microscopia:
-inflamação crônica,
- fibrose transmural
-dilatação ou esclerose dos canais linfáticos
- agregados linfóides com centros germinativos em todas as
camadas da parede.
- granulomas sarcoidiformes (em 40% os granulomas são pouco
desenvolvidos ou ausentes)
- há metaplasia atípica e displasia das células epiteliais nas
ulcerações e nas áreas de permeio.
- as lesões podem progredir para elevações nodulares, ulcerações
e fibrose.
Complicações
 Perfuração
 Hemorragia
 Fístulas
 Doença perianal
 Estenose
 Neoplasias
 Anemia
 Má absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis
Complicações
Fístula
Pólipo
Estenos
e
Úlcera
Complicações frequentes da doença de Crohn
Pode ser
complicada por
estenoses,
fístulas
intestinais e
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Doença Intestinal Inflamatória – Colite Ulcerativa
Definição:
Doença crônica, recorrente do intestino grosso. Pode envolver todo
o cólon ou somente o reto, ou mais correntemente, alguma área
entre eles.
Causa é desconhecida.
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organismo atacam o cólon??.
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doença?
Doença Intestinal Inflamatória – Colite Ulcerativa
Quadro clínico:
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------- cronicamente pode ocorre fibrose e espessamento da
parede sendo rara a obstrução
Doença Intestinal Inflamatória – Colite Ulcerativa
Microscopia:
- abscessos das criptas e ulcerações até às musculares
circundadas por infiltrado mucoso de células inflamatórias.
- processo inflamatório começa na profundidade das criptas
levando à ruptura das mesmas para dentro da lâmina própria e
submucosa e extensão lateral do processo.
- mucosa circundante “descola e descama” formando ulcerações.
- pode ocorrer vasculite por baixo da ulceração (necrose
isquêmica seguida por por infecção secundária: vasculite difusa
de origem imunológica ?).
QUAL A DIFERENÇA ENTRE COLITE ULCERATIVA E
DOENÇA DE CROHN?
Colite ulcerativa:
- processo inflamatório envolvendo a mucosa do intestino grosso,
geralmente difusa, comprometendo grandes segmentos ou
apenas o reto.
- abscessos das criptas e ulcerações até às musculares
circundadas por infiltrado mucoso de células inflamatórias.
Doença de Crohn:
- pode acometer qualquer segmento do aparelho digestivo, desde
a boca até o ânus.
- segmento comprometido é pequeno.
- envolve todas as camadas da parede intestinal.
- fibrose transmural, granulomas sarcoidiformes
Crohn X Colite ulcerativa
www.pathology.com.br/crohncompl.htm
Neoplasias
Conceitos:
- o acometimento do intestino delgado por tumores é raro, sendo 1
a 6% de todos os tumores do tubo digestivo.
- no cólon, 95% dos tumores malignos são adenocarcinomas e
carcinomas.
Patogenia:
Pode estar relacionada com hereditariedade, adenomas, doença
intestinal inflamatória, além de fatores ambientais.
Neoplasias
Macro:
Tipos:
- polipóide,
- ulcero-infiltrativo,
-anular-constritivo
- difuso.
Adenocarcinoma de Colon
Neoplasias
Micro:
- 95% dos tumores do intestino grosso são adenocarcinomas.
- o grau de atipia é avaliado pelo pleomorfismo nuclear, aumento
da atividade mitótica e “empilhamento das células”
(pseudoestratificado).
- o grau de diferenciação deve ser descrito.
-o grau de invasão deve ser descrito.
PFC de 18 anos, sexo feminino consultou com o ginecologista para
avaliação de rotina. O eritrograma no entanto, mostrou
hemoglobina de 8,9gdl. A paciente negava qualquer sangramento
evidente ou anemia pregressa. A pesquisa de sangue oculto foi
positiva. Durante a anamnese PFC informou que na sua família
havia uma frequência aumentada de “problemas de intestino
grosso”. Foi solicitado então uma colonoscopia. A Paciente foi
encaminhada para a cirurgia, cujo anatomopatológico, mostrou a
lesão abaixo.
. Faça a correlação anatomo-clínica.
•IIDENTIFICAÇÃO : paciente de 42 anos, sexo masculino,
branco.
•HHISTÓRICO : diarréia crônica há 3 anos. Edema de
membros inferiores há 2 anos que progrediu para anasarca
há um mês. Internado com suspeita de síndrome nefrótica.
•EEXAME FÍSICO : mucosas descoradas, pele seca e
descamativa, cabelos quebradiços, edema, atrofia muscular.
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Só há acometimento da camada mucosa. Atrofia glandular, e diminuição das
microvilosidades das células absortivas.As outras camadas estão preservadas.
COM O DIAGNOSTICO DE DOENÇA CELÍACA, FOI INICIADO TRATAMENTO COM
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  • 2. Objetivos oOE: principais alterações patológica, macro e microscópicas da doença isquêmica intestinal. oreconhecer as principais alterações patológicas, macro e microscópicas das doenças intestinais inflamatórias (Doença de Crohn e colite ulcerativa). oReconhecer as principais alterações patológica, macro e microscópicas das neoplasias intestinais oReconhecer as principais alterações patológica, macro e microscópicas de outras entidades patológicas, tais como doença celíaca, lesões orificiais, hemorróidas, TBC intestinal, polipose familial colônica)
  • 3.
  • 4. Dilatações circunscritas – Doença Diverticular Definição: herniações saculares, da mucosa e submucosa, particularmente no sigmóide. Etiopatogenia: - focos de fraqueza muscular da parede colônica no ponto onde os vasos retos arteriais penetram na muscular. - aumento da pressão intraluminal (dieta pobre em fibras reduzem a massa fecal e resulta em peristalse hiperativa que seqüestra segmentos do intestino), - motilidade desorganizada.
  • 5. Dilatações circunscritas - Doença Diverticular Macro: -Divertículos no colon/sigmóide (número variado). -hipertrofia da musculatura dos segmentos afetados com tênias proeminentes e muscular circular mais espessada. - Pequenas proeminências de 0,5/1cm ao longo das margens das tênias que dissecam para apêndices epiplóicos.
  • 6.
  • 7. Dilatações circunscritas - Doença Diverticular Micro: -parede fina de mucosa achatada ou atrófica, - submucosa comprimida e muscular escassa ou ausente. - se há perfuração forma-se peridiverticulite com dissecação para gordura pericólica formando abscessos,fístulas e fibrose
  • 8. Dilatações difusas Megacólon congênito (Hirschsprung) Conceitos: - Dilatação congênita do cólon - 4% dos irmãos podem ter a doença. - É 10x mais freqüente na Síndrome de Down. Patogenia: -Falha durante a embriogênese dos plexos de Meisssner e Auerbach. - os neuroblastos migram cefalocaudalmente para alcançar o reto em torno da 12ª semana; se a migração for incompleta, parte do cólon distal ficará agangliônica e haverá aperistalse .
  • 10. Dilatações difusas – (Hirschsprung) Microscopia: - ausência de celulas ganglionares - proliferação errática de fibras nervosas desmielinizadas no segmento não dilatado do cólon Complicações: enterocolite superposta, distúrbios hidroeletrolíticos perfuração.
  • 12. Doença intestinal isquêmica Lesão hipóxica secundária a comprometimento vascular. Padrões Morfológicos -  transmural: infarto ou gangrena de todas as camadas do intestino, por redução absoluta da perfusão. - mural: hemorragia e necrose limitada à mucosa e submucosa com preservação dos planos mais profundos. -mucoso: lesão não ultrapassa a muscular da mucosa. Isquemia crônica: estreitamento fibrótico do intestino devido à déficit persistente na perfusão.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Doença Intestinal Inflamatória – Doença de Crohn Definição: Pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestório, da boca ao ânus, localizando-se com maior freqüência na região ileocecal. A distribuição da doença compreende, aproximadamente: intestino delgado 25%, cólon 20%, região íleocólica 55%. Quadro clínico: - diarréia - dor abdominal em cólica. - náuseas e vômitos - febre. - sensação de distensão abdominal piorada com as refeições, - perda ponderal.
  • 16. Doença Intestinal Inflamatória – Doença de Crohn Macroscopia: Aguda - lesões tipicamente segmentares, com áreas lesadas, intercaladas com segmentos normais. - úlceras longas e tortuosas - aspecto típico de “pedra de calçada” no intestino delgado (áreas acometidas de permeio a mucosa normal).
  • 17.  Inicialmente a parede intestinal é edematosa, hiperemiada, espessada, notando-se pequenas úlceras na mucosa (aftóides).  Segmentar, multisegmentar (aspecto “saltado”) semelhante a cano de borracha  Serosa: áspera, granulosa  Parede: fibrose transmural mascarando muscular própria  Mesentério: espessado, fibrosado “sepultando”, abraçando a alça intestinal (gordura “trepadeira”)  Luz: estreitada progressivamente com estenose, sinal da “corda” radiológico. Macroscopia
  • 18. Macroscopia • Comprometimento transmural • Ulcerações lineares • Envolvimento de todas as camadas • Pedras de calçamento (cobblestone)
  • 19.
  • 20. Doença Intestinal Inflamatória – Doença de Crohn Crônica: - no início espessamento globoso, edematoso e hiperêmico evoluindo para segmento espessado inflexível. - serosa é granular . - luz estreitada como "sinal da corda". - fissuras que podem levar a fístulas.
  • 23. Doença Intestinal Inflamatória – Doença de Crohn Microscopia: -inflamação crônica, - fibrose transmural -dilatação ou esclerose dos canais linfáticos - agregados linfóides com centros germinativos em todas as camadas da parede. - granulomas sarcoidiformes (em 40% os granulomas são pouco desenvolvidos ou ausentes) - há metaplasia atípica e displasia das células epiteliais nas ulcerações e nas áreas de permeio. - as lesões podem progredir para elevações nodulares, ulcerações e fibrose.
  • 24.
  • 25. Complicações  Perfuração  Hemorragia  Fístulas  Doença perianal  Estenose  Neoplasias  Anemia  Má absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis
  • 26. Complicações Fístula Pólipo Estenos e Úlcera Complicações frequentes da doença de Crohn Pode ser complicada por estenoses, fístulas intestinais e fístulas perianais
  • 27.
  • 28. Doença Intestinal Inflamatória – Colite Ulcerativa Definição: Doença crônica, recorrente do intestino grosso. Pode envolver todo o cólon ou somente o reto, ou mais correntemente, alguma área entre eles. Causa é desconhecida. - defeito no sistema imunológico, em que os Acs do próprio organismo atacam o cólon??. - um microorganismo não identificado seria responsável pela doença?
  • 29. Doença Intestinal Inflamatória – Colite Ulcerativa Quadro clínico: - febre - mal-estar geral - cólicas e dores abdominais difusas - diarréia com sangue e muco. Macro: - quadro muito variável dependendo da intensidade da lesão. ------- cronicamente pode ocorre fibrose e espessamento da parede sendo rara a obstrução
  • 30. Doença Intestinal Inflamatória – Colite Ulcerativa Microscopia: - abscessos das criptas e ulcerações até às musculares circundadas por infiltrado mucoso de células inflamatórias. - processo inflamatório começa na profundidade das criptas levando à ruptura das mesmas para dentro da lâmina própria e submucosa e extensão lateral do processo. - mucosa circundante “descola e descama” formando ulcerações. - pode ocorrer vasculite por baixo da ulceração (necrose isquêmica seguida por por infecção secundária: vasculite difusa de origem imunológica ?).
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. QUAL A DIFERENÇA ENTRE COLITE ULCERATIVA E DOENÇA DE CROHN? Colite ulcerativa: - processo inflamatório envolvendo a mucosa do intestino grosso, geralmente difusa, comprometendo grandes segmentos ou apenas o reto. - abscessos das criptas e ulcerações até às musculares circundadas por infiltrado mucoso de células inflamatórias. Doença de Crohn: - pode acometer qualquer segmento do aparelho digestivo, desde a boca até o ânus. - segmento comprometido é pequeno. - envolve todas as camadas da parede intestinal. - fibrose transmural, granulomas sarcoidiformes
  • 35. Crohn X Colite ulcerativa www.pathology.com.br/crohncompl.htm
  • 36. Neoplasias Conceitos: - o acometimento do intestino delgado por tumores é raro, sendo 1 a 6% de todos os tumores do tubo digestivo. - no cólon, 95% dos tumores malignos são adenocarcinomas e carcinomas. Patogenia: Pode estar relacionada com hereditariedade, adenomas, doença intestinal inflamatória, além de fatores ambientais.
  • 39.
  • 40. Neoplasias Micro: - 95% dos tumores do intestino grosso são adenocarcinomas. - o grau de atipia é avaliado pelo pleomorfismo nuclear, aumento da atividade mitótica e “empilhamento das células” (pseudoestratificado). - o grau de diferenciação deve ser descrito. -o grau de invasão deve ser descrito.
  • 41.
  • 42.
  • 43. PFC de 18 anos, sexo feminino consultou com o ginecologista para avaliação de rotina. O eritrograma no entanto, mostrou hemoglobina de 8,9gdl. A paciente negava qualquer sangramento evidente ou anemia pregressa. A pesquisa de sangue oculto foi positiva. Durante a anamnese PFC informou que na sua família havia uma frequência aumentada de “problemas de intestino grosso”. Foi solicitado então uma colonoscopia. A Paciente foi encaminhada para a cirurgia, cujo anatomopatológico, mostrou a lesão abaixo. . Faça a correlação anatomo-clínica.
  • 44.
  • 45. •IIDENTIFICAÇÃO : paciente de 42 anos, sexo masculino, branco. •HHISTÓRICO : diarréia crônica há 3 anos. Edema de membros inferiores há 2 anos que progrediu para anasarca há um mês. Internado com suspeita de síndrome nefrótica. •EEXAME FÍSICO : mucosas descoradas, pele seca e descamativa, cabelos quebradiços, edema, atrofia muscular.
  • 46. Aspecto atrófico de duodeno, com mucosa esbranquiçada e finamente nodular. Só há acometimento da camada mucosa. Atrofia glandular, e diminuição das microvilosidades das células absortivas.As outras camadas estão preservadas.
  • 47. COM O DIAGNOSTICO DE DOENÇA CELÍACA, FOI INICIADO TRATAMENTO COM DIETA ISENTA DE GLÚTEN, COM A SEGUINTE EVOLUÇÃO: ANTES 2 MESES APÓS PESO (Kg) 45 50 EVACUAÇÕES / DIA 8 2 HEMOGLOBINA (g%) 7,7 13,1 COLESTEROL (mg%) 136 272 ALBUMINA (g%) 1,4 3,0 GORDURA FECAL (g/dia) 36 1,4