Vencendo os vícios
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O documento discute vícios, definindo-os como hábitos prejudiciais que causam dependência. Apresenta as origens dos vícios como mecanismos de enfrentamento de dores internas e medo, e lista tipos de vícios físicos e morais. Explica que os vícios afetam o espírito causando sofrimento e dificultando a evolução, mas que a fé, arrependimento sincero e desenvolvimento de virtudes podem ajudar a vencê-los.
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Vencendo os vícios
- 1. Palestra Vencendo os Vícios 13 de setembro de 2017
- 2. Momentos da palestra • Fontes Bibliográficas • Definições de vícios • A origem dos vícios • Tipos de vícios • Vencendo os vícios
- 3. Fontes Bibliográficas Violetas na Janela • “Aprendi que todos nós temos as nossas histórias e que aqui, na Colónia, não há críticas e, sim, ajudas.”
- 4. Fontes Bibliográficas • TÓXICOS - Duas viagens • Conflitos Existenciais
- 5. Definições de vícios: • Vício (do latim "vitium", que significa "falha" ou "defeito”) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem. Wikipédia • O vício define-se como a dependência de uma pessoa a uma substância ou a um ativo genérico de prazer, onde a pessoa não consegue ficar sem a substância apesar da sua vontade própria. • Dependência em relação ao consumo de determinada substância (álcool, tabaco, etc.) • Disposição natural para algo; propensão irresistível; tendência. • Hábito enraizado de ações consideradas moralmente condenáveis; libertinagem; desregramento; desmoralização. • Prática de atos geralmente prejudiciais ou moralmente censuráveis; mau hábito; costume condenável.
- 6. Definições de vícios: • Na conceção de Hammed, espírito de profundo conhecimento psicológico, que escreveu através do médium Francisco do Espírito Santo Neto os livros "Renovando Atitudes" e "As Dores da Alma": “EM VERDADE,VICIADOS SÃO TODOS AQUELES QUE SE ENFRAQUECERAM DIANTE DA VIDA E SE REFUGIARAM NA DEPENDÊNCIA DE PESSOAS OU SUBSTÂNCIAS.” • São hábitos negativos repetitivos que nos atrapalham e bloqueiam a evolução.
- 7. A origem do vício: • O vício é como uma "bengala" adotada por aqueles que se acham sem condições de continuarem a sua caminhada pelas próprias forças. • Funciona como uma compensação para conviver com as suas dores internas. • Continua Hammed: O vício pode ser um "erro de cálculo“ na procura de paz e serenidade, porque todos queremos ser felizes e ninguém, conscientemente, busca de propósito viver com desprazer, aflição e infelicidade.
- 8. A origem do vício: • Os hábitos preferidos se formaram e sedimentaram através dos tempos. • O que funcionou muito bem em situações importantes da nossa vida, mantendo a nossa ansiedade controlada e sob domínio, provavelmente será reproduzido em outras situações. • Por exemplo: se na fase infantil descobrimos que, "quando chorávamos, logo em seguida mamávamos", essa atitude mental poderá ser perpetuada através de um habito inconsciente que julgamos irresistível. • A estratégia psíquica passa a ser: "quando tenho um problema, preciso de comer algo para resolvê-lo". O que a princípio foi uma descoberta compensadora e benéfica, mais tarde pode ser um mecanismo desnecessário, tornando-se um impulso neurótico e desagradável no nosso dia a dia.
- 9. A origem do vício: • Paralelamente, encontramos nos dependentes o vício alicerçado no "medo de viver". O temor das provas e dos perigos naturais da caminhada terrena pode levar-nos a uma suposta fuga psíquica. • Aliviam as carências, as ansiedades, os desajustes, as tensões psicológicas e reduzem os impulsos energéticos que produzem as insatisfações e o chamado "mal-estar interior".
- 10. TIPOS DE VÍCIOS • Tabagismo • Alcoolismo • Toxicodependência • Vício alimentar (glutonaria) • Dependências sem substância • Excessos (de trabalho, não dormir, etc) • Sexolatria FÍSICOS
- 11. TIPOS DE VÍCIOS MORAIS • Egoísmo • Orgulho • Ciúme • Inveja • Vaidade • Maledicência • Preguiça • Rancor • Vingança
- 12. • “A maledicência é um tóxico subtil que pode conduzir o discípulo a imensos disparates.” Fonte Viva p. 319 • “ (…) Aquilo que faz a verdadeira grandeza no céu e que não se perde nunca: as virtudes.” E.S.E. p. 168
- 13. VENCENDO OS VÍCIOS • A aquisição de uma virtude acaba por "dissolver" os nossos hábitos negativos. • Combater uma má tendência é difícil, pois concentramo-nos nela. • Focar a nossa atenção em bons hábitos é a melhor maneira de deixar os vícios para trás. Desenvolver as virtudes
- 14. VIRTUDE – O contrário do vício • São todos os hábitos que conduzem o Homem ao bem; • Atitudes positivas que geram bem a si e ao próximo.
- 15. VIRTUDES – Quando o bem se tornou um hábito • Caridade • Esperança • Humildade • Paciência • Modéstia • Afabilidade • Perdão • Compaixão • Resiliência (…)
- 16. VIRTUDES: a fé, a caridade e a humildade. “A fé é a virtude que desloca montanhas, disse Jesus. Todavia, mais pesados do que as maiores montanhas, jazem depositados nos corações dos Homens a impureza e todos os vícios que derivam da impureza.” E.S.E. p.401 Para a Doutrina Espírita todas as virtudes têm o seu valor e devem ser cultivadas pelo Homem. Tendo como base o Evangelho, toda […] a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinamentos, Ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade […].
- 17. • Os vícios geram energias de baixa qualidade que ficam impressas no perispírito. • Enquanto a criatura não altera os pensamentos e sentimentos, é continuamente convidada a uma revisão íntima pelas vias evolutivas da dor e do sofrimento. • A dor é a maior mestra e o último recurso natural para conduzir o Homem ao Bem. VENCENDO OS VÍCIOS Reforma íntima – Transformação da vontade
- 18. VENCENDO OS VÍCIOS • Consequências Físicas: - Envelhecimento prematuro; - Doenças; - Desencarne; - Desajustes financeiros e sociais; (…) Aumentar o conhecimento e a lucidez
- 19. Consequências espirituais: VÍCIOS FÍSICOS • O espiritismo nos revela que o vício atinge o corpo espiritual (perispírito), que é a matriz do corpo físico. • Intoxicação e degradação do perispírito. • “Eterização da substância para o perispírito” – Tabagismo, alcoolismo, drogas, (…) • Libertação de energia vital (sexolatria).
- 20. Consequências espirituais: VÍCIOS MORAIS • Geração de energias densas. • Aumento da densidade perispiritual. • Danos a si e ao próximo. • Os vícios morais naturalmente também acompanham o Homem no além-túmulo.
- 21. Consequências espirituais: VÍCIOS MORAIS • Os espíritos com grandes perturbações, encontram-se em grande sofrimento e só são transferidos das regiões espirituais sombrias onde se encontram, quando demonstrarem desejo em se retificarem perante o BEM. • “A evolução espiritual é a conquista de virtudes com o respetivo banimento de defeitos morais.” Tóxicos, p. 137
- 22. Consequências espirituais: VÍCIOS • Após o desencarne, advém a crise de abstinência como aconteceria no plano físico. • Sintonia com entidades viciosas-obsessoras. • Parasitose (vampirismo) e indução ao vício. • Os vapores subtis das drogas, ao se volatizarem são facilmente detetados pelos espíritos viciados, os quais sorvem esses vapores, deles se apropriando e incentivando o encarnado a consumir mais e mais. Tóxicos, p.152 • Obsessões espirituais.
- 23. VENCENDO OS VÍCIOS • Ao menor sinal de arrependimento sincero, em prece sentida a Deus, com a vontade de se corrigir, a ajuda divina chegará. Tóxicos, p. 147 • Todos os que em débito com a consciência manifestarem sincero arrependimento e enérgica vontade de se reformarem será dada ajuda divina. Tóxicos, p. 147 Conexão com Deus (desconexões facilitadas)
- 24. VENCENDO OS VÍCIOS • Evitar recidivas. • Evitar certos lugares e companhias indesejáveis. • Fortalecer-se no bem e no equilíbrio emocional. • Procurar ajuda. Exemplos: Evangelho; Doutrina Espírita e Centro Espírita (passes magnéticos, água fluidificada). Fé e vontade firmes
- 25. VENCENDO OS VÍCIOS • O remédio ideal é a VONTADE de autorreformar-se. Uma vez tomada essa feliz decisão, o Evangelho de Jesus age como poderosíssimo guindaste, reerguendo o Espírito equivocado e infeliz às alturas da reconstrução moral, patamar ao qual o vício não alcança. Tóxicos, p. 159 e 160 Mensagem final
Notas do Editor
- Tóxico, significa veneno de flecha. Definição: Qualquer substância que, incorporada ao organismo, mesmo em pequena quantidade, pode prejudicar a saúde ou causar a morte.
- Existem diversos tipos de vícios com consequências mais ou menos graves de acordo com o caso, do banal vício em cafeína ao perigoso vício em drogas pesadas como a heroína. Esse último exemplo pode também desencadear problemas físicos ou mentais, podendo levar até à morte da pessoa. O vício pode ser psicológico e/ou físico, e a pessoa se sentirá indisposta como consequência da falta da substância durante o período de abstinência. Existem também vícios em jogos (jogos envolvendo dinheiro, como cassinos), ou em esportes.
- Porém, essa compensação, além de tornar inerte a solução do problema, acaba por aumentar a dor, quando as consequências inevitáveis da omissão batem à porta. E, o que é pior, estancam o processo evolutivo-regenerador oferecido através da nova encarnação - pelo processo de fuga espetacular da sua realidade que adotaram.
- (Aí estão a raiz de muitos casos de obesidade mórbida e bulimia. Podemos citar também os adultos agressivos, os "coitadinhos", os pedinchões como pessoas repetidoras de estratégias infantis para alcançar sues objetivos).
- (Aí estão a raiz de muitos casos de obesidade mórbida e bulimia. Podemos citar também os adultos agressivos, os "coitadinhos", os pedinchões como pessoas repetidoras de estratégias infantis para alcançar sues objetivos).
- Para os Orientadores da Vida Maior, qualquer programa de desenvolvimento de virtudes deve começar com o combate ao egoísmo: “De todas as imperfeições humanas, a mais difícil de extirpar é o egoísmo, porque resulta da influência da matéria. […] O egoísmo se enfraquecerá com a predominância “ da vida moral sobre a vida material […].” Desta forma, esclarece o Espírito Emmanuel em mensagem transmitida em Paris, no ano de 1861: (8) O egoísmo, esta chaga da Humanidade, tem que desaparecer da Terra, porque impede seu progresso moral. […] O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, sua força, sua coragem. Digo: coragem, porque é preciso mais coragem para vencer a si mesmo, do que para vencer os outros. Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que este monstro ` devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é a fonte de todas as misérias terrenas. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens. […]. A cura poderá ser demorada, porque numerosas são as causas, mas não é impossível. Contudo, ela só se obterá se o mal for cortado pela raiz, isto é, pela educação, não por essa educação que tende a fazer homens instruídos, mas pela que tende a fazer homens de bem. Bem entendida, a educação constitui a chave do progresso moral. O homem quer ser feliz e esse sentimento é muito natural. Por isso ele trabalha incessantemente para melhorar a sua posição na Terra, procura as causas dos seus males, a fim de remediá-los. Quando compreender bem que o egoísmo é uma das causas, a que gera o orgulho, a ambição, a cupidez, a inveja, o ódio, o ciúme, que a cada instante magoam, que levam a perturbação a todas as relações sociais, provoca dissensões, destrói a confiança, obrigando-o a manter constantemente na defensiva contra o seu vizinho, enfim, a causa que faz do amigo um inimigo, então ele compreenderá que este vício é incompatível com a sua própria felicidade, e acrescentamos, com a sua própria segurança. Esclarece ainda a Doutrina Espírita que há dois grandes obstáculos que dificultam o desenvolvimento de virtudes no ser humano: o interesse pessoal e o apego às coisas materiais.
- Ensina a Doutrina Espírita que a “[…] caridade é a virtude fundamental que há de sustentar todo o edifício das virtudes terrestres. Sem ela não existem as outras. […] A caridade é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude, dada por Ele à criatura. […].” (12) Devemos ponderar, contudo, que a transformação de indivíduos em seres caridosos, de acordo com o entendimento espírita, demanda esforço e tempo, maior ou menor, dependendo das disposições íntimas de cada um. Emmanuel esclarece que, a “[…] rigor, todas as virtudes têm a sua raiz no ato de dar. Beneficência, doação dos recursos próprios. Paciência, doação de tranqüilidade interior. Tolerância, doação de entendimento. Sacrifício, doação de si mesmo. […].” Ampliada a sua capacidade de doação, o Espírito compreende que a prá tica da caridade não se restringe à doação de bens e serviços. Este é o trabalho da filantropia. Aprende a discernir, então, sobre o valor da fé e da esperança, virtudes corolárias da caridade, que devem ser cultivadas para que as ações no bem não sejam enfraquecidas.
- A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caridoso, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, elas são quase sempre acompanhadas de pequenas enfermidades morais, que lhes tiram o encanto e as atenuam. Aquele que faz ostentação não é virtuoso, visto que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude, verdadeiramente digna desse nome, não gosta de exibir-se. Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das multidões.
- Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, tal como Jesus a entendia? “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”. Allan Kardec: O Livro dos Espíritos. Questão 886. […] a virtude não está inteiramente banida da Terra, como pensam certos pessimistas. Sem dúvida nela o mal ainda domina, mas quando se procura na sombra, percebe-se que, sob a erva daninha, há mais violetas, isto é, maior número de almas boas do que se pensa. Se elas surgem a intervalos tão espaçados, é que a verdadeira virtude não se põe em evidência, porque é humilde; contenta-se com os prazeres do coração e a aprovação da consciência, ao passo que o vício se manifesta afrontosamente, em plena luz; faz barulho, porque é orgulhoso. O orgulho e a humildade são os dois pólos do coração humano: um atrai todo o bem; o outro, todo o mal; um tem calma; o outro, tempestade; a consciência é a bússola que indica a rota conducente a cada um deles. […].
- A esperança está para a fé como o Sol está para a Lua. Esta não tem luz própria: reflete aquela que recebe do Sol. […] Assim a fé: é força comunicativa que, do coração de quem a tem, passa reflexamente para o coração de outrem, gerando neste a esperança. […] Assim, a esperança faz nascer no coração do homem as boas e nobres aspirações; só a fé, porém, as realiza. A esperança sugere, a fé concretiza. A esperança desperta nos corações o anseio de possuir luz própria; conduz, portanto, à fé. Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o Homem para o bem. É a base da regeneração. Não admitais a fé sem comprovação, cega filha da cegueira. Amai a Deus mas sabendo porque o amais. A fé tem de ser ativa. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus. A esperança e a caridade são corolários da fé e formam com esta uma trindade inseparável. Fé humana e fé divina. No Homem, a fé é o sentimento inato dos seus destinos futuros. A FÉ É A VONTADE DE QUERER E A CERTEZA DE QUE ESSA VONTADE PODE OBTER SATISFAÇÃO. A FÉ é humana ou é divina conforme o Homem aplica as suas faculdades à satisfação das necessidades terrenas ou das suas aspirações celestiais e futuras. E.S.E p .391 a 393 O Espiritismo dá muito valor à prática da caridade, considerando-a como fator primordial de renovação íntima do ser humano, tanto isto é verdade que a principal bandeira da Doutrina Espírita está sintetizada nesta máxima: “Fora da caridade não há salvação”.
- Reforma íntima, aprimorar o seu comportamento, corrigindo as suas más tendências. Para fazer-se o bem, é preciso sempre a ação da vontade; para não se praticar o mal, basta muitas vezes a inércia e a indiferença.
- Pelo livre-arbítrio, o Homem pode optar entre agir bem ou mal, pois, pela inteligência, tem o dom da análise e pela moral, um guia interno infalível que é a sua consciência. Pelas vidas sucessivas a criatura humana mantém a individualidade, libertando-se das más tendências, adquirindo ou aprimorando virtudes. Isso acontecerá pelo bem ou pela dor.
- Os danos espirituais causados pelas drogas são em maior escala do que os danos físicos. Tudo o que contraria o equilíbrio somático desajusta a harmonia do trinómio: corpo/perispírito/espírito. Tais desajustes começam por provocar doenças no corpo físico e terminam por carrear inenarráveis tormentos espirituais. O Espírito André Luiz nas suas obras revela que os nossos desequilíbrios mentais causam ruturas nos pontos de interação entre o perispírito e o corpo físico, levando ao assalto microbiano, consentâneo com os nossos débitos de vidas passadas. O perispírito é também elemento fundamental para o programa evolutivo moral do ser humano, possibilitando-lhe reencarnações sucessivas, sendo nele, perispírito, que está o molde para o corpo físico de cada existência física. O espiritismo denomina esse molde de “matrizes psíquicas” (nada mais são do que as resultantes das ações praticadas pelo Homem), reflexos da Lei de Ação e Reação. Assim, segundo o conceito espírita de causa e efeito, a cada nova reencarnação, tal molde sofre alterações, consentâneas com o saldo das ações daquele ser, positivas ou negativas.
- A aura humana é um campo espiritual de defesa do ser encarnado. Os vícios geram “buracos” nessa aura, não conseguindo impedir o trânsito de energias negativas entre os centros de força que alimentam o espírito e o perispírito. Essas energias formam um clima astral negativo, advindo e formado pelos miasmas produzidos pelos bilhões de pensamentos, maioritariamente infelizes, que, no rasto dos vícios, num estado permanente entrecortam a psicosfera terrestre. Infrações violentas, tais como os tóxicos, rompem essa “carapaça fluídica” do Homem e as consequências são a devastação da saúde física e até a morte, às vezes precedidas da loucura e depois os tormentos espirituais.
- Ao desencarnar , o perispírito mantém integralmente as mesmas sensações experimentadas na vida terrestre. Encontra no mundo espiritual inúmeros espíritos, semelhantes em tendências, gostos e graus de evolução. Com eles conviverá pela sintonia e atração vibratória. Os viciados físicos conviveram com desencarnados com os mesmos vícios. Verá que o seu perispírito (matriz do seu corpo físico) está depauperado, destrambelhado, a cheirar mal, repleto de náuseas e mazelas – frio, fome, dor… Desgraçadamente, terá consciência desses tormentos, de maneira plena e permanente: não dorme, não desmaia… Fica vagueando por regiões cinzentas, sem água e sem sol. Contudo, a caridade de Deus, permanentemente amparando os Seus filhos, também ali se manifesta, a todos os instantes. Bastará um único pensamento sincero voltado ao arrependimento e esse sofredor no mesmo instante receberá ajuda do Plano Maior, onde operam os cooperadores/representantes de Jesus. “A overdose provoca a desencarnação e é comparável a uma queda do décimo sexto andar de um edifício. O cordão fluídico que liga o perispírito ao corpo físico é estraçalhado; portanto, se o corpo físico sofre violência, mais ainda o perispírito.” Consciência, pelo Espírito Luiz Sérgio.
- Deus acolhe sempre o arrependimento e atende sempre ao desejo do espírito (ou alma) de se melhorar. Um espírito que não se arrepende e que se revolta, parasitando e vingando-se, pode atingir o limite de saturação e a Justiça Divina decide que reencarnará, só que em condições muito tristes. A dor física e moral, num corpo deformado e sem defesas orgânicas, será constante na sua vida, como inigualável recurso educador. Há casos em que a enfermidade e a dor são casos que impedem danos maiores na evolução maior do devedor.