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Reforma Intima
Ney Prieto Peres
O que é a Reforma Intima
• A Reforma Íntima é um processo contínuo de
auto conhecimento da nossa intimidade
espiritual, modelando-nos progressivamente na
vivência evangélica, em todos os sentidos da
nossa existência. É a transformação do homem
velho, carregado de tendências e erros seculares,
no homem novo, atuante na implantação dos
ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de
si.
Por que a Reforma Íntima?
• Porque é o meio de nos libertarmos das
imperfeições e de fazermos objetivamente o
trabalho de burilamento dentro de nós,
conduzindo-nos compativelmente com as
aspirações que nos levam ao aprimoramento
do nosso espírito.
Para que a Reforma Íntima?
• Para transformar o homem e a partir dele,
toda a humanidade, ainda tão distante das
vivências evangélicas. Urge enfileirarmo-nos
ao lado dos batalhadores das ultimas horas,
pelos nossos testemunhos, respondendo aos
apelos do Plano Espiritual e integrando-nos na
preparação cíclica do Terceiro Milênio.
Onde fazer a Reforma Íntima?
• Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas
transformações se refletirão depois em todos
os campos de nossa existência, no nosso
relacionamentos com familiares, colegas de
trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos
meios em que colaborarmos
desinteressadamente com serviços ao
próximo
Quando fazer a Reforma Íntima?
• O momento é agora e já; não há mais o que
esperar. O tempo passa e todos os minutos
são preciosos para as conquistas que
precisamos fazer no nosso íntimo.
O que são os vícios?
• A Natureza não traçou o limite necessário em
nossa própria organização?
• Sim, mas o homem é insaciável. A Natureza
traçou o limite de suas necessidades na sua
organização, mas os vícios alteraram a sua
constituição e criaram para ele necessidades
artificiais." (L.E., 716)
•
• a) A IMAGINAÇÃO
• Pela imaginação penetramos os mais insondáveis terrenos das idéias. No entanto, a imaginação
tem sido mal conduzida pelos homens, tanto de modo consciente quanto por desejos
inconscientes, levando-os a sofrimentos e outras conseqüências graves. Pela sua imaginação o
homem cria suas carências, envolve-se nos prazeres e absorve-se nas sensações. Cristalizammse
tais frutos da imaginação em hábitos repetitivos, que por sua vez tornam-se condicionamentos,
os quais passamos a incorporar comodamente sem reação contrária. Os vícios são, portanto,
necessidades artificiais que nossa própria consciência criou, às quais nos apegamos.
• b) DEPENDÊNCIA FíSICA E PSíQUICA
• "Todo o homem que se entrega ao pecado é seu escravo." (JO., 8:34)
• O organismo humano adapta-se a esses vícios e o psiquismo fixa-se nas sensações. Na falta delas
o próprio organismo passa a exigir, em forma de dependências, as doses tóxicas ou as cargas
emocionais a que se habituara. A criatura não consegue mais libertar-se, contaminando o corpo e
a alma; torna-se, conforme as palavras de Jesus, escravo de si mesmo.
• c) TENDÊNCIAS REENCARNATÓRIAS
• O perispírito guarda certos reflexos ou impregnações magnéticas pelas imantações recebidas do
próprio corpo físico e do campo mental. As tendências se transportam e nessas oportunidades de
libertação que nos são oferecidas, sucumbimos aos mesmos VíCIOS do passado. A Doutrina
Espírita acrescenta, portanto, um componente reencarnatório aos vícios, o que de certa forma
esclarece os casos crônicos e patológicos.
• d) INFLUENCIAÇÃO DE MÁS COMPANHIAS
• Por outro lado, raramente estamos sozinhos nos vícios.
• Temos a companhia daqueles que se comprazem conosco dos mesmos males, encarnados ou
desencarnados, em maior ou menor identidade de sintonia. Por vezes entidades espirituais agem
hipnoticamente no campo da imaginação, transmitindo as ondas envolventes das sensações e
dos desejos que alimentamos.
Os defeitos, o que são? Quais são?
• Por defeitos entende-se, não somente os vícios,
conforme já vimos, mas sobretudo nossas
imperfeições do ponto de vista moral, entre as quais
podemos citar: o egoísmo, o orgulho, a inveja, o ódio,
a vingança, a maledicência, a impaciência e a
intolerância, às quais nos referiremos em seqüência
mais adiante.
• POR QUE SUPERAR?
• Porque constituem impedimentos ao progresso
moral, impedimentos a uma consciência livre, na
medida em que se permanece preso, escravo das
próprias más tendências.
Mais defeitos
• Amargor, antipatia, arrogância, avareza, ciúme,
cólera, comodismo, covardia, cupidez, deslealdade,
desprezo, desumanidade, dissimulação, falsidade,
futilidade, ganância, impiedade, indisciplina,
individualismo, inflexibilidade, ingratidão,
insensibilidade, inveja, ira, irresponsabilidade,
libertinagem, luxúria, maldade, malquerer,
materialismo, melancolia, narcisismo, ódio,
pessimismo, preguiça, prepotência, raiva, rancor,
rebeldia, ressentimento, teimosia, torpeza, vaidade,
vingança.
As Virtudes
• A virtude, no seu grau mais elevado, abrange o
conjunto de qualidades essenciais que
constituem o homem de bem. (E.S.E., Cap. XVII,
item 8)
• Influenciada pelo momento histórico em que
surgiu, a Doutrina Espírita fundamenta-se em
uma ética iluminista, para a qual o conceito de
virtude consiste em:
• a) intenção de fazer o bem
• b) desinteresse pessoal
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Relação das Virtudes
• Afabilidade Doçura, Compreensão, Tolerância,
Perdão, Brandura, Pacificação,
Companheirismo, Renúncia, Indulgência,
Misericórdia, Paciência, Mansuetude,
Vigilância, Abnegação, Humildade, Modéstia,
Sobriedade, Resignação, Generosidade,
Beneficência, Dedicação, Devotamento, etc
•
Executar alegremente as próprias obrigações. - Silenciar diante da
ofensa.
• Esquecer o favor prestado. Exonerar os amigos de qualquer gentileza
para conosco.
• Emudecer a nossa agressividade. Não condenar as opiniões que
divergem da nossa
• Abolir qualquer pergunta maliciosa ou desnecessária.
• Repetir informações e ensinamentos sem qualquer azedume.
• Treinar a paciência constante.
• Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem biografar nossas
dores.
• Buscar sem afetação o meio de ser mais útil. Desculpar sem desculpar-
se.
• Não dizer mal de ninguém.
• Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência.
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• Reduzir os problemas particulares.

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  • 2. O que é a Reforma Intima • A Reforma Íntima é um processo contínuo de auto conhecimento da nossa intimidade espiritual, modelando-nos progressivamente na vivência evangélica, em todos os sentidos da nossa existência. É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, atuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.
  • 3. Por que a Reforma Íntima? • Porque é o meio de nos libertarmos das imperfeições e de fazermos objetivamente o trabalho de burilamento dentro de nós, conduzindo-nos compativelmente com as aspirações que nos levam ao aprimoramento do nosso espírito.
  • 4. Para que a Reforma Íntima? • Para transformar o homem e a partir dele, toda a humanidade, ainda tão distante das vivências evangélicas. Urge enfileirarmo-nos ao lado dos batalhadores das ultimas horas, pelos nossos testemunhos, respondendo aos apelos do Plano Espiritual e integrando-nos na preparação cíclica do Terceiro Milênio.
  • 5. Onde fazer a Reforma Íntima? • Primeiramente dentro de nós mesmos, cujas transformações se refletirão depois em todos os campos de nossa existência, no nosso relacionamentos com familiares, colegas de trabalho, amigos e inimigos e, ainda, nos meios em que colaborarmos desinteressadamente com serviços ao próximo
  • 6. Quando fazer a Reforma Íntima? • O momento é agora e já; não há mais o que esperar. O tempo passa e todos os minutos são preciosos para as conquistas que precisamos fazer no nosso íntimo.
  • 7. O que são os vícios? • A Natureza não traçou o limite necessário em nossa própria organização? • Sim, mas o homem é insaciável. A Natureza traçou o limite de suas necessidades na sua organização, mas os vícios alteraram a sua constituição e criaram para ele necessidades artificiais." (L.E., 716) •
  • 8. • a) A IMAGINAÇÃO • Pela imaginação penetramos os mais insondáveis terrenos das idéias. No entanto, a imaginação tem sido mal conduzida pelos homens, tanto de modo consciente quanto por desejos inconscientes, levando-os a sofrimentos e outras conseqüências graves. Pela sua imaginação o homem cria suas carências, envolve-se nos prazeres e absorve-se nas sensações. Cristalizammse tais frutos da imaginação em hábitos repetitivos, que por sua vez tornam-se condicionamentos, os quais passamos a incorporar comodamente sem reação contrária. Os vícios são, portanto, necessidades artificiais que nossa própria consciência criou, às quais nos apegamos. • b) DEPENDÊNCIA FíSICA E PSíQUICA • "Todo o homem que se entrega ao pecado é seu escravo." (JO., 8:34) • O organismo humano adapta-se a esses vícios e o psiquismo fixa-se nas sensações. Na falta delas o próprio organismo passa a exigir, em forma de dependências, as doses tóxicas ou as cargas emocionais a que se habituara. A criatura não consegue mais libertar-se, contaminando o corpo e a alma; torna-se, conforme as palavras de Jesus, escravo de si mesmo. • c) TENDÊNCIAS REENCARNATÓRIAS • O perispírito guarda certos reflexos ou impregnações magnéticas pelas imantações recebidas do próprio corpo físico e do campo mental. As tendências se transportam e nessas oportunidades de libertação que nos são oferecidas, sucumbimos aos mesmos VíCIOS do passado. A Doutrina Espírita acrescenta, portanto, um componente reencarnatório aos vícios, o que de certa forma esclarece os casos crônicos e patológicos. • d) INFLUENCIAÇÃO DE MÁS COMPANHIAS • Por outro lado, raramente estamos sozinhos nos vícios. • Temos a companhia daqueles que se comprazem conosco dos mesmos males, encarnados ou desencarnados, em maior ou menor identidade de sintonia. Por vezes entidades espirituais agem hipnoticamente no campo da imaginação, transmitindo as ondas envolventes das sensações e dos desejos que alimentamos.
  • 9. Os defeitos, o que são? Quais são? • Por defeitos entende-se, não somente os vícios, conforme já vimos, mas sobretudo nossas imperfeições do ponto de vista moral, entre as quais podemos citar: o egoísmo, o orgulho, a inveja, o ódio, a vingança, a maledicência, a impaciência e a intolerância, às quais nos referiremos em seqüência mais adiante. • POR QUE SUPERAR? • Porque constituem impedimentos ao progresso moral, impedimentos a uma consciência livre, na medida em que se permanece preso, escravo das próprias más tendências.
  • 10. Mais defeitos • Amargor, antipatia, arrogância, avareza, ciúme, cólera, comodismo, covardia, cupidez, deslealdade, desprezo, desumanidade, dissimulação, falsidade, futilidade, ganância, impiedade, indisciplina, individualismo, inflexibilidade, ingratidão, insensibilidade, inveja, ira, irresponsabilidade, libertinagem, luxúria, maldade, malquerer, materialismo, melancolia, narcisismo, ódio, pessimismo, preguiça, prepotência, raiva, rancor, rebeldia, ressentimento, teimosia, torpeza, vaidade, vingança.
  • 11. As Virtudes • A virtude, no seu grau mais elevado, abrange o conjunto de qualidades essenciais que constituem o homem de bem. (E.S.E., Cap. XVII, item 8) • Influenciada pelo momento histórico em que surgiu, a Doutrina Espírita fundamenta-se em uma ética iluminista, para a qual o conceito de virtude consiste em: • a) intenção de fazer o bem • b) desinteresse pessoal • c) capacidade ou potência moral
  • 12. Relação das Virtudes • Afabilidade Doçura, Compreensão, Tolerância, Perdão, Brandura, Pacificação, Companheirismo, Renúncia, Indulgência, Misericórdia, Paciência, Mansuetude, Vigilância, Abnegação, Humildade, Modéstia, Sobriedade, Resignação, Generosidade, Beneficência, Dedicação, Devotamento, etc
  • 13. • Executar alegremente as próprias obrigações. - Silenciar diante da ofensa. • Esquecer o favor prestado. Exonerar os amigos de qualquer gentileza para conosco. • Emudecer a nossa agressividade. Não condenar as opiniões que divergem da nossa • Abolir qualquer pergunta maliciosa ou desnecessária. • Repetir informações e ensinamentos sem qualquer azedume. • Treinar a paciência constante. • Ouvir fraternalmente as mágoas dos companheiros sem biografar nossas dores. • Buscar sem afetação o meio de ser mais útil. Desculpar sem desculpar- se. • Não dizer mal de ninguém. • Buscar a melhor parte das pessoas que nos comungam a experiência. • Alegrar-se com a alegria dos outros. Não aborrecer quem trabalha. • Ajudar espontaneamente. Respeitar o serviço alheio. • Reduzir os problemas particulares.