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Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
      Diretoria de Ensino – Região Suzano
Av. Mogi das Cruzes, 175 - Jd. Imperador - Suzano



                          O uso de imagens nas Ciências
                         Humanas : desafios para o ensino


                                Dirigente: Maria da Penha Gelk


                        PCNPE de História: Gelson dos Santos Rocha



                                                Junho/2012
                                                Suzano /SP




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Pauta
• Objetivos da oficina

• Sensibilização: As imagens e as palavras

•    Leitura de imagens: enfoques para investigação na sala de
    aula

• Uma imagem vale por mil palavras?

• Literatura x História

• Considerações finais


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Objetivos

- Instrumentalizar professores coordenadores para o
  uso da imagem na prática educacional;
- Propor uma leitura de imagem que ultrapasse os
  limites da ilustração, abordagem frequentemente
  realizada pelos livros didáticos;
- Possibilitar uma “educação do olhar” utilizando a
  pintura para construção do saber histórico e produção
  de conhecimento discente;
- Compreender a importância da imagem como
  RECURSO para o ensino de História;



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Desafio Geracional

Geração multimídia: Os jovens de hoje já
nasceram na sociedade da informação e estão
“plugados” simultaneamente em várias mídias
conectadas pelo computador (texto, fotografia,
vídeo, áudio).

Há uma preocupação em organizar mostras de
filmes, vídeos, fotografias e grupos de trabalho
que discutem o uso de imagens em Ciências
Humanas.


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A leitura da iconografia tem sido considerada como
  fonte primária de pesquisas em diversos campos das
  Ciências Humanas:

1. É preciso aprender a selecionar, recuperar e decodificar
   as informações;

2. As imagens visuais precisam das palavras;

3. Aprender a “ler” e a distinguir criticamente diferentes
   linguagens visuais implica, necessariamente, o uso dos
   acervos visuais como fonte de pesquisa.
                                                                     Redefor, 2011



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AS IMAGENS E AS PALAVRAS
APROVO        NEUTRO                                     CONDENO




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Para começo de conversa ....

A Atividade a seguir é uma sensibilização, sem nenhuma pretensão de uma
análise mais aprofundada dos textos imagéticos que serão explorados.

Com a palavra Rubens Alves...

“O ato da leitura é uma experiência para ser vivida com prazer, experiência
vagabunda, ou seja, solta, sem cobranças, sem relatórios, que não se deve ler
para responder questionários, ou para interpretação, mas ler por puro prazer. Ler
pelo simples gosto de ler. O conhecimento, a interpretação, o questionamento,
vêm por acréscimo.”


O Conhecimento e a Interpretação serão explorados (há uma pretensão) na obra
                      de Dali e na fotografia de Capa.


                              http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=29#ixzz1zO2NLBuT




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Análise iconográfica em sala de aula

O texto imagético não pode ser (apenas) olhado e admirado.

Há uma grande quantidade de conteúdos que devem ser explorados.

Evitar análises simples que consideram as obras como:
•Feias ou Bonitas;
•Tristes ou Alegres ou
•Engraçadas.

As análises da “Premonição da Guerra Civil”, da Salvador Dali e da fotografia, A
“Morte de um legalista”, de Robert Capa, têm a pretensão de descrever e
interpretar o contexto e a produção (tirar os nossos alunos do lugar comum) das
obras.


                                                                Rede Aprende com a Rede, 2009




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Literaratura x História
•   Conforme Carlo Ginzburg, a narrativa histórica se diferencia da
    narrativa literária, pois enquanto o romancista imagina seus
    acontecimentos e personagens, o historiador baseia-se em provas,
    isto é, em vestígios do passado que não podem ser forjados pelo
    historiador. (Historiador e antropólogo italiano)

•   Para Jörn Rüsen (2001, p.155), a narrativa pode ser histórica e não
    histórica. A“especificidade da narrativa histórica está em que os
    acontecimentos articulados narrativamente são considerados como
    tendo ocorrido realmente no passado”. (Historiador e filósofo
    alemão)

•   Segundo Roger Chartier, a produção do conhecimento histórico se
    dá por meio da análise de dados, da formulação de hipóteses, da
    crítica e verificação de resultados e articulação entre o discurso do
    historiador e seu objeto de pesquisa. Assim, afirma “mesmo que
    escreva de uma forma literária, o historiador não faz literatura, e isso
    pelo fato de sua dupla dependência. Dependência em relação ao
    arquivo, portanto em relação ao passado do qual ele é vestígio”.
    (Historiador francês)
                                                                     (CHARTIER, 1994, p. 110)


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Tema: Guerra Civil Espanhola
                        3ª Série – EM
                            Vol. 2
                      Situação de Aprendizagem 2
                    A Guerra Civil Espanhola e a Arte

Conteúdos e temas: Guerra Civil Espanhola

Competências e habilidades: Confrontar interpretações diversas de situações
de natureza histórico-geográfico, artístico cultural ou do cotidiano, comparando
diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada interpretação e
analisando a validade dos argumentos utilizados.

Estratégias: análise de textos e pesquisa.

Recursos: giz, lousa e fontes de pesquisa em livros e Internet.

Avaliação : Apresentação e resultado da pesquisa.



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Leitura de textos imagéticos no
            ensino de História
• Para o Ensino de História, a imagem pode ser colocada no
  foco de vários contextos (político, cultural, material, entre
  outros);

• Enquanto testemunho histórico, a imagem deve ser
  encarada como um recorte da realidade: representação;

• Como fonte histórica para a análise ou descrição de
  determinado período ou fato, o texto imagético não deve
  ser tomada como única referência, sendo que as
  informações obtidas através da imagem devem ser
  confrontadas com outros documentos de época;


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Leitura de imagens: análise conceitual

Para analisar uma imagem como fonte histórica, dois
 processos são indispensáveis:

      - análise iconográfica: realidade exterior do
  objeto retratado, uma descrição dos elemento que
  compõem a imagem.
      - análise iconológica: a realidade interior do
  documento, aqui situa-se a intenção, os objetivos para
  os quais tal imagem foi realizada.



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Problematização
“Oferecer ao aluno o cerne da ciência e da arte: o
  problema. Não o problema artificial clássico na área de
  exatas, mas os problemas que geraram a inquietude
  que produziu este mesmo conhecimento. [...] Mostrem
  as incoerências, as dúvidas, as questões estruturais de
  cada matéria. Mostrem textos opostos, visões distintas,
  críticas de um autor ao outro. Nunca fazer um trabalho
  como: O Feudalismo, ou Os Lusíadas, ou O Relevo do
  Amapá; mas problemas para serem resolvidos. Todo
  animal (e, por extensão, o aluno) é curioso. Porém, é
  difícil ser curioso com o que está pronto“
(Transversalidade e a renovação do ensino de História" IN: Karnal, L.
  (Org.). História na sala aula. São Paulo: Contexto, 2003)




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Premonição da Guerra Civil
                       Salvador Dalí

É utilizado como meio para mostrar os dois pólos da Guerra ,
de satisfação total e de mutilação, destruição absoluta.
Dalí era publicamente contra a guerra, achava-a desnecessária
e terrível, e utilizou esta pintura como meio para demonstrar
isso. A guerra era, segundo ele, o resultado de diferenças entre
homens com ambições assustadoramente bestiais, desmedidas.
“A premonição da guerra civil”, de Dalí, baseia-se em dolorosos
pensamentos de saudade, de morte, de consciência que a vida.
O pequeno homem á esquerda, parado sobre a pesada mão.
Este simboliza Anneke e Nikki van Lugo, amigos de infância de
Dalí, que tiveram um importante papel na formação da
personalidade do pequeno Salvador.
Os feijões cozidos podem significar as antigas oferendas catalãs
aos deuses. Podem também significar a fome, a ausência de
alimento durante a guerra civil espanhola. Provocando assim
um significado ainda mais profundo acerca da morte e da vida.

                        http://conflitoespanhol.wordpress.com/2010/08/22/salvador-dali/




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A Obra

•O que aparece na obra?

•Explorar tempo e espaço (onde?)

•Qual o contexto histórico?

•Na `Premonição da Guerra Civil, há
figuras humanas?

•Podemos realizar alguma analogia
com a Guerra?

•A obra faz referência a que conflito
histórico?

(Utilizei Grade de Leitura 1 – Texto imagético para
motivar o olhar do aluno e que provoquem
questionamentos e gerar problematização)




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O Autor

•Quem foi Salvador Dali?

•Qual a nacionalidade do autor?

•Qual posição política adotada ao
longo de sua vida?

•Quais os artistas, escritores,
cineastas que conviveram com
Dali?

•Que forma de expressão
artística Dali transitou?

(Utilizei as etapas 1 e 2 da Apostila de
Metodologia de Projetos Educacionais)


                          Salvador Dali
                           1904-1989
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                                           Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
A FOTOGRAFIA COMO TESTEMUNHO

"A fotografia, antes de tudo é um testemunho.
   Quando se aponta a câmera para algum
 objeto ou sujeito, constrói-se um significado,
  faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e
       conta-se uma história cabe a nós,
   espectadores, o imenso desafio de lê-las."

                                                                Ivan Lima


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“ A mente é o verdadeiro instrumento da
visão e da observação; os olhos
funcionam como uma espécie de veículo,
que recebe e transmite a porção visível
da consciência.
                                               Plínio, séc. I d.c.

                                                Rede Aprende com a Rede, 2009




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UMA
 IMAGEM
   VALE
   POR
    MIL
PALAVRAS?
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A obra

     Utilizei Grade de Leitura 1 e 2

•Momento da construção de sentido,
contato (passado/presente) com o
objeto.

•A imagem deve ser processada no
cérebro, para desfazer os enganos dos
olhos (sentidos).

•Interpretar o contexto (obra) e a
produção (fonte, linguagem e autor)

                                           Rede Aprende com a Rede, 2009.

  (Utilizei a Grade de Análise Documentária de Imagens
 Fotográficas, sugerida no artigo de Miriam Paula Manini)
    http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/946/1/ARTIGO_AnaliseDocumentariaFotografia.pdf




                                                                                                   SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
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                                                                                            Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Robert Capa
                                                                       1913-1954



Robert Capa nasceu em Budapste em 22 de Outubro de 1913. André Friedman de batismo, estudou Ciências Políticas na
Universidade de Berlim entre 1931 e 1933. Foi fotógrafo autodidata, tendo começado a trabalhar como assistente de um
laboratório fotográfico na Ullstein (editora). Em 1933, emigrou para Paris onde, para escapar à perseguição nazi, mudou o
nome para Robert Capa e começou a trabalhar como fotógrafo independente. As suas fotografias da Guerra Civil de
Espanha atraíram a atenção para o seu nome em Paris. A sua primeira série já incluia a Morte de um Realista Espanhol,
que continua a ser a sua fotografia mais conhecida e discutida. Daí em diante dedicou-se a ser fotógrafo de guerra. Viajou
até à china, Itália, França, Alemanha e Israel. O seu talento para transmitir de forma penetrante os sentimentos e
sofrimento das pessoas nas guerras civis ou rebeliões numa só fotografia, valeu-lhe grande admiração e fama
internacional. A sua obsessão pelo trabalho fez dele o mais célebre dos correspondentes de guerra do século XX. Mas
Capa não se limitou a criar um modelo e a desempenhar um trabalho exemplar. A sua obra é um manifesto contra a
guerra, a injustiça e a opressão. No dia 25 de Maio de 1954 foi fatalmente ferido em Thai-Binh, no Vietname. A sua morte
foi a consequência trágica do seu próprio lema: «Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se
está suficientemente perto.»
                                                                                       www.photo-seminars.com/Fame/capa.htm




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Realidade e Ficção
No Brasil, um autor de destaque é Boris Kossoy.

Para ele, é preciso analisar a ambiguidade do
material fotográfico, uma vez que ele é uma
forma de documentação e, ao mesmo tempo, de
representação da realidade.

Ver: http://www.boriskossoy.com/




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                                                                28
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Tipos de fontes fotográficas

Fotografias de álbuns de família; coleções de
vistas rurais, urbanas, retratos e/ou outros temas
comercializados por editoras ou estabelecimentos
fotográficos;

Imagens fotográficas impressas em livros, jornais,
revistas, periódicos, cartões-postais e cartazes.
(KOSSOY, 2001, p.79-80).




                                                                        REDEFOR, 2011



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                           Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
“A noção de complexidade deve ser entendida:
 não se trata de um estado de complicação
 maior, mero acúmulo de dados, e sem da
 complexidade como qualificação estrutural e
 significativa. (...) é qualidade essencial que
 caracteriza certos fenômenos.”

“Reduzida em complexidade, a arte deixaria de
 ser arte, assim como a vida orgânica deixaria
 de ser vida.”
       OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Editora Campos, Rio de Janeiro, 1996.



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Currículo & Imagens:
         habilidades e competências

“Para acompanhar tal contexto (linguagem e códigos
 sociais), a competência de leitura e de escrita... refere-
 se (também) a sistemas simbólicos como os citados,
 pois essas múltiplas linguagens estão presentes no
 mundo contemporâneo, na vida cultural e política,
 bem como nas designações e nos conceitos científicos
 e tecnológicos usados atualmente”.


      Proposta Curricular do Estado de São Paulo: História. 2008,
                                                                 pp. 16 e 17.


                         SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
                    Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
PCNs e imagem

“Antes de relacionar alguns dos conceitos estruturadores
  da disciplina, é importante mencionar a historicidade
  desses conceitos, entendidos como instrumentos ou,
  usando uma imagem, como “lentes” através das quais
  estudamos e nos posicionamos em relação ao passado
  e ao presente.”



       Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências
                    Humanas e suas Tecnologias, História, 2000, p. 69.




                          SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
                     Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Pintura & História

Quaisquer que sejam os conteúdos das imagens devemos considerá-las
  sempre como fontes históricas de abrangência multidisciplinar,
  decisivas para seu emprego nas diferentes vertentes de investigação
  histórica. (Boris Kossoy)

O que faz com que uma coisa seja autêntica é tudo o que ela contém de
  originariamente transmissível, desde sua duração material até seu
  poder de testemunho histórico. Como esse testemunho repousa sobre
  essa duração, no caso da reprodução, em que o primeiro elemento
  escapa aos homens, o segundo - o testemunho histórico da coisa -
  encontra-se igualmente abalado. Não em dose maior, por certo, mas o
  que é assim abalado é a própria autoria da coisa (Walter Benjamin)



                             SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
                        Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Bibliografia
BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.

BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica”. Em: Obras
  escolhidas I, São Paulo: Brasiliense, 1985.

BORGES, Maria E. L. História e fotografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

BRASIL. Ministério da educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros
  Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias, História.
  Brasília: MEC, 2000.

BURKE, Peter. Testemunha Ocular: história e imagem. Bauru, SP: EDUSC, 2003.

KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Editora da Unicamp, 2003.

SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo:
  História. São Paulo: SEE, 2008.




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BOAS FÉRIAS

               PARA TODAS/OS!




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O uso de imagens nas Ciências Humanas

  • 1. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Diretoria de Ensino – Região Suzano Av. Mogi das Cruzes, 175 - Jd. Imperador - Suzano O uso de imagens nas Ciências Humanas : desafios para o ensino Dirigente: Maria da Penha Gelk PCNPE de História: Gelson dos Santos Rocha Junho/2012 Suzano /SP SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 1 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 2. Pauta • Objetivos da oficina • Sensibilização: As imagens e as palavras • Leitura de imagens: enfoques para investigação na sala de aula • Uma imagem vale por mil palavras? • Literatura x História • Considerações finais SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 3. Objetivos - Instrumentalizar professores coordenadores para o uso da imagem na prática educacional; - Propor uma leitura de imagem que ultrapasse os limites da ilustração, abordagem frequentemente realizada pelos livros didáticos; - Possibilitar uma “educação do olhar” utilizando a pintura para construção do saber histórico e produção de conhecimento discente; - Compreender a importância da imagem como RECURSO para o ensino de História; SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 4. Desafio Geracional Geração multimídia: Os jovens de hoje já nasceram na sociedade da informação e estão “plugados” simultaneamente em várias mídias conectadas pelo computador (texto, fotografia, vídeo, áudio). Há uma preocupação em organizar mostras de filmes, vídeos, fotografias e grupos de trabalho que discutem o uso de imagens em Ciências Humanas. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 4 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 5. A leitura da iconografia tem sido considerada como fonte primária de pesquisas em diversos campos das Ciências Humanas: 1. É preciso aprender a selecionar, recuperar e decodificar as informações; 2. As imagens visuais precisam das palavras; 3. Aprender a “ler” e a distinguir criticamente diferentes linguagens visuais implica, necessariamente, o uso dos acervos visuais como fonte de pesquisa. Redefor, 2011 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 5 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 6. AS IMAGENS E AS PALAVRAS APROVO NEUTRO CONDENO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 6 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 7. Para começo de conversa .... A Atividade a seguir é uma sensibilização, sem nenhuma pretensão de uma análise mais aprofundada dos textos imagéticos que serão explorados. Com a palavra Rubens Alves... “O ato da leitura é uma experiência para ser vivida com prazer, experiência vagabunda, ou seja, solta, sem cobranças, sem relatórios, que não se deve ler para responder questionários, ou para interpretação, mas ler por puro prazer. Ler pelo simples gosto de ler. O conhecimento, a interpretação, o questionamento, vêm por acréscimo.” O Conhecimento e a Interpretação serão explorados (há uma pretensão) na obra de Dali e na fotografia de Capa. http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=29#ixzz1zO2NLBuT SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 7 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 8. aracatinet.com SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 8 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 9. topicos.estadao.com.br SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 9 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 10. cinema.uol.com.br SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 10 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 11. g1.globo.com SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 11 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 12. Análise iconográfica em sala de aula O texto imagético não pode ser (apenas) olhado e admirado. Há uma grande quantidade de conteúdos que devem ser explorados. Evitar análises simples que consideram as obras como: •Feias ou Bonitas; •Tristes ou Alegres ou •Engraçadas. As análises da “Premonição da Guerra Civil”, da Salvador Dali e da fotografia, A “Morte de um legalista”, de Robert Capa, têm a pretensão de descrever e interpretar o contexto e a produção (tirar os nossos alunos do lugar comum) das obras. Rede Aprende com a Rede, 2009 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 12 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 13. Literaratura x História • Conforme Carlo Ginzburg, a narrativa histórica se diferencia da narrativa literária, pois enquanto o romancista imagina seus acontecimentos e personagens, o historiador baseia-se em provas, isto é, em vestígios do passado que não podem ser forjados pelo historiador. (Historiador e antropólogo italiano) • Para Jörn Rüsen (2001, p.155), a narrativa pode ser histórica e não histórica. A“especificidade da narrativa histórica está em que os acontecimentos articulados narrativamente são considerados como tendo ocorrido realmente no passado”. (Historiador e filósofo alemão) • Segundo Roger Chartier, a produção do conhecimento histórico se dá por meio da análise de dados, da formulação de hipóteses, da crítica e verificação de resultados e articulação entre o discurso do historiador e seu objeto de pesquisa. Assim, afirma “mesmo que escreva de uma forma literária, o historiador não faz literatura, e isso pelo fato de sua dupla dependência. Dependência em relação ao arquivo, portanto em relação ao passado do qual ele é vestígio”. (Historiador francês) (CHARTIER, 1994, p. 110) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 14. Tema: Guerra Civil Espanhola 3ª Série – EM Vol. 2 Situação de Aprendizagem 2 A Guerra Civil Espanhola e a Arte Conteúdos e temas: Guerra Civil Espanhola Competências e habilidades: Confrontar interpretações diversas de situações de natureza histórico-geográfico, artístico cultural ou do cotidiano, comparando diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada interpretação e analisando a validade dos argumentos utilizados. Estratégias: análise de textos e pesquisa. Recursos: giz, lousa e fontes de pesquisa em livros e Internet. Avaliação : Apresentação e resultado da pesquisa. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 14 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 15. Leitura de textos imagéticos no ensino de História • Para o Ensino de História, a imagem pode ser colocada no foco de vários contextos (político, cultural, material, entre outros); • Enquanto testemunho histórico, a imagem deve ser encarada como um recorte da realidade: representação; • Como fonte histórica para a análise ou descrição de determinado período ou fato, o texto imagético não deve ser tomada como única referência, sendo que as informações obtidas através da imagem devem ser confrontadas com outros documentos de época; SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 16. Leitura de imagens: análise conceitual Para analisar uma imagem como fonte histórica, dois processos são indispensáveis: - análise iconográfica: realidade exterior do objeto retratado, uma descrição dos elemento que compõem a imagem. - análise iconológica: a realidade interior do documento, aqui situa-se a intenção, os objetivos para os quais tal imagem foi realizada. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 17. Problematização “Oferecer ao aluno o cerne da ciência e da arte: o problema. Não o problema artificial clássico na área de exatas, mas os problemas que geraram a inquietude que produziu este mesmo conhecimento. [...] Mostrem as incoerências, as dúvidas, as questões estruturais de cada matéria. Mostrem textos opostos, visões distintas, críticas de um autor ao outro. Nunca fazer um trabalho como: O Feudalismo, ou Os Lusíadas, ou O Relevo do Amapá; mas problemas para serem resolvidos. Todo animal (e, por extensão, o aluno) é curioso. Porém, é difícil ser curioso com o que está pronto“ (Transversalidade e a renovação do ensino de História" IN: Karnal, L. (Org.). História na sala aula. São Paulo: Contexto, 2003) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 18. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 19. Premonição da Guerra Civil Salvador Dalí É utilizado como meio para mostrar os dois pólos da Guerra , de satisfação total e de mutilação, destruição absoluta. Dalí era publicamente contra a guerra, achava-a desnecessária e terrível, e utilizou esta pintura como meio para demonstrar isso. A guerra era, segundo ele, o resultado de diferenças entre homens com ambições assustadoramente bestiais, desmedidas. “A premonição da guerra civil”, de Dalí, baseia-se em dolorosos pensamentos de saudade, de morte, de consciência que a vida. O pequeno homem á esquerda, parado sobre a pesada mão. Este simboliza Anneke e Nikki van Lugo, amigos de infância de Dalí, que tiveram um importante papel na formação da personalidade do pequeno Salvador. Os feijões cozidos podem significar as antigas oferendas catalãs aos deuses. Podem também significar a fome, a ausência de alimento durante a guerra civil espanhola. Provocando assim um significado ainda mais profundo acerca da morte e da vida. http://conflitoespanhol.wordpress.com/2010/08/22/salvador-dali/ SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 19 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 20. A Obra •O que aparece na obra? •Explorar tempo e espaço (onde?) •Qual o contexto histórico? •Na `Premonição da Guerra Civil, há figuras humanas? •Podemos realizar alguma analogia com a Guerra? •A obra faz referência a que conflito histórico? (Utilizei Grade de Leitura 1 – Texto imagético para motivar o olhar do aluno e que provoquem questionamentos e gerar problematização) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 21. O Autor •Quem foi Salvador Dali? •Qual a nacionalidade do autor? •Qual posição política adotada ao longo de sua vida? •Quais os artistas, escritores, cineastas que conviveram com Dali? •Que forma de expressão artística Dali transitou? (Utilizei as etapas 1 e 2 da Apostila de Metodologia de Projetos Educacionais) Salvador Dali 1904-1989 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 21 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 22. A FOTOGRAFIA COMO TESTEMUNHO "A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmera para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las." Ivan Lima SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 23. “ A mente é o verdadeiro instrumento da visão e da observação; os olhos funcionam como uma espécie de veículo, que recebe e transmite a porção visível da consciência. Plínio, séc. I d.c. Rede Aprende com a Rede, 2009 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 24. UMA IMAGEM VALE POR MIL PALAVRAS? SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 25. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 25 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 26. A obra Utilizei Grade de Leitura 1 e 2 •Momento da construção de sentido, contato (passado/presente) com o objeto. •A imagem deve ser processada no cérebro, para desfazer os enganos dos olhos (sentidos). •Interpretar o contexto (obra) e a produção (fonte, linguagem e autor) Rede Aprende com a Rede, 2009. (Utilizei a Grade de Análise Documentária de Imagens Fotográficas, sugerida no artigo de Miriam Paula Manini) http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/946/1/ARTIGO_AnaliseDocumentariaFotografia.pdf SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 26 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 27. Robert Capa 1913-1954 Robert Capa nasceu em Budapste em 22 de Outubro de 1913. André Friedman de batismo, estudou Ciências Políticas na Universidade de Berlim entre 1931 e 1933. Foi fotógrafo autodidata, tendo começado a trabalhar como assistente de um laboratório fotográfico na Ullstein (editora). Em 1933, emigrou para Paris onde, para escapar à perseguição nazi, mudou o nome para Robert Capa e começou a trabalhar como fotógrafo independente. As suas fotografias da Guerra Civil de Espanha atraíram a atenção para o seu nome em Paris. A sua primeira série já incluia a Morte de um Realista Espanhol, que continua a ser a sua fotografia mais conhecida e discutida. Daí em diante dedicou-se a ser fotógrafo de guerra. Viajou até à china, Itália, França, Alemanha e Israel. O seu talento para transmitir de forma penetrante os sentimentos e sofrimento das pessoas nas guerras civis ou rebeliões numa só fotografia, valeu-lhe grande admiração e fama internacional. A sua obsessão pelo trabalho fez dele o mais célebre dos correspondentes de guerra do século XX. Mas Capa não se limitou a criar um modelo e a desempenhar um trabalho exemplar. A sua obra é um manifesto contra a guerra, a injustiça e a opressão. No dia 25 de Maio de 1954 foi fatalmente ferido em Thai-Binh, no Vietname. A sua morte foi a consequência trágica do seu próprio lema: «Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se está suficientemente perto.» www.photo-seminars.com/Fame/capa.htm SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 28. Realidade e Ficção No Brasil, um autor de destaque é Boris Kossoy. Para ele, é preciso analisar a ambiguidade do material fotográfico, uma vez que ele é uma forma de documentação e, ao mesmo tempo, de representação da realidade. Ver: http://www.boriskossoy.com/ SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 28 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 29. Tipos de fontes fotográficas Fotografias de álbuns de família; coleções de vistas rurais, urbanas, retratos e/ou outros temas comercializados por editoras ou estabelecimentos fotográficos; Imagens fotográficas impressas em livros, jornais, revistas, periódicos, cartões-postais e cartazes. (KOSSOY, 2001, p.79-80). REDEFOR, 2011 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 29 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 30. “A noção de complexidade deve ser entendida: não se trata de um estado de complicação maior, mero acúmulo de dados, e sem da complexidade como qualificação estrutural e significativa. (...) é qualidade essencial que caracteriza certos fenômenos.” “Reduzida em complexidade, a arte deixaria de ser arte, assim como a vida orgânica deixaria de ser vida.” OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Editora Campos, Rio de Janeiro, 1996. Rede Aprende com a Rede, 2009 SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 31. Currículo & Imagens: habilidades e competências “Para acompanhar tal contexto (linguagem e códigos sociais), a competência de leitura e de escrita... refere- se (também) a sistemas simbólicos como os citados, pois essas múltiplas linguagens estão presentes no mundo contemporâneo, na vida cultural e política, bem como nas designações e nos conceitos científicos e tecnológicos usados atualmente”. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: História. 2008, pp. 16 e 17. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 32. PCNs e imagem “Antes de relacionar alguns dos conceitos estruturadores da disciplina, é importante mencionar a historicidade desses conceitos, entendidos como instrumentos ou, usando uma imagem, como “lentes” através das quais estudamos e nos posicionamos em relação ao passado e ao presente.” Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias, História, 2000, p. 69. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 33. Pintura & História Quaisquer que sejam os conteúdos das imagens devemos considerá-las sempre como fontes históricas de abrangência multidisciplinar, decisivas para seu emprego nas diferentes vertentes de investigação histórica. (Boris Kossoy) O que faz com que uma coisa seja autêntica é tudo o que ela contém de originariamente transmissível, desde sua duração material até seu poder de testemunho histórico. Como esse testemunho repousa sobre essa duração, no caso da reprodução, em que o primeiro elemento escapa aos homens, o segundo - o testemunho histórico da coisa - encontra-se igualmente abalado. Não em dose maior, por certo, mas o que é assim abalado é a própria autoria da coisa (Walter Benjamin) SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 34. Bibliografia BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica”. Em: Obras escolhidas I, São Paulo: Brasiliense, 1985. BORGES, Maria E. L. História e fotografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. BRASIL. Ministério da educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias, História. Brasília: MEC, 2000. BURKE, Peter. Testemunha Ocular: história e imagem. Bauru, SP: EDUSC, 2003. KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Editora da Unicamp, 2003. SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: História. São Paulo: SEE, 2008. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
  • 35. BOAS FÉRIAS PARA TODAS/OS! SECRETARIA DA EDUCAÇÃO 35 Coordenadoria de Gestão da Educação Básica