1. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Diretoria de Ensino – Região Suzano
Av. Mogi das Cruzes, 175 - Jd. Imperador - Suzano
O uso de imagens nas Ciências
Humanas : desafios para o ensino
Dirigente: Maria da Penha Gelk
PCNPE de História: Gelson dos Santos Rocha
Junho/2012
Suzano /SP
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2. Pauta
• Objetivos da oficina
• Sensibilização: As imagens e as palavras
• Leitura de imagens: enfoques para investigação na sala de
aula
• Uma imagem vale por mil palavras?
• Literatura x História
• Considerações finais
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3. Objetivos
- Instrumentalizar professores coordenadores para o
uso da imagem na prática educacional;
- Propor uma leitura de imagem que ultrapasse os
limites da ilustração, abordagem frequentemente
realizada pelos livros didáticos;
- Possibilitar uma “educação do olhar” utilizando a
pintura para construção do saber histórico e produção
de conhecimento discente;
- Compreender a importância da imagem como
RECURSO para o ensino de História;
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4. Desafio Geracional
Geração multimídia: Os jovens de hoje já
nasceram na sociedade da informação e estão
“plugados” simultaneamente em várias mídias
conectadas pelo computador (texto, fotografia,
vídeo, áudio).
Há uma preocupação em organizar mostras de
filmes, vídeos, fotografias e grupos de trabalho
que discutem o uso de imagens em Ciências
Humanas.
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5. A leitura da iconografia tem sido considerada como
fonte primária de pesquisas em diversos campos das
Ciências Humanas:
1. É preciso aprender a selecionar, recuperar e decodificar
as informações;
2. As imagens visuais precisam das palavras;
3. Aprender a “ler” e a distinguir criticamente diferentes
linguagens visuais implica, necessariamente, o uso dos
acervos visuais como fonte de pesquisa.
Redefor, 2011
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6. AS IMAGENS E AS PALAVRAS
APROVO NEUTRO CONDENO
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7. Para começo de conversa ....
A Atividade a seguir é uma sensibilização, sem nenhuma pretensão de uma
análise mais aprofundada dos textos imagéticos que serão explorados.
Com a palavra Rubens Alves...
“O ato da leitura é uma experiência para ser vivida com prazer, experiência
vagabunda, ou seja, solta, sem cobranças, sem relatórios, que não se deve ler
para responder questionários, ou para interpretação, mas ler por puro prazer. Ler
pelo simples gosto de ler. O conhecimento, a interpretação, o questionamento,
vêm por acréscimo.”
O Conhecimento e a Interpretação serão explorados (há uma pretensão) na obra
de Dali e na fotografia de Capa.
http://www.qdivertido.com.br/verartigo.php?codigo=29#ixzz1zO2NLBuT
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8. aracatinet.com
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9. topicos.estadao.com.br
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10. cinema.uol.com.br
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11. g1.globo.com
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12. Análise iconográfica em sala de aula
O texto imagético não pode ser (apenas) olhado e admirado.
Há uma grande quantidade de conteúdos que devem ser explorados.
Evitar análises simples que consideram as obras como:
•Feias ou Bonitas;
•Tristes ou Alegres ou
•Engraçadas.
As análises da “Premonição da Guerra Civil”, da Salvador Dali e da fotografia, A
“Morte de um legalista”, de Robert Capa, têm a pretensão de descrever e
interpretar o contexto e a produção (tirar os nossos alunos do lugar comum) das
obras.
Rede Aprende com a Rede, 2009
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13. Literaratura x História
• Conforme Carlo Ginzburg, a narrativa histórica se diferencia da
narrativa literária, pois enquanto o romancista imagina seus
acontecimentos e personagens, o historiador baseia-se em provas,
isto é, em vestígios do passado que não podem ser forjados pelo
historiador. (Historiador e antropólogo italiano)
• Para Jörn Rüsen (2001, p.155), a narrativa pode ser histórica e não
histórica. A“especificidade da narrativa histórica está em que os
acontecimentos articulados narrativamente são considerados como
tendo ocorrido realmente no passado”. (Historiador e filósofo
alemão)
• Segundo Roger Chartier, a produção do conhecimento histórico se
dá por meio da análise de dados, da formulação de hipóteses, da
crítica e verificação de resultados e articulação entre o discurso do
historiador e seu objeto de pesquisa. Assim, afirma “mesmo que
escreva de uma forma literária, o historiador não faz literatura, e isso
pelo fato de sua dupla dependência. Dependência em relação ao
arquivo, portanto em relação ao passado do qual ele é vestígio”.
(Historiador francês)
(CHARTIER, 1994, p. 110)
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14. Tema: Guerra Civil Espanhola
3ª Série – EM
Vol. 2
Situação de Aprendizagem 2
A Guerra Civil Espanhola e a Arte
Conteúdos e temas: Guerra Civil Espanhola
Competências e habilidades: Confrontar interpretações diversas de situações
de natureza histórico-geográfico, artístico cultural ou do cotidiano, comparando
diferentes pontos de vista, identificando os pressupostos de cada interpretação e
analisando a validade dos argumentos utilizados.
Estratégias: análise de textos e pesquisa.
Recursos: giz, lousa e fontes de pesquisa em livros e Internet.
Avaliação : Apresentação e resultado da pesquisa.
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15. Leitura de textos imagéticos no
ensino de História
• Para o Ensino de História, a imagem pode ser colocada no
foco de vários contextos (político, cultural, material, entre
outros);
• Enquanto testemunho histórico, a imagem deve ser
encarada como um recorte da realidade: representação;
• Como fonte histórica para a análise ou descrição de
determinado período ou fato, o texto imagético não deve
ser tomada como única referência, sendo que as
informações obtidas através da imagem devem ser
confrontadas com outros documentos de época;
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16. Leitura de imagens: análise conceitual
Para analisar uma imagem como fonte histórica, dois
processos são indispensáveis:
- análise iconográfica: realidade exterior do
objeto retratado, uma descrição dos elemento que
compõem a imagem.
- análise iconológica: a realidade interior do
documento, aqui situa-se a intenção, os objetivos para
os quais tal imagem foi realizada.
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17. Problematização
“Oferecer ao aluno o cerne da ciência e da arte: o
problema. Não o problema artificial clássico na área de
exatas, mas os problemas que geraram a inquietude
que produziu este mesmo conhecimento. [...] Mostrem
as incoerências, as dúvidas, as questões estruturais de
cada matéria. Mostrem textos opostos, visões distintas,
críticas de um autor ao outro. Nunca fazer um trabalho
como: O Feudalismo, ou Os Lusíadas, ou O Relevo do
Amapá; mas problemas para serem resolvidos. Todo
animal (e, por extensão, o aluno) é curioso. Porém, é
difícil ser curioso com o que está pronto“
(Transversalidade e a renovação do ensino de História" IN: Karnal, L.
(Org.). História na sala aula. São Paulo: Contexto, 2003)
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19. Premonição da Guerra Civil
Salvador Dalí
É utilizado como meio para mostrar os dois pólos da Guerra ,
de satisfação total e de mutilação, destruição absoluta.
Dalí era publicamente contra a guerra, achava-a desnecessária
e terrível, e utilizou esta pintura como meio para demonstrar
isso. A guerra era, segundo ele, o resultado de diferenças entre
homens com ambições assustadoramente bestiais, desmedidas.
“A premonição da guerra civil”, de Dalí, baseia-se em dolorosos
pensamentos de saudade, de morte, de consciência que a vida.
O pequeno homem á esquerda, parado sobre a pesada mão.
Este simboliza Anneke e Nikki van Lugo, amigos de infância de
Dalí, que tiveram um importante papel na formação da
personalidade do pequeno Salvador.
Os feijões cozidos podem significar as antigas oferendas catalãs
aos deuses. Podem também significar a fome, a ausência de
alimento durante a guerra civil espanhola. Provocando assim
um significado ainda mais profundo acerca da morte e da vida.
http://conflitoespanhol.wordpress.com/2010/08/22/salvador-dali/
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20. A Obra
•O que aparece na obra?
•Explorar tempo e espaço (onde?)
•Qual o contexto histórico?
•Na `Premonição da Guerra Civil, há
figuras humanas?
•Podemos realizar alguma analogia
com a Guerra?
•A obra faz referência a que conflito
histórico?
(Utilizei Grade de Leitura 1 – Texto imagético para
motivar o olhar do aluno e que provoquem
questionamentos e gerar problematização)
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21. O Autor
•Quem foi Salvador Dali?
•Qual a nacionalidade do autor?
•Qual posição política adotada ao
longo de sua vida?
•Quais os artistas, escritores,
cineastas que conviveram com
Dali?
•Que forma de expressão
artística Dali transitou?
(Utilizei as etapas 1 e 2 da Apostila de
Metodologia de Projetos Educacionais)
Salvador Dali
1904-1989
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22. A FOTOGRAFIA COMO TESTEMUNHO
"A fotografia, antes de tudo é um testemunho.
Quando se aponta a câmera para algum
objeto ou sujeito, constrói-se um significado,
faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e
conta-se uma história cabe a nós,
espectadores, o imenso desafio de lê-las."
Ivan Lima
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23. “ A mente é o verdadeiro instrumento da
visão e da observação; os olhos
funcionam como uma espécie de veículo,
que recebe e transmite a porção visível
da consciência.
Plínio, séc. I d.c.
Rede Aprende com a Rede, 2009
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24. UMA
IMAGEM
VALE
POR
MIL
PALAVRAS?
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26. A obra
Utilizei Grade de Leitura 1 e 2
•Momento da construção de sentido,
contato (passado/presente) com o
objeto.
•A imagem deve ser processada no
cérebro, para desfazer os enganos dos
olhos (sentidos).
•Interpretar o contexto (obra) e a
produção (fonte, linguagem e autor)
Rede Aprende com a Rede, 2009.
(Utilizei a Grade de Análise Documentária de Imagens
Fotográficas, sugerida no artigo de Miriam Paula Manini)
http://repositorio.bce.unb.br/bitstream/10482/946/1/ARTIGO_AnaliseDocumentariaFotografia.pdf
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27. Robert Capa
1913-1954
Robert Capa nasceu em Budapste em 22 de Outubro de 1913. André Friedman de batismo, estudou Ciências Políticas na
Universidade de Berlim entre 1931 e 1933. Foi fotógrafo autodidata, tendo começado a trabalhar como assistente de um
laboratório fotográfico na Ullstein (editora). Em 1933, emigrou para Paris onde, para escapar à perseguição nazi, mudou o
nome para Robert Capa e começou a trabalhar como fotógrafo independente. As suas fotografias da Guerra Civil de
Espanha atraíram a atenção para o seu nome em Paris. A sua primeira série já incluia a Morte de um Realista Espanhol,
que continua a ser a sua fotografia mais conhecida e discutida. Daí em diante dedicou-se a ser fotógrafo de guerra. Viajou
até à china, Itália, França, Alemanha e Israel. O seu talento para transmitir de forma penetrante os sentimentos e
sofrimento das pessoas nas guerras civis ou rebeliões numa só fotografia, valeu-lhe grande admiração e fama
internacional. A sua obsessão pelo trabalho fez dele o mais célebre dos correspondentes de guerra do século XX. Mas
Capa não se limitou a criar um modelo e a desempenhar um trabalho exemplar. A sua obra é um manifesto contra a
guerra, a injustiça e a opressão. No dia 25 de Maio de 1954 foi fatalmente ferido em Thai-Binh, no Vietname. A sua morte
foi a consequência trágica do seu próprio lema: «Se as fotografias não são suficientemente boas, é porque não se
está suficientemente perto.»
www.photo-seminars.com/Fame/capa.htm
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28. Realidade e Ficção
No Brasil, um autor de destaque é Boris Kossoy.
Para ele, é preciso analisar a ambiguidade do
material fotográfico, uma vez que ele é uma
forma de documentação e, ao mesmo tempo, de
representação da realidade.
Ver: http://www.boriskossoy.com/
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29. Tipos de fontes fotográficas
Fotografias de álbuns de família; coleções de
vistas rurais, urbanas, retratos e/ou outros temas
comercializados por editoras ou estabelecimentos
fotográficos;
Imagens fotográficas impressas em livros, jornais,
revistas, periódicos, cartões-postais e cartazes.
(KOSSOY, 2001, p.79-80).
REDEFOR, 2011
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30. “A noção de complexidade deve ser entendida:
não se trata de um estado de complicação
maior, mero acúmulo de dados, e sem da
complexidade como qualificação estrutural e
significativa. (...) é qualidade essencial que
caracteriza certos fenômenos.”
“Reduzida em complexidade, a arte deixaria de
ser arte, assim como a vida orgânica deixaria
de ser vida.”
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Editora Campos, Rio de Janeiro, 1996.
Rede Aprende com a Rede, 2009
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31. Currículo & Imagens:
habilidades e competências
“Para acompanhar tal contexto (linguagem e códigos
sociais), a competência de leitura e de escrita... refere-
se (também) a sistemas simbólicos como os citados,
pois essas múltiplas linguagens estão presentes no
mundo contemporâneo, na vida cultural e política,
bem como nas designações e nos conceitos científicos
e tecnológicos usados atualmente”.
Proposta Curricular do Estado de São Paulo: História. 2008,
pp. 16 e 17.
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32. PCNs e imagem
“Antes de relacionar alguns dos conceitos estruturadores
da disciplina, é importante mencionar a historicidade
desses conceitos, entendidos como instrumentos ou,
usando uma imagem, como “lentes” através das quais
estudamos e nos posicionamos em relação ao passado
e ao presente.”
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências
Humanas e suas Tecnologias, História, 2000, p. 69.
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33. Pintura & História
Quaisquer que sejam os conteúdos das imagens devemos considerá-las
sempre como fontes históricas de abrangência multidisciplinar,
decisivas para seu emprego nas diferentes vertentes de investigação
histórica. (Boris Kossoy)
O que faz com que uma coisa seja autêntica é tudo o que ela contém de
originariamente transmissível, desde sua duração material até seu
poder de testemunho histórico. Como esse testemunho repousa sobre
essa duração, no caso da reprodução, em que o primeiro elemento
escapa aos homens, o segundo - o testemunho histórico da coisa -
encontra-se igualmente abalado. Não em dose maior, por certo, mas o
que é assim abalado é a própria autoria da coisa (Walter Benjamin)
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34. Bibliografia
BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica”. Em: Obras
escolhidas I, São Paulo: Brasiliense, 1985.
BORGES, Maria E. L. História e fotografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
BRASIL. Ministério da educação e Cultura. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias, História.
Brasília: MEC, 2000.
BURKE, Peter. Testemunha Ocular: história e imagem. Bauru, SP: EDUSC, 2003.
KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Editora da Unicamp, 2003.
SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo:
História. São Paulo: SEE, 2008.
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35. BOAS FÉRIAS
PARA TODAS/OS!
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