O documento descreve a história de Adinkra, um antigo sistema de escrita criado pelos povos Akan na África Ocidental. Adinkra era um rei que detinha conhecimentos sobre tecidos e estamparia e foi morto em batalha, tendo sua cabeça exposta como troféu. A palavra adinkra passou a significar "despedida" e também denomina os ideogramas desses povos que representam aspectos de sua história, filosofia e valores.
Apresentação de slides referente à palestra ministrada ao corpo docente da Escola Estadual Esperança, município de São Gonçalo do Sapucaí - MG, como parte de módulo de formação continuada. Data: 03/04/19
Como foi a formação cultural, política, econômica e miscigenada do povo brasileiro. Os tipos de brasis que existem em nossa terra. Enfim o novo país, nosso povo, nossos desafios.
O que é consciência? E estar consciente?
O que significa "consciência negra"?
Qual a relação do dia 20 de novembro com a história de todos nós?
O que trabalhar quando se fala em consciência negra?
Este Power Point é um recurso que criei para trabalhar com meus alunos do 4º ano. Os demais colegas da minha Escola também o adotaram. Estou disponibilizando-o através do meu portfólio para todos os que desejarem utilizá-lo em suas escolas ou, de outra forma, usá-lo como subsídio para seu planejamento.
Bom trabalho a todos.
Paulo
Apresentação de slides referente à palestra ministrada ao corpo docente da Escola Estadual Esperança, município de São Gonçalo do Sapucaí - MG, como parte de módulo de formação continuada. Data: 03/04/19
Como foi a formação cultural, política, econômica e miscigenada do povo brasileiro. Os tipos de brasis que existem em nossa terra. Enfim o novo país, nosso povo, nossos desafios.
O que é consciência? E estar consciente?
O que significa "consciência negra"?
Qual a relação do dia 20 de novembro com a história de todos nós?
O que trabalhar quando se fala em consciência negra?
Este Power Point é um recurso que criei para trabalhar com meus alunos do 4º ano. Os demais colegas da minha Escola também o adotaram. Estou disponibilizando-o através do meu portfólio para todos os que desejarem utilizá-lo em suas escolas ou, de outra forma, usá-lo como subsídio para seu planejamento.
Bom trabalho a todos.
Paulo
Seminário apresentado pelas alunas July Maira Vieira, Gabriela Vasconcelos Ozório, Sérgio Reginaldo Martins Jr., Larissa Raiane Saul e Francine Regina da E. E. Profa. Irene Dias Ribeiro, Ribeirão Preto, em 2013.
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Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
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Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
3. ADINKRA, MEUPAI...
A palavra adinkra pertence a um antigo sistema africano
de escrita criado pelos povos acã (Akan), que habitam a
região de Gana, na África Ocidental. Ela se origina da
história da guerra entre dois reis. Um deles, Adinkra,
detinha conhecimentos sobre a produção de tecidos e
estamparia. Tendo sidovencido e morto por seuinimigo,
Adinkra teve sua cabeça exposta como troféu.
Depois disso, a palavra passou a significar “despedida”
ou “adeus”, além de denominar o conjunto de
ideogramas de sentido profundo, que trazem aspectos
da história, da filosofia e dos valores desses povos.
A partir desses ideogramas e significados, Joaquim de
Almeida criou esta história, que fala das tradições
africanas, de magia e do amor de um filho por seu
misterioso pai.
Ficha Técnica
Autor: Joaquim de Almeida
Ilustrações: Joaquim de Almeida
Páginas: 88
Editora: Moderna
Componentes Curriculares:
Competência Geral:
Habilidades:
4. AKISSI, O ATAQUE DOS GATOS
Cheia de vida, muito esperta e sempre pronta para
transformar qualquer situação em aventura. Assim é a
pequena heroína destas histórias em quadrinhos.
Quando se trata de Akissi, até entregar um simples peixe
envolve confusão. Mas o que ela pode fazer, se os gatos
querem roubá-la a todo custo? Akissi não tem culpa de que
o irmão mais velho, Fofaná, nunca a deixa participar de
suas brincadeiras. Ela dá um jeitinho de se infiltrar, mas é
claro que Fofaná não
fica nem um pouco contente. 'Akissi - O ataque dos gatos'
surpreende ao mostrar uma Áfricasemguerras, pobreza ou
epidemias. No final do livro, há informações sobre
costumes da Costa do Marfim, além de uma deliciosa
receita de... cocô de cabra de coco. A autora, Marguerite
Abouet, nasceu
em 1971, na cidade de Abidijã, na Costa do Marfim, mas
vive em Paris desde os 12 anos. Antes de se tornar escritora, foi babá, garçonete e assistente
jurídica
num escritório de advocacia.Para criar as aventuras de Akissi,Marguerite seinspirou em suas
próprias travessuras de infância: "Pobres
dos meus pais! Eu era famosa no meu bairro porque eu bisbilhotava por tudo, era bem
curiosa. Todo mundo me conhecia!", conta.
Autor: Marguerite Aabouet Marguerite Aabouet Marguerite Aabouet Marguerite Aabouet
Ilustrador: Mathieu Sapin Mathieu Sapin Mathieu Sapin Mathieu Sapin
Editora: Atica
Páginas: 48
Literatura Infantojuvenil
5. AMOR DE CABELO
O livro inspirado no filme vencedor do Oscar de
melhor curta metragem de animação. O cabelo de
Zuri é mágico. Ele pode ser trançado e enrolado
para combinar perfeitamente com uma tiara de
princesa ou uma capa de super-heroína. E Zuri
sabe que seu cabelo é lindo! Mas um dia
superespecial pede um penteado mais especial
ainda.A mãe de Zuri está voltando para casa
depois de um tratamento médico. E, embora ainda
tenha muito o que aprender quando se trata de
cabelo, o pai da menina é o responsável por ajudá-
la a montar o penteado perfeito para receber a
mãe. Ele fará qualquer coisa para deixar a filha
feliz,até mesmo aprender adiferença entre trança
nagô e trança twist.Comovente e empoderador,
Amor de cabelo enaltece o carinho ao próprio
Autor Matthew A. Cherry, Vashti Harrison
Editora Galera Record
Idioma Português
Número de Páginas 32
6. AMORAS
Na música “Amoras”, Emicida canta: “Que a doçura
das frutinhas sabor acalanto/ Fez a criança sozinha
alcançar a conclusão/ Papai que bom, porque eu sou
pretinha também”. E é a partir desse rap que um dos
artistas brasileiros mais influentes da atualidade cria
seu primeiro livro infantil e mostra, através de seu
texto e das ilustrações de Aldo Fabrini, a importância
de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos
de quem somos — desde criança e para sempre.
“Um livro que rega as crianças com o olhar cristalino
de quem sonha plantar primaveras para colher o
fruto doce da humanidade.” Sérgio Vaz
Título original: Amoras
Autor Emicida
Páginas: 44
Acabamento: Livro brochura
7. ANGOLA JANGA
Angola Janga, “pequena Angola” ou, como dizem os
livros de história, Palmares. Por mais de cem anos, foi
como um reino africano dentro da América do Sul. E,
apesar do nome, não tão pequeno: Macaco, a capital
de Angola Janga, tinha uma população equivalente a
das maiores cidades brasileiras da época. Formada no
fim do século XVI, em Pernambuco, a partir dos
mocambos criados por fugitivos da escravidão, Angola
Janga cresceu, organizou-se e resistiu aos ataques dos
militares holandeses e das forças coloniais
portuguesas. Tornou-se o grande alvo do ódio dos
colonizadores e um símbolo de liberdade para os
escravizados. Seu maior líder, Zumbi, virou lenda e
inspirou a criação do Dia da Consciência Negra.
Durante onze anos, Marcelo D’Salete, autor de
Encruzilhada e do sucesso internacional Cumbe,
pesquisou e preparou-se para contar a história dessa
rebelião que tornou-se nação, referência maior da luta contra a opressão e o racismo no
Brasil. O resultado é um épico no qual o destino do país é decidido em batalhas sangrentas,
mas que demonstra a delicadaflexibilidadeda resistênciaàs derrotas. Um grandioso romance
histórico em quadrinhos que fala de Zumbi, e de vários outros personagens complexos como
GangaZumba, Domingos Jorge Velho, GangaZona e diversos homens e mulheres que compõe
o retrato de um momento definidor do Brasil.
Autor(a):Marcelo D'Salete
Editora : Veneta; 1ª edição (1 novembro 2017)
Idioma : Português
Capa dura : 432 páginas
8. AS LENDAS DE DANDARA
Na sociedade do período do açúcar, a casa-grande
era a residência do senhor de engenho. Seu
conforto contrastava de modo gritante com a
miséria e as péssimas condições de higiene das
senzalas, onde moravam os escravos. O
tratamento dado a eles era cruel, envolvendo
castigos sangrentos, ataques sexuais e dolorosas
explorações físicas e mentais. Afinal, eles não
passavam de semoventes – criaturas que se
moviam por si, como os cavalos, as vacas e os
cachorros da fazenda. E que podiam ser vendidos,
trocados, emprestados ou doados, como qualquer
outro animal na posse do senhor branco.é contra
essa estrutura odiosa que se ergue dandara dos
palmares, guerreira e companheira de zumbi, que
luta à frente das formações de palmarinos
dispostos a reconquistar a liberdade de a
dignidade para si e para seus irmãos escravizados.
As lendas de dandara é um romance apaixonado e apaixonante, que conquista o leitor desde
a primeira página e ajuda a preencher lacunas de uma história do brasil que nunca foi bem
contada.
Editora: De Cultura
Autor: Jarid Arraes
Ilustrador: Aline Valek
Nº de pág: 128
Acabamento: Brochura
9. BETINA
A liçãodo penteado, Betina aprendeu da amorosa
avó e a avó aprendeu com a mãe dela que
aprendeu com outra mãe que tinha aprendido
com uma tia. Só que Betina foi além e espalhou a
lição para filhas e filhos, mães e avós que não
eram os dela. Ela abriu um salão de beleza
diferente e ficou conhecida em vários lugares do
país. Mas Nilma Lino Gomes tem muitos detalhes
deliciosos dessa linda história.
título: BETINA - 1ªED.(2009)
encadernação: Brochura
páginas: 24
ano de edição: 2009
10. CADERNO DE RIMAS DO JOÃO
Caderno de rimas do João é o primeiro livro
do autor e ator Lázaro Ramos publicado pela
Pallas Editora. O menino João encanta os
leitores com rimas espontâneas e temáticas
diversas. Ele nos apresenta, de um jeito
divertido, os assuntos de um modo mais
colorido. Além do texto escrito por Lázaro
Ramos, O livro conta com as ilustrações do
renomado Mauricio Negro. Uma combinação
que só podia dar certo! Venha você também
se encantar com as rimas do João!
Editora Pallas
Título Caderno De Rimas Do João
Idioma : Português
Capa comum : 40 páginas
11. CIDADÃ DE SEGUNDA CLASSE
Na Nigéria dos anos 60, Adah precisa lutar contra
todo tipo de opressão cultural que recai sobre as
mulheres. Nesse cenário, a estratégia para
conquistar uma vida mais independente para si e
seus filhos é a imigração para Londres. O que ela
não esperava era encontrar, em um país visto por
muitos nigerianos como uma espécie de terra
prometida, novos obstáculos tão desafiadores
quanto os da terra natal. Além do racismo e da
xenofobia que Adah até então não sabia existir, ela
se depara com uma recepção nada acolhedora de
seus próprios compatriotas, enfrenta a dominação
do marido e a violência doméstica e aprende que,
dos cidadãos de segunda classe, espera-se apenas
submissão.
Autor: Buchi Emecheta
Tradução: Heloisa Jahn
Editora : Dublinense; 1ª edição (31 outubro 2018)
Idioma : Português
Capa comum : 256 páginas
12. COLEÇÃO BLACK POWER - BARACK OBAMA
Esta obra conta a trajetória de Barack Obama, primeiro
negro a assumir a presidência dos Estados Unidos da
América, cargo que deixou com grande aprovação
popular depois de medidas como defender os direitos
LGBT e priorizar a diplomacia em vez de militarismo.
A coleção BLACK POWER apresenta biografias de
personalidades negras que marcaram época e se
tornaram inspiração e exemplo para as novas gerações.
Os textos simples e as belas ilustrações levarão os
pequenos leitores a uma viagem repleta de fatos
históricos e personagens que se transformaram em
símbolo de resistência e superação.
Orlando Nilha
Coleção Black Power
32 páginas
Editora: MOSTARDA
13. COLEÇÃO BLACK POWER - CAROLINA MARIA DE JESUS
Esta obra conta a trajetória de Carolina Maria de
Jesus, Empregada doméstica, catadora de papel e
moradora de favela que, ao lançar o livro “Quarto de
despejo: diário de uma favelada”, tornou-se uma das
escritoras mais importantes da literatura brasileira.A
coleção BLACK POWER apresenta biografias de
personalidades negras que marcaram época e se
tornaram inspiração e exemplo para as novas
gerações. Os textos simples e as belas ilustrações
levarão os pequenos leitores a uma viagemrepleta de
fatos históricos e personagens que se transformaram
em símbolo de resistência e superação.Esse livro é
voltado para crianças e adolescentes.A ideia é que
elas percebam que podem ter representatividade
negra desde a infância.
Editora : Editora Mostarda; 1ª edição (1 dezembro 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 32 páginas
14. COLEÇÃO BLACK POWER - MARTIN LUTHER KING
Esta obra conta a trajetória de Martin Luther
King Jr., um dos principais líderes do
movimento pelos direitos civis dos negros
nos Estados Unidos, vencedor do Prêmio
Nobel da Paz e figura mundialmente
conhecida por pregar a não violência e o
amor ai próximo.A coleção BLACK POWER
apresenta biografias de personalidades
negras que marcaram época e se tornaram
inspiração e exemplo para as novas
gerações. Os textos simples e as belas
ilustrações levarão os pequenos leitores a
uma viagem repleta de fatos históricos e
personagens que se transformaram em
símbolo de resistência e superação.Esse livro
é voltado para crianças e adolescentes.A
ideia é que elas percebam que podem ter
representatividade negra desde a infância
Editora : Editora Mostarda; 1ª edição (1
dezembro 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 32 páginas
15. COLEÇÃO BLACK POWER - NELSON MANDELA
Estaobra conta a trajetória de Nelson Mandela,
ex-presidente da Africa do Sul, vencedor do
Prêmio Nobel da Paz e principal líder do
movimento contra o apartheid, política que
legalizava o racismo em seu país.A coleção
BLACK POWER apresenta biografias de
personalidades negras que marcaram época e
setornaram inspiração eexemplo para as novas
gerações. Os textos simples e as belas
ilustrações levarão os pequenos leitores a uma
viagem repleta de fatos históricos e
personagens que setransformaram emsímbolo
de resistência e superação.Esse livro é voltado
para crianças e adolescentes.A ideia é que elas
percebam que podem ter representatividade
negra desde a infância.
Editora : Editora Mostarda; 1ª edição (1 dezembro 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 32 páginas
16. COLECIONADOR DE PEDRAS
Sérgio Vaz, idealizador da Cooperifa
(Cooperativa Cultural da Periferia) é poeta, e,
como poeta, sabe ser simples. Como simples,
sabe tecer o coletivo. Como coletivo, sabe ser
nós.E como nós, nos faz grandes ao seu lado.
Sérgio Vaz é poeta, e, como poeta, sabe ser
simples. Como simples, sabe tecer o coletivo.
Como coletivo, sabeser nós. E como nós, nos faz
grandes ao seu lado. ?Se outros poetas pedem
silêncio, ele pede mais barulho. Se outros
escritores pedem paz, ele quer guerra.?
Autor: Vaz, Sergio
Editora: Global Editora
Título: Colecionador de Pedras
17. E EU NÃO SOU MULHER? MULHERES NEGRAS E FEMINISMO
O primeiro livro da escritora negra e ativista
bell hooks. Clássico da teoria feminista, E eu
não sou uma mulher? tornou-se leitura
obrigatória para as pessoas interessadas nas
questões relacionadas à mulheridade negra e
na construção de um mundo sem opressão
sexista e racial.Sojourner Truth, mulher negra
que havia sido escravizada e se tornou
oradora depois de liberta em 1827,
denunciou, em1851, na Women's Convention
- no discurso que ficou conhecido como “Ain't
I a Woman” - que o ativismo de sufragistas e
abolicionistas brancas ericas excluía mulheres
negras e pobres. A partir do discurso de Truth,
que dá título ao livro, hooks discute o racismo
e sexismo presentes no movimento pelos
direitos civis e no feminista, desde o sufrágio
até os anos 1970.Além de examinar o impacto
do sexismo nas mulheres negras durante a
escravidão, a desvalorização da mulheridade
negra, o sexismo dos homens brancos e
negros, o racismo entre as feministas, os
estereótipos atribuídos a mulheres negras, o
imperialismo do patriarcado e o envolvimento
da mulher negra com o feminismo, hooks pretende levar nosso pensamento além das
suposições racistas e sexistas. O resultado é um trabalho revolucionário, um livro
imprescindível, a ser lido por todas as pessoas que lutam para tornar o mundo um lugar livre
de opressões de raça, cor, classe e gênero.
Autor Hooks, Bell
Tradutor Bhuvi, Libanio
Editora : Rosa dos Tempos; 7ª edição (18 novembro 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 320 páginas
18. EU TIBUBA, BRUXA NEGRA DE SALEM
Livro premiado de uma das mais importantes
escritoras negras da atualidade, vencedora do New
Academy Prize 2018 (Prêmio Nobel Alternativo)
Tituba, mulher negra, nascida em Barbados, no
século XVII, renasce, três séculos depois. Torna-se
outra vez real, pelas mãos da premiada escritora
Maryse Condé, vencedora do New Academy Prize
2018 (Prêmio Nobel Alternativo). No início do livro,
Maryse Condé anota: “Tituba e eu vivemos uma
estreita intimidade durante um ano. Foi no correr
de nossas intermináveis conversas que ela me
disse essas coisas que ainda não havia confiado a
ninguém.” Da mesma forma, quem lê Tituba
poderá ouvi-la falar, do invisível, desestabilizando
estruturas cristalizadas, mediando novas
concepções de identidades e culturas e
protegendo as pessoas insurgentes. Aqui, essa
personagem fascinante,éretirada do silêncioa que
a historiografia lhe destinou. Filha de uma mulher
negra escravizada, viveu cedo o terror de ver a mãe assassinada por se defender do estupro
de um homem branco e de saber que o pai se matou por causa do mesmo homem branco.
Cresceu sob os cuidados de uma mulher que tinha o poder da cura e que a iniciou nos
mistérios. Adulta, apaixonou-se por John Indien e abdicou, por ele, da própria liberdade. Uma
das primeiras mulheres julgadas por praticar bruxaria nos tribunais de Salem, em 1692, Tituba
fora escravizada e levada para a Nova Inglaterra pelo pastor Samuel Parris, que a denunciou.
Mesmo protegida pelos espíritos, não pôde escapar das mentiras e acusações da histeria
puritana daquela época.
Conde, Maryse
Número de Páginas 252
Acabamento Brochura
19. EXTRAORDINÁRIAS: MULHERES QUE REVOLUCIONARAM O BRASIL
Dandara foi uma guerreira fundamental para o
Quilombo dos Palmares. Niède Guidon
descobriu os registros rupestres mais
importantes do nosso território. Indianara
Siqueira é uma das lideranças mais atuantes da
comunidade trans. Essas e muitas outras
brasileiras impactaram a nossa história e,
indiretamente, a nossa vida, mas raramente
aparecem nos livros.Este volume, resultado de
uma extensa pesquisa, chega para trazer o
reconhecimento que elas merecem.
Aqui, você vai encontrar perfis de
revolucionárias de etnias e regiões variadas,
que viveram desde o século XVI até a
atualidade, e conhecer os retratos de cada
uma delas, feitos por artistas brasileiras. O que
todas essas mulheres têm em comum? A força
extraordinária para lutar por seus ideais e
transformar o Brasil.
Editora : Seguinte; 1ª edição (31 outubro 2017)
Idioma : Português
Capa comum : 208 páginas
20. HEROÍNAS NEGRAS BRASILEIRAS: EM 15 CORDÉIS
Desde 2012, a autora Jarid Arraes tem sededicado
a desvendar a história das mulheres negras que
fizeram a História do Brasil. E não bastava
conhecer essas histórias, era preciso torná-las
acessíveis e fazer com que suas vozes fossem
ouvidas. Para isso, Jarid usou a linguagem poética
tipicamente brasileira da literatura de cordel. E
vendeu milhares de seus cordéis pelo Brasil,
alertando para a importância da multiplicidade de
vozes e oferecendo exemplos de diversidade para
as mulheres atuais. Neste livro, reunimos 15
dessas histórias, que ganharam uma nova versão
da autora e a beleza das ilustrações de Gabriela
Pires. Conheça a história de: Antonieta de Barros
Aqualtune Carolina Maria de Jesus Dandara dos
Palmares Esperança Garcia Eva Maria do
Bonsucesso Laudelina de Campos Luísa Mahin
Maria Felipa Maria Firmina dos Reis Mariana
Crioula Na Agontimé Tereza de Benguela Tia Ciata Zacimba Gaba.
Jarid Arraes
Capa: Gabriela Pires
Editora : Editora Jandaíra; 1ª edição (1 maio 2017)
Idioma : Português
Capa comum : 176 páginas
Acabamento: Livro brochura
21. HISTÓRIA DA ÁFRICA E DO BRASIL AFRODESCENDENTE
A história da África é muito maior do que aquilo que
foi ensinado por anos. Este livro pretende explorar
algumas dessas histórias, dando especial atenção
para as sociedades africanas que estiveram
diretamente relacionadas à história brasileira. E por
que essa escolha? Porque o Brasil é um país cuja
história foi construída por milhares de africanos e
seus descendentes, que durante muito tempo
tiveram suas vidas e trajetórias pouco contadas ou
totalmente silenciadas. Porque conhecer um pouco
melhor o continente africano é uma forma de
entendermos melhor o mundo e a nós mesmos.
Editora : Pallas; 1ªª edição (25 setembro 2017)
Idioma : Português
Capa comum : 408 páginas
22. INSUBMISSAS LÁGRIMAS DE MULHERES
O elo fundido com técnica literária irrepreensível e
grande força de sentimentos apresentado em
“insubmissas lágrimas de mulheres”, se revela um
retrato de solidariedade e afeição feminina, por
tocar no que é essencial, no que move, no que
aproxima e une mulheres e, em espacial, mulheres
negras. Os afetos, reflexões e deslocamentos que os
contos de insubmissas lágrimas de mulheres nos
causam, são frutos que só a boa literatura, a que
salva, pode nos trazer, reafirmando o lugar de
destaque ocupado por conceição evaristo na
literatura brasileira.
Título: Insubmissas lágrimas de mulheres
Autor: Conceição Evaristo
Editora : Malê; 2ª edição (1 janeiro 2016)
Idioma : Português
Capa comum : 140 páginas
23. KANOVA E O SEGREDO DA CAVEIRA
Kanova e o segredo da caveira, do
moçambicano Pedro Pereira Lopes, é o
quinto volume da edição brasileira de
“Contos de Moçambique”, composta por
contos da tradição oral moçambicana. O
quinto volume da série Contos de
Moçambique traz a história do vaidoso
mambo de Mopeia, que não está mais
contente com as coroas que tem em seu
guarda-roupa! Assim, envia todos os
meninos de mais de 10 anos existentes no
reino para encontrar materiais para a
confecção de uma nova coroa. Entre os
meninos está Kanova, que, com a ajuda de
uma caveira falante encontrada pelo
caminho, passa por aventuras na busca de
materiais dignos de uma coroa para o mambo.
Autor Pedro Pereira Lopes
Ilustrador Walter Zand
Série Contos de Moçambique
Editora : Kapulana; 1ª edição (6 julho 2017)
Idioma : Português
Capa comum : 32 páginas
24. LITERATURA, PÃO E POESIA
Idealizador da Cooperifa (Cooperativa Cultural
da Periferia), o poeta ativista Sérgio Vaz nos
brinda com um livro de crônicas, às vezes de
mãos dadas com a poesia e o conto, às vezes
um espaço de opinião e divagação. Todas falam
da periferia paulistana, revelando com
sentimento e revolta a difícil relação entre o
centro e os bairros esquecidos da cidade.
Autor Vaz, Sérgio
Editora : Global Editora; Português edição (1
janeiro 2011)
Idioma : Português
Capa comum : 192 páginas
25. LUGAR DE FALA
A intenção da coleção Feminismos Plurais é
trazer para o grande público questões
importantes referentes aos mais diversos
feminismos de forma didática e acessível. Com
o objetivo de desmistificar o conceito de lugar
de fala, Djamila Ribeiro contextualiza o
indivíduo tido como universal numa sociedade
cisheteropatriarcal eurocentrada, para que seja
possível identificarmos as diversas vivências
específicas e, assim, diferenciar os discursos de
acordo com a posição social de onde se fala.
(edição revista em parceria com a Pólen Livros)
Editora : Editora Jandaíra; 1ª edição (10 abril
2019)
Autora: Djamila Ribeiro
Idioma : Português
Livro de bolso : 128 páginas
26. MACHADO DE ASSIS: CONTOS E CRÔNICAS
Machado de Assis: contos e crônicas é uma
coletânea com os contos mais populares e outros
em que o autor aborda as questões raciais e as
questões sociais das mulheres. O livro é uma
ótima oportunidade de apresentar para as
presentes e futuras gerações o escritor Machado
de Assis.
Considerado por muitos estudiosos como o maior
escritor brasileiro de todos os tempos, Machado
de Assis, assimcomo diversos intelectuais negros
de sua época, teve sua imagem branqueada para
atender aos ideais racistas. Este branqueamento
se dava no processo de clareamento das imagens,
em fotos e ilustrações e na modificação dos traços
físicos das pessoas ilustres que eram
representadas. Com o tempo, infelizmente, muitos
desses intelectuais negros ficaram conhecidos por
diversas gerações como pessoas brancas. Lançada
pela Faculdade Zumbi dos Palmares e pela agência
Grey, a campanha “Machado de Assis real”, pede que leitores imprimam a nova imagem do
escritor e colem sobre a tradicional foto impressa em seus livros. Como engajamento na ação
que visa resgatar a negritude nas representações de Machado de Assis, a editora Malê lança
o livro Machado de Assis: contos e crônicas, uma coletânea com os contos mais populares e
com os textos (contos e crônicas)em que o autor aborda a questão racial.O livro é uma ótima
oportunidade de apresentar para as presentes e futuras gerações o Machado de Assis real.
Título: Machado de Assis: contos e crônicas
Autor: Machado de Assis
Assunto: conto brasileiro; crônica brasileira
Páginas: 232
27. MANDELA - O AFRICANO DE TODAS AS CORES
Selo Altamente Recomendável/FNLIJ 2014
- Categoria Tradução/Adaptação
Informativo Símbolo de coragem e paz
para toda a humanidade, Nelson Mandela
liderou a resistência contra décadas de
apartheid na África do Sul e é amado e
admirado no mundo inteiro. Depois de 27
anos na prisão, reconquistou enfim a
liberdade e, em 1994, foi eleito o primeiro
presidente negro de seu país. Com um
texto emocionante de Alain Serres e belas
ilustrações de Zaü, o livro apresenta a
história desse grande homem, cuja luta a
favor da união dos povos de todas as cores
é fonte permanente de inspiração. A obra,
que integra o catálogo da Pequena Zahar,
conta ainda com a seção "Para
compreender melhor", em que o leitor encontrará material de pesquisa que inclui: palavras-
chave, fotos, um mapa e uma cronologia da vida de Mandela.
Alain Serres
Editora : Pequena Zahar; 2ª edição (16 maio 2013)
Idioma : Português
Capa comum : 64 páginas
28. MARTIN E ROSA - MARTIN LUTHER KING E ROSA PARKS UNIDOS PELA IGUALDADE
Uma das histórias mais poderosas e
revolucionárias do século XX, a da luta
pelos direitos civis e pela igualdade entre
as pessoas de todas as raças, credos e
cores. Com um texto cativante e
belamente ilustrado, Martin e Rosa narra
ahistória de RosaParks, que ousa desafiar
a segregação que os negros sofrem no sul
dos Estados Unidos em meados dos anos
1950; e também a história de Martin
Luther King que, pregando a não
violência, expande o protesto pela
igualdade. Ao lado de milhares de
insurgentes, Rosa e Martin caminham,
denunciam e conseguem modificar a lei
que separava negros e brancos nos
ônibus. Do grande sonho de Martin e
Rosa à eleição de Barack Obama, uma esperança se delineia: o desabrochar de todas as cores
da humanidade. O livro conta ainda com a seção"Para compreender melhor", em que o leitor
encontrará material de pesquisa que inclui: textos, fotos, documentos e um mapa sobre a
vida de Martin Luther King e Rosa Parks e a luta pelos direitos civis.
Raphaëlle ZauFrier
Editora : Pequena Zahar; 1ª edição (7 agosto 2014)
Idioma : Português
Capa comum : 48 páginas
29. MAYOMBE
Escrito no período em que Pepetela participou da
guerra pela libertação de seu país, Mayombe é uma
narrativa que mergulha fundo na organização dos
combatentes do Movimento Popular de Libertação de
Angola (MPLA), trazendo à tona seus
questionamentos, contradições, medos e convicções.
Os bravos guerrilheiros que lutam no interior da densa
floresta tropical confrontam-se não somente com as
tropas portuguesas, mas também com as diferenças
culturais e sociais que buscam superar em direção a
uma Angola unificada e livre.
Data da primeira publicação: 1979
Autor: Pepetela
Idioma original: Português
País: Angola
Editora : Leya; 1ª edição (1 fevereiro 2013)
Capa comum : 248 páginas
30. MEMÓRIAS DA PLANTAÇÃO: EPISÓDIOS DE RACISMO COTIDIANO
Memórias da Plantação é uma compilação de
episódios cotidianos de racismo, escritos sob a
forma de pequenas histórias psicanalíticas. Das
políticas de espaço e exclusão às políticas do corpo
e do cabelo, passando pelos insultos raciais, Grada
Kilomba desmonta, de modo incisivo,anormalidade
do racismo, expondo aviolência eo trauma de seser
colocada/o como Outra/o. Publicado originalmente
em inglês, em2008, Memórias da Plantação tornou-
se uma importante contribuição para o discurso
acadêmico internacional. Obra interdisciplinar, que
combina teoria pós-colonial, estudos da
branquitude, psicanálise, estudos de gênero,
feminismo negro e narrativa poética, esta é uma
reflexão essencial e inovadora para as práticas
descoloniais.
Autor Kilomba, Grada
Editora : Cobogó; 1ª edição (18 junho 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 249 páginas
31. MEU CRESPO É DE RAINHA
Publicado originalmente em 1999 em forma
de poema rimado e ilustrado, esta delicada
obra chega ao país pelo selo Boitatá,
apresentando às meninas brasileiras
diferentes penteados e cortes de cabelo de
forma positiva, alegre e elogiosa. Um livro
para ser lido em voz alta, indicado para
crianças a partir de três anos de idade - e
também mães, irmãs, tias e avós - se
orgulharem de quem são e de seu cabelo
'macio como algodão' e 'gostoso de brincar'.
Hoje em dia, é sabido que incontáveis
mulheres, incluindo meninas muito novas,
sofrem tentando se encaixar em padrões
inalcançáveis de beleza, de problemas que
podem incluir desde questões de
insegurança e baixa autoestima até
distúrbios mais sérios, como anorexia, depressão e mesmo tentativas de mutilação ou
suicídio. Para as garotas negras, o peso pode ser ainda maior pela falta de representatividade
na mídia e na cultura popular e pelo excesso de referências eurocêntricas, de pele clara e
cabelos lisos. Nesse sentido, Meu crespo é de rainha é um livro que enaltece a beleza dos
fenótipos negros, exaltando penteados e texturas afro, serve de referência à garota que se vê
ali representada e admirada
Editora : Boitatá; 1ª edição (8 março 2018)
Idioma : Português
Capa dura : 32 páginas
32. MINHA DANÇA TEM HISTÓRIOA
Na dança sou um bibói. De coração grande
e aberto. Bem brilhante.Meninos gostam
de dançar, de correr e de pular, isso todo
mundo já sabe. Mas, eles podem também
gostar de abraços, de rimar ou até de
ficarem quietinhos? Conheça a história do
Bibói, um garotinho que arrasa nas batalhas
e nas rimas e, está descobrindo quem ele
é.Na batida do break, a renomada
educadora e ativista bell hooks traz uma
história vibrante que capta a energia do
que é ser um menino dentro da cultura do
hip-hop. Mostrando de forma sensível
todas as contradições que permeiam a vida
dos pequenos em busca da própria
masculinidade, a autora amplia o leque de
possibilidades para o que significa ser um
menino.Da mesma autora de Meu crespo é
de rainha, este vibrante poema visual, com
ilustrações de Chris Raschka, é a segunda
obra infantil da dupla publicada pelo Boitatá.
Autor Bell Hooks
Editora : Boitatá; 1ª edição (31 julho 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 32 páginas
33. MULHERES, RAÇA E CLASSE
Mulheres, raça e classe,deAngela Davis,é uma
obra fundamental para se entender as nuances
das opressões. Começar o livro tratando da
escravidãoe de seus efeitos, da forma pela qual
a mulher negra foi desumanizada, nos dá a
dimensão da impossibilidade de se pensar um
projeto de nação que desconsidere a
centralidade da questão racial, já que as
sociedades escravocratas foram fundadas no
racismo. Além disso, a autora mostra a
necessidade da não hierarquização das
opressões, ou seja, o quanto é preciso
considerar a intersecção de raça, classe e
gênero para possibilitar um novo modelo de
sociedade. Davis apresenta o debate sobre o
abolicionismo penal como imprescindível para
o enfrentamento do racismo institucional.
Denuncia o encarceramento em massa da
população negra como mecanismo de controle
e dominação. Dessaforma, questiona a ideiade
que a mera adesão a uma lógica punitivista traria soluções efetivas para o combate à
violência, considerando-se que o sujeito negro foi aquele construído como violento e
perigoso, inclusive a mulher negra, cada vez mais encarcerada. Analisar essa problemática
tendo como base a questão de raça e classe permite a Davis fazer uma análise profunda e
refinada do modo pelo qual essas opressões estruturam asociedade.Neste livro, taldiscussão
é sinalizada pela autora por meio de sua abordagem do sistema de contratação de pessoas
encarceradas nos Estados Unidos, que já durante o período escravocrata permitia às
autoridades ceder homens e mulheres negros presos para o trabalho, em uma relação direta
entre escravidão e encarceramento como forma de controle social.
Autor: Angela Davis
páginas:248
34. NA MINHA PELE
Movido pelo desejo de viver num mundo em
que a pluralidade cultural, racial, étnica e social
seja vista como um valor positivo, e não uma
ameaça, Lázaro Ramos divide com o leitor suas
reflexões sobre temas como ações afirmativas,
gênero, família,empoderamento, afetividade e
discriminação. Ainda que não seja uma
biografia, em Na minha pele Lázaro
compartilha episódios íntimos de sua vida e
também suas dúvidas, descobertas e
conquistas. Ao rejeitar qualquer tipo de
segregação ou radicalismos, Lázaro nos fala da
importância do diálogo. Não se pode abraçar a
diferença pela diferença, mas lutar pela sua
aceitação num mundo ainda tão cheio de
preconceitos. Um livro sincero e revelador, que
propõe uma mudança de conduta e nos
convoca a ser mais vigilantes e atentos ao
outro.
Autor Ramos, Lázaro
Editora : Objetiva; 1ª edição (12 junho 2017)
Idioma : Português
Capa comum : 152 páginas
35. O CAÇADOR CIBERNÉTICO DA RUA 13
Em o caçador cibernético da rua treze, fábio
kabral apresenta elementos da mitologia
iorubá em uma aventura futurista de tirar o
fôlego. Com uma linguagem contemporânea,
o autor cria um universo fantástico rico em
detalhes,onde vive um povo melaninado, com
visual arrojado e usuário de uma tecnologia
avançada. Neste universo, chamado ketu 3,
vive joão arolê, um jovem negro, caçador de
aluguel de espíritos malignos. Um
personagem complexo, que assim como os
deuses africanos é suscetível a incerteza e
arca com as consequências de viver em um
mundo em que bem e mal não pertencem a
dimensões distintas. João tem crises de
consciência, dúvidas e insônias. Tenta
compensar as mortes que causou como forma
de se livrar das consequências dos seus atos.
Uma oportunidade de redenção surgequando
uma série de assassinatos envolvendo
celebridades de ketu três faz seu povo
precisar de um herói que possa solucionar
esta questão. O que joão não sabe é que sua tentativa de redenção o colocará frente a frente
com questões mal resolvidas do seu passado, personificadas em um caçador vingativo, que o
reencontra para um derradeiro acerto de contas. Ao apropriar-se dos códigos do
afrofuturismo para narrar a emocionante trajetória de joão arolê, fábio kabral nos ensina
sobre a cultura negra, os deuses e a ancestralidade, e nos oferece uma ótima história,
daquelas que continuam nos acompanhando após a leitura. Um livro de aventura
personalíssimo de deuses, heróis e monstros, que todo leitor apaixonado por aventura e
fantasia merece conhecer.
Autor Kabral, Fabio
Editora : Malê (1 janeiro 2017)
Idioma : Português
Capa comum : 208 páginas
36. O FEMINISMO É PARA TODO MUNDO
Quem tem medo do feminismo negro? reúne um
longo ensaio autobiográfico inédito e uma
seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro
no blog da revista Carta Capital , entre 2014 e
2017. No texto de abertura, a filósofa e militante
recupera memórias de seus anos de infância e
adolescência para discutir o que chama de
“silenciamento”, processo de apagamento da
personalidade por que passou e que é um dos
muitos resultados perniciosos da discriminação.
Foi apenas no final da adolescência, ao trabalhar
na Casa de Cultura da Mulher Negra, que Djamila
entrou em contato com autoras que afizeram ter
orgulho de suas raízes e não mais querer se
manter invisível. Desde então, o diálogo com
autoras como Chimamanda Ngozi Adichie, bell
hooks, Sueli Carneiro, Alice Walker, Toni
Morrison e Conceição Evaristo é uma constante.
Muitos textos reagem asituações do cotidiano —
o aumento da intolerância às religiões de matriz
africana; os ataques a celebridades como Maju
ou Serena Williams – a partir das quais Djamila destrincha conceitos como empoderamento
feminino ou interseccionalidade. Ela também aborda temas como os limites da mobilização
nas redes sociais, as políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro nos Estados
Unidos e no Brasil, alémde discutir a obra de autoras de referência para o feminismo, como
Simone de Beauvoir."
Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (8 junho 2018)
Idioma : Português
Capa comum : 120 páginas
37. O MENINO CORAÇÃO DE TAMBOR
Era uma vez um professor de dança afro--brasileira,
bailarino e coreógrafo. Evandro Passos é seu nome e
sua arte já se revelava quando ele ainda estava na
barriga de D. Conceição. Com delicadeza, Nilma Lino
Gomes nos presenteia com o nascimento de “O menino
coração de tambor”, cujo coração compassava as notas
musicais dos ritmos que ele ouvia. Siga os sons dos
tambores deste menino e conheça uma parte da
história de quem tem ritmo, música, movimento e arte
correndo nas veias e pulsando em sua vida.
Autor(es): NILMA LINO GOMES
Editora : Mazza Edições (6 fevereiro 2021)
Idioma : Português
Capa comum : 32 páginas
38. O PEQUENO PRÍNCIPE PRETO
Em um minúsculo planeta, vive o Pequeno
Príncipe Preto. Além dele, existe apenas uma
árvore Baobá, sua única companheira. Quando
chegam as ventanias, o menino viaja por
diferentes planetas, espalhando o amor e a
empatia. O texto é originalmente uma peça
infantil que já rodou o país inteiro. Agora,
Rodrigo França traz essa delicada história no
formato de conto, presenteando o jovem leitor
com uma narrativa que fala da importância de
valorizarmos quem somos e de onde viemos -
além de nos mostrar a força de termos laços de
carinho e afeto. Afinal, como diz o Pequeno
Príncipe Preto, juntos e juntas todos ganhamos.
Rodrigo França
Editora : Nova Fronteira; 1ª edição (18 fevereiro
2020)
Idioma : Português
Capa dura : 32 páginas
39. O PERIGO DE UMA HISTÓRIA ÚNICA
Uma das palestras mais assistidas do TED Talk chega em
formato de livro. Para os fãs de Chimamanda, e para
todos os que querem entender a fonte do preconceito.
O que sabemos sobre outras pessoas? Como criamos a
imagem que temos de cada povo? Nosso conhecimento
é construído pelas histórias que escutamos, e quanto
maior for o número de narrativas diversas, mais
completa será nossa compreensão sobre determinado
assunto.
É propondo essa ideia, de diversificarmos as fontes do
conhecimento e sermos cautelosos ao ouvir somente
uma versão da história, que Chimamanda Ngozi Adichie
constrói a palestra que foi adaptada para livro. O perigo
de umahistória única é uma versão da primeira falafeita
por Chimamanda no programa TED Talk, em 2009. Dez
anos depois, o vídeo é um dos mais acessados da
plataforma, com cerca de 18 milhões de visualizações.
Responsável por encantar o mundo com suas narrativas
ficcionais, Chimamanda também se mostra uma excelente pensadora do mundo
contemporâneo, construindo pontes para um entendimento mais profundo entre culturas.
Autor Adichie, Chimamanda Ngozi
Tradutor Romeu, Julia
Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (12 agosto 2019)
Idioma : Português
Livro de bolso : 64 páginas
40. O REI MOCHO
Primeiro volume da série Contos de
Moçambique, é a história que um pai conta
para seu filho sobre a origem da mentira no
mundo. Naqueles tempos, os pássaros
elegeram o mocho para ser seu chefe. Essa
eleição causou uma série de problemas
surpreendentes.
Autor Ungulani Ba Ka Khosa
Ilustrador Americo A. Mavale
Série Contos de Moçambique
Editora : Kapulana; 1ª edição (5 março 2016)
Idioma : Português
Capa comum : 28 páginas
41. Olhos D'Agua
Em Olhos d’água Conceição Evaristo ajusta o
foco de seu interesse na população afro-
brasileira abordando, sem meias palavras, a
pobreza e a violência urbana que a acometem.
Sem sentimentalismos, mas sempre
incorporando a tessitura poética à ficção, seus
contos apresentam uma significativa galeria de
mulheres: Ana Davenga, a mendiga Duzu-
Querença, Natalina, Luamanda, Cida, a menina
Zaíta. Ou serão todas a mesma mulher, captada
e recriada no caleidoscópio da literatura em
variados instantâneos da vida?Elas diferem em
idade e em conjunturas de experiências, mas
compartilham da mesma vida de ferro,
equilibrando-se na “frágil vara” que, lemos no
conto “O Cooper de Cida”, é a “corda bamba do
tempo”. Em Olhos d’água estão presentes mães,
muitas mães. E também filhas, avós, amantes,
homens e mulheres – todos evocados em seus
vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que
constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza
e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.
Editora : Pallas; 1ª edição (3 dezembro 2014)
Idioma : Português
Capa comum : 116 páginas
42. OS DA MINHA RUA
Músicas lugares e cheiros estimulam as lembranças
do escritor angolano Ondjaki no livro Os da minha
rua publicado pela editora Língua Geral. Neste livro
Ondjaki passeia pela infância vivida em Luanda nas
décadas de 1980 e 1990. Os limites entre biografia e
ficçãosãocontinuamente desafiados:bastaobservar
o tom intimista a mesclar-se continuamente a uma
perspectiva histórica. Dessa forma Ondjaki amplia os
horizontes de sua literatura conduzindo os leitores a
cenas de caráter intimista que levam ao registro de
uma época em Angola. Os da minha rua revela
grande mobilidade não só pelo olhar intimista que se
expande ao registro histórico: os 22 textos desta
obra podem ser lidos como unidades autônomas que
valem por si mesmas (como se fossem contos) mas
também podem ser lidos feito capítulos de um
romance. Trata-se portanto de uma obra muito
flexível de intenso hibridismo que se vale de outro
tom muito próximo ao da crônica. Este surge por meio do registro sobre o cotidiano que vem
a ser uma das marcas incontestáveis desse gênero. Com um discurso muito afeita à oralidade
o narrador lembra de amigos família festas na casa dos tios paixões professores cubanos a
parada de 1.º de Maio a piscina de Coca-Cola e a novela brasileira Roque Santeiro.
Editora : Língua Geral; 1ª edição (1 janeiro 2007)
Idioma : Português
Capa comum : 168 páginas
43. OS NOVE PENTES D'ÁFRICA
Em Os nove pentes d’África, estreia de Cidinha da
Silva na cena literária juvenil, tradição e
contemporaneidade tecem um bordado de poesia e
surpresa na tela de uma família negra brasileira. Os
pentes herdados pelos nove netos de Francisco Ayrá
são a pedra de toque para abordar a pulsão de vida
presente nas experiências das personagens e dos
rituais cotidianos da narrativa.
Autor(a): Cidinha da Silva
Ilustrador: Iléa Ferraz
Editora: Mazza Edições
Idioma : Português
Capa comum : 56 páginas
44. PAREM DE NOS MATAR
Todas as vezes que surge uma personagem negra
estereotipada como essa nos programas de
entretenimento aos domingos, a segunda-feira das
crianças e adolescentes negros na escola será um
filme de terror que se estenderá por semanas,
meses e anos, a depender da duração da
personagem na tevê. E os familiares dessas crianças
perderão horas, dias, semanas e meses preciosos
de educação, lazer e fruição ensinando-as a reagir,
a não sucumbir, a manter a cabeça erguida, a
preservar o amor próprio diante de tanta violência
direcionada e objetiva. Os exemplos racistas da
televisão também inspirarão situações de
discriminação racial na escola, minimizadas por
professoras e professores cansados e
despreparados, para dizer o mínimo. As crianças e
adolescentes negros que não tiverem tido as lições
de sobrevivência do amor-próprio ministradas em
casa se sentirão sozinhos, desprotegidos e injustiçados. Um dia perderão a paciência e
poderão chegar às vias de fato com colegas racistas, como último recurso de autodefesa.
Então serão taxados de violentos, serão estigmatizados na escola, perderão o estímulo para
permanecer naquele ambiente, evadirão com facilidadeea redução da maioridade penal será
apontada como solução para retirá-los mais cedo do convívio social e puni-los por terem
reagido, da maneira que lhes foi possível, à opressão racial.
Autor Cidinha da Silva
Editora : Editora Jandaíra; 1ª edição (4 julho 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 192 páginas
45. PEQUENO MANUAL ANTIRRACISTA
Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila
Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo,
negritude, branquitude, violência racial, cultura,
desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e
contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão
para aqueles que queiram aprofundar sua percepção
sobre discriminações racistas estruturais e assumir a
responsabilidade pela transformação do estado das
coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de
que o racismo está arraigado em nossa sociedade,
criando desigualdades eabismos sociais:trata-se de um
sistema de opressão que nega direitos, e não um
simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as
raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante.
Afinal, como enfrentar um monstro desse tamanho?
Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é
urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais
ainda: é uma luta de todas e todos.
Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (6 novembro 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 136 páginas
46. POEMAS PARA LER COM PALMAS
Em Poemas para ler com palmas, o autor estende
um fio poético a partir de cinco mitopoéticas de
matrizes afrodescendentes: a Capoeira, o
Congado, o Jongo, os Orixás e os Vissungos. O
resultado é um livro-canto, em movimento, que
convida o leitor-ouvinte a participar dessas cinco
matrizes culturais afrodescendentes. Os poemas
do livro dialogam com as belas ilustrações de
Maurício Negro.
Autor EDIMILSON DE ALMEIDA PEREIRA
Ilustrador: Maurício Negro
Editora : Mazza Edições (6 fevereiro 2021)
Idioma : Português
Capa comum : 64 páginas
47. PRINCESAS NEGRAS
Elas estão nas escolas, nas universidades e em
diversos postos de trabalho. As princesas
negras são inteligentes, lutadoras, espertas e
aprendem muito com suas mães e avós. São
especiais, com seus cabelos crespos e sua
ancestralidade. Descubra mais sobre as
princesas negras no livro de edileuza penha de
souza e ariane celestino meireles. Quem sabe
você não convive com uma, ou é uma delas?
Editora : Malê; 1ªª edição (1 janeiro 2019)
Idioma : Português
Capa comum : 24 páginas
48. RACISMO ESTRUTURAL
Nos anos 1970, Kwame Turu e Charles
Hamilton, no livro "Black Power",
apresentaram pela primeira vez o conceito de
racismo institucional: muito mais do que a
ação de indivíduos com motivações pessoais,
o racismo está infiltrado nas instituições e na
cultura, gerando condições deficitárias a priori
para boa parte da população. É a partir desse
conceito que o autor Silvio Almeida apresenta
dados estatísticos e discute como o racismo
está na estrutura social, política e econômica
da sociedade brasileira.
Silvio Almeida
Editora : Editora Jandaíra;
Idioma : Português
Capa comum : 256 páginas
49. RASTROS DE RESISTÊNCIA: HISTÓRIAS DE LUTA E DE LIBERDADE DO POVO NEGRO
RESISTÊNCIA. Essa é a palavra que melhor define a história do povo negro. Neste livro, Ale
Santos resgata o passado de grandes reinos que tiveram
sua história apagada ou
silenciada ao longo dos anos de colonialismo e pós-
colonialismo.
Reis, rainhas, guerreiros e amazonas que lutaram
bravamente em seus territórios são apresentados com
toda sua força ancestral. Conheça a história do líder
quilombola Benedito Meia-Légua, da princesa guerreira
que invadia navios negreiros, o poderio do Império
Axânti, assimcomo as atrocidades cometidas contra os
povos da África e a perpetuação dos discursos de
racismo.
Como diz o autor, essas "histórias não são apenas um
pedaço de cada povo antigo: são pedras fundamentais
para reconstruir novos impérios culturais africanos pelo
mundo". Trata-se de uma obra indispensável, que registra o histórico de lutas e resistência
do povo negro."
Ale Santos
Editora : Panda Books (30 setembro 2019)
Idioma : Português
50. SOBREVIVENDO AO INFERNO
A principal obra do maior grupo de rap do Brasil agora publicada em livro, contundente como
sempre e atual como nunca. Leitura obrigatória do
vestibular da Unicamp.
Na virada para os anos 1990, os Racionais MC’s
emergiram como um dos mais importantes
acontecimentos da cultura brasileira. Incensado pela
crítica, o disco Sobrevivendo no infernovendeu mais
de um milhão e meio de cópias.
Agora publicados em livro, precedidos por um texto de
apresentação e intermeados por fotos clássicas e
inéditas, os raps dos Racionais são a imagem mais
bem-acabada de uma sociedade que se tornou
humanamente inviável, e uma tentativa radical,
esteticamente brilhante, de sobreviver a ela.
“Foi com Sobrevivendo no inferno que a juventude
negra e periférica se formou. Por causa deste disco
muita gente se graduou em autoestima e não entrou
para a faculdade do crime.” ― Sérgio Vaz
“O relato não frio, histórico e real da mentalidade que massacra e exclui no Brasil.” ― Criolo
Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (31 outubro 2018)
Idioma : Português
Capa comum : 160 páginas
51. TAMBÉM OS BRANCOS SABEM DANÇAR
Um romance que transpira música – e igualmente uma das
mais vigorosas reflexões contemporâneas sobre
identidade.
Um músico e escritor angolano chega de trem à fronteira
entre Suécia e Noruega. Juntamente com sua banda, ele
pretende se apresentar em Oslo. Sem um passaporte
válido para mostrar, vivendo num limbo entre as
cidadanias angolana e portuguesa desde que escapou da
guerra em seu país para poder tocar a vida em Lisboa, ele
é detido por tentativa de imigração ilegal e conduzido à
delegacia para averiguação. Aflito com a precariedade de
suasituação e ansioso para conseguir chegar a tempo para
o concerto, começa a se perguntar: como explicar que ele
é apenas um pacato artista angolano? Esse é o mote do
irresistível romance de Kalaf Epalanga, uma viagem
colorida e repleta de memórias pessoais, musicais e
literárias em torno da África, Europa e até mesmo do
Brasil. Narrado com leveza e graça, Também os brancos sabem dançar é a crônica dos muitos
encontros propiciados pela música e pelas palavras.
Autor Epalanga, Kalaf
Editora : Todavia; 1ª edição (8 maio 2018)
Idioma : Português
Capa comum : 304 páginas
52. TE PEGO LÁ FORA
Nos contos de “Te Pego Lá Fora”, o autor executa
habilmente a difícil (e raras vezes atingida) transposição
da oralidade cotidiana da periferia para uma expressão
literária. Formas coloquiais como ‘prôfi’, ‘prussôr’ ou
‘quem quisé fazê’ permeiam os textos, amparadas pela
versatilidade formal que vai do microconto (“Pedido
Irrecusável”, “Medo”) à dramaturgia de “A Queda”,
passando por narrações em primeira pessoa (“O Livro
Negro”, “Um Estranho no Cano”) e cômicas histórias
estruturadas em diálogos como “Socá pra dentro” e “Boi
na linha”. A resistência armada de palavras prevalece no
beligerante ambiente escolar, mesmo no embate com o
corporativismo afetivo das autoridades (“Papo Reto”). A
divisão do livro em estações do ano é engenhosa,
gerando uma leitura vertiginosa, potencializada pelos
grafismos hipnóticos da edição que lembra um caderno
escolar. Os contos finais, significativamente os da primavera, sedimentam o triunfo da
literatura para além do simples salvacionismo, tanto contra o bullying (“Poeta”) como contra
a descrença (o conto-manifesto “Literatura (é) possível”). A escrita marginal de Ciríaco expõe
com destemor os problemas centrais do Brasil contemporâneo.
Editora : DSOP
Idioma : Português
Capa comum : 102 páginas
53. UMA ESCURIDÃO BONITA
Uma escuridão bonita fala da beleza desses encontros.
Um casal de jovens aproveita a falta de luz em sua cidade
para trocar algumas palavras sobre suas vidas e, assim,
se descobrem aos poucos. Uma história escrita pelo
premiado escritor angolano Ondjaki sobre as coisas não
ditas, mas que acabampor preencher os jovens corações
sem medo da ausência de luz.
Editora : Pallas; 1ª edição (6 agosto 2013)
Idioma : Português
Capa comum : 110 páginas
54. ÚRSULA
Úrsula, pode ser considerado o primeiro romance
de autoria negra e feminina do Brasil, alémde ser o
primeiro de cunho antiescravista, foi publicado em
1859 na cidade de São Luís. É, também, o romance
inaugural da chamada literatura afro-brasileira –
entendida, aqui, como a produção literária
afrodescendente que tematiza a negritude a partir
de uma perspectiva própria. Organizado em vinte
capítulos, pode ser dividido em quatro momentos
distintos. Mas é na quarta parte, que se nota a
riqueza do romance de cunho antiescravista,
através de uma solidariedade particular de Maria
Firmina dos Reis paracom os oprimidos, emespecial
as mulheres e os africanos e afrodescendentes
escravizados.
Editora : Zouk; New edição (9 agosto 2018)
Idioma : Português
Capa comum : 576 páginas
55. ZUMBI ASSOMBRA QUEM?
Zumbi é um tipo de monstro fedorento caindo aos
pedaços ou um guerreiro pensante que mora nos
vãos da terra? Dúvidas sobre seu corpo e sua
história borbulham na cabeça do menino Candê,
que mergulha nos detalhes da africanidade que
leva nos poros, cabelos e passos. Junto com seu
Tio Prabin, sua Mãe Manta e sua Vó Cota Irene,
entre outros personagens inusitados que
frequentam botecos e encruzilhadas de seu bairro
periférico, neste livro colhemos cacos e cantos da
história do Brasil, e abrimos horizontes sobre
paternidade e as contradições entre celebrar e
lamentar a Morte. “Zumbi assombra quem?” é o
caminho do aprendizado de Candê sobre as lutas,
brinquedos e mistérios de ancestrais quilombolas,
descobrindo aventuras antigas que se misturam
ao cotidiano de casa e da escola, e à liberdade da
rua, entre pipas soltas e esquinas respingadas de
sangue. Pelos seus olhos de menino surgem os
mistérios, alegrias e medos de Zumbi ao lidar com
perguntas que desafiam seu povo há séculos.
Editora : Editora Nós; 1ª edição (1 agosto 2017)
Idioma : Português
Capa comum : 96 páginas
56. ZUMBI DOS PALMARES EM CORDEL
“Este cordel é uma celebração do povo
brasileiro: homens, mulheres e crianças,
verdadeiros Zumbis na resistênciadiuturna por
respeito às diferenças étnico-raciais.
Madu Costa e Josias Marinho
Editora : Mazza Edições (1 janeiro 2013)
Idioma : Português
Canoa, Grampeado ou Costurado : 32 páginas