O documento discute a importância da alfabetização imagética no contexto atual dominado por imagens. Propõe que a alfabetização deve incluir não apenas a leitura de palavras, mas também a leitura e decodificação de imagens em diferentes suportes. Duas turmas de educação de jovens e adultos analisaram imagens sobre assuntos do cotidiano para discuti-las, interpretá-las e construir cidadania. Isso revelou que a alfabetização imagética pode ser uma forma de inclusão.
Este documento resume um projeto de pesquisa sobre desenho infantil conduzido com adolescentes. O projeto analisou como o hábito de desenhar é frequentemente abandonado na adolescência devido aos processos de alfabetização. Seu objetivo foi proporcionar experiências que estimulassem a percepção visual e a linguagem do desenho. Atividades como desenhar rostos que formam vasos ajudaram os alunos a explorar novas formas de ver o mundo por meio do olhar investigativo.
1) O documento discute a literatura infantil e o que é considerado "infantil" nesse contexto.
2) Argumenta-se que tradicionalmente a literatura infantil tem uma função utilitária-pedagógica de ensinar valores e comportamentos às crianças, em vez de ser vista como arte.
3) Contudo, o pensamento infantil se caracteriza por ser concreto, intuitivo e analógico, o que permite que a criança responda bem à motivação do signo artístico se a literatura for baseada nesse modo de pensamento da
O documento discute o papel da arte na educação inclusiva. A arte permite formas não-lógicas de expressão que podem ser acessíveis a todos. Oficinas com jovens cegos exploraram como eles experimentam a fotografia e vídeo, revelando novas narrativas e sentidos. A arte/educação pode promover a inclusão social e o acesso a bens culturais por meio da mediação cultural.
O design de hipermídia focado no público infantil1ariston_filho
Este artigo discute o design de hipermídia focada no público infantil entre 6 e 10 anos. Analisa o desenvolvimento cognitivo das crianças nesta faixa etária de acordo com Piaget e Vygotsky, concluindo que elas são capazes de interagir com símbolos nesta idade. Também discute como a cultura infantil moderna estimula raciocínio complexo através de narrativas em desenhos animados. Finalmente, apresenta conceitos sobre hipermídia e como ela pode proporcionar experiências lúdicas e aprend
Este documento discute a importância do letramento visual e suas relações com o letramento verbal. Apresenta exercícios para analisar como diferentes linguagens como imagens, desenhos e palavras podem ter significados distintos dependendo do contexto. Defende a necessidade de se antecipar conceitos como convenções de representação para que crianças e adultos possam ter diferentes chaves de leitura.
O documento discute as características apropriadas de livros, histórias e contos para diferentes faixas etárias de crianças, desde bebês até crianças de 7 anos. Ele descreve como os textos, ilustrações e materiais devem ser adaptados de acordo com as habilidades cognitivas e interesses típicos de cada fase do desenvolvimento infantil.
Este documento descreve um projeto para criar uma sala de leitura na escola com o objetivo de melhorar as habilidades de leitura e interpretação dos alunos. O projeto permitirá que os alunos tenham acesso a livros, momentos de leitura coletiva com professores, e produzam suas próprias redações. O projeto visa desenvolver os alunos como cidadãos atuantes por meio da literatura.
O documento discute a formação do gosto pela leitura e como a escola pode contribuir para isso. Argumenta que o gosto não é imutável, mas sim desenvolvido através da leitura e exposição a diferentes textos. Defende que a escola deve desafiar os alunos com leituras que vão além de seus gostos estabelecidos, para que possam expandir suas perspectivas e desenvolver um senso crítico.
Este documento resume um projeto de pesquisa sobre desenho infantil conduzido com adolescentes. O projeto analisou como o hábito de desenhar é frequentemente abandonado na adolescência devido aos processos de alfabetização. Seu objetivo foi proporcionar experiências que estimulassem a percepção visual e a linguagem do desenho. Atividades como desenhar rostos que formam vasos ajudaram os alunos a explorar novas formas de ver o mundo por meio do olhar investigativo.
1) O documento discute a literatura infantil e o que é considerado "infantil" nesse contexto.
2) Argumenta-se que tradicionalmente a literatura infantil tem uma função utilitária-pedagógica de ensinar valores e comportamentos às crianças, em vez de ser vista como arte.
3) Contudo, o pensamento infantil se caracteriza por ser concreto, intuitivo e analógico, o que permite que a criança responda bem à motivação do signo artístico se a literatura for baseada nesse modo de pensamento da
O documento discute o papel da arte na educação inclusiva. A arte permite formas não-lógicas de expressão que podem ser acessíveis a todos. Oficinas com jovens cegos exploraram como eles experimentam a fotografia e vídeo, revelando novas narrativas e sentidos. A arte/educação pode promover a inclusão social e o acesso a bens culturais por meio da mediação cultural.
O design de hipermídia focado no público infantil1ariston_filho
Este artigo discute o design de hipermídia focada no público infantil entre 6 e 10 anos. Analisa o desenvolvimento cognitivo das crianças nesta faixa etária de acordo com Piaget e Vygotsky, concluindo que elas são capazes de interagir com símbolos nesta idade. Também discute como a cultura infantil moderna estimula raciocínio complexo através de narrativas em desenhos animados. Finalmente, apresenta conceitos sobre hipermídia e como ela pode proporcionar experiências lúdicas e aprend
Este documento discute a importância do letramento visual e suas relações com o letramento verbal. Apresenta exercícios para analisar como diferentes linguagens como imagens, desenhos e palavras podem ter significados distintos dependendo do contexto. Defende a necessidade de se antecipar conceitos como convenções de representação para que crianças e adultos possam ter diferentes chaves de leitura.
O documento discute as características apropriadas de livros, histórias e contos para diferentes faixas etárias de crianças, desde bebês até crianças de 7 anos. Ele descreve como os textos, ilustrações e materiais devem ser adaptados de acordo com as habilidades cognitivas e interesses típicos de cada fase do desenvolvimento infantil.
Este documento descreve um projeto para criar uma sala de leitura na escola com o objetivo de melhorar as habilidades de leitura e interpretação dos alunos. O projeto permitirá que os alunos tenham acesso a livros, momentos de leitura coletiva com professores, e produzam suas próprias redações. O projeto visa desenvolver os alunos como cidadãos atuantes por meio da literatura.
O documento discute a formação do gosto pela leitura e como a escola pode contribuir para isso. Argumenta que o gosto não é imutável, mas sim desenvolvido através da leitura e exposição a diferentes textos. Defende que a escola deve desafiar os alunos com leituras que vão além de seus gostos estabelecidos, para que possam expandir suas perspectivas e desenvolver um senso crítico.
O documento discute a importância de se expandir o conceito de leitura para além do texto, incluindo a leitura de imagens. Aprender a ler imagens requer entender seus elementos, tipos, funções e desenvolver alfabetismo visual, assim como se desenvolve o alfabetismo verbal. No entanto, a educação ainda dá pouca ênfase ao desenvolvimento dessas habilidades visuais.
[1] O documento discute como as histórias em quadrinhos podem contribuir para a formação de leitores competentes, ao expor estudantes a diversos tipos de textos e linguagens. [2] Defende que a leitura deve ser entendida como um processo ativo de construção de significado, não mera decodificação, e que a escola deve incentivar debates e diferentes interpretações. [3] Argumenta que as comunidades interpretativas, como a escola, influenciam como leitores compreendem o mundo, e que a escola deve oferecer bons
Este documento discute a Literatura Infantil como uma experiência sensível da linguagem para as crianças. Apresenta como as crianças se relacionam com a linguagem de forma imagética e lúdica. Também discute os benefícios da leitura literária para as crianças e como promover a leitura em sala de aula de forma prazerosa e significativa.
O documento discute a natureza da literatura infantil. A literatura infantil é literatura e arte que representa o mundo através da palavra, fundindo sonhos e realidade. A literatura de cada época expressa a experiência humana daquele tempo e revela os ideais e valores da sociedade. Há debates sobre o objetivo da literatura e se ela é um jogo, transmissora de conhecimento ou condicionada pela sociedade.
Este documento discute o letramento visual e seus suportes. Resume-se em 3 frases:
O documento aborda a importância de se considerar as pistas visuais e a necessidade de ler imagens como texto, além do letramento verbal. Também discute exercícios realizados em oficina para explorar a comunicação por meio de imagens e desenhos. Por fim, analisa a relação entre letramento visual e verbal e o uso de histórias em quadrinhos para tornar conceitos mais claros.
A escolarização da literatura infantil e juvenil completoGeruza Duarte
Este documento discute as relações entre a literatura infantil e o processo de escolarização. Apresenta duas perspectivas para analisar essa relação: 1) A apropriação da literatura infantil pela escola para atender seus objetivos educacionais. 2) A produção de literatura infantil destinada especificamente à escola e sua clientela. Debate também conceitos como literatura infantil e escolarização, analisando como a literatura infantil tem sido "inadequadamente escolarizada" na prática escolar.
Este documento descreve as atividades realizadas em uma escola para promover a literatura na educação infantil, incluindo contação de histórias, música, poesia e outras atividades criativas para estimular o desenvolvimento das crianças.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento infantil, destacando que a leitura em voz alta estimula o interesse da criança e ajuda no desenvolvimento cognitivo. A literatura infantil deve ser usada de forma lúdica para estimular a imaginação da criança. Os pais não devem usar a leitura como recompensa ou castigo, mas sim como uma atividade diária.
O documento discute os potenciais da linguagem dos quadrinhos como ferramenta educacional, apontando que ela pode ser uma aliada no ensino por meio da leitura atraente e motivadora, leitura dinâmica, favorecimento da memorização e interpretação, e incentivo à criatividade.
O documento discute a importância da leitura e da literatura infantil no desenvolvimento das crianças. Ele descreve um projeto realizado em uma escola fundamental que teve como objetivo promover o contato das crianças com livros e histórias por meio de atividades lúdicas e estimular os professores a incorporarem mais a leitura em suas práticas pedagógicas. O documento também reflete sobre como o brincar é fundamental na infância e pode ser utilizado para aproximar as crianças da literatura.
O documento discute a importância da literatura infantil no processo de aprendizagem de crianças, especificamente a obra "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato. Ele objetiva investigar como essa história pode desenvolver hábitos de leitura em estudantes e motivar o aproveitamento da infância de forma prazerosa. A pesquisa será realizada por meio de revisão bibliográfica sobre o tema e análise da obra de Lobato.
Este artigo discute a importância da literatura e do lúdico no processo de ensino-aprendizagem para despertar o interesse das crianças pela leitura. A literatura infantil pode desenvolver argumentações, concentrações e criações em crianças, além de abrir novos horizontes de forma prazerosa. O lúdico é uma importante ferramenta no processo educativo, trabalhando a imaginação e possibilitando a compreensão da realidade.
O documento discute a necessidade de alfabetização semiótica para a leitura de estruturas relacionais e diagramáticas nos textos de comunicação. Propõe exercícios de leitura estrutural de textos jornalísticos para examinar como os acontecimentos significam e se tornam textos através dos instrumentos das linguagens. Pretende compreender como os textos podem ser lidos considerando a variedade de códigos em sua composição.
O documento discute a importância da leitura e seu processo de aprendizagem. A leitura não é apenas decodificação, mas compreensão do que é lido. Ao longo da história, diferentes métodos foram usados para ensinar leitura, desde repetição em voz alta até treinamento individual. Atualmente, é preciso incentivar a leitura entre jovens para transformar o Brasil em país mais culto.
Este documento discute a importância da literatura infantil na educação infantil. Ele apresenta uma pesquisa bibliográfica e de campo sobre como a literatura pode ser usada como recurso pedagógico para despertar o interesse pela leitura em crianças. A pesquisa foi realizada em uma escola municipal e incluiu entrevistas com professoras e observações de aulas com alunos. Os resultados mostraram que atividades como a hora do conto são valorizadas pelas professoras e contribuem para o desenvolvimento das crianças.
O documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento cognitivo e da personalidade das crianças. A literatura estimula a imaginação, oferece novas perspectivas culturais e promove o prazer pela leitura. As histórias infantis têm função lúdica e ajudam as crianças a mergulhar em sua imaginação.
1) A literatura infantil surgiu no século 18 com a difusão da alfabetização em massa e a revolução industrial.
2) Ela assumiu um caráter educativo ao invés de lúdico, transmitindo valores e normas da sociedade adulta às crianças.
3) A escola usou a literatura infantil como um instrumento didático para ensinar disciplinas e normas sociais de acordo com a ideologia burguesa.
O documento descreve a evolução da literatura infantil ao longo dos séculos. Apresenta como a ascensão da burguesia levou ao surgimento da noção de infância e como obras como os Contos da Mamãe Gansa e os Contos de Fadas dos Irmãos Grimm passaram a ser direcionadas a crianças. Também destaca autores brasileiros que contribuíram para o desenvolvimento do gênero literário no Brasil, como Monteiro Lobato.
Neste documento, a autora Nelly Novaes Coelho discute a literatura infantil e juvenil no Brasil como um campo de conhecimento. Ela analisa os pioneiros que escreveram teorias sobre o assunto e propõe novas abordagens. Coelho também reflete sobre como a literatura infantil pode ser usada para formar leitores e discute questões como seu papel educacional versus de entretenimento.
1) O documento discute a importância da leitura e do letramento na formação cultural e intelectual das crianças, argumentando que alfabetizar vai além de ensinar a escrever.
2) Aprender a ler e escrever é essencial para a vida prática moderna, mas é importante que as crianças sejam expostas a diferentes tipos de textos e não apenas aqueles relacionados à vida cotidiana.
3) Ler com as crianças pequenas histórias complexas e estimular a imaginação é mais benéfico do que focar
Este documento discute a importância de ensinar pessoas, especialmente estudantes, a ler e interpretar imagens de forma crítica. Argumenta que as imagens não são inocentes e que aprender a analisá-las ajuda as pessoas a serem menos manipuladas e consumistas. Também defende que museus devem preparar professores para ensinar estas habilidades visuais e contribuir para o desenvolvimento de sociedades democráticas.
Este documento discute a importância de ensinar pessoas, especialmente estudantes, a ler e interpretar imagens de forma crítica. Argumenta que vivemos em um mundo dominado por imagens e que é essencial que sejamos capazes de decodificar mensagens e intenções por trás delas para não sermos meros consumidores passivos. Defende que museus devem preparar professores para ensinar estas habilidades visuais e contribuir para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e democracias mais sólidas.
O documento discute a importância de se expandir o conceito de leitura para além do texto, incluindo a leitura de imagens. Aprender a ler imagens requer entender seus elementos, tipos, funções e desenvolver alfabetismo visual, assim como se desenvolve o alfabetismo verbal. No entanto, a educação ainda dá pouca ênfase ao desenvolvimento dessas habilidades visuais.
[1] O documento discute como as histórias em quadrinhos podem contribuir para a formação de leitores competentes, ao expor estudantes a diversos tipos de textos e linguagens. [2] Defende que a leitura deve ser entendida como um processo ativo de construção de significado, não mera decodificação, e que a escola deve incentivar debates e diferentes interpretações. [3] Argumenta que as comunidades interpretativas, como a escola, influenciam como leitores compreendem o mundo, e que a escola deve oferecer bons
Este documento discute a Literatura Infantil como uma experiência sensível da linguagem para as crianças. Apresenta como as crianças se relacionam com a linguagem de forma imagética e lúdica. Também discute os benefícios da leitura literária para as crianças e como promover a leitura em sala de aula de forma prazerosa e significativa.
O documento discute a natureza da literatura infantil. A literatura infantil é literatura e arte que representa o mundo através da palavra, fundindo sonhos e realidade. A literatura de cada época expressa a experiência humana daquele tempo e revela os ideais e valores da sociedade. Há debates sobre o objetivo da literatura e se ela é um jogo, transmissora de conhecimento ou condicionada pela sociedade.
Este documento discute o letramento visual e seus suportes. Resume-se em 3 frases:
O documento aborda a importância de se considerar as pistas visuais e a necessidade de ler imagens como texto, além do letramento verbal. Também discute exercícios realizados em oficina para explorar a comunicação por meio de imagens e desenhos. Por fim, analisa a relação entre letramento visual e verbal e o uso de histórias em quadrinhos para tornar conceitos mais claros.
A escolarização da literatura infantil e juvenil completoGeruza Duarte
Este documento discute as relações entre a literatura infantil e o processo de escolarização. Apresenta duas perspectivas para analisar essa relação: 1) A apropriação da literatura infantil pela escola para atender seus objetivos educacionais. 2) A produção de literatura infantil destinada especificamente à escola e sua clientela. Debate também conceitos como literatura infantil e escolarização, analisando como a literatura infantil tem sido "inadequadamente escolarizada" na prática escolar.
Este documento descreve as atividades realizadas em uma escola para promover a literatura na educação infantil, incluindo contação de histórias, música, poesia e outras atividades criativas para estimular o desenvolvimento das crianças.
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento infantil, destacando que a leitura em voz alta estimula o interesse da criança e ajuda no desenvolvimento cognitivo. A literatura infantil deve ser usada de forma lúdica para estimular a imaginação da criança. Os pais não devem usar a leitura como recompensa ou castigo, mas sim como uma atividade diária.
O documento discute os potenciais da linguagem dos quadrinhos como ferramenta educacional, apontando que ela pode ser uma aliada no ensino por meio da leitura atraente e motivadora, leitura dinâmica, favorecimento da memorização e interpretação, e incentivo à criatividade.
O documento discute a importância da leitura e da literatura infantil no desenvolvimento das crianças. Ele descreve um projeto realizado em uma escola fundamental que teve como objetivo promover o contato das crianças com livros e histórias por meio de atividades lúdicas e estimular os professores a incorporarem mais a leitura em suas práticas pedagógicas. O documento também reflete sobre como o brincar é fundamental na infância e pode ser utilizado para aproximar as crianças da literatura.
O documento discute a importância da literatura infantil no processo de aprendizagem de crianças, especificamente a obra "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato. Ele objetiva investigar como essa história pode desenvolver hábitos de leitura em estudantes e motivar o aproveitamento da infância de forma prazerosa. A pesquisa será realizada por meio de revisão bibliográfica sobre o tema e análise da obra de Lobato.
Este artigo discute a importância da literatura e do lúdico no processo de ensino-aprendizagem para despertar o interesse das crianças pela leitura. A literatura infantil pode desenvolver argumentações, concentrações e criações em crianças, além de abrir novos horizontes de forma prazerosa. O lúdico é uma importante ferramenta no processo educativo, trabalhando a imaginação e possibilitando a compreensão da realidade.
O documento discute a necessidade de alfabetização semiótica para a leitura de estruturas relacionais e diagramáticas nos textos de comunicação. Propõe exercícios de leitura estrutural de textos jornalísticos para examinar como os acontecimentos significam e se tornam textos através dos instrumentos das linguagens. Pretende compreender como os textos podem ser lidos considerando a variedade de códigos em sua composição.
O documento discute a importância da leitura e seu processo de aprendizagem. A leitura não é apenas decodificação, mas compreensão do que é lido. Ao longo da história, diferentes métodos foram usados para ensinar leitura, desde repetição em voz alta até treinamento individual. Atualmente, é preciso incentivar a leitura entre jovens para transformar o Brasil em país mais culto.
Este documento discute a importância da literatura infantil na educação infantil. Ele apresenta uma pesquisa bibliográfica e de campo sobre como a literatura pode ser usada como recurso pedagógico para despertar o interesse pela leitura em crianças. A pesquisa foi realizada em uma escola municipal e incluiu entrevistas com professoras e observações de aulas com alunos. Os resultados mostraram que atividades como a hora do conto são valorizadas pelas professoras e contribuem para o desenvolvimento das crianças.
O documento discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento cognitivo e da personalidade das crianças. A literatura estimula a imaginação, oferece novas perspectivas culturais e promove o prazer pela leitura. As histórias infantis têm função lúdica e ajudam as crianças a mergulhar em sua imaginação.
1) A literatura infantil surgiu no século 18 com a difusão da alfabetização em massa e a revolução industrial.
2) Ela assumiu um caráter educativo ao invés de lúdico, transmitindo valores e normas da sociedade adulta às crianças.
3) A escola usou a literatura infantil como um instrumento didático para ensinar disciplinas e normas sociais de acordo com a ideologia burguesa.
O documento descreve a evolução da literatura infantil ao longo dos séculos. Apresenta como a ascensão da burguesia levou ao surgimento da noção de infância e como obras como os Contos da Mamãe Gansa e os Contos de Fadas dos Irmãos Grimm passaram a ser direcionadas a crianças. Também destaca autores brasileiros que contribuíram para o desenvolvimento do gênero literário no Brasil, como Monteiro Lobato.
Neste documento, a autora Nelly Novaes Coelho discute a literatura infantil e juvenil no Brasil como um campo de conhecimento. Ela analisa os pioneiros que escreveram teorias sobre o assunto e propõe novas abordagens. Coelho também reflete sobre como a literatura infantil pode ser usada para formar leitores e discute questões como seu papel educacional versus de entretenimento.
1) O documento discute a importância da leitura e do letramento na formação cultural e intelectual das crianças, argumentando que alfabetizar vai além de ensinar a escrever.
2) Aprender a ler e escrever é essencial para a vida prática moderna, mas é importante que as crianças sejam expostas a diferentes tipos de textos e não apenas aqueles relacionados à vida cotidiana.
3) Ler com as crianças pequenas histórias complexas e estimular a imaginação é mais benéfico do que focar
Este documento discute a importância de ensinar pessoas, especialmente estudantes, a ler e interpretar imagens de forma crítica. Argumenta que as imagens não são inocentes e que aprender a analisá-las ajuda as pessoas a serem menos manipuladas e consumistas. Também defende que museus devem preparar professores para ensinar estas habilidades visuais e contribuir para o desenvolvimento de sociedades democráticas.
Este documento discute a importância de ensinar pessoas, especialmente estudantes, a ler e interpretar imagens de forma crítica. Argumenta que vivemos em um mundo dominado por imagens e que é essencial que sejamos capazes de decodificar mensagens e intenções por trás delas para não sermos meros consumidores passivos. Defende que museus devem preparar professores para ensinar estas habilidades visuais e contribuir para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e democracias mais sólidas.
Leitura de Imagens 2 - Maria de Lourdes RiobomJoão Lima
O documento discute a importância de ensinar pessoas a ler e interpretar imagens de forma crítica. Primeiro, destaca que vivemos em um mundo onde somos bombardeados com imagens e que é essencial educar cidadãos capazes de analisar imagens de forma a não serem facilmente manipulados. Também ressalta que museus podem desempenhar um papel importante nesse processo de formação ao ensinar diferentes formas de analisar e interpretar obras de arte. Finalmente, conclui que ao aprender a ver imagens de maneira consc
Por uma (des)necessária pedagogia do espectador taís ferreiraTaís Ferreira
Este documento discute a necessidade de se desenvolver ações voltadas à formação do espectador nas escolas atuais. Argumenta-se que as crianças e jovens já são espectadores devido ao mundo contemporâneo de mídias, mas que isso não os torna sujeitos da experiência teatral. Questiona-se se é preciso ensinar a ser espectador ou se basta alfabetizar as linguagens cênicas.
Este documento discute a importância de ensinar estudantes a ler e interpretar imagens de forma crítica para que não sejam facilmente manipulados. Ele argumenta que aprender a analisar imagens de forma literal e conotativa ajuda a construir uma compreensão cultural mais profunda e uma cidadania mais ativa. Também sugere que escolas devem ensinar alunos a "ver o mundo com outros olhos" para serem menos dependentes do consumismo.
Este documento discute a importância da interdisciplinaridade no ensino, especialmente entre Língua Portuguesa e Arte. Ele explica como diferentes aspectos da arte, como obras literárias, visuais e performáticas, podem ser usadas para ensinar conceitos linguísticos. O documento também discute como a linguagem e diferentes formas de arte estão intrinsicamente ligadas e devem ser ensinadas de forma integrada.
O documento discute a importância da leitura da cidade como uma possibilidade educativa que reforça o papel da leitura de imagens na escola. A leitura da cidade onde as crianças vivem pode ajudá-las a compreender e preservar o patrimônio público e construir um futuro mais crítico e sensível. A leitura da imagem se tornou uma importante ferramenta educacional nos anos 80 influenciada pelo trabalho de Ana Mae Barbosa.
O documento apresenta um projeto de trabalho para professores de escolas públicas de Ribeira do Pombal (BA) com o tema "Ler para compreender o mundo". O projeto terá duração de 100 horas entre setembro e outubro de 2010 e abordará a leitura literária por meio de obras como "Capitães de Areia" de Jorge Amado. Os objetivos são desenvolver a capacidade de leitura e interpretação dos alunos associando a literatura à realidade local e promovendo o uso de novas tecnologias.
Este documento discute como os alunos constroem seu conhecimento histórico e a importância de usar imagens de forma significativa no ensino de história. Primeiramente, explica que os alunos adquirem conhecimento histórico ao dominarem o conteúdo e refletirem sobre como ele foi produzido e preservado. Também destaca a necessidade de atividades que desenvolvam a criticidade dos alunos e lhes permitam compreender como a história é construída. Por fim, enfatiza que o uso de imagens no ensino de
1) O documento discute as representações sociais da escola na perspectiva de pais de alunos do ensino fundamental do Distrito Federal.
2) As representações sociais são conhecimentos construídos socialmente através da experiência e comunicação. Elas refletem como os sujeitos sociais entendem fatos da vida cotidiana.
3) A pesquisa objetiva analisar as representações sociais da escola de acordo com pais de alunos, verificando suas perspectivas e argumentos sobre a instituição escolar.
Educacao das artes_visuais_na_perspectiva_da_cultura_visual_conceituacoes_pro...Priscila Macedo
O autor discute como a cultura visual pode contribuir para uma compreensão crítica da experiência visual. Ele argumenta que sistemas simbólicos como imagens adquirem valor cultural e que a cultura visual estuda como esses sistemas são construídos socialmente. Também defende que objetos e imagens devem ser analisados em seus contextos e que possuem múltiplas interpretações. A cultura visual na escola pode mobilizar diferentes percepções e ampliar os espaços de diversidade cultural.
[1] O documento discute a proposta de uma unidade didática que usa graffiti como recurso pedagógico para engajar estudantes e valorizar o patrimônio escolar; [2] A unidade didática visa mostrar como o graffiti pode ser usado para que os jovens se expressem e emitam opiniões, criando um vínculo entre a escola e a comunidade; [3] A intenção é que os estudantes passem a se sentir mais valorizados e responsáveis pelo espaço escolar através da arte do graffiti.
O documento discute o analfabetismo funcional e a importância do trabalho com gêneros textuais na educação. Ele propõe uma atividade na qual os estudantes escrevem cartas inspirados na obra Dom Quixote de La Mancha para praticar a escrita e comunicação. A atividade visa ajudar os alunos a compreender funções da linguagem e características de gêneros textuais.
Folhetim do Estudante - Ano VII - Núm. 59Valter Gomes
O documento discute a importância da leitura para o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes. A leitura permite que os estudantes explorem novos mundos através da imaginação, ampliem seus conhecimentos, e desenvolvam habilidades essenciais como escrita e comunicação. No entanto, as escolas frequentemente não conseguem despertar o interesse dos alunos pela leitura ao oferecerem apenas livros infantis com pouca descrição e imaginação.
1) O documento discute a história e importância do desenho no processo educativo.
2) Ele explica que o desenho surgiu como forma de comunicação primitiva e foi usado por diversas civilizações ao longo da história.
3) O documento também destaca a importância do desenho na educação infantil para expressão, aprendizagem e desenvolvimento da criança.
1. O documento discute a importância do desenho no processo educativo e seu papel no desenvolvimento da criança.
2. Ele descreve as etapas do desenvolvimento do desenho infantil de acordo com estudiosos como Luquet, incluindo a fase de "garatuja", "realismo fortuito", "realismo falhado", "realismo intelectual" e "realismo visual".
3. O documento argumenta que o desenho deve ser valorizado por educadores e pais como uma forma importante de aprendizagem e expressão para crianças.
1. O documento discute a comunicação visual nas cidades e como a mídia urbana, especialmente jornais, têm ajudado a preservar a memória e cultura das cidades.
2. As imagens visuais se tornaram determinantes para como as cidades se conhecem e se comunicam a partir do século XIX. A linguagem visual é mais direta do que a verbal em muitas situações.
3. Jornais da cidade do Porto, como o Jornal de Notícias, publicam livros e reportagens sobre tradições locais, ajudando
O documento discute a importância da leitura de imagens para o desenvolvimento da alfabetização visual. Ele descreve um projeto pedagógico que usou imagens para ensinar alunos do ensino médio a serem mais críticos e atentos às imagens que encontram. A leitura de imagens pode ajudar professores a ensinar de novas maneiras e formar estudantes participativos e abertos ao diálogo.
Este documento discute o papel da literatura na educação. Primeiramente, define literatura como a arte da escrita e argumenta que ela deve ser analisada e compreendida para além de finalidades didáticas. Em seguida, critica o sistema educacional atual por se concentrar demais em objetivos profissionalizantes em vez de valores humanos. Por fim, defende que a literatura deve ser ensinada de forma a respeitar a diversidade cultural e estimular a criatividade dos alunos.
O documento discute as vantagens de contar e ler histórias para crianças, sugerindo que ambas as atividades estimulam de forma diferente e demandam habilidades específicas. Contar histórias envolve ativamente o ouvinte e valoriza a oralidade, enquanto ler histórias estabelece uma relação imaginada com o autor por meio do livro. Além disso, o documento aborda a complexidade do mundo da escrita e a importância da multimodalidade no ensino e aprendizagem da leitura.
1. ALFABETIZAÇÃO IMAGÉTICA: UMA FORMA DE CONSTRUÇÃO DA PRÓPRIA
CIDADANIA
Maria Aparecida Santana Camargo,
professora da Universidade de Cruz Alta, RS /
UNICRUZ, doutoranda em Educação na
Universidade do Vale do Rio dos Sinos, RS /
UNISINOS
Em um contexto social dominado pelas imagens, contexto esse denominado era imagética, fazem-se
necessárias algumas reflexões, porque os conceitos de leitura e alfabetização mudaram. Atualmente, eles não
abrangem só a leitura de palavras, mas também a leitura de mundo. Ler também pode ser entender uma situação,
interpretar uma mensagem gráfica e outras decodificações de signos. Trabalhar com alfabetização para a cidadania, o
que seria uma alfabetização artística, cultural e estética, proporcionando aos alunos o acesso e o contato direto com
charges e fotografias, publicadas em jornais, revistas e periódicos, visando a leitura e a decodificação destas e também
de outros suportes como cartazes, estampas, outdoors, tiras, quadrinhos, pinturas, desenhos, esculturas, peças de teatro,
dança, graffitis, computador, televisão, filmes e clipes, entre outros, foi o principal objetivo desta proposta. Foi da
necessidade de “ler” as imagens do dia-a-dia, que duas turmas de EJA/UNICRUZ trouxeram para a sala de aula, que
surgiu a elaboração da presente proposta didática. Diferentes materiais foram selecionados e analisados pelos alunos,
quando pesquisaram sobre assuntos de seu cotidiano. Tais atividades revelaram que essa também pode ser uma forma
de inclusão e de construção da própria cidadania.
Palavras-chave: alfabetização – decodificação – interpretação – inclusão – educação
2. ALFABETIZAÇÃO IMAGÉTICA: UMA FORMA DE CONSTRUÇÃO DA PRÓPRIA
CIDADANIA
CAMARGO, Maria Aparecida Santana
UNICRUZ
...o mundo se constitui num grande texto, formado de
múltiplas linguagens, reveladoras de naturezas as mais
distintas. (RÖSING, 2001, p.18)
Em um contexto social dominado pelas imagens, contexto esse denominado “era
imagética”, ou então, “civilização da imagem”, fazem-se necessárias algumas reflexões sobre a
leitura de imagens no ambiente educacional, porque os conceitos de leitura e de alfabetização
mudaram. Atualmente, a compreensão desses conceitos não abrangem só a leitura de palavras,
mas também a leitura de mundo. Mundo esse caracterizado por um consumismo desenfreado, que
tem como objetivo modelar e uniformizar padrões de comportamento e consumo.
É consenso geral na sociedade do conhecimento, que o ato de ler, entender, interpretar,
traduzir, decifrar, decodificar, compreender é tema de fundamental relevância e, devido sua
complexidade, do interesse de todos/todas, pois perpassa todas as disciplinas e áreas. Porque, ler
é uma coisa, ler e entender é outra. Ao refletirmos sobre as imagens que vemos, devemos sempre
considerar o caráter ideológico subjacente e qual a idéia essencial que quer ser transmitida.
Tendo em vista a amplitude do tema, faço aqui apenas algumas considerações, sem
fechar a questão, sobre o que é leitura, o que é ler no contexto atual, já que muitas vezes ouvimos
a expressão: “Você não fez a leitura”, ou ainda, “não é essa a leitura que eu faço”, sobre
determinada situação, objeto, assunto.
As imagens sempre existiram, mas, devido aos avanços tecnológicos, em nenhuma
outra época a humanidade viveu tão imersa em uma avalanche de imagens, informações e textos.
Em meio a essa poluição comunicativa, o grande desafio é saber como selecionar e interpretar
essas imagens que nos são colocadas, mesmo contra nosso desejo. Somos cercados por
determinadas imagens, de todos os tipos, imagens que têm um poder muito forte, que dizem
muito e que falam por sí mesmas. E, num momento em que se elaboram novos projetos para
aprimorar o nível de conhecimento da população, que se fala em alfabetização matemática e
3. alfabetização científica, também é oportuno trabalhar com alfabetização artística, cultural e
estética, enfim, uma alfabetização plena, para a cidadania.
Penso que o assunto tem a ver com a questão da exclusão/inclusão e com o objeto de
minhas pesquisas, que é a arte na escola. Considerando que o Ensino de Arte não é neutro e nem
apolítico, mas sim comprometido com a desconstrução de toda postura que vise o domínio e o
controle social, creio que essa deve ser uma preocupação dos educadores/ras populares, pois uma
alfabetização cidadã é uma alfabetização plena, que não visa só a leitura de palavras, mas
também a leitura e a decodificação de imagens, contribuindo assim para o sujeito se inserir na
sociedade, na escola, na vida.
Desse ponto de vista não se pode pensar a leitura da perspectiva tradicional, na qual o
ato de ler significava apenas a leitura de textos escritos, impressos ou não. A definição de leitura
é muito mais ampla, já que ler não é só decifrar palavras. Ler também pode ser entender uma
situação, interpretar uma mensagem gráfica e outras decodificações de signos.
Esse é um dos fatores que indicam que os paradigmas estão em transição, que o
paradigma tradicional mudou, sofreu uma espécie de desmoronamento, o que resultou num novo
paradigma, muito mais amplo, multidimensional e que a escola deve trabalhar
transdisciplinarmente.
A visão contemporânea de leitura abrange múltiplas linguagens, de modo que, o ato de
ler, em toda a sua complexidade, cada vez mais assume uma importância singular. Antes mesmo
de ser “alfabetizada”, a criança já é capaz de “fazer leituras” do que acontece ao seu redor, de
interpretar o olhar dos adultos e entender se um gesto é acolhedor ou não. Paulo Freire refletiu
sobre isso ao longo de sua obra, afirmando que, antes de ler palavras, lemos o mundo, pois “... se
antes os textos geralmente oferecidos como leitura aos alunos escondiam muito mais do que
desvelavam a realidade, agora, pelo contrário, a alfabetização como ato de conhecimento, como
ato criador e como ato político é um esforço de leitura do mundo e da palavra”. (FREIRE, 1999,
p.30)
Mas, falar em leitura remete imediatamente à definição de texto. O que é um texto? A
resposta para essa pergunta seria a de que há infinitas hipóteses. Para Rösing,
4. como o próprio nome sugere, o texto deve ser entendido
como um tecido que abriga um conjunto de marcas
textuais sob as quais emerge a intencionalidade do
autor, as quais são significadas pelo leitor... É preciso
considerar o mundo como um texto universal e os textos
oferecidos em diferentes suportes e em múltiplas
linguagens, do livro à tela, como objetos do ato de ler.
(p. 16 e 19)
Creio que a autora citada fala de subjetividade, de interpretação particular e pessoal
quando afirma que as marcas textuais são significadas pelo leitor. Rösing destaca a importância
fundamental da leitura de textos em diferentes suportes: livros, revistas, histórias em quadrinhos,
televisão, computador, slides e em diferentes linguagens, a verbal e as não exclusivamente
verbais.
Ao falar de diferentes linguagens, quero abordar aqui a arte, que, como toda e qualquer
linguagem, também tem seus códigos específicos, ou seja, tem um sistema integrado de signos,
senhas, símbolos e mensagens. Ao tentar decodificar esses signos, o aluno/a faz uma reflexão
sobre o mundo em que vive e atua sobre ele, buscando transformá-lo. Compreender o mundo para
transformá-lo e colocar-se nele: esse é um dos princípios de construção da própria cidadania.
Por conta desse raciocínio é que o não acesso aos códigos da arte é considerado uma
forma de exclusão social. Se o indivíduo não tem a senha de acesso aos códigos que o rodeiam,
que o habilite a ler uma imagem, fica mais difícil encontrar o seu lugar no mundo.
Vivemos num mundo de códigos, onde só quem tem acesso é quem tem a chave, a senha.
Por isso faz-se necessário traduzir esses códigos e enigmas para nos inserirmos e incluirmos.
Pensemos no caso dos espiões, os quais usam códigos secretos para se comunicar. Assim, no caso
de alguma informação cair nas mãos erradas, ela continuará em segredo. A codificação é tão
importante para a espionagem que existem agentes especializados tanto em criar novos códigos,
como também, decifrar os do inimigo. Decifrar o código é descobrir a senha, a chave, o caminho.
Assim, muitas vezes, em situações do dia-a-dia, para resolver um determinado problema,
precisamos agir com a perícia e a habilidade de um espião, de um detetive.
5. E, como toda imagem tem uma história para contar, para MANGUEL, 2001, o público
não especializado em artes tem o direito de ler imagens como quem lê palavras, pois as imagens
são como histórias à espera de um narrador/ra. E o espectador/a deve descobrir as histórias
explícitas ou secretamente entrelaçadas em todos os tipos de obra de arte. No entanto, nem
sempre essas imagens são de fácil leitura, tanto que, para tentar fazer a tradução, é necessário
saber a senha de acesso, para desvendá-las, tirar as vendas e ler o que subjaz, decifrando assim o
sentido oculto.
Proporcionar aos alunos/as o acesso e o contato direto com charges e fotografias,
publicada em jornais, revistas e periódicos, visando a leitura e a decodificação destas e também
de outros suportes como cartazes, estampas, outdoors, tiras, quadrinhos, pinturas, desenhos,
esculturas, peças de teatro, dança, graffitis, computador, televisão, filmes e clipes, entre outros,
foi o principal objetivo da proposta aqui relatada.
Foi da necessidade de “ler” as imagens e as situações do dia -a-dia, que duas turmas de
Educação de Jovens e Adultos da Universidade de Cruz Alta, EJA / UNICRUZ, trouxeram para a
sala de aula, que surgiu a elaboração da presente proposta didática, no segundo semestre de 2003.
Diferentes materiais foram selecionados e analisados pelos alunos/as, quando pesquisaram sobre
assuntos que estão na ordem do dia como economia e política, entre outros, visando assim
discutir e traduzir a mensagem contida nessas obras, que foram ampliadas, passadas para
transparências e, após, projetadas na parede.
Essas diferentes imagens e obras levaram o grupo a dialogar e interagir com as mesmas,
as quais geraram todo o tipo de discursos e de interpretações. Até porque, “Não explicamos as
imagens, explicamos comentários a respeito de imagens”. (MANGUEL, 2001, p.29)
Ao negociar visões de mundo e saberes, o grupo envolvido nas análises considerou que
as discussões foram enriquecedoras, pois alguns/algumas “ainda não haviam pensado as coisas
por aquele ângulo”, ou porque “ampliaram seus conhecimentos e perspectivas”. No geral, após as
análises, conseguiram ver outros textos e contextos para os quais não haviam ainda se
interessado.
Através de uma observação direta e participativa e com a finalidade de explorar e
investigar mais profundamente o assunto, essas atividades continuam sendo desenvolvidas, onde
professora e alunos/as, envolvidos com as imagens, vão observando, repensando e redescobrindo
6. significados, analisando opiniões e depoimentos também com relação às cores, aos temas, às
mensagens, às intenções do autor/a etc.
Tais experiências propiciadas e vivenciadas na aula de Artes produziram impactos
positivos, sendo que a freqüência e o interesse aumentaram. Como é um espaço aberto para a
reflexão e para dar vez e voz aos alunos/as envolvidos/as, contribuiu para a melhoria da auto-
estima. Desde então, as imagens e os diferentes textos não lhes passam mais despercebidos e,
percebe-se no olhar de cada um, lampejos de curiosidade e o desejo de leitura e interpretação.
Nas análises, na troca de idéias, discussões, debates e diálogos, exercitaram o respeito
aos diferentes pontos de vista que existem acerca de uma mesma imagem, a qual pode ter
inúmeras leituras e não uma única interpretação, pois uma imagem é como uma pergunta em
aberto e que cabe a cada um a resposta.
O grupo, inspirador dessas atividades e desse relato de experiência, foram indivíduos
que perderam-se pelo caminho já nos primeiros anos de escola, ficando na periferia da sociedade,
onde muito poucos/as tiveram acesso à uma educação que propiciasse e facilitasse suas
participações. A partir das atividades desenvolvidas, passaram a ter uma postura mais
observadora, atenta e indagadora, analisando, discutindo e esforçando-se para interpretar
criticamente as imagens de seu cotidiano, delineando estratégias de reação e contestação para
romper com os padrões e regras historicamente estabelecidos pela cultura dominante.
Esses resultados permitem afirmar que, conseguir ler o mundo de imagens que nos
rodeia, nos ajuda a entender melhor assuntos que nos são colocados no cotidiano, tornando-nos
mais questionadores, pois é importante na educação de um povo tentar circular nesse meio
imagético que nos é posto. A implantação gradual de projetos dessa natureza no contexto
educacional conduzem a ações transformadoras, favorecendo o espírito crítico. Neste sentido, são
urgentes os esforços para a democratização da leitura de imagens na escola, pois os benefícios
desse saber são inúmeros, além de culturais e estéticos, levam o aluno/a à compreensão da
realidade social em que vive e a participar ativamente de sua transformação.
Essa também pode ser uma forma de inclusão, de educação emancipadora, comprometida
e de transformação social. Essa emancipação da qual falo aqui, seria a capacidade do indivíduo
de autonomear-se, de encontrar um lugar na sociedade, delimitando um espaço de atuação,
intervenção e inserção na comunidade onde atua, isso seria a construção da própria autonomia.
7. Como existem inúmeras definições do que se entende por leitura, contribuir e mediar o
processo para uma alfabetização além das palavras é questão transdisciplinar, na qual
professores/ras e alunos/as vão descobrindo e inferindo múltiplos caminhos para a decodificação
de mensagens. Podemos nos perguntar qual deverá ser nossa contribuição como
educadores/educadoras na formação de um cidadão/uma cidadã, pois nessa questão de “ler
mensagens codificadas”, o educador/educadora deve ser um/uma entusiasta e um/uma
fomentador/ra. Pois, quanto mais o aluno/a decodifica e lê, mais crítico/a ele/a fica. Essa é uma
das tarefas e um dos desafios posto para os trabalhadores/ras da educação no século XXI.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
RÖSING, Tânia M. K. Perfil do novo leitor: em construção. A importância dos Centros de
Promoção de Leitura de Múltiplas Linguagens. Passo Fundo: UPF, 2001.
MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia
das Letras, 2001.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 38.ed. São
Paulo: Cortez, 1999.