1) O documento discute procedimentos e protocolos para o transporte e tratamento de amostras biológicas, incluindo a identificação correta, armazenamento adequado e entrega atempada ao laboratório.
2) É destacada a importância da passagem de turno, com a comunicação concisa de informações essenciais sobre os pacientes.
3) O direito do paciente à reclamação e o tratamento eficaz das mesmas são abordados.
1. EFA - Educação e Formação para Adultos NS
Técnico Auxiliar de Saúde – TAS24 NS 2019-2020
UFCD 6585 – Circuito de Transporte e Informação
Trabalho realizado por : Paula Furtado, Rute Pancha,
Rute Rodrigues, Sandra Marques
Formadora : Cristina Bispo
Mediadora : Cláudia Lameiras
Coordenadora : Susana Carvalho
2. Introdução
Muito já foi feito e dito neste manual de acolhimento, esse é o objectivo que
queremos atingir, acolher quem chega pela primeira vez, que tenha um ponto
de partida um fio condutor para as suas dúvidas/questões que sejam ou ajude a
serem esclarecidas. Damos continuidade a este manual finalizando com
informação partilhada na UFCD 6585 Circuitos de Transporte e Informação pela
formadora Cristina Bispo.
3. A divulgação da condição de saúde ou doença
oA transmissão deverá atender à capacidade de
compreensão, à literacia em saúde, aos desejos de
informação, e, também aos efeitos que esta poderá ter no
utente.
o A informação deve ser transmitida, de forma faseada, com
disponibilidade, no local apropriado, e, no momento em
que o utente mostre maior abertura para a receção da
informação.
o Deverá ser sempre validada, certificando que o utente
compreendeu a informação transmitida.
4. Informação de Saúde oA informação de saúde abrange todo o tipo de
informação direta ou indiretamente ligada à saúde,
presente ou futura, de uma pessoa, quer se encontre
com vida ou tenha falecido, e a sua história clínica e
familiar.
5. O transporte de informação ao
utente:
oOs processos de informação e comunicação em
saúde têm importância crítica e estratégica
porque podem influenciar significativamente a
avaliação que os utentes fazem da qualidade dos
cuidados de saúde, a adaptação psicológica à
doença e os comportamentos de adesão
medicamentosa e comportamental.
6. Partilha de Informação
o Ato de dar conhecimento, ao seu titular ou a
terceiros, de dados constantes no processo
clinico do utente.
Segredo Profissional
o Proibição de revelar factos ou
acontecimentos de que se teve conhecimento
ou que foram confiados no exercício de uma
atividade profissional.
o O TAS deve manter o segredo profissional no
desempenho da sua atividade por uma
questão de ética profissional.
7. Processo clínico do utente:
Dados do Utente
o É o conjunto ordenado de documentos que contêm todos os dados (quer sejam
médicos ou administrativos) recolhidos a um utente.
o Este registo contém dados relativos a:
o História clínica;
o Exame físico;
o Diário;
o Diagnósticos;
o Tratamentos efetuados.
8. Processo clínico do utente
Dados médicos
o Sexo
o Grupo sanguíneo
o Alergias
o Outros dados médicos
oHistória clínica
o Exame objetivo
o Diagnósticos
oProcedimentos
o Terapêutica.
Dados Administrativos
oNome
oData de nascimento
oA identificação do doente
9. Processo Administrativo Post-Mortem
Existe um regulamento sectorial ou integrado no regulamento
interno da instituição que define, com clareza os temas:
o Horário de liberação do corpo;
o Horário de informação da morte aos familiares;
o Quais os médicos que passam as certidões de óbito;
o Entrega de Certidões de óbito a efetuar no Serviço de
Admissão de Doentes;
o Livro de Registo de óbito;
o Livro de Registo da Casa Mortuária;
o Atuação perante situação de indigentes e corpos não
reclamados.
10. Passagem de turno
o Manhã
o Tarde
o Noite
o Passar a informação aos colegas: Concisa, sintética, deve-se garantir
que o importante é passado e compreendido.
o É obrigatório que o Técnico Auxiliar de Saúde, efectue a passagem por
forma a permitir a adequada continuidade dos serviços.
11. Passagem de turno:
Orientar a passagem de turno numa linha temporal, do início ao fim do
turno tendo em conta:
o Consciência, orientação;
o Capacidade de cooperar nos cuidados;
o Referência a presença de dor;
o Referência a funções vitais caso se justifique;
o Drogas de suporte;
o Cuidados prestados e tipo de colaboração/reacção aos mesmos;
o Referência à alimentação;
o Exames complementares de diagnóstico;
o Relato de intercorrências;
o Presença de família.
12. o Gerir de forma eficaz as reclamações constitui um aspeto de extrema importância
para o bom funcionamento da organização. Em termos práticos, a elevada
importância de uma reclamação é ilustrada no grau de satisfação dos clientes.
o A correta gestão das reclamações afeta o sentido de justiça do cliente e, por sua
vez, a sua satisfação e lealdade.
O direito do utente à reclamação:
13. o Informar os utentes sobre os seus direitos e deveres relativos aos serviços de saúde;
o Receber as reclamações e sugestões sobre o funcionamento dos serviços ou o comportamento
dos profissionais;
o Redigir as reclamações orais feitas nos termos da alínea anterior, quando os utentes não o
possam fazer;
o Receber as sugestões dos utentes;
o Pode ainda utilizar o Livro de Reclamações;
o O reclamante será sempre informado da decisão que recaiu sobre a reclamação apresentada.
O tratamento eficaz das reclamações:
14. O tratamento de amostras biológicas
procedimentos e protocolos:
o A grande maioria das espécies bacterianas são vulneráveis a demoras em seu
processamento, mudança de temperaturas, humidade, etc.
o Todas as amostras devem ser enviadas imediatamente ao laboratório depois de
coletadas.
o Deve-se instruir bioquímicos, médicos, enfermeiros e transportadores, da importância
do transporte de amostras clínicas.
o A coleta e transporte de amostra representam
um ponto crítico devido à qualidade do
trabalho a realizar. Está em grande parte
condicionado à natureza das amostras e à sua
condição de chegada ao laboratório.
15. O tratamento de amostras biológicas
procedimentos e protocolos:
oCada amostra deve ser rotulada e enviada ao
Laboratório acompanhada da requisição em papel
a qual é dispensada no caso de requisição
eletrónica.
oA requisições devem de ser enviadas protegidas
(capa plástica) e no exterior da embalagem sem
contacto com as amostras.
oO transporte deverá efetuar-se num recipiente
estanque e inquebrável, que permita o
confinamento de qualquer extravasamento da
amostra.
16. 1. Amostra não identificada, sem requisição (em papel ou
eletrónica) ou colhida sem obedecer às normas
estabelecidas;
2. Amostra manifestamente conspurcada (ex: expetoração
com restos alimentares);
3. Recipiente de transporte exteriormente sujo, manchado.
O Laboratório de Microbiologia recusará a receção
de amostras nas seguintes condições:
17. O transporte de amostras biológicas:
procedimentos e protocolos
Amostras de urina
o Deve ser transportada ao laboratório o mais rapidamente possível. Se não for
possível, deverá ser refrigerada a 4º C e processada até às 24 horas após a
colheita.
o Todas as amostras têm de ser identificadas com os dados demográficos do
doente, data e hora da colheita, identificação do produto, local anatómico da
colheita.
o Toda a amostra tem de se colocar em contentor esterilizado.
18. O transporte de amostras biológicas: procedimentos e protocolos
Amostra de Sangue
oOs frascos devem estar corretamente identificados e devem ser
agitados suavemente logo após colheita.
oTransporte imediato ou temperatura ambiente até 48h. Não refrigerar.
Amostra de Fezes
o A amostra deve permanecer a 4ºC e ser enviada para o
laboratório logo que possível.
19. TAS e Transporte de Amostras
Uma das funções do TAS é o transporte das mesmas
para os respetivos serviços de forma atempada.
Mas antes deve:
oVerificar que todas as requisições e recipientes se
encontram devidamente identificadas;
oVerificar a correspondência de identidade do utente
na requisição e no recipiente de modo a evitar troca
de amostras;
oCertificar-se que as amostras são entregues ao devido
destino para evitar extravios;
oE efetuar o registo do envio do material ao laboratório
em livro próprio, assinando e datando esse mesmo
registo;
21. Com a elaboração deste manual atribuímos a qualidade !
A saúde mental, domínio psicológico da qualidade da vida .
Referente à capacidade de a pessoa ultrapassar as dificuldades da vida, manter a sua
sanidade mental, promover e conservar a sua autoestima e as suas relações pessoais.
Assim sendo consideramos que a qualidade de vida depende não apenas da perceção
que cada um tem em sua vida, mas também, do sistema de valores que orienta as suas
práticas e atitudes, no desenvolvimento económico, social, humano, cientifico e
tecnológico.
Conclusão