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UFCD 6568: Noções Gerais do Sistema
Neurológico, Endócrino e Órgãos dos Sentidos
Formanda: Elizabeth Silva
Mediadora: Drª Claúdia Lameiras
Coordenadora: Drª Susana Carvalho
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O Sistema Nervoso:
O sistema nervoso é, sem dúvidas, um dos mais importantes sistemas do corpo. Ele está
relacionado com a compreensão, perceção e resposta aos estímulos internos e do ambiente que
nos rodeia
• Este sistema regula certos processos do corpo, como pressão arterial e a frequência
respiratória. Funciona automaticamente (de forma autônoma), sem esforço consciente da
pessoa.
• As doenças do sistema nervoso autônomo podem afetar cada parte do corpo ou processo. As
doenças autônomas podem ser reversíveis ou progressivas.
• Anatomia do Sistema Nervoso Autônomo:
• O sistema nervoso autônomo é a parte do sistema nervoso que alimenta os
órgãos internos, incluindo os vasos sanguíneos, estômago, intestino, fígado, rins,
bexiga, órgãos genitais, pulmões, pupilas, coração e as glândulas digestivas,
salivares e sudoríparas.
• Podemos dividir o sistema nervoso em duas partes: o sistema nervoso central
(SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Fazem parte do SNC o encéfalo e a
medula espinal. É nessa parte que mensagens são identificadas e as respostas são
geradas. Já no SNP encontramos nervos e gânglios, que são os responsáveis por
levar a informação dos órgãos para o SNC e deste para os órgãos.
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Anatomia e Fisiologia:
Série 1
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.
• - Sistema Nervoso Central
• O SNC está localizado no interior do crânio (encéfalo) e no canal vertebral (medula espinal). Nele podemos perceber duas regiões bem definidas: a substância cinzenta e a substância branca.
Na substância cinzenta, encontramos corpos celulares dos neurônios e seus dendritos, enquanto na substância branca é predominante a presença de axônios. Os axônios mielinizados tornam
essa região mais clara, por isso a denominação “substância branca”.
• O encéfalo humano, erroneamente chamado de cérebro, é a parte do SNC alojada no crânio. Essa parte é formada por bilhões de neurônios e pode ser dividida em cérebro, tálamo,
hipotálamo, mesencéfalo, cerebelo, ponte e bulbo.
• A medula espinal, que se aloja no interior da coluna, é um cordão cilíndrico que possui como função transmitir mensagens vindas do encéfalo para outras partes do corpo e levar os estímulos
recebidos até o encéfalo. É da medula que partem os nervos conhecidos como espinhais.
• Tanto o encéfalo quanto a medula espinal são envolvidos por três membranas chamadas de meninges. Elas são chamadas, da mais externa para a mais interna, de dura-máter, aracnoide e pia-
máter. O papel principal dessas membranas é fornecer proteção ao SNC.
• - Sistema Nervoso Periférico
• O SNP é formado por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos estão ligados ao encéfalo, enquanto os espinhais estão ligados à medula espinal. De acordo com o local
da coluna em que o nervo espinhal emerge, ele recebe uma denominação. Existem oito pares de nervos cervicais, doze torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coccígeo. Os gânglios, que também
compõem o SNP, são dilatações onde estão localizados os corpos celulares.
• O SNP pode ser dividido em voluntário e autônomo. O SNP voluntário é aquele responsável por inervar músculos estriados esqueléticos que não possuem ação involuntária. Já o SNP autônomo inerva o
músculo liso e o estriado cardíaco, que possuem ação involuntária.
• O SNP autônomo pode ainda ser dividido em simpático e parassimpático. Enquanto o simpático está relacionado, de uma maneira geral, com o estímulo do metabolismo, o parassimpático relaciona-se com
uma redução. Um exemplo são os batimentos cardíacos, que são acelerados pelo sistema simpático e desacelerados pelo parassimpático. Observa-se, portanto, que eles possuem ações antagônicas.
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Esquema de Conteúdo Duplo com Tabela
• Primeira marca aqui
• Segunda marca aqui
• Terceira marca aqui
Classe Grupo A Grupo B
Classe 1 82 95
Classe 2 76 88
Classe 3 84 90
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• O sistema nervoso é responsável por 4
funções gerais:
• Receber os estímulos ou informações do
exterior e inferior do corpo através de
vias próprias (tais como as aferentes ou
sensitivas);
• Comunicar informações, de diversas
partes do nosso corpo(periferia) até ao
sistema nervoso central;
• Analisar (ou processar) a informação
recebida, através de reflexos (espinal
medula) ou da consciência(cérebro) para
estabelecer respostas adequadas ás
situações que surgem no nosso dia a dia;
• Transmitir as informações pelas vias
eferentes( ou motoras) aos órgãos
efectores, para comando de atividades do
organismo.
• O nosso cérebro funciona devido a um
sistema de condução elétrica. Ou seja,
toda a informação que o nosso cérebro
recebe e transmite é interpretada através
de um sistema elétrico.
• O neurónio é a unidade básica, estrutural
e funcional do sistema nervoso. É uma
célula altamente especializada.
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• É uma célula nervosa, estrutura básica do sistema nervoso, comum à maioria
dos vertebrados. Os neurónios são células altamente estimuláveis, que
processam e transmitem informação através de sinais eletro-químicos.
• Uma das suas caraterísticas é a capacidade das suas
• membranas plasmáticas gerarem impulsos nervosos.
• A maioria dos neurónios, tipicamente, possui o corpo
• celular e dois tipos de prolongamentos citoplasmáticos, as dendrites e os
axónios.
• •Corpo Celular: contém o núcleo e a maior parte
• dos organelos. É nesta parte onde ocorre a síntese
• proteica.
• • Dendrites: são prolongamentos finos, geralmente
• ramificados, que recebem e conduzem os estímulos provenientes de outros
neurónios ou de células
• sensoriais.
• • Axónio: é o prolongamento, geralmente, mais longo
• que transmite os impulsos nervosos provenientes
• do corpo celular. O comprimento do axónio varia
• muito entre os diferentes tipos de neurónios. Nos
• vertebrados e em alguns invertebrados os axónios
• são cobertos por uma bainha isolante de mielina,
• tomando a designação de fibra nervosa.
• • Terminações do axónio: contêm sinapses, estruturas especializadas onde
são libertadas substâncias químicas, neurotransmissores, que estabelecem a
comunicação com as dendrites ou corpo celular de outros neurónios.
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• Quando a terminação do axónio de um neurónio estabelece ligações com as dendrites ou corpo celular de
um outro neurónio, as membranas modificam-se e formam uma sinapse, que permite que o impulso
nervoso seja conduzido de um neurónio para o seguinte.
• Quando o impulso nervoso chega à terminação do axónio que forma uma sinapse libertam-se
neurotransmissores a partir da membrana pré-sináptica que atravessam a fenda sináptica e se ligam aos
recetores da membrana pós-sináptica do neurónio seguinte.
• Os neurónios no entanto não são as únicas células do sistema nervoso, as células de glia funcionam como
suporte físico dos neurónios e auxiliam as ligações durante o desenvolvimento embrionário. Existem vários
tipos de células de glia: as células de Schwann no sistema nervoso periférico, os oligodendrócitos no
sistema nervoso central. Muitas células gliais fornecem nutrientes aos neurónios enquanto outras
consomem partículas estranhas e resíduos celulares. Outra das suas funções é a manutenção dos níveis
iónicos à volta dos neurónios. Embora não tenham axónios e não transmitam por isso impulsos nervosos,
as células gliais comunicam entre si eletricamente através das “gapjunction”, que permitem o fluxo iónico
entre células.
• Como em todas as células, o citoplasma do neurónio tem um excesso de carga negativa. A voltagem no
interior do neurónio é geralmente 60-70 milivolts (mV) mais negativa que o exterior da célula. Esta
diferença de carga entre o meio extracelular e o meio intracelular gera uma diferença de potencial elétrico
entre as duas faces da membrana – potencial de membrana, que quando a célula não está a transmitir
impulsos nervosos é da ordem dos -70 mV – potencial de repouso.
• O sinal negativo indica como referido anteriormente que o interior da células tem maior carga negativa do
• que o exterior. O neurónio é sensível a qualquer fator químico ou físico que provoque uma alteração no
potencial de repouso da membrana. A alteração mais extrema que pode ocorrer no potencial de
membrana é o impulso nervoso (ou potencial de ação), que é uma rápida alteração do potencial elétrico,
em que por breves instantes (1 ou 2 milisegundos) o interior da célula torna-se mais positivo que o
exterior.
• As membranas plasmáticas dos neurónios são constituídas por uma bicamada fosfolipídica impermeável aos iões, como nas outras células, mas
possuem proteínas que funcionam como canais ou bombas iónicas. O potencial de repouso deve-se sobretudo à diferença de concentração dos iões
sódio Na+ e potássio K+ dentro e fora da célula. Diferença essa que é mantida pelo funcionamento dos canais e das bombas de sódio e potássio, que
bombeiam sódio para o meio externo e potássio para o meio interno, com consumo de ATP, contrariando a difusão passiva destes iões.
• A bomba de sódio e potássio transporta 3 Na+ porcada 2 K+ , a quantidade de iões K+ que sai da célula(por transporte passivo) é superior à quantidade
de iões Na+ que entra na célula, criando-se um défice de cargas positivas na célula relativamente ao exterior. Os canais que existem na membrana
celular permitem a passagem de K+ e Na+ de forma passiva. Quando o está em repouso, os canais estão fechados e abrem quando a célula é
estimulada, permitindo uma rápida entrada de Na+, e uma alteração do potencial de membrana de -70 mV para + 35 mV, chamando-se a esta diferença,
potencial de despolarização. A rápida alteração do potencial elétrico que ocorre durante a despolarização designa-se por potencial de ação e é da ordem
dos 105 mV. Quando o potencial de ação atinge o seu máximo durante a despolarização, aumenta a permeabilidade da membrana ao K+, e a
permeabilidade dos canais ao Na+ volta ao normal. Dá-se uma quebra no potencial de membrana até atingir o seu valor de repouso, chamando-se a
esta diferença potencial, despolarização . A transmissão de um impulso nervoso é um exemplo de uma resposta do tipo “tudo-ou-nada”, isto é , o
estímulo tem de ter uma determinada intensidade para gerar um potencial de ação. O estímulo mínimo necessário para desencadear um potencial de
ação é o estímulo limiar, e uma vez atingido este limiar ,o aumento de intensidade não produz um potencial de ação mais forte mas sim um maior
número de impulsos por segundo. O potencial de ação gerado na membrana estimulada propaga-se à área vizinha, conduzindo à sua despolarização e
assim por diante. Estas sucessivas despolarizações e polarizações ao longo da membrana do neurónio constituem o impulso nervoso, cuja propagação se
faz num único sentido, das dendrites para o axónio.
• A velocidade de transmissão do impulso nervoso varia muito entre neurónios e espécies diferentes. Por exemplo, nas anémonas em geral a velocidade é
da ordem dos 0.1 m/s, enquanto que nos neurónios motores de alguns mamíferos é da ordem dos 120m/s. estas diferenças na velocidade de
transmissão estão relacionadas com a estrutura do axónio:
• • diâmetro: pequenos diâmetros apresentam maior resistência logo o impulso é transmitido mais lentamente
• • bainha de mielina: nos vertebrados embora os axónios tenham diâmetros inferiores aos dos invertebrados, a elevada velocidade de propragação
do impulso é garantida pela presença da bainha de mielina, formada por células de Schwann que envolvem o axónio. As interrupções entre células de
Schwann na bainha de mielina, são designadas por nódulos de Ranvier.
Em axónios mielinizados, o potencial de ação apenas despolariza a membrana na região dos nódulos de Ranvier, uma vez que a bainha atua como um
isolante impedindo a despolarização nas restantes zonas. A rápida propagação é atingida pois o impulso salta de um nódulo para o outro.
A passagem do impulso nervoso de uma célula para a outra faz-se através das sinapses
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Anatomia do Sistema Nervoso Central :
• O Sistema Nervoso Central é formado pelo encéfalo e medula espinhal. Podemos dizer que ele localiza-se dentro do esqueleto axial, mesmo que alguns
nervos penetrem no crânio ou na coluna vertebral. O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo crânio e a
medula espinhal pela coluna vertebral.
• Encéfalo:
• O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Ele possui em torno de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg.
Cérebro: Tem dois lobos frontais, dois lobos parietais, dois lobos temporais e dois lóbulos occipitais. Cada um destes lóbulos tem o nome
correspondente aos ossos cranianos que o envolvem.
• O cérebro é a porção mais maciça e o principal órgão do Sistema Nervoso. Ele é responsável por comandar ações motoras, estímulos sensoriais e
atividades neurológicas como a memória, a aprendizagem, o pensamento e a fala.
Ele é formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por uma fissura longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o
telencéfalo.
Eles trabalham em conjunto, porém, existem algumas funções específicas para cada um dos hemisférios. O hemisfério direito controla o lado esquerdo
do corpo e o hemisfério esquerdo controla o lado direito . O fluxo sanguíneo no cérebro é bastante elevado, superado apenas pelos pelos rins e coração.
Cerebelo:
• O cerebelo ou metencéfalo representa 10% do volume do encéfalo. Ele é relacionado com a manutenção do equilíbrio corporal, controle do tônus
muscular e aprendizagem motora. Assim, como ocorre no cérebro, o cerebelo possui dois hemisférios separados por uma faixa estreita, o vérmis.
Tronco Encefálico:
• O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo.
O mesencéfalo é a menor parte do tronco encefálico, localiza-se entre a ponte e o cérebro. A ponte localiza-se entre o mesencéfalo e o bulbo. No bulbo,
a parte inferior liga-se a medula espinhal e a superior com a ponte.
• Medula Espinhal:
A medula espinhal é a parte mais alongada do sistema nervoso central. É caracterizada por um cordão cilíndrico, composto de células nervosas,
localizado no canal interno das vértebras da coluna vertebral.
A função da medula espinhal é estabelecer a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso. Ela também coordena os reflexos, ocasiões em que o corpo
necessita de uma resposta rápida. É a partir da medula espinhal que originam-se os 31 pares de nervos espinhais. Eles conectam a medula espinhal as
células sensoriais e diversos músculos pelo corpo , rins e coração. Cada uma das áreas do córtex cerebral controla uma atividade específica, como a função
motora visual, auditiva e somatossensorial.
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• O Diencéfalo é uma parte do cérebro localizada inferior e anterior ao corpo caloso, parte do telencéfalo, e superior ao
mesencéfalo, delimitando por este último por uma linha imaginária que cdo corpo mamilar para a comissura posterior
(epitálamo). O diencéfalo está localizado medialmente, entre os hemisférios cerebrais. É constituído pelo: tálamo,
hipotálamo, epitálamo, metatálamo e subtálamo. Relaciona-se com o IIIº ventrículo. Seu estudo é baseado na parede do
III ventrículo e de núcleos específicos e não específicos. Dos ventrículos laterais para o III temos o forame
interventricular por onde percorre o LCR. Qualquer obstrução deste óstio poderá levar a uma hipertensão intracraniana,
pois o LCR não poderá percorrer todo espaço subaracnóideo nem ser absorvido pelas granulações aracnóidea que estão
próximas ao seio sagital superior. Este aumento de líquido é denominado hidrocefalia e pelo fato da ausência de
comunicação é classificada como não-comunicante.
Tálamo:São duas massas ovaladas, localizadas lateralmente ao IIIº ventrículo. Sua porção anterior é denominada de
tubérculo anterior do tálamo, e está localizada próxima ao forame interventricular (forame que comunica os ventrículos
laterais com o IIIº ventrículo). A parte posterior do tálamo é dilatada, denominada de pulvinar do tálamo. Inferiormente ao
pulvinar do tálamo está localizado o metatálamo. O tálamo é constituído, internamente, por vários núcleos. A maior parte
dos núcleos talâmicos está relacionada com estímulos sensitivos tornando o tálamo um relé para as vias sensitivas. O
tálamo está associado ao controle somático, visceral e o sistema emocional.
Hipotálamo:Está localizado inferiormente ao tálamo, separado deste pelo sulco hipotalâmico.
O hipotálamo é constituído por: Quiasma óptico (cruzamento das fibras nasais da retina); Corpos mamilares (duas
dilatações localizadas na fossa interpeduncular, formada por núcleos mamilares; Túber cinério (formação triangular
localizada entre o quiasma óptico e os corpos mamilares); Infundíbulo (estende-se do túber cinério até a hipófise); E
hipófise. No interior do hipotálamo são encontrados diversos núcleos. O fórnice divide os núcleos hipotalâmicos em
grupos lateral e medial. O hipotálamo está envolvido com diversas funções orgânicas, como: Controle da parte autônoma
do sistema nervoso, sede, fome, saciedade, regulação da temperatura, controle endócrino, sono, vigília, regulação da
diurese e sensações relacionadas ao prazer e raiva.
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• Epitálamo:Localizado superiormente ao mesencéfalo e, separado desde pela comissura
posterior. Apresenta formações endócrinas e não endócrinas. A principal formação
endócrina é a glândula pineal (localizada inferiormente o esplênio do corpo caloso). A
glândula pineal atua sobre as gônadas (testículos ou ovários), e produção cíclica de
melatonina. O órgão subcomissural é outra formação endócrina do epitálamo, está
localizado abaixo da comissura posterior e participa do controle da glândula supra-renal.
As formações não endócrinas do epitálamo são:
• Trígono das habênulas (contendo os núcleos habenulares);
• Comissura das habênulas;
• Estrias medulares;
• E a comissura posterior. Com exceção da comissura posterior, todos os outros estão
relacionados com o sistema límbico. A comissura posterior apresenta fibras nervosas
provenientes do núcleo parassimpático do nervo oculomotor (“núcleo de Edinger
Westphal”), influenciando no reflexo consensual.
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• Metatálamo:Localizado inferiormente ao pulvinar do tálamo, apresenta duas formações os
corpos geniculados lateral e medial. No corpo geniculado lateral está localizado o quarto
neurônio da via visual, que envia fibras nervosas para o lobo occipital (cúneo e giro
occipitotemporal medial). O corpo geniculado lateral estabelece conexão com o colículo
superior do mesencéfalo, por meio do braço do colículo superior. O corpo geniculado medial
estabelece conexão com o colículo inferior do mesencéfalo por meio do braço do colículo
inferior. No corpo geniculado medial está localizado o quarto neurônio da via auditiva.
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Subtálamo: Localizado entre o tálamo (superiormente) e o mesencéfalo (inferiormente),entrea cápsula interna
(lateral) e hipotálamo (medial). O subtálamo é a menor formação diencéfalica, sua principal formação é o núcleo
subtalâmico, relacionado com o controle do movimento somático. Hipófise
É a glândula mestre do sistema endócrino, regulada pelo hipotálamo.
Está alojada na sela turca do osso esfenóide e, isolada por uma prega da dura-máter denominada de diafragma da
sela. Fibras nervosas provenientes do hipotálamo alcançam a hipófise por meio do infundíbulo.
A hipófise é constituída por duas formações distintas: uma glandular, andenohipófise (anterior); e nervosa
denominada de neurohipófise (posterior).
Cada parte da hipófise secreta hormônios específicos.
Adenohipófise: hormônio do crescimento (GH), hormônio tireo-estimulante (TSH), hormônio
adenocorticotrópico (ACTH), prolactina, hormônio luteinizante e hormônio folículo-estimulante.
Neurohipófise: hormônio antidiurético (ADH – vasopressina) e ocitocina.
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A medula espinhal é uma estrutura comprida, frágil e fusiforme, que começa no
final do tronco cerebral e se estende quase até o fim da espinha. É constituída por nervos
que transportam as mensagens de entrada e de saída entre o cérebro e o resto do
organismo. Também é o centro de reflexos, como o reflexo patelar, ao bater no joelho (
Arco reflexo: Algo básico).
Assim como o cérebro, a medula espinhal é revestida por três membranas (as meninges).
A medula espinhal e as meninges encontram-se no interior do canal vertebral, que se
estende pelo centro da coluna vertebral. Na maioria dos adultos, a coluna vertebral é
composta por 26 vértebras (ossos individuais que formam a coluna). Assim como o crânio
protege o cérebro, as vértebras protegem a medula espinhal. As vértebras estão separadas
por discos de cartilagem, que agem como amortecedores, reduzindo os impactos gerados
por movimentos como caminhar ou pular. As vértebras e os discos de cartilagem se
estendem ao longo da coluna e, em conjunto, formam a coluna vertebral, também
denominada coluna espinhal.
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• A Medula Espinal situa-se então dentro do canal ósseo. É ela a responsável pela informação entre o cérebro e o resto do
corpo e pelos reflexos simples e involuntários.
• A passagem de informação dá-se pelas seguintes formas:
• Corpo-medula-cérebro;
• Cérebro-medula-corpo.
• O Cerebelo é a parte do encéfalo responsável pela manutenção do equilíbrio, pelo controle do tônus muscular, dos
movimentos voluntários e aprendizagem motora. Dependemos do cerebelo para andar, correr, pular, andar de bicicleta,
entre outras atividades. É formado por 2 hemisférios - os hemisférios cerebelares, e por uma parte central, chamada de
Vermis. O termo cerebelo deriva do latim e significa "pequeno cérebro".
• O Cerebelo tem origem na parte posterior das placas alares do metencéfalo. Estas placas inclinam-se, internamente, de cada
lado, para formar os lábios rômbicos. Estes, ao longo do desenvolvimento, aumentam de tamanho e projectam-se,
caudalmente, sobre a placa do tecto do IVº ventrículo e unem-se na linha média, para formar o cerebelo. Na décima
segunda semana do desenvolvimento embrionário, pode reconhecer-se uma estrutura pequena, na linha média, o vérmis do
cerebelo, e duas partes externas, os hemisférios cerebelosos. Por volta do final do quarto mês, aparecem fissuras na
superfície do cerebelo e desenvolvem-se gradualmente, as folhas características do cerebelo adulto. Os neuroblastos
derivados das células da matriz, na zona ventricular, migram para a superfície do cerebelo e acabam por dar origem aos
neurónios que formam o córtex cerebeloso. Outros neuroblastos permanecem próximos à superfície ventricular e
diferenciam-se nos núcleos intracerebelosos (núcleos de substância cinzenta integrados na substância branca central). No
desenvolvimento subsequente, os axónios dos neurónios que formam esses núcleos crescem para fora do mesencéfalo
chegando ao córtex cerebral. Deste modo, estas fibras vão formar a maior parte do pedúnculo cerebeloso superior.
Posteriormente, o crescimento dos axónios das fibras ponto-cerebelosas e das fibras córtico-ponticas ligará o córtex
cerebral ao cerebelo, formando-se, então, o pedúnculo cerebeloso médio. O pedúnculo cerebeloso inferior será formado,
principalmente, pelo crescimento dos axónios sensoriais da medula espinhal, dos núcleos vestibulares e dos núcleos
olivares.
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O cerebelo é a maior massa do encéfalo que se encontra dorsal à ponte e o bulbo, formando com essas estruturas a cavidade do quarto ventrículo. Situa-se abaixo do tentório do cerebelo na fossa posterior do crânio,
separado do cérebro por um folheto da dura-máter. Possui formato praticamente ovalado, porém constringido mediamente e achatado na porção inferior, tendo seu maior diâmetro no sentido latero-lateral. Sua
superfície não é convoluta como a do cérebro, porém cruzada por numerosos sulcos, que variam de profundidade dependendo da localização. Seu peso médio no homem é de aproximadamente 150 g. Em um adulto
a proporção entre o cerebelo e o cérebro é de 1:8, em crianças é de 1:20. Consiste em dois hemisférios laterais unidos por uma parte média estreita, o vermis. Podemos dividilo em substância branca (interior) e
substância cinzenta (exterior). A substância branca é constituída por fibras nervosas mielinizadas eferentes e aferentes. A substância cinzenta pode ser subdividida em 3 camadas: -Camada molecular -Camada de
células de purkinje -Camada granular
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Acidente Vascular Cerebral (AVC):
• O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a
paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais
causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.
• Existem varias causas , há uma que é a mais frequente:
• Causa Aterosclerótica
• Consiste na presença de uma artéria ou veia obstruída por placas de aterosclerose (que reduzem o calibre da artéria) e impedem o
sangue de passar em quantidade e velocidade normais. Esta placa de aterosclerose vai crescendo até que interrompe de vez e na
totalidade a passagem de sangue pela artéria.
• Quando isto ocorre , existe uma área do cérebro que não vai ser irrigada (não há passagem de sangue), o que impede que as células
do cérebro recebam o que precisam para viver (O2 e energia). Sem o2 nem energia e sem serem irrigadas pelo sangue, as células do
cérebro começam a morrer .Uma vez mortas , as células do cérebro não voltam a nascer. É perdida informação e capacidades
consoante o local da morte dessas células.
• Exixtem dois tipos de AVC: o Isquémico e o Hemorrágico.
• AVC isquémico:
• O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam
morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais
comum e representa 85% de todos os casos.
• AVC hemorrágico:
• O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer
dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode
causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.
• Principais fatores de risco para desenvolver um AVC?
• Existem diversos fatores que aumente a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais
fatores causais das doenças são:
• Hipertensão;
• Diabetes tipo 2;
• Colesterol alto;
• Sobrepeso;
• Obesidade;
• Tabagismo;
• Uso excessivo de álcool;
• Idade avançada;
• Sedentarismo;
• Uso de drogas ilícitas;
• Histórico familiar;
• Ser do sexo masculino.
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• O AVC hemorrágico tem como causa, principalmente, a pressão alta
descontrolada e a ruptura de um aneurisma. No entanto, também pode
ser provocado por outros fatores, como:
• Hemofilia ou outros distúrbios coagulação do sangue;
• Ferimentos na cabeça ou no pescoço;
• Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro;
• Arritmias cardíacas;
• Doenças das válvulas cardíacas;
• Defeitos cardíacos congênitos;
• Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por
infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e
tuberculose;
• Insuficiência cardíaca;
• Infarto agudo do miocárdio.
• O que causa o AVC isquêmico?
• O AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas:
• AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa
formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose),
provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos.
• AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do
derrame parte do coração.
• AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e
pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue.
• AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico
não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe
médica.
• Como prevenir o AVC?
• Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento de um AVC e de outras doenças
crônicas, como câncer e diabetes. Alguns desses fatores não podem ser modificados,
como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto,
dependem apenas da pessoa e são os principais para prevenir essas doenças.
• Não fumar;
• Não consumir álcool;
• Não fazer uso de drogas ilícitas;
• Manter alimentação saudável;
• Manter o peso ideal;
• Beber bastante água;
• Praticar atividades físicas regularmente;
• Manter a pressão sob controle;
• Manter a glicose sob controle.
•
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O que causa o AVC hemorrágico?
Parkinson: sintomas, tratamento e como adiar o avanço
da doença
• Parkinson (CID 10 - G20) é uma doença progressiva que afeta
principalmente o cérebro, sendo caracterizada por tremores,
dificuldade para se movimentar e prejuízos na coordenação
motora.
• Também chamado de Mal de Parkinson ou Doença de Parkinson
(DP), é uma patologia crônica do sistema neurológico, ainda sem
cura e imprevisível. Considera-se um dos principais distúrbios
nervosos na terceira idade.
• Parkinsonismo e Doença de Parkinson
• Há quem julgue Parkinsonismo e Doença de Parkinson como
sinônimos, mas os médicos indicam que as terminologias não se
tratam do mesmo diagnóstico.
• Parkinsonismo (ou Síndrome Parkinsoniana) é o conjunto dos
seguintes sinais e sintomas: tremores, lentidão de movimentos
voluntários, rigidez muscular e instabilidade postural. Portanto, é
capaz de englobar diversas doenças - sendo a principal delas a
Doença de Parkinson.
• Dessa forma, quando um médico menciona o Parkinsonismo não
necessariamente ele está se referindo à Doença de Parkinson.
• È uma perturbação degenerativa e lentamente progressiva do
sistema nervoso que apresente várias características particulares:
tremor em repouso, lentidão na iniciação de movimentos e rigidez
muscular.
• Causas
• Falta de dopamina
• As células nervosas usam uma substância química do cérebro
chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos
musculares. Assim, o Parkinson ocorre quando as células nervosas
do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e
progressivamente.
• Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não
podem enviar mensagens corretamente e são desgastadas. Isso
leva à perda da função muscular, cujo dano piora com o tempo.
• Desgaste das células
• A causa exata do desgaste destas células do cérebro é
desconhecida, mas os médicos acreditam que uma mistura de
fatores possa estar envolvida:
• Genética: mutações genéticas específicas podem estar envolvidas
nas causas do Parkinson. Mas estes casos são raros e acontecem
geralmente com membros da família já afetados pela doença.
• Meio ambiente: a exposição a determinadas toxinas ou fatores
ambientais podem aumentar o risco de doença de Parkinson no
futuro, mas o risco é relativamente pequeno.
Adicionar um rodapé 44
Sintomas de Parkinson
• O Parkinson pode afetar apenas um ou ambos os lados do corpo, e o
grau de perda de funções causada pela doença pode variar dependendo
do caso.
• Sintomas iniciais de Parkinson
• Os sintomas costumam ser mais suaves no início, incluindo:
• Tremores
• Lentidão dos movimentos
• Rigidez muscular
• Sintomas avançados de Parkinson: motores
• Mais para frente, conforme o quadro evolui, os sintomas motores mais
significativos (que afetam a coordenação motora) são:
• Inclinação do corpo para frente
• Passos mais curtos
• Redução do movimento natural dos braços ao andar
• Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como
piscar)
• Tendência a babar
• Dificuldade de engolir
• Falta de expressão no rosto (aparência de máscara)
• Dores musculares (mialgia)
• Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a
caminhar ou se levantar de uma cadeira
• Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e
comer pode se tornar mais difícil)
• Tremores que desaparecem durante o movimento
Adicionar um rodapé 45
Fatores de risco
Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do Parkinson. Confira:
Idade
Jovens adultos raramente apresentam a doença de Parkinson, pois ela é mais comum em pessoas na terceira idade. Isso
porque o risco do Parkinson aumenta com a idade, de modo que pessoas costumam desenvolver a doença em torno de 60
anos de idade ou mais.
Saiba mais: Tremores nem sempre indicam Parkinson
Hereditariedade
Ter um parente próximo com a doença de Parkinson aumenta as chances de uma pessoa desenvolver a doença. No
entanto, os riscos ainda são pequenos, a menos que a pessoa tenha muitos parentes que apresentem a doença.
Gênero
É cientificamente comprovado que homens são mais propensos a desenvolver a doença de Parkinson do que mulheres.
Publicado no periódico American Journal of Epidemiology, um estudo revela que a relação chega a ser de dois homens
diagnosticados para cada mulher com Parkinson. Ainda, mulheres costumam apresentar sintomas cerca de dois anos
depois de quando se manifestam nos homens.
Exposição a toxinas
A exposição contínua a herbicidas e pesticidas pode colocar uma pessoa em um risco ligeiramente aumentado de doença
de Parkinson.
Alzheimer: o que é? Sintomas e como prevenir
• O Alzheimer é um tipo de síndrome demencial, que está diretamente
relacionado com perdas severas de memória, raciocínio e inadequação de
comportamentos O Alzheimer, como qualquer outra demência, é causado
pela degeneração de células cerebrais, desenvolvendo sintomas que se
vão acentuando ao longo do tempo, até ao ponto de interferirem com as
atividades de vida diária do utente. É uma demência que causa
particulares incómodos na família e nos cuidadores informais.
• É uma das principais “formas de demência“, representando entre 60% a 80% destes casos
• Está associado a um declínio constante – quer isto dizer que é uma doença progressiva que
piora gradualmente ao longo do tempo, apesar de todas as abordagens terapêuticas que o
corpo clínico poderá ter
• O alzheimer não tem cura, mas existem tratamentos cada vez mais eficazes que poderão
ajudar a atrasar o declínio do utente
• O alzheimer não é “normal” no envelhecimento – o envelhecimento não é significado de
alzheimer, apesar da idade ser o maior fator de risco conhecido. Também existe o risco de
pessoas com idade inferior a 65 anos terem Alzheimer e existem, naturalmente, casos
reportados em Portugal
• Principais sintomas do Alzheimer
• Normalmente, salvaguardando que cada caso é um caso, os primeiros sintomas do
Alzheimer são a perda de memória de curto prazo, ou seja, a dificuldade em recordar
informações recentemente adquiridas. Isto causa no utente alguma confusão e pode levá-
lo a repetir questões inúmeras vezes, pelo facto de não ter capacidade de memória de
curto prazo. Isto acontece porque, no caso deste síndrome demencial, a degeneração das
células cerebrais acontece principalmente na zona do cérebro que afeta a aprendizagem.
• A progressão da doença, no entanto, leva a outros sintomas que se manifestam de forma
severa e cujo desenvolvimento pode ser muito rápido:
• Desorientação e confusão
• Mudanças súbitas no humor e comportamentos
• Confusão e dificuldade em recordar datas, eventos, as horas e os dias
• Criação de suspeitas sem fundamento acerca da sua família e dos seus cuidadores
• Dificuldade em comunicar, engolir e caminhar
Adicionar um rodapé 46
Prevenindo o Alzheimer
• Sendo naturalmente focados na prevenção e na educação,
recomendamos que sejam adoptados determinados estilos de
vida pelo adulto que possam ajudar a diminuir a incidência de
síndromes demenciais, como o Alzheimer.
• Evitar riscos cardiovasculares – para isso não deverá fumar,
evitar ingestão de bebidas alcoólicas, manter o colesterol e a
tensão arterial controlada e manter um peso saudável
• Ter uma alimentação saudável – a dieta Mediterrânea, com o
azeite como principal fonte de gordura, rica em vegetais e
frutas e com ingestão controlada de laticínios pode ajudar a
combater o envelhecimento cerebral
• Estudos sugerem que indivíduos que ingerem mais de 2.100
calorias por dia duplicam o risco de diminuir a sua capacidade
cognitiva
• Instituir rotinas de exercício físico diário ou semanal, conforme
indicações do médico especialista
• Manter a mente ativa – realizando atividade profissional o mais
tempo possível, ter hobbys indicados para a estimulação
cognitiva, são exemplos de como pode manter o seu cérebro
ativo por mais tempo
• Em jeito de conclusão, recomendamos que mantenha o seu
coração saudável para ajudar a manter o seu cérebro saudável.
Prevenir não tem custos, já o diagnóstico do Alzheimer tem
custos financeiros e especialmente emocionais muito grandes
para a família e cuidadores.
Adicionar um rodapé 47
Sistema Endócrino:
• O sistema endócrino é constituído pelas diversas glândulas endócrinas que estão presentes em nosso corpo. Essas glândulas secretam
diferentes hormônios que atuam em várias partes do organismo, garantindo, assim, seu funcionamento adequado.
• Hormônios
• Os hormônios são moléculas químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que atuam como sinalizadores químicos. Essas glândulas estão
sempre próximas de vasos sanguíneos, os quais garantem que os hormônios sejam secretados e sejam levados diluídos no plasma para várias
partes do corpo. Dessa forma, é possível que um hormônio atinja seu alvo mesmo que ele esteja distante de seu local de síntese.
• Os hormônios atuam em órgãos e tecidos específicos. Isso se deve ao fato de que, nesses locais, existem células com receptores que
reconhecem essas moléculas, gerando uma determinada resposta. Esse mecanismo é extremamente importante, uma vez que os hormônios
circulam pela corrente sanguínea e, se não houvesse especificidade, poderiam influenciar a atividade de outras células.
• Glândulas endócrinas
• A seguir, descrevemos as principais glândulas endócrinas existentes e a ação dos hormônios por elas produzidas:
• Glândula pineal: Essa glândula produz a melatonina, que participa da regulação dos ritmos biológicos.
• Hipotálamo: Produz a ocitocina e o hormônio antidiurético, que são liberados pela hipófise. A ocitocina estimula a contração do útero e das
glândulas mamárias, e o hormônio antidiurético garante a reabsorção de água pelos rins. O hipotálamo também produz hormônios de
liberação e inibição, que atuam regulando a hipófise.
• Hipófise: Responsável pela produção de vários hormônios, entre os quais, podemos citar: o hormônio folículo estimulante e o hormônio
luteinizante, que atuam nos ovários e testículos; o hormônio tireoestimulante, que estimula a tireoide a secretar seus hormônios; o hormônio
adrenocorticotrófico, que estimula o córtex da suprarrenal; a prolactina, que estimula a produção de leite na glândula mamária; e o hormônio
do crescimento, que promove o desenvolvimento de ossos e cartilagem.
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• Tireoide: Garante a produção da tiroxina e da tri-iodotironina, que estão relacionadas com processos metabólitos, e da calcitonina, que
garante uma diminuição dos níveis de cálcio no sangue.
• Paratireoide: Produz o paratormônio, que garante o aumento dos níveis de cálcio no sangue.
• Suprarrenal: No córtex, é produzida a aldosterona, que garante a reabsorção do sódio e do cortisol, o que provoca o aumento na
concentração de glicose no sangue. Na medula, por sua vez, são produzidas a adrenalina, que promove estimulação cardíaca e aumenta os
níveis de glicose no sangue, e a noradrenalina, que garante, principalmente, a constrição de certos vasos sanguíneos.
• Pâncreas: Responsável pela produção de insulina, que diminui os níveis de glicose no sangue, e de glucagon, que atua aumentando os níveis
de glicose. Adicionar um rodapé 48
• A glândula pineal, ou epífise, é a produtora do hormônio melatonina,
relacionado aos ciclos circadianos e diversas outras funções, como a
reprodução.
• A glândula pineal, ou epífise, é uma glândula endócrina, ou seja, ela produz
hormônios que são liberados e transportados na corrente sanguínea a diversos
órgãos-alvo. Essa glândula está localizada no diencéfalo, próximo ao centro do
cérebro dos mamíferos, mede 5 por 8 mm e pesa cerca de 150 mg. A glândula
pineal contém a serotonina, que é precursora do hormônio produzido pela ação
da enzima hidroxi-indol-metil-transferase, a melatonina.
• A melatonina é normalmente relacionada à pigmentação da pele nos
vertebrados, no entanto, a glândula pineal e a melatonina também fazem parte
do chamado relógio biológico e regulam as funções relacionadas com a
reprodução e as funções dependentes da duração dos dias e das noites. Esse
hormônio também influencia o crescimento e regula o sono no ser humano.
• A produção de melatonina ocorre apenas à noite, na ausência de luz. Assim, a
quantidade secretada desse hormônio depende da duração das noites, e sua
concentração, que aumenta no período noturno, cai durante o dia. A liberação da
melatonina pela glândula pineal é controlada por um grupo de neurônios
presentes no hipotálamo e que recebem estímulos de neurônios especiais
sensíveis à luz na retina. Essa glândula é, então, um transdutor neuroendócrino,
pois converte impulsos nervosos em descargas hormonais e participa do ciclo
circadiano (que variam ao longo de 24 horas – circadiano vem do latim e
significa “cerca de um dia”), bem como de outros ciclos biológicos. Alguns
estudos sugerem ainda que a glândula pineal teria uma ação maior sobre as
outras glândulas endócrinas
Adicionar um rodapé 49
• O sistema endócrino entra em acção por exemplo em situações de perigo, ou em
situações inesperadas(sustos, etc)
• Perante uma situação perigosa, uma situação inesperada ou situação de stress, o nosso
organismo reage com o desencadear de reações que preparam o nosso corpo para a luta,
fuga ou para resolução do problema. Não temos qualquer controlo sobre estas reações.
Elas fazem parte da nossa sobrevivência e são involuntárias.
• Um dos mecanismos de resposta a situações inesperadas é o aumento da produção de
energia pelo corpo para o preparar para a luta ou para a fuga.
• De uma forma geral, é um sistema que permite a adaptação do organismo a várias
funções.
• Importância do pâncreas :
• É uma glândula endócrina e exócrina;
• Produz insulina nas células de Langerhans;
• A insulina é uma hormona muito importante.
• Sem ela não seria possível o transporte de glicose do sangue para as células, ou seja ,
haveria glicose no sangue, mas ficaria lé pressa, sem possibilidade de ser transferida
para as células, onde é necessária.
• Nos diabéticos é uma doença grave, crónica;
• O que caracteriza a doença diabetes é a deficiência na produção de insulina. Esta
produzida em pouca quantidade ou nenhuma.
• Nestes casos os doentes necessitam de insulina injetável. Esta é administrada pela
enfermeira, ou pelos doentes que já são capazes de se autoinjetarem.
• No caso da diabetes tipo II o doente pode ainda produzir alguma insulina embora seja
pouca. Pode tomar comprimidos que estimulem a sua produção e ou necessitar de
administração de insulina,.
Adicionar um rodapé 50
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Adicionar um rodapé 52
As Principais Alterações do Sistema Nervoso Principal:
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Noções Gerais Sistema Neurológico

  • 1. UFCD 6568: Noções Gerais do Sistema Neurológico, Endócrino e Órgãos dos Sentidos Formanda: Elizabeth Silva Mediadora: Drª Claúdia Lameiras Coordenadora: Drª Susana Carvalho Adicionar um rodapé 1
  • 2. O Sistema Nervoso: O sistema nervoso é, sem dúvidas, um dos mais importantes sistemas do corpo. Ele está relacionado com a compreensão, perceção e resposta aos estímulos internos e do ambiente que nos rodeia • Este sistema regula certos processos do corpo, como pressão arterial e a frequência respiratória. Funciona automaticamente (de forma autônoma), sem esforço consciente da pessoa. • As doenças do sistema nervoso autônomo podem afetar cada parte do corpo ou processo. As doenças autônomas podem ser reversíveis ou progressivas. • Anatomia do Sistema Nervoso Autônomo: • O sistema nervoso autônomo é a parte do sistema nervoso que alimenta os órgãos internos, incluindo os vasos sanguíneos, estômago, intestino, fígado, rins, bexiga, órgãos genitais, pulmões, pupilas, coração e as glândulas digestivas, salivares e sudoríparas. • Podemos dividir o sistema nervoso em duas partes: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Fazem parte do SNC o encéfalo e a medula espinal. É nessa parte que mensagens são identificadas e as respostas são geradas. Já no SNP encontramos nervos e gânglios, que são os responsáveis por levar a informação dos órgãos para o SNC e deste para os órgãos. Adicionar um rodapé 2
  • 3. Anatomia e Fisiologia: Série 1 Adicionar um rodapé 3
  • 4. . • - Sistema Nervoso Central • O SNC está localizado no interior do crânio (encéfalo) e no canal vertebral (medula espinal). Nele podemos perceber duas regiões bem definidas: a substância cinzenta e a substância branca. Na substância cinzenta, encontramos corpos celulares dos neurônios e seus dendritos, enquanto na substância branca é predominante a presença de axônios. Os axônios mielinizados tornam essa região mais clara, por isso a denominação “substância branca”. • O encéfalo humano, erroneamente chamado de cérebro, é a parte do SNC alojada no crânio. Essa parte é formada por bilhões de neurônios e pode ser dividida em cérebro, tálamo, hipotálamo, mesencéfalo, cerebelo, ponte e bulbo. • A medula espinal, que se aloja no interior da coluna, é um cordão cilíndrico que possui como função transmitir mensagens vindas do encéfalo para outras partes do corpo e levar os estímulos recebidos até o encéfalo. É da medula que partem os nervos conhecidos como espinhais. • Tanto o encéfalo quanto a medula espinal são envolvidos por três membranas chamadas de meninges. Elas são chamadas, da mais externa para a mais interna, de dura-máter, aracnoide e pia- máter. O papel principal dessas membranas é fornecer proteção ao SNC. • - Sistema Nervoso Periférico • O SNP é formado por 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinhais. Os nervos cranianos estão ligados ao encéfalo, enquanto os espinhais estão ligados à medula espinal. De acordo com o local da coluna em que o nervo espinhal emerge, ele recebe uma denominação. Existem oito pares de nervos cervicais, doze torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coccígeo. Os gânglios, que também compõem o SNP, são dilatações onde estão localizados os corpos celulares. • O SNP pode ser dividido em voluntário e autônomo. O SNP voluntário é aquele responsável por inervar músculos estriados esqueléticos que não possuem ação involuntária. Já o SNP autônomo inerva o músculo liso e o estriado cardíaco, que possuem ação involuntária. • O SNP autônomo pode ainda ser dividido em simpático e parassimpático. Enquanto o simpático está relacionado, de uma maneira geral, com o estímulo do metabolismo, o parassimpático relaciona-se com uma redução. Um exemplo são os batimentos cardíacos, que são acelerados pelo sistema simpático e desacelerados pelo parassimpático. Observa-se, portanto, que eles possuem ações antagônicas. Adicionar um rodapé 4
  • 5. Esquema de Conteúdo Duplo com Tabela • Primeira marca aqui • Segunda marca aqui • Terceira marca aqui Classe Grupo A Grupo B Classe 1 82 95 Classe 2 76 88 Classe 3 84 90 Adicionar um rodapé 5
  • 6. Adicionar um rodapé 6 • O sistema nervoso é responsável por 4 funções gerais: • Receber os estímulos ou informações do exterior e inferior do corpo através de vias próprias (tais como as aferentes ou sensitivas); • Comunicar informações, de diversas partes do nosso corpo(periferia) até ao sistema nervoso central; • Analisar (ou processar) a informação recebida, através de reflexos (espinal medula) ou da consciência(cérebro) para estabelecer respostas adequadas ás situações que surgem no nosso dia a dia; • Transmitir as informações pelas vias eferentes( ou motoras) aos órgãos efectores, para comando de atividades do organismo. • O nosso cérebro funciona devido a um sistema de condução elétrica. Ou seja, toda a informação que o nosso cérebro recebe e transmite é interpretada através de um sistema elétrico. • O neurónio é a unidade básica, estrutural e funcional do sistema nervoso. É uma célula altamente especializada.
  • 8. Adicionar um rodapé 8 • É uma célula nervosa, estrutura básica do sistema nervoso, comum à maioria dos vertebrados. Os neurónios são células altamente estimuláveis, que processam e transmitem informação através de sinais eletro-químicos. • Uma das suas caraterísticas é a capacidade das suas • membranas plasmáticas gerarem impulsos nervosos. • A maioria dos neurónios, tipicamente, possui o corpo • celular e dois tipos de prolongamentos citoplasmáticos, as dendrites e os axónios. • •Corpo Celular: contém o núcleo e a maior parte • dos organelos. É nesta parte onde ocorre a síntese • proteica. • • Dendrites: são prolongamentos finos, geralmente • ramificados, que recebem e conduzem os estímulos provenientes de outros neurónios ou de células • sensoriais. • • Axónio: é o prolongamento, geralmente, mais longo • que transmite os impulsos nervosos provenientes • do corpo celular. O comprimento do axónio varia • muito entre os diferentes tipos de neurónios. Nos • vertebrados e em alguns invertebrados os axónios • são cobertos por uma bainha isolante de mielina, • tomando a designação de fibra nervosa. • • Terminações do axónio: contêm sinapses, estruturas especializadas onde são libertadas substâncias químicas, neurotransmissores, que estabelecem a comunicação com as dendrites ou corpo celular de outros neurónios.
  • 9. Adicionar um rodapé 9 • Quando a terminação do axónio de um neurónio estabelece ligações com as dendrites ou corpo celular de um outro neurónio, as membranas modificam-se e formam uma sinapse, que permite que o impulso nervoso seja conduzido de um neurónio para o seguinte. • Quando o impulso nervoso chega à terminação do axónio que forma uma sinapse libertam-se neurotransmissores a partir da membrana pré-sináptica que atravessam a fenda sináptica e se ligam aos recetores da membrana pós-sináptica do neurónio seguinte. • Os neurónios no entanto não são as únicas células do sistema nervoso, as células de glia funcionam como suporte físico dos neurónios e auxiliam as ligações durante o desenvolvimento embrionário. Existem vários tipos de células de glia: as células de Schwann no sistema nervoso periférico, os oligodendrócitos no sistema nervoso central. Muitas células gliais fornecem nutrientes aos neurónios enquanto outras consomem partículas estranhas e resíduos celulares. Outra das suas funções é a manutenção dos níveis iónicos à volta dos neurónios. Embora não tenham axónios e não transmitam por isso impulsos nervosos, as células gliais comunicam entre si eletricamente através das “gapjunction”, que permitem o fluxo iónico entre células. • Como em todas as células, o citoplasma do neurónio tem um excesso de carga negativa. A voltagem no interior do neurónio é geralmente 60-70 milivolts (mV) mais negativa que o exterior da célula. Esta diferença de carga entre o meio extracelular e o meio intracelular gera uma diferença de potencial elétrico entre as duas faces da membrana – potencial de membrana, que quando a célula não está a transmitir impulsos nervosos é da ordem dos -70 mV – potencial de repouso. • O sinal negativo indica como referido anteriormente que o interior da células tem maior carga negativa do • que o exterior. O neurónio é sensível a qualquer fator químico ou físico que provoque uma alteração no potencial de repouso da membrana. A alteração mais extrema que pode ocorrer no potencial de membrana é o impulso nervoso (ou potencial de ação), que é uma rápida alteração do potencial elétrico, em que por breves instantes (1 ou 2 milisegundos) o interior da célula torna-se mais positivo que o exterior.
  • 10. • As membranas plasmáticas dos neurónios são constituídas por uma bicamada fosfolipídica impermeável aos iões, como nas outras células, mas possuem proteínas que funcionam como canais ou bombas iónicas. O potencial de repouso deve-se sobretudo à diferença de concentração dos iões sódio Na+ e potássio K+ dentro e fora da célula. Diferença essa que é mantida pelo funcionamento dos canais e das bombas de sódio e potássio, que bombeiam sódio para o meio externo e potássio para o meio interno, com consumo de ATP, contrariando a difusão passiva destes iões. • A bomba de sódio e potássio transporta 3 Na+ porcada 2 K+ , a quantidade de iões K+ que sai da célula(por transporte passivo) é superior à quantidade de iões Na+ que entra na célula, criando-se um défice de cargas positivas na célula relativamente ao exterior. Os canais que existem na membrana celular permitem a passagem de K+ e Na+ de forma passiva. Quando o está em repouso, os canais estão fechados e abrem quando a célula é estimulada, permitindo uma rápida entrada de Na+, e uma alteração do potencial de membrana de -70 mV para + 35 mV, chamando-se a esta diferença, potencial de despolarização. A rápida alteração do potencial elétrico que ocorre durante a despolarização designa-se por potencial de ação e é da ordem dos 105 mV. Quando o potencial de ação atinge o seu máximo durante a despolarização, aumenta a permeabilidade da membrana ao K+, e a permeabilidade dos canais ao Na+ volta ao normal. Dá-se uma quebra no potencial de membrana até atingir o seu valor de repouso, chamando-se a esta diferença potencial, despolarização . A transmissão de um impulso nervoso é um exemplo de uma resposta do tipo “tudo-ou-nada”, isto é , o estímulo tem de ter uma determinada intensidade para gerar um potencial de ação. O estímulo mínimo necessário para desencadear um potencial de ação é o estímulo limiar, e uma vez atingido este limiar ,o aumento de intensidade não produz um potencial de ação mais forte mas sim um maior número de impulsos por segundo. O potencial de ação gerado na membrana estimulada propaga-se à área vizinha, conduzindo à sua despolarização e assim por diante. Estas sucessivas despolarizações e polarizações ao longo da membrana do neurónio constituem o impulso nervoso, cuja propagação se faz num único sentido, das dendrites para o axónio. • A velocidade de transmissão do impulso nervoso varia muito entre neurónios e espécies diferentes. Por exemplo, nas anémonas em geral a velocidade é da ordem dos 0.1 m/s, enquanto que nos neurónios motores de alguns mamíferos é da ordem dos 120m/s. estas diferenças na velocidade de transmissão estão relacionadas com a estrutura do axónio: • • diâmetro: pequenos diâmetros apresentam maior resistência logo o impulso é transmitido mais lentamente • • bainha de mielina: nos vertebrados embora os axónios tenham diâmetros inferiores aos dos invertebrados, a elevada velocidade de propragação do impulso é garantida pela presença da bainha de mielina, formada por células de Schwann que envolvem o axónio. As interrupções entre células de Schwann na bainha de mielina, são designadas por nódulos de Ranvier. Em axónios mielinizados, o potencial de ação apenas despolariza a membrana na região dos nódulos de Ranvier, uma vez que a bainha atua como um isolante impedindo a despolarização nas restantes zonas. A rápida propagação é atingida pois o impulso salta de um nódulo para o outro. A passagem do impulso nervoso de uma célula para a outra faz-se através das sinapses Adicionar um rodapé 10
  • 12. Anatomia do Sistema Nervoso Central : • O Sistema Nervoso Central é formado pelo encéfalo e medula espinhal. Podemos dizer que ele localiza-se dentro do esqueleto axial, mesmo que alguns nervos penetrem no crânio ou na coluna vertebral. O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral. • Encéfalo: • O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Ele possui em torno de 35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg. Cérebro: Tem dois lobos frontais, dois lobos parietais, dois lobos temporais e dois lóbulos occipitais. Cada um destes lóbulos tem o nome correspondente aos ossos cranianos que o envolvem. • O cérebro é a porção mais maciça e o principal órgão do Sistema Nervoso. Ele é responsável por comandar ações motoras, estímulos sensoriais e atividades neurológicas como a memória, a aprendizagem, o pensamento e a fala. Ele é formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por uma fissura longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o telencéfalo. Eles trabalham em conjunto, porém, existem algumas funções específicas para cada um dos hemisférios. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério esquerdo controla o lado direito . O fluxo sanguíneo no cérebro é bastante elevado, superado apenas pelos pelos rins e coração. Cerebelo: • O cerebelo ou metencéfalo representa 10% do volume do encéfalo. Ele é relacionado com a manutenção do equilíbrio corporal, controle do tônus muscular e aprendizagem motora. Assim, como ocorre no cérebro, o cerebelo possui dois hemisférios separados por uma faixa estreita, o vérmis. Tronco Encefálico: • O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. O mesencéfalo é a menor parte do tronco encefálico, localiza-se entre a ponte e o cérebro. A ponte localiza-se entre o mesencéfalo e o bulbo. No bulbo, a parte inferior liga-se a medula espinhal e a superior com a ponte. • Medula Espinhal: A medula espinhal é a parte mais alongada do sistema nervoso central. É caracterizada por um cordão cilíndrico, composto de células nervosas, localizado no canal interno das vértebras da coluna vertebral. A função da medula espinhal é estabelecer a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso. Ela também coordena os reflexos, ocasiões em que o corpo necessita de uma resposta rápida. É a partir da medula espinhal que originam-se os 31 pares de nervos espinhais. Eles conectam a medula espinhal as células sensoriais e diversos músculos pelo corpo , rins e coração. Cada uma das áreas do córtex cerebral controla uma atividade específica, como a função motora visual, auditiva e somatossensorial. Adicionar um rodapé 12
  • 29. • O Diencéfalo é uma parte do cérebro localizada inferior e anterior ao corpo caloso, parte do telencéfalo, e superior ao mesencéfalo, delimitando por este último por uma linha imaginária que cdo corpo mamilar para a comissura posterior (epitálamo). O diencéfalo está localizado medialmente, entre os hemisférios cerebrais. É constituído pelo: tálamo, hipotálamo, epitálamo, metatálamo e subtálamo. Relaciona-se com o IIIº ventrículo. Seu estudo é baseado na parede do III ventrículo e de núcleos específicos e não específicos. Dos ventrículos laterais para o III temos o forame interventricular por onde percorre o LCR. Qualquer obstrução deste óstio poderá levar a uma hipertensão intracraniana, pois o LCR não poderá percorrer todo espaço subaracnóideo nem ser absorvido pelas granulações aracnóidea que estão próximas ao seio sagital superior. Este aumento de líquido é denominado hidrocefalia e pelo fato da ausência de comunicação é classificada como não-comunicante. Tálamo:São duas massas ovaladas, localizadas lateralmente ao IIIº ventrículo. Sua porção anterior é denominada de tubérculo anterior do tálamo, e está localizada próxima ao forame interventricular (forame que comunica os ventrículos laterais com o IIIº ventrículo). A parte posterior do tálamo é dilatada, denominada de pulvinar do tálamo. Inferiormente ao pulvinar do tálamo está localizado o metatálamo. O tálamo é constituído, internamente, por vários núcleos. A maior parte dos núcleos talâmicos está relacionada com estímulos sensitivos tornando o tálamo um relé para as vias sensitivas. O tálamo está associado ao controle somático, visceral e o sistema emocional. Hipotálamo:Está localizado inferiormente ao tálamo, separado deste pelo sulco hipotalâmico. O hipotálamo é constituído por: Quiasma óptico (cruzamento das fibras nasais da retina); Corpos mamilares (duas dilatações localizadas na fossa interpeduncular, formada por núcleos mamilares; Túber cinério (formação triangular localizada entre o quiasma óptico e os corpos mamilares); Infundíbulo (estende-se do túber cinério até a hipófise); E hipófise. No interior do hipotálamo são encontrados diversos núcleos. O fórnice divide os núcleos hipotalâmicos em grupos lateral e medial. O hipotálamo está envolvido com diversas funções orgânicas, como: Controle da parte autônoma do sistema nervoso, sede, fome, saciedade, regulação da temperatura, controle endócrino, sono, vigília, regulação da diurese e sensações relacionadas ao prazer e raiva. Adicionar um rodapé 29
  • 31. • Epitálamo:Localizado superiormente ao mesencéfalo e, separado desde pela comissura posterior. Apresenta formações endócrinas e não endócrinas. A principal formação endócrina é a glândula pineal (localizada inferiormente o esplênio do corpo caloso). A glândula pineal atua sobre as gônadas (testículos ou ovários), e produção cíclica de melatonina. O órgão subcomissural é outra formação endócrina do epitálamo, está localizado abaixo da comissura posterior e participa do controle da glândula supra-renal. As formações não endócrinas do epitálamo são: • Trígono das habênulas (contendo os núcleos habenulares); • Comissura das habênulas; • Estrias medulares; • E a comissura posterior. Com exceção da comissura posterior, todos os outros estão relacionados com o sistema límbico. A comissura posterior apresenta fibras nervosas provenientes do núcleo parassimpático do nervo oculomotor (“núcleo de Edinger Westphal”), influenciando no reflexo consensual. Adicionar um rodapé 31
  • 33. • Metatálamo:Localizado inferiormente ao pulvinar do tálamo, apresenta duas formações os corpos geniculados lateral e medial. No corpo geniculado lateral está localizado o quarto neurônio da via visual, que envia fibras nervosas para o lobo occipital (cúneo e giro occipitotemporal medial). O corpo geniculado lateral estabelece conexão com o colículo superior do mesencéfalo, por meio do braço do colículo superior. O corpo geniculado medial estabelece conexão com o colículo inferior do mesencéfalo por meio do braço do colículo inferior. No corpo geniculado medial está localizado o quarto neurônio da via auditiva. Adicionar um rodapé 33
  • 34. Subtálamo: Localizado entre o tálamo (superiormente) e o mesencéfalo (inferiormente),entrea cápsula interna (lateral) e hipotálamo (medial). O subtálamo é a menor formação diencéfalica, sua principal formação é o núcleo subtalâmico, relacionado com o controle do movimento somático. Hipófise É a glândula mestre do sistema endócrino, regulada pelo hipotálamo. Está alojada na sela turca do osso esfenóide e, isolada por uma prega da dura-máter denominada de diafragma da sela. Fibras nervosas provenientes do hipotálamo alcançam a hipófise por meio do infundíbulo. A hipófise é constituída por duas formações distintas: uma glandular, andenohipófise (anterior); e nervosa denominada de neurohipófise (posterior). Cada parte da hipófise secreta hormônios específicos. Adenohipófise: hormônio do crescimento (GH), hormônio tireo-estimulante (TSH), hormônio adenocorticotrópico (ACTH), prolactina, hormônio luteinizante e hormônio folículo-estimulante. Neurohipófise: hormônio antidiurético (ADH – vasopressina) e ocitocina. Adicionar um rodapé 34
  • 35. A medula espinhal é uma estrutura comprida, frágil e fusiforme, que começa no final do tronco cerebral e se estende quase até o fim da espinha. É constituída por nervos que transportam as mensagens de entrada e de saída entre o cérebro e o resto do organismo. Também é o centro de reflexos, como o reflexo patelar, ao bater no joelho ( Arco reflexo: Algo básico). Assim como o cérebro, a medula espinhal é revestida por três membranas (as meninges). A medula espinhal e as meninges encontram-se no interior do canal vertebral, que se estende pelo centro da coluna vertebral. Na maioria dos adultos, a coluna vertebral é composta por 26 vértebras (ossos individuais que formam a coluna). Assim como o crânio protege o cérebro, as vértebras protegem a medula espinhal. As vértebras estão separadas por discos de cartilagem, que agem como amortecedores, reduzindo os impactos gerados por movimentos como caminhar ou pular. As vértebras e os discos de cartilagem se estendem ao longo da coluna e, em conjunto, formam a coluna vertebral, também denominada coluna espinhal. Adicionar um rodapé 35
  • 38. • A Medula Espinal situa-se então dentro do canal ósseo. É ela a responsável pela informação entre o cérebro e o resto do corpo e pelos reflexos simples e involuntários. • A passagem de informação dá-se pelas seguintes formas: • Corpo-medula-cérebro; • Cérebro-medula-corpo. • O Cerebelo é a parte do encéfalo responsável pela manutenção do equilíbrio, pelo controle do tônus muscular, dos movimentos voluntários e aprendizagem motora. Dependemos do cerebelo para andar, correr, pular, andar de bicicleta, entre outras atividades. É formado por 2 hemisférios - os hemisférios cerebelares, e por uma parte central, chamada de Vermis. O termo cerebelo deriva do latim e significa "pequeno cérebro". • O Cerebelo tem origem na parte posterior das placas alares do metencéfalo. Estas placas inclinam-se, internamente, de cada lado, para formar os lábios rômbicos. Estes, ao longo do desenvolvimento, aumentam de tamanho e projectam-se, caudalmente, sobre a placa do tecto do IVº ventrículo e unem-se na linha média, para formar o cerebelo. Na décima segunda semana do desenvolvimento embrionário, pode reconhecer-se uma estrutura pequena, na linha média, o vérmis do cerebelo, e duas partes externas, os hemisférios cerebelosos. Por volta do final do quarto mês, aparecem fissuras na superfície do cerebelo e desenvolvem-se gradualmente, as folhas características do cerebelo adulto. Os neuroblastos derivados das células da matriz, na zona ventricular, migram para a superfície do cerebelo e acabam por dar origem aos neurónios que formam o córtex cerebeloso. Outros neuroblastos permanecem próximos à superfície ventricular e diferenciam-se nos núcleos intracerebelosos (núcleos de substância cinzenta integrados na substância branca central). No desenvolvimento subsequente, os axónios dos neurónios que formam esses núcleos crescem para fora do mesencéfalo chegando ao córtex cerebral. Deste modo, estas fibras vão formar a maior parte do pedúnculo cerebeloso superior. Posteriormente, o crescimento dos axónios das fibras ponto-cerebelosas e das fibras córtico-ponticas ligará o córtex cerebral ao cerebelo, formando-se, então, o pedúnculo cerebeloso médio. O pedúnculo cerebeloso inferior será formado, principalmente, pelo crescimento dos axónios sensoriais da medula espinhal, dos núcleos vestibulares e dos núcleos olivares. Adicionar um rodapé 38
  • 39. O cerebelo é a maior massa do encéfalo que se encontra dorsal à ponte e o bulbo, formando com essas estruturas a cavidade do quarto ventrículo. Situa-se abaixo do tentório do cerebelo na fossa posterior do crânio, separado do cérebro por um folheto da dura-máter. Possui formato praticamente ovalado, porém constringido mediamente e achatado na porção inferior, tendo seu maior diâmetro no sentido latero-lateral. Sua superfície não é convoluta como a do cérebro, porém cruzada por numerosos sulcos, que variam de profundidade dependendo da localização. Seu peso médio no homem é de aproximadamente 150 g. Em um adulto a proporção entre o cerebelo e o cérebro é de 1:8, em crianças é de 1:20. Consiste em dois hemisférios laterais unidos por uma parte média estreita, o vermis. Podemos dividilo em substância branca (interior) e substância cinzenta (exterior). A substância branca é constituída por fibras nervosas mielinizadas eferentes e aferentes. A substância cinzenta pode ser subdividida em 3 camadas: -Camada molecular -Camada de células de purkinje -Camada granular Adicionar um rodapé 39
  • 42. Acidente Vascular Cerebral (AVC): • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. • Existem varias causas , há uma que é a mais frequente: • Causa Aterosclerótica • Consiste na presença de uma artéria ou veia obstruída por placas de aterosclerose (que reduzem o calibre da artéria) e impedem o sangue de passar em quantidade e velocidade normais. Esta placa de aterosclerose vai crescendo até que interrompe de vez e na totalidade a passagem de sangue pela artéria. • Quando isto ocorre , existe uma área do cérebro que não vai ser irrigada (não há passagem de sangue), o que impede que as células do cérebro recebam o que precisam para viver (O2 e energia). Sem o2 nem energia e sem serem irrigadas pelo sangue, as células do cérebro começam a morrer .Uma vez mortas , as células do cérebro não voltam a nascer. É perdida informação e capacidades consoante o local da morte dessas células. • Exixtem dois tipos de AVC: o Isquémico e o Hemorrágico. • AVC isquémico: • O AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo (embolia). O AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos. • AVC hemorrágico: • O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. Esta hemorragia pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico. • Principais fatores de risco para desenvolver um AVC? • Existem diversos fatores que aumente a probabilidade de ocorrência de um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Os principais fatores causais das doenças são: • Hipertensão; • Diabetes tipo 2; • Colesterol alto; • Sobrepeso; • Obesidade; • Tabagismo; • Uso excessivo de álcool; • Idade avançada; • Sedentarismo; • Uso de drogas ilícitas; • Histórico familiar; • Ser do sexo masculino. Adicionar um rodapé 42
  • 43. • O AVC hemorrágico tem como causa, principalmente, a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma. No entanto, também pode ser provocado por outros fatores, como: • Hemofilia ou outros distúrbios coagulação do sangue; • Ferimentos na cabeça ou no pescoço; • Tratamento com radiação para câncer no pescoço ou cérebro; • Arritmias cardíacas; • Doenças das válvulas cardíacas; • Defeitos cardíacos congênitos; • Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos), que pode ser provocada por infecções a partir de doenças como sífilis, doença de Lyme, vasculite e tuberculose; • Insuficiência cardíaca; • Infarto agudo do miocárdio. • O que causa o AVC isquêmico? • O AVC isquêmico se divide em quatro subgrupos, com causas distintas: • AVC isquêmico aterotrombótico: provocado por doença que causa formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando a oclusão do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos. • AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração. • AVC isquêmico de outra etiologia: é mais comum em pessoas jovens e pode estar relacionado a distúrbios de coagulação no sangue. • AVC isquêmico criptogênico: ocorre quando a causa do AVC isquêmico não foi identificada, mesmo após investigação detalhada pela equipe médica. • Como prevenir o AVC? • Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento de um AVC e de outras doenças crônicas, como câncer e diabetes. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, dependem apenas da pessoa e são os principais para prevenir essas doenças. • Não fumar; • Não consumir álcool; • Não fazer uso de drogas ilícitas; • Manter alimentação saudável; • Manter o peso ideal; • Beber bastante água; • Praticar atividades físicas regularmente; • Manter a pressão sob controle; • Manter a glicose sob controle. • Adicionar um rodapé 43 O que causa o AVC hemorrágico?
  • 44. Parkinson: sintomas, tratamento e como adiar o avanço da doença • Parkinson (CID 10 - G20) é uma doença progressiva que afeta principalmente o cérebro, sendo caracterizada por tremores, dificuldade para se movimentar e prejuízos na coordenação motora. • Também chamado de Mal de Parkinson ou Doença de Parkinson (DP), é uma patologia crônica do sistema neurológico, ainda sem cura e imprevisível. Considera-se um dos principais distúrbios nervosos na terceira idade. • Parkinsonismo e Doença de Parkinson • Há quem julgue Parkinsonismo e Doença de Parkinson como sinônimos, mas os médicos indicam que as terminologias não se tratam do mesmo diagnóstico. • Parkinsonismo (ou Síndrome Parkinsoniana) é o conjunto dos seguintes sinais e sintomas: tremores, lentidão de movimentos voluntários, rigidez muscular e instabilidade postural. Portanto, é capaz de englobar diversas doenças - sendo a principal delas a Doença de Parkinson. • Dessa forma, quando um médico menciona o Parkinsonismo não necessariamente ele está se referindo à Doença de Parkinson. • È uma perturbação degenerativa e lentamente progressiva do sistema nervoso que apresente várias características particulares: tremor em repouso, lentidão na iniciação de movimentos e rigidez muscular. • Causas • Falta de dopamina • As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. Assim, o Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente. • Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente e são desgastadas. Isso leva à perda da função muscular, cujo dano piora com o tempo. • Desgaste das células • A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida, mas os médicos acreditam que uma mistura de fatores possa estar envolvida: • Genética: mutações genéticas específicas podem estar envolvidas nas causas do Parkinson. Mas estes casos são raros e acontecem geralmente com membros da família já afetados pela doença. • Meio ambiente: a exposição a determinadas toxinas ou fatores ambientais podem aumentar o risco de doença de Parkinson no futuro, mas o risco é relativamente pequeno. Adicionar um rodapé 44
  • 45. Sintomas de Parkinson • O Parkinson pode afetar apenas um ou ambos os lados do corpo, e o grau de perda de funções causada pela doença pode variar dependendo do caso. • Sintomas iniciais de Parkinson • Os sintomas costumam ser mais suaves no início, incluindo: • Tremores • Lentidão dos movimentos • Rigidez muscular • Sintomas avançados de Parkinson: motores • Mais para frente, conforme o quadro evolui, os sintomas motores mais significativos (que afetam a coordenação motora) são: • Inclinação do corpo para frente • Passos mais curtos • Redução do movimento natural dos braços ao andar • Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar) • Tendência a babar • Dificuldade de engolir • Falta de expressão no rosto (aparência de máscara) • Dores musculares (mialgia) • Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira • Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil) • Tremores que desaparecem durante o movimento Adicionar um rodapé 45 Fatores de risco Alguns fatores são considerados de risco para o desenvolvimento do Parkinson. Confira: Idade Jovens adultos raramente apresentam a doença de Parkinson, pois ela é mais comum em pessoas na terceira idade. Isso porque o risco do Parkinson aumenta com a idade, de modo que pessoas costumam desenvolver a doença em torno de 60 anos de idade ou mais. Saiba mais: Tremores nem sempre indicam Parkinson Hereditariedade Ter um parente próximo com a doença de Parkinson aumenta as chances de uma pessoa desenvolver a doença. No entanto, os riscos ainda são pequenos, a menos que a pessoa tenha muitos parentes que apresentem a doença. Gênero É cientificamente comprovado que homens são mais propensos a desenvolver a doença de Parkinson do que mulheres. Publicado no periódico American Journal of Epidemiology, um estudo revela que a relação chega a ser de dois homens diagnosticados para cada mulher com Parkinson. Ainda, mulheres costumam apresentar sintomas cerca de dois anos depois de quando se manifestam nos homens. Exposição a toxinas A exposição contínua a herbicidas e pesticidas pode colocar uma pessoa em um risco ligeiramente aumentado de doença de Parkinson.
  • 46. Alzheimer: o que é? Sintomas e como prevenir • O Alzheimer é um tipo de síndrome demencial, que está diretamente relacionado com perdas severas de memória, raciocínio e inadequação de comportamentos O Alzheimer, como qualquer outra demência, é causado pela degeneração de células cerebrais, desenvolvendo sintomas que se vão acentuando ao longo do tempo, até ao ponto de interferirem com as atividades de vida diária do utente. É uma demência que causa particulares incómodos na família e nos cuidadores informais. • É uma das principais “formas de demência“, representando entre 60% a 80% destes casos • Está associado a um declínio constante – quer isto dizer que é uma doença progressiva que piora gradualmente ao longo do tempo, apesar de todas as abordagens terapêuticas que o corpo clínico poderá ter • O alzheimer não tem cura, mas existem tratamentos cada vez mais eficazes que poderão ajudar a atrasar o declínio do utente • O alzheimer não é “normal” no envelhecimento – o envelhecimento não é significado de alzheimer, apesar da idade ser o maior fator de risco conhecido. Também existe o risco de pessoas com idade inferior a 65 anos terem Alzheimer e existem, naturalmente, casos reportados em Portugal • Principais sintomas do Alzheimer • Normalmente, salvaguardando que cada caso é um caso, os primeiros sintomas do Alzheimer são a perda de memória de curto prazo, ou seja, a dificuldade em recordar informações recentemente adquiridas. Isto causa no utente alguma confusão e pode levá- lo a repetir questões inúmeras vezes, pelo facto de não ter capacidade de memória de curto prazo. Isto acontece porque, no caso deste síndrome demencial, a degeneração das células cerebrais acontece principalmente na zona do cérebro que afeta a aprendizagem. • A progressão da doença, no entanto, leva a outros sintomas que se manifestam de forma severa e cujo desenvolvimento pode ser muito rápido: • Desorientação e confusão • Mudanças súbitas no humor e comportamentos • Confusão e dificuldade em recordar datas, eventos, as horas e os dias • Criação de suspeitas sem fundamento acerca da sua família e dos seus cuidadores • Dificuldade em comunicar, engolir e caminhar Adicionar um rodapé 46
  • 47. Prevenindo o Alzheimer • Sendo naturalmente focados na prevenção e na educação, recomendamos que sejam adoptados determinados estilos de vida pelo adulto que possam ajudar a diminuir a incidência de síndromes demenciais, como o Alzheimer. • Evitar riscos cardiovasculares – para isso não deverá fumar, evitar ingestão de bebidas alcoólicas, manter o colesterol e a tensão arterial controlada e manter um peso saudável • Ter uma alimentação saudável – a dieta Mediterrânea, com o azeite como principal fonte de gordura, rica em vegetais e frutas e com ingestão controlada de laticínios pode ajudar a combater o envelhecimento cerebral • Estudos sugerem que indivíduos que ingerem mais de 2.100 calorias por dia duplicam o risco de diminuir a sua capacidade cognitiva • Instituir rotinas de exercício físico diário ou semanal, conforme indicações do médico especialista • Manter a mente ativa – realizando atividade profissional o mais tempo possível, ter hobbys indicados para a estimulação cognitiva, são exemplos de como pode manter o seu cérebro ativo por mais tempo • Em jeito de conclusão, recomendamos que mantenha o seu coração saudável para ajudar a manter o seu cérebro saudável. Prevenir não tem custos, já o diagnóstico do Alzheimer tem custos financeiros e especialmente emocionais muito grandes para a família e cuidadores. Adicionar um rodapé 47
  • 48. Sistema Endócrino: • O sistema endócrino é constituído pelas diversas glândulas endócrinas que estão presentes em nosso corpo. Essas glândulas secretam diferentes hormônios que atuam em várias partes do organismo, garantindo, assim, seu funcionamento adequado. • Hormônios • Os hormônios são moléculas químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que atuam como sinalizadores químicos. Essas glândulas estão sempre próximas de vasos sanguíneos, os quais garantem que os hormônios sejam secretados e sejam levados diluídos no plasma para várias partes do corpo. Dessa forma, é possível que um hormônio atinja seu alvo mesmo que ele esteja distante de seu local de síntese. • Os hormônios atuam em órgãos e tecidos específicos. Isso se deve ao fato de que, nesses locais, existem células com receptores que reconhecem essas moléculas, gerando uma determinada resposta. Esse mecanismo é extremamente importante, uma vez que os hormônios circulam pela corrente sanguínea e, se não houvesse especificidade, poderiam influenciar a atividade de outras células. • Glândulas endócrinas • A seguir, descrevemos as principais glândulas endócrinas existentes e a ação dos hormônios por elas produzidas: • Glândula pineal: Essa glândula produz a melatonina, que participa da regulação dos ritmos biológicos. • Hipotálamo: Produz a ocitocina e o hormônio antidiurético, que são liberados pela hipófise. A ocitocina estimula a contração do útero e das glândulas mamárias, e o hormônio antidiurético garante a reabsorção de água pelos rins. O hipotálamo também produz hormônios de liberação e inibição, que atuam regulando a hipófise. • Hipófise: Responsável pela produção de vários hormônios, entre os quais, podemos citar: o hormônio folículo estimulante e o hormônio luteinizante, que atuam nos ovários e testículos; o hormônio tireoestimulante, que estimula a tireoide a secretar seus hormônios; o hormônio adrenocorticotrófico, que estimula o córtex da suprarrenal; a prolactina, que estimula a produção de leite na glândula mamária; e o hormônio do crescimento, que promove o desenvolvimento de ossos e cartilagem. • Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) • Tireoide: Garante a produção da tiroxina e da tri-iodotironina, que estão relacionadas com processos metabólitos, e da calcitonina, que garante uma diminuição dos níveis de cálcio no sangue. • Paratireoide: Produz o paratormônio, que garante o aumento dos níveis de cálcio no sangue. • Suprarrenal: No córtex, é produzida a aldosterona, que garante a reabsorção do sódio e do cortisol, o que provoca o aumento na concentração de glicose no sangue. Na medula, por sua vez, são produzidas a adrenalina, que promove estimulação cardíaca e aumenta os níveis de glicose no sangue, e a noradrenalina, que garante, principalmente, a constrição de certos vasos sanguíneos. • Pâncreas: Responsável pela produção de insulina, que diminui os níveis de glicose no sangue, e de glucagon, que atua aumentando os níveis de glicose. Adicionar um rodapé 48
  • 49. • A glândula pineal, ou epífise, é a produtora do hormônio melatonina, relacionado aos ciclos circadianos e diversas outras funções, como a reprodução. • A glândula pineal, ou epífise, é uma glândula endócrina, ou seja, ela produz hormônios que são liberados e transportados na corrente sanguínea a diversos órgãos-alvo. Essa glândula está localizada no diencéfalo, próximo ao centro do cérebro dos mamíferos, mede 5 por 8 mm e pesa cerca de 150 mg. A glândula pineal contém a serotonina, que é precursora do hormônio produzido pela ação da enzima hidroxi-indol-metil-transferase, a melatonina. • A melatonina é normalmente relacionada à pigmentação da pele nos vertebrados, no entanto, a glândula pineal e a melatonina também fazem parte do chamado relógio biológico e regulam as funções relacionadas com a reprodução e as funções dependentes da duração dos dias e das noites. Esse hormônio também influencia o crescimento e regula o sono no ser humano. • A produção de melatonina ocorre apenas à noite, na ausência de luz. Assim, a quantidade secretada desse hormônio depende da duração das noites, e sua concentração, que aumenta no período noturno, cai durante o dia. A liberação da melatonina pela glândula pineal é controlada por um grupo de neurônios presentes no hipotálamo e que recebem estímulos de neurônios especiais sensíveis à luz na retina. Essa glândula é, então, um transdutor neuroendócrino, pois converte impulsos nervosos em descargas hormonais e participa do ciclo circadiano (que variam ao longo de 24 horas – circadiano vem do latim e significa “cerca de um dia”), bem como de outros ciclos biológicos. Alguns estudos sugerem ainda que a glândula pineal teria uma ação maior sobre as outras glândulas endócrinas Adicionar um rodapé 49
  • 50. • O sistema endócrino entra em acção por exemplo em situações de perigo, ou em situações inesperadas(sustos, etc) • Perante uma situação perigosa, uma situação inesperada ou situação de stress, o nosso organismo reage com o desencadear de reações que preparam o nosso corpo para a luta, fuga ou para resolução do problema. Não temos qualquer controlo sobre estas reações. Elas fazem parte da nossa sobrevivência e são involuntárias. • Um dos mecanismos de resposta a situações inesperadas é o aumento da produção de energia pelo corpo para o preparar para a luta ou para a fuga. • De uma forma geral, é um sistema que permite a adaptação do organismo a várias funções. • Importância do pâncreas : • É uma glândula endócrina e exócrina; • Produz insulina nas células de Langerhans; • A insulina é uma hormona muito importante. • Sem ela não seria possível o transporte de glicose do sangue para as células, ou seja , haveria glicose no sangue, mas ficaria lé pressa, sem possibilidade de ser transferida para as células, onde é necessária. • Nos diabéticos é uma doença grave, crónica; • O que caracteriza a doença diabetes é a deficiência na produção de insulina. Esta produzida em pouca quantidade ou nenhuma. • Nestes casos os doentes necessitam de insulina injetável. Esta é administrada pela enfermeira, ou pelos doentes que já são capazes de se autoinjetarem. • No caso da diabetes tipo II o doente pode ainda produzir alguma insulina embora seja pouca. Pode tomar comprimidos que estimulem a sua produção e ou necessitar de administração de insulina,. Adicionar um rodapé 50
  • 53. As Principais Alterações do Sistema Nervoso Principal: Adicionar um rodapé 53