SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Baixar para ler offline
Planejamento da Capacidade
de produção
AULA 4
U3S1
Conteúdo desta aula
• Conceito e tipos de capacidade de produção
I. Capacidade Instalada
II. Capacidade Disponível ou de projeto
III.Capacidade Efetiva
IV.Capacidade Realizada
• Índices de Capacidade (grau de
disponibilidade, grau de utilização, índice de
eficiência)
2
Prof. Celso Ciamponi
O que é capacidade?
✓O termo capacidade, mencionado isoladamente,
está associado à ideia de competência, volume
máximo ou quantidade máxima de “alguma coisa”.
Prof. Celso Ciamponi
3
✓É necessário também se conhecer a
capacidade sob seu aspecto dinâmico. Para
isto, deve ser adicionada a dimensão tempo a
esta medida.
O que é capacidade?
Prof. Celso Ciamponi
4
Exemplo
• O cinema tem capacidade para 400 lugares,
como cada seção de cinema dura cerca de duas
horas, se for considerado o intervalo entre uma
sessão e outra, verificar-se que o cinema pode
“processar”, em 3 sessões, :
• 400 x 3 = 1.200 espectadores por dia de oito
horas .
O que é capacidade?
• O que é capacidade de produção?
• É a quantidade máxima de produtos que podem
ser produzidos em uma unidade produtiva, num
dado intervalo de tempo. (Moreira, 1998)
Prof. Celso Ciamponi
5
O que é capacidade?
Prof. Celso Ciamponi
6
Exemplos de medidas de capacidade :
Tipos de Capacidade
• O conceito de capacidade deve ser
estratificado em outras definições mais
específicas e de maior grau de utilidade para
seu planejamento.
1.Capacidade instalada
2.Capacidade disponível ou de projeto
3.Capacidade efetiva
4.Capacidade realizada
Prof. Celso Ciamponi
7
Capacidade Instalada ou de Projeto
• É a capacidade máxima que uma unidade
produtora pode produzir se trabalhar
ininterruptamente, sem que seja considerada
nenhuma perda.
• Em outras palavras, é a produção que poderia ser
obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas
por dia, todos os dias da semana e todos os dias do
mês, sem necessidade de parada, de manutenções,
sem perdas por dificuldades de programação, falta
de material ou outros motivos que são comuns em
uma unidade produtiva.
Prof. Celso Ciamponi
8
Exemplo 1
• Uma empresa do ramo alimentício tem capacidade de
produzir, em um forno contínuo, duas toneladas de biscoito
por hora. Qual é a capacidade instalada semanal desta
empresa ?
Resposta:
–Capacidade instalada = 7 dias x 24 horas x 2
toneladas por hora = 336 toneladas de biscoito por
semana ou 168 horas
–A unidade de medida da capacidade pode ser dada
em tempo (capacidade) ou volume de produção por
tempo (capacidade de produção).
Prof. Celso Ciamponi
9
Capacidade disponível ou nominal
• É a quantidade máxima que uma unidade
produtiva pode produzir durante a jornada
de trabalho disponível, sem levar em
consideração qualquer tipo de perda.
• A capacidade disponível, via de regra, é
considerada em função da jornada de
trabalho que a empresa adota.
Prof. Celso Ciamponi
10
Exemplo 2
O fabricante de biscoitos do exemplo anterior pode
trabalhar em uma semana:
• um turno: um turno diário, com oito horas de
duração, cinco dias por semana.
• Neste caso, a capacidade de produção
disponível semanal será:
• 8 horas x 5 dias x 2 toneladas biscoito/hora=
80 toneladas/semana ou
simplesmente capacidade=40 horas
Prof. Celso Ciamponi
11
Exemplo 2
• Dois turnos: dois turnos diários, com oito horas de
duração cada um, cinco dias por semana.
• Neste caso, a capacidade de produção disponível
semanal será:
• 2 x (8 x 5 x 2) = 160 toneladas/semana
• Três turnos: três turnos diários, com oito horas de
duração cada um, cinco dias por semana.
• Neste caso, a capacidade de produção disponível
semanal será:
• 3 x (8 x 5 x 2) = 240 toneladas/semana
Prof. Celso Ciamponi
12
Aumento da capacidade disponível
Formas de aumentar a capacidade disponível:
Aumento da capacidade instalada:
• Consiste em aumentar a quantidade de máquinas, adquirir máquinas
com maior capacidade de produção, enfim, na expansão da planta
industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa
pode produzir mais. O custo da mão-de-obra, em apenas um turno de
trabalho, é menor, porém investimentos na planta industrial
representam custos fixos geralmente elevados;
Aumento de turnos de trabalho:
• O custo da mão-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de
trabalho em função da necessidade de pagamento de “adicional
noturno”, necessidade de transporte durante a madrugada para os
funcionários, necessidade de mão-de-obra indireta para a supervisão
dos turnos e assim por diante. Porém, trata-se de um custo variável.
Prof. Celso Ciamponi
13
Aumento da capacidade disponível
Aumento da Capacidade (Investimento X Custo)
O aumento da capacidade instalada pela
expansão do parque instalado é recomendado
quando houver demanda de mercado a
continuar em crescimento e não haverá
ociosidade deste investimento,
O aumento de capacidade por meio da adoção de
mais jornadas de trabalho pode ser mais
interessante quando os investimentos em
equipamentos forem elevados e não houver
certeza do comportamento da demanda.
Prof. Celso Ciamponi
14
Grau de disponibilidade
• A capacidade instalada e a capacidade
disponível permitem a formação de um índice,
denominado grau de disponibilidade. Que
indica, em percentual, quanto uma unidade
produtiva está disponível, conforme a fórmula
abaixo:
Grau de disponibilidade =
instalada
Capacidade
disponível
Capacidade
Prof. Celso Ciamponi
15
Exemplo 3
No caso da fábrica de biscoitos que produz 2 toneladas de
biscoito por hora e trabalha um turno de 8 horas por dia, 5 dias
na semana. O grau de disponibilidade será:
•Capacidade disponível: 80 toneladas por semana
•Capacidade instalada: 336 toneladas por semana
Grau de disponibilidade = 0,238 ou 23,8%
Grau de disponibilidade =
instalada
Capacidade
disponível
Capacidade
Prof. Celso Ciamponi
16
Capacidade efetiva
• A capacidade efetiva representa a
capacidade disponível (em unidade de
tempo, não volume de produção)
subtraindo-se as perdas planejadas
desta capacidade.
• A capacidade efetiva não pode exceder a
capacidade disponível, isto seria o mesmo
que programar uma carga de máquina por
um tempo superior ao disponível.
Prof. Celso Ciamponi
17
Capacidade efetiva
Perdas planejadas: são aquelas perdas que se sabe de
antemão que irão acontecer, por exemplo:
✓ Necessidade de set-ups para alterações no mix de
produtos.
✓ Manutenções preventivas periódicas;
✓ Tempos perdidos em trocas de turnos;
✓ Amostragens da qualidade, etc.
Tempo de preparação (set-up): Corresponde ao tempo para preparar
uma unidade produtiva quando se troca o tipo ou modelo de produto
a ser produzido. Set-up é o trabalho necessário para se mudar uma
máquina específica, recurso, centro de trabalho ou linha de produção,
após concluir a última peça da produção A para produzir a primeira
peça boa da produção B
Prof. Celso Ciamponi
18
Exemplos de atividades de set-up:
• Uma cabine de pintura está pintando refrigeradores
brancos e precisa ser limpa e ter a cor da tinta trocada
para se começar a pintura de refrigeradores marrons;
• Uma injetora de plásticos está produzindo copos dágua
na cor azul. Para serem produzidos jarros vermelhos
nesta mesma máquina, é necessário trocar a matriz de
injeção ( do copo para a jarra) e a cor do plástico ( de azul
para vermelho);
• Uma prensa hidráulica está estampando chapas de aço
para fabricação da lateral de um fogão. Para estampar a
porta do forno deste mesmo fogão, será necessário trocar
a matriz estampagem e o tipo do blank utilizado.
Prof. Celso Ciamponi
19
Grau de utilização
• A capacidade disponível e a capacidade efetiva
permitem a informação de um índice, denominado
grau de utilização. Que representa, em forma
percentual, quanto uma unidade produtiva está
utilizando sua capacidade disponível, conforme
a fórmula abaixo:
Grau de utilização =
disponível
Capacidade
efetiva
Capacidade
Prof. Celso Ciamponi
20
Capacidade realizada
• A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas
não planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras,
é a capacidade que realmente aconteceu em determinado
período.
• Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não
se consegue antever, como por exemplo:
▪ Falta de matéria-prima;
▪ Falta de energia elétrica;
▪ Falta de funcionários;
▪ Paradas para manutenção corretiva;
▪ Investigações de problemas da qualidade, etc.
Prof. Celso Ciamponi
21
Índice de Eficiência
• A capacidade realizada, quando comparada
à capacidade efetiva, fornece a porcentagem
de eficiência da unidade produtora em
realizar o trabalho programado, conforme a
fórmula abaixo:
Índice de eficiência =
efetiva
Capacidade
realizada
Capacidade
Prof. Celso Ciamponi
22
Registro de Produção
Prof. Celso Ciamponi
23
Registro de Produção (diário de bordo) :
Toda área produtiva tem uma forma de registrar todas as
ocorrências consideradas relevantes, acontecidas durante o
turno de produção. Além dos registros óbvios como quantidade
produzida, número de peças com defeito, por exemplo,
também são anotados ocorrências como horário e duração de
falta de energia elétrica, quebra ou paralisação de determina
máquina, falta de determinado material etc. trata-se de um
verdadeiro diário de bordo. No passado, estes registros eram
feitos geralmente em um caderno preto. Atualmente, são feitos
de forma on line via sistema de informática.
Exemplo 4
• O setor de tingimento de uma tecelagem tem uma “barca
de tingimento” (nome dado ao equipamento para tingir
tecidos através de um processo de imersão em substância
corante) com volume de produção de 300 quilos de
determinado tecido por hora. O setor trabalha em dois
turnos de oito horas, cinco dias por semana.
• Calcular a capacidade instalada , a capacidade disponível,
a capacidade efetiva, a capacidade realizada, o grau de
disponibilidade, o grau de utilização e o índice de
eficiência do setor de tingimento da empresa de tecelagem
na semana.
Prof. Celso Ciamponi
24
Nº Ocorrência Tempo
parado
1 Mudança de cor (set- up) 4,5 horas
2 Amostragem de qualidade 3 horas
3 Falta de pessoal 4 horas
4 Tempos de troca de turnos 50 minutos
5 Falta de tecido 2 horas
6 Manutenção preventiva regular 4 horas
7 Nenhum trabalho programado 2 horas
8 Investigações de falha de qualidade 40 minutos
9 Acidente de trabalho 25 minutos
10 Falta de energia elétrica 2,15 horas
Durante a última semana, os registros de produção
apresentaram os seguintes apontamentos de tempos
perdidos:
Prof. Celso Ciamponi
25
Prof. Celso Ciamponi
26
Calcular :
a) a capacidade instalada ,
b) a capacidade disponível,
c) a capacidade efetiva,
d) a capacidade realizada,
e) o grau de disponibilidade,
f) o grau de utilização e
g) o índice de eficiência do setor de
tingimento da empresa de tecelagem na
semana.
Resolução
• Capacidade instalada: 7 dias por semana x 24 horas por dia =
168 horas por semana ou 168 x 300 = 50.400 quilos de tecido
tingido por semana.
• Capacidade disponível: 16 horas por dia x 5 dias por semana =
80 horas por semana ou 80 x 300 = 24.000 quilos de tecido tingido
por semana.
• Capacidade efetiva: perdas planejadas (ocorrências: 1,2,4,6 e 7)
14,33 horas, portanto a capacidade efetiva será : 80 -14,33 = 65,67
horas ou 65,67 x 300 = 19.700 quilos de tecido tingido por semana.
• Capacidade realizada: perdas não planejadas (ocorrências:
3,5,8,9 e 10) = 9,23 horas, portanto a capacidade realizada foi d
65,67 – 9,23 = 56,44 horas ou 56,44 x 300 = 16.931 quilos tingidos
por semana.
Prof. Celso Ciamponi
27
Resolução
Prof. Celso Ciamponi
28
Exemplo 5
• No caso da fábrica de biscoitos que produz 2 toneladas
de biscoito por hora e trabalha um turno de 8 horas por
dia, 5 dias na semana.
• Calcular a capacidade efetiva, a capacidade realizada e
a eficiência da última semana sabendo-se que os tempos
das perdas foram os seguintes (neste caso, lembrar que a
unidade da cap. disp. é em tempo):
Perdas Planejadas Tempo
(horas)
Perdas não planejadas Tempo
(horas)
Set –ups 3 Manutenção Corretiva 3
Manutenção
preventiva
2 Investigação de
problemas de qualidade
2
Treinamento do
pessoal
1 Falta de matéria-prima 2
Prof. Celso Ciamponi
29
30
Um fabricante de Papel possui uma linha de produção cuja capacidade de projeto é
de 320 metros quadrados por minuto de papel, sendo que a linha opera 24 horas por
dia, 7 dias por semana. Durante essa semana, o volume de produção real foi de
1.132.800 metros quadrados de papel. Considerando cada motivação da Tabela de
Produção Perdida como Planejada e Não Planejada, a empresa classifica as cinco
primeiras categorias de Produção Perdida como Produção Perdida Planejada (não
pode ser evitada). Já as cinco últimas categorias de Produção Perdida são
consideradas Produção Perdida Não Planejada (pode ser evitada). Os registros para
uma semana de produção mostram os seguintes tempos de produção perdidos:
Calcule o grau de utilização e
a eficiência desta linha de
produção
Prof. Celso Ciamponi
30
31
32
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
ATÉ A PROXIMA AULA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Administração da Produção - Planejamento e Controle de Capacidade
Administração da Produção - Planejamento e Controle de CapacidadeAdministração da Produção - Planejamento e Controle de Capacidade
Administração da Produção - Planejamento e Controle de Capacidadedouglas
 
Aula 1 Administração da Produção - definições básicas
Aula 1   Administração da Produção - definições básicasAula 1   Administração da Produção - definições básicas
Aula 1 Administração da Produção - definições básicasCorreios
 
Aula 01 introdução, endereçamento e wms
Aula 01  introdução, endereçamento e wmsAula 01  introdução, endereçamento e wms
Aula 01 introdução, endereçamento e wmsAdilson Paradella
 
Aula 8 - Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Operacional
Aula 8 - Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Operacional Aula 8 - Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Operacional
Aula 8 - Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Operacional MestredaContabilidade
 
Capacidade de produção
Capacidade de produçãoCapacidade de produção
Capacidade de produçãoMauro Enrique
 
Aula 6 e 7 e 8 - Estoque.pdf
Aula 6 e 7 e 8 - Estoque.pdfAula 6 e 7 e 8 - Estoque.pdf
Aula 6 e 7 e 8 - Estoque.pdfPedro Luis Moraes
 
Capacidade de-producao
Capacidade de-producaoCapacidade de-producao
Capacidade de-producaoKris Podovec
 
Cadeia de suprimentos
Cadeia de suprimentosCadeia de suprimentos
Cadeia de suprimentosFelippi Perez
 
Gestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentaçãoGestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentaçãoCharles Rebouças
 
Jit – just in time
Jit – just in timeJit – just in time
Jit – just in timetrainertek
 
Slides de Gestao de Custos (materiais diretos)
Slides de Gestao de Custos (materiais diretos)Slides de Gestao de Custos (materiais diretos)
Slides de Gestao de Custos (materiais diretos)Adriano Bruni
 
Custos metodos de custeio
Custos metodos de custeioCustos metodos de custeio
Custos metodos de custeiocustos contabil
 
Administração de Serviços
Administração de ServiçosAdministração de Serviços
Administração de ServiçosMatheus Conci
 

Mais procurados (20)

Administração da Produção - Planejamento e Controle de Capacidade
Administração da Produção - Planejamento e Controle de CapacidadeAdministração da Produção - Planejamento e Controle de Capacidade
Administração da Produção - Planejamento e Controle de Capacidade
 
Planejamento e controle da capacidade
Planejamento e controle da capacidadePlanejamento e controle da capacidade
Planejamento e controle da capacidade
 
Aula 1 Administração da Produção - definições básicas
Aula 1   Administração da Produção - definições básicasAula 1   Administração da Produção - definições básicas
Aula 1 Administração da Produção - definições básicas
 
Logística - Fundamentos
Logística - FundamentosLogística - Fundamentos
Logística - Fundamentos
 
Aula 01 introdução, endereçamento e wms
Aula 01  introdução, endereçamento e wmsAula 01  introdução, endereçamento e wms
Aula 01 introdução, endereçamento e wms
 
Aula 8 - Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Operacional
Aula 8 - Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Operacional Aula 8 - Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Operacional
Aula 8 - Ponto de Equilíbrio e Alavancagem Operacional
 
Capacidade de produção
Capacidade de produçãoCapacidade de produção
Capacidade de produção
 
Inventários
InventáriosInventários
Inventários
 
Aula 6 e 7 e 8 - Estoque.pdf
Aula 6 e 7 e 8 - Estoque.pdfAula 6 e 7 e 8 - Estoque.pdf
Aula 6 e 7 e 8 - Estoque.pdf
 
Capacidade de-producao
Capacidade de-producaoCapacidade de-producao
Capacidade de-producao
 
Cadeia de suprimentos
Cadeia de suprimentosCadeia de suprimentos
Cadeia de suprimentos
 
Custos Logísticos - Conceitos
Custos Logísticos - ConceitosCustos Logísticos - Conceitos
Custos Logísticos - Conceitos
 
Aula FUNDAMENTOS DA LOGISTICA
Aula FUNDAMENTOS DA LOGISTICAAula FUNDAMENTOS DA LOGISTICA
Aula FUNDAMENTOS DA LOGISTICA
 
Gestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentaçãoGestao estoques apresentação
Gestao estoques apresentação
 
Jit – just in time
Jit – just in timeJit – just in time
Jit – just in time
 
Slides de Gestao de Custos (materiais diretos)
Slides de Gestao de Custos (materiais diretos)Slides de Gestao de Custos (materiais diretos)
Slides de Gestao de Custos (materiais diretos)
 
Planejamento de Estoque
Planejamento de EstoquePlanejamento de Estoque
Planejamento de Estoque
 
Custos metodos de custeio
Custos metodos de custeioCustos metodos de custeio
Custos metodos de custeio
 
Kanban
KanbanKanban
Kanban
 
Administração de Serviços
Administração de ServiçosAdministração de Serviços
Administração de Serviços
 

Semelhante a Planejamento da Capacidade de Produção: Conceitos e Cálculos

AULA5-ProdutividadeeCapacidadea524167.pdf
AULA5-ProdutividadeeCapacidadea524167.pdfAULA5-ProdutividadeeCapacidadea524167.pdf
AULA5-ProdutividadeeCapacidadea524167.pdfBiancaOliveira126839
 
Gabarito exercicio logica matemática
Gabarito exercicio logica matemática Gabarito exercicio logica matemática
Gabarito exercicio logica matemática Evandro Moraes
 
GARGALO DE PRODUÇÃO.pptx
GARGALO DE PRODUÇÃO.pptxGARGALO DE PRODUÇÃO.pptx
GARGALO DE PRODUÇÃO.pptxMONIZE4
 
Productivity is not profitability!
Productivity is not profitability!Productivity is not profitability!
Productivity is not profitability!Alexandre Linhares
 
IROG - Índice de Rendimento Operacional Global
IROG - Índice de Rendimento Operacional GlobalIROG - Índice de Rendimento Operacional Global
IROG - Índice de Rendimento Operacional GlobalLeandro Prass
 
Administração da Produção - Planejamento e Controle de Estoques
Administração da Produção - Planejamento e Controle de EstoquesAdministração da Produção - Planejamento e Controle de Estoques
Administração da Produção - Planejamento e Controle de Estoquesdouglas
 
Passos para introduzir o Mizusumashi Mercado na Fabrica Toyota
Passos para introduzir o Mizusumashi  Mercado na Fabrica ToyotaPassos para introduzir o Mizusumashi  Mercado na Fabrica Toyota
Passos para introduzir o Mizusumashi Mercado na Fabrica ToyotaMarlonNovak1
 
5 lista atividades - equipamentos e mão de obra
5   lista atividades - equipamentos e mão de obra5   lista atividades - equipamentos e mão de obra
5 lista atividades - equipamentos e mão de obraWander Santos
 
Gestão de Operações II
Gestão de Operações IIGestão de Operações II
Gestão de Operações IICadernos PPT
 
oee – overall equipment effectiveness.pptx
oee – overall equipment effectiveness.pptxoee – overall equipment effectiveness.pptx
oee – overall equipment effectiveness.pptxDIGIPRESTSERVICE
 
Administração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
Administração de Produção - Layout/Arranjo FisicoAdministração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
Administração de Produção - Layout/Arranjo Fisicodouglas
 
Aula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdfAula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdfGiancarloSimes
 

Semelhante a Planejamento da Capacidade de Produção: Conceitos e Cálculos (15)

AULA5-ProdutividadeeCapacidadea524167.pdf
AULA5-ProdutividadeeCapacidadea524167.pdfAULA5-ProdutividadeeCapacidadea524167.pdf
AULA5-ProdutividadeeCapacidadea524167.pdf
 
Gabarito exercicio logica matemática
Gabarito exercicio logica matemática Gabarito exercicio logica matemática
Gabarito exercicio logica matemática
 
GARGALO DE PRODUÇÃO.pptx
GARGALO DE PRODUÇÃO.pptxGARGALO DE PRODUÇÃO.pptx
GARGALO DE PRODUÇÃO.pptx
 
Productivity is not profitability!
Productivity is not profitability!Productivity is not profitability!
Productivity is not profitability!
 
IROG - Índice de Rendimento Operacional Global
IROG - Índice de Rendimento Operacional GlobalIROG - Índice de Rendimento Operacional Global
IROG - Índice de Rendimento Operacional Global
 
Administração da Produção - Planejamento e Controle de Estoques
Administração da Produção - Planejamento e Controle de EstoquesAdministração da Produção - Planejamento e Controle de Estoques
Administração da Produção - Planejamento e Controle de Estoques
 
Passos para introduzir o Mizusumashi Mercado na Fabrica Toyota
Passos para introduzir o Mizusumashi  Mercado na Fabrica ToyotaPassos para introduzir o Mizusumashi  Mercado na Fabrica Toyota
Passos para introduzir o Mizusumashi Mercado na Fabrica Toyota
 
5 lista atividades - equipamentos e mão de obra
5   lista atividades - equipamentos e mão de obra5   lista atividades - equipamentos e mão de obra
5 lista atividades - equipamentos e mão de obra
 
Gestão de Operações II
Gestão de Operações IIGestão de Operações II
Gestão de Operações II
 
Papo de produção #4: OEE na prática
Papo de produção #4: OEE na práticaPapo de produção #4: OEE na prática
Papo de produção #4: OEE na prática
 
oee – overall equipment effectiveness.pptx
oee – overall equipment effectiveness.pptxoee – overall equipment effectiveness.pptx
oee – overall equipment effectiveness.pptx
 
Exercícios po3
Exercícios po3Exercícios po3
Exercícios po3
 
Administração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
Administração de Produção - Layout/Arranjo FisicoAdministração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
Administração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
 
1 slides - planejamento agregado
1   slides - planejamento agregado1   slides - planejamento agregado
1 slides - planejamento agregado
 
Aula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdfAula -5 JIT_KANBAN.pdf
Aula -5 JIT_KANBAN.pdf
 

Mais de CelsoCiamponi1

U1S1 - PPCP no contexto estratégico.pdf
U1S1 - PPCP no contexto estratégico.pdfU1S1 - PPCP no contexto estratégico.pdf
U1S1 - PPCP no contexto estratégico.pdfCelsoCiamponi1
 
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdf
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdfU2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdf
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdfCelsoCiamponi1
 
U2S3 - Planejamento das necessidades de materiais - MRP.pdf
U2S3 - Planejamento das necessidades de materiais - MRP.pdfU2S3 - Planejamento das necessidades de materiais - MRP.pdf
U2S3 - Planejamento das necessidades de materiais - MRP.pdfCelsoCiamponi1
 
U1S2 - PPCP e sistemas de produção.pdf
U1S2 - PPCP e sistemas de produção.pdfU1S2 - PPCP e sistemas de produção.pdf
U1S2 - PPCP e sistemas de produção.pdfCelsoCiamponi1
 
U1S3 - PPCP e Previsão de Demanda.pdf
U1S3 - PPCP e Previsão de Demanda.pdfU1S3 - PPCP e Previsão de Demanda.pdf
U1S3 - PPCP e Previsão de Demanda.pdfCelsoCiamponi1
 
U2S1 - Planejamento Agragado.pdf
U2S1 - Planejamento Agragado.pdfU2S1 - Planejamento Agragado.pdf
U2S1 - Planejamento Agragado.pdfCelsoCiamponi1
 
U1S4 - PPCP e Técnicas de Previsão de Demanda.pdf
U1S4 - PPCP e Técnicas de Previsão de Demanda.pdfU1S4 - PPCP e Técnicas de Previsão de Demanda.pdf
U1S4 - PPCP e Técnicas de Previsão de Demanda.pdfCelsoCiamponi1
 

Mais de CelsoCiamponi1 (7)

U1S1 - PPCP no contexto estratégico.pdf
U1S1 - PPCP no contexto estratégico.pdfU1S1 - PPCP no contexto estratégico.pdf
U1S1 - PPCP no contexto estratégico.pdf
 
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdf
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdfU2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdf
U2S2 - Planejamento Mestre de Produção.pdf
 
U2S3 - Planejamento das necessidades de materiais - MRP.pdf
U2S3 - Planejamento das necessidades de materiais - MRP.pdfU2S3 - Planejamento das necessidades de materiais - MRP.pdf
U2S3 - Planejamento das necessidades de materiais - MRP.pdf
 
U1S2 - PPCP e sistemas de produção.pdf
U1S2 - PPCP e sistemas de produção.pdfU1S2 - PPCP e sistemas de produção.pdf
U1S2 - PPCP e sistemas de produção.pdf
 
U1S3 - PPCP e Previsão de Demanda.pdf
U1S3 - PPCP e Previsão de Demanda.pdfU1S3 - PPCP e Previsão de Demanda.pdf
U1S3 - PPCP e Previsão de Demanda.pdf
 
U2S1 - Planejamento Agragado.pdf
U2S1 - Planejamento Agragado.pdfU2S1 - Planejamento Agragado.pdf
U2S1 - Planejamento Agragado.pdf
 
U1S4 - PPCP e Técnicas de Previsão de Demanda.pdf
U1S4 - PPCP e Técnicas de Previsão de Demanda.pdfU1S4 - PPCP e Técnicas de Previsão de Demanda.pdf
U1S4 - PPCP e Técnicas de Previsão de Demanda.pdf
 

Planejamento da Capacidade de Produção: Conceitos e Cálculos

  • 1. Planejamento da Capacidade de produção AULA 4 U3S1
  • 2. Conteúdo desta aula • Conceito e tipos de capacidade de produção I. Capacidade Instalada II. Capacidade Disponível ou de projeto III.Capacidade Efetiva IV.Capacidade Realizada • Índices de Capacidade (grau de disponibilidade, grau de utilização, índice de eficiência) 2 Prof. Celso Ciamponi
  • 3. O que é capacidade? ✓O termo capacidade, mencionado isoladamente, está associado à ideia de competência, volume máximo ou quantidade máxima de “alguma coisa”. Prof. Celso Ciamponi 3 ✓É necessário também se conhecer a capacidade sob seu aspecto dinâmico. Para isto, deve ser adicionada a dimensão tempo a esta medida.
  • 4. O que é capacidade? Prof. Celso Ciamponi 4 Exemplo • O cinema tem capacidade para 400 lugares, como cada seção de cinema dura cerca de duas horas, se for considerado o intervalo entre uma sessão e outra, verificar-se que o cinema pode “processar”, em 3 sessões, : • 400 x 3 = 1.200 espectadores por dia de oito horas .
  • 5. O que é capacidade? • O que é capacidade de produção? • É a quantidade máxima de produtos que podem ser produzidos em uma unidade produtiva, num dado intervalo de tempo. (Moreira, 1998) Prof. Celso Ciamponi 5
  • 6. O que é capacidade? Prof. Celso Ciamponi 6 Exemplos de medidas de capacidade :
  • 7. Tipos de Capacidade • O conceito de capacidade deve ser estratificado em outras definições mais específicas e de maior grau de utilidade para seu planejamento. 1.Capacidade instalada 2.Capacidade disponível ou de projeto 3.Capacidade efetiva 4.Capacidade realizada Prof. Celso Ciamponi 7
  • 8. Capacidade Instalada ou de Projeto • É a capacidade máxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda. • Em outras palavras, é a produção que poderia ser obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas por dia, todos os dias da semana e todos os dias do mês, sem necessidade de parada, de manutenções, sem perdas por dificuldades de programação, falta de material ou outros motivos que são comuns em uma unidade produtiva. Prof. Celso Ciamponi 8
  • 9. Exemplo 1 • Uma empresa do ramo alimentício tem capacidade de produzir, em um forno contínuo, duas toneladas de biscoito por hora. Qual é a capacidade instalada semanal desta empresa ? Resposta: –Capacidade instalada = 7 dias x 24 horas x 2 toneladas por hora = 336 toneladas de biscoito por semana ou 168 horas –A unidade de medida da capacidade pode ser dada em tempo (capacidade) ou volume de produção por tempo (capacidade de produção). Prof. Celso Ciamponi 9
  • 10. Capacidade disponível ou nominal • É a quantidade máxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponível, sem levar em consideração qualquer tipo de perda. • A capacidade disponível, via de regra, é considerada em função da jornada de trabalho que a empresa adota. Prof. Celso Ciamponi 10
  • 11. Exemplo 2 O fabricante de biscoitos do exemplo anterior pode trabalhar em uma semana: • um turno: um turno diário, com oito horas de duração, cinco dias por semana. • Neste caso, a capacidade de produção disponível semanal será: • 8 horas x 5 dias x 2 toneladas biscoito/hora= 80 toneladas/semana ou simplesmente capacidade=40 horas Prof. Celso Ciamponi 11
  • 12. Exemplo 2 • Dois turnos: dois turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por semana. • Neste caso, a capacidade de produção disponível semanal será: • 2 x (8 x 5 x 2) = 160 toneladas/semana • Três turnos: três turnos diários, com oito horas de duração cada um, cinco dias por semana. • Neste caso, a capacidade de produção disponível semanal será: • 3 x (8 x 5 x 2) = 240 toneladas/semana Prof. Celso Ciamponi 12
  • 13. Aumento da capacidade disponível Formas de aumentar a capacidade disponível: Aumento da capacidade instalada: • Consiste em aumentar a quantidade de máquinas, adquirir máquinas com maior capacidade de produção, enfim, na expansão da planta industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa pode produzir mais. O custo da mão-de-obra, em apenas um turno de trabalho, é menor, porém investimentos na planta industrial representam custos fixos geralmente elevados; Aumento de turnos de trabalho: • O custo da mão-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de trabalho em função da necessidade de pagamento de “adicional noturno”, necessidade de transporte durante a madrugada para os funcionários, necessidade de mão-de-obra indireta para a supervisão dos turnos e assim por diante. Porém, trata-se de um custo variável. Prof. Celso Ciamponi 13
  • 14. Aumento da capacidade disponível Aumento da Capacidade (Investimento X Custo) O aumento da capacidade instalada pela expansão do parque instalado é recomendado quando houver demanda de mercado a continuar em crescimento e não haverá ociosidade deste investimento, O aumento de capacidade por meio da adoção de mais jornadas de trabalho pode ser mais interessante quando os investimentos em equipamentos forem elevados e não houver certeza do comportamento da demanda. Prof. Celso Ciamponi 14
  • 15. Grau de disponibilidade • A capacidade instalada e a capacidade disponível permitem a formação de um índice, denominado grau de disponibilidade. Que indica, em percentual, quanto uma unidade produtiva está disponível, conforme a fórmula abaixo: Grau de disponibilidade = instalada Capacidade disponível Capacidade Prof. Celso Ciamponi 15
  • 16. Exemplo 3 No caso da fábrica de biscoitos que produz 2 toneladas de biscoito por hora e trabalha um turno de 8 horas por dia, 5 dias na semana. O grau de disponibilidade será: •Capacidade disponível: 80 toneladas por semana •Capacidade instalada: 336 toneladas por semana Grau de disponibilidade = 0,238 ou 23,8% Grau de disponibilidade = instalada Capacidade disponível Capacidade Prof. Celso Ciamponi 16
  • 17. Capacidade efetiva • A capacidade efetiva representa a capacidade disponível (em unidade de tempo, não volume de produção) subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade. • A capacidade efetiva não pode exceder a capacidade disponível, isto seria o mesmo que programar uma carga de máquina por um tempo superior ao disponível. Prof. Celso Ciamponi 17
  • 18. Capacidade efetiva Perdas planejadas: são aquelas perdas que se sabe de antemão que irão acontecer, por exemplo: ✓ Necessidade de set-ups para alterações no mix de produtos. ✓ Manutenções preventivas periódicas; ✓ Tempos perdidos em trocas de turnos; ✓ Amostragens da qualidade, etc. Tempo de preparação (set-up): Corresponde ao tempo para preparar uma unidade produtiva quando se troca o tipo ou modelo de produto a ser produzido. Set-up é o trabalho necessário para se mudar uma máquina específica, recurso, centro de trabalho ou linha de produção, após concluir a última peça da produção A para produzir a primeira peça boa da produção B Prof. Celso Ciamponi 18
  • 19. Exemplos de atividades de set-up: • Uma cabine de pintura está pintando refrigeradores brancos e precisa ser limpa e ter a cor da tinta trocada para se começar a pintura de refrigeradores marrons; • Uma injetora de plásticos está produzindo copos dágua na cor azul. Para serem produzidos jarros vermelhos nesta mesma máquina, é necessário trocar a matriz de injeção ( do copo para a jarra) e a cor do plástico ( de azul para vermelho); • Uma prensa hidráulica está estampando chapas de aço para fabricação da lateral de um fogão. Para estampar a porta do forno deste mesmo fogão, será necessário trocar a matriz estampagem e o tipo do blank utilizado. Prof. Celso Ciamponi 19
  • 20. Grau de utilização • A capacidade disponível e a capacidade efetiva permitem a informação de um índice, denominado grau de utilização. Que representa, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva está utilizando sua capacidade disponível, conforme a fórmula abaixo: Grau de utilização = disponível Capacidade efetiva Capacidade Prof. Celso Ciamponi 20
  • 21. Capacidade realizada • A capacidade realizada é obtida subtraindo-se as perdas não planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras, é a capacidade que realmente aconteceu em determinado período. • Perdas de capacidade não planejadas: são perdas que não se consegue antever, como por exemplo: ▪ Falta de matéria-prima; ▪ Falta de energia elétrica; ▪ Falta de funcionários; ▪ Paradas para manutenção corretiva; ▪ Investigações de problemas da qualidade, etc. Prof. Celso Ciamponi 21
  • 22. Índice de Eficiência • A capacidade realizada, quando comparada à capacidade efetiva, fornece a porcentagem de eficiência da unidade produtora em realizar o trabalho programado, conforme a fórmula abaixo: Índice de eficiência = efetiva Capacidade realizada Capacidade Prof. Celso Ciamponi 22
  • 23. Registro de Produção Prof. Celso Ciamponi 23 Registro de Produção (diário de bordo) : Toda área produtiva tem uma forma de registrar todas as ocorrências consideradas relevantes, acontecidas durante o turno de produção. Além dos registros óbvios como quantidade produzida, número de peças com defeito, por exemplo, também são anotados ocorrências como horário e duração de falta de energia elétrica, quebra ou paralisação de determina máquina, falta de determinado material etc. trata-se de um verdadeiro diário de bordo. No passado, estes registros eram feitos geralmente em um caderno preto. Atualmente, são feitos de forma on line via sistema de informática.
  • 24. Exemplo 4 • O setor de tingimento de uma tecelagem tem uma “barca de tingimento” (nome dado ao equipamento para tingir tecidos através de um processo de imersão em substância corante) com volume de produção de 300 quilos de determinado tecido por hora. O setor trabalha em dois turnos de oito horas, cinco dias por semana. • Calcular a capacidade instalada , a capacidade disponível, a capacidade efetiva, a capacidade realizada, o grau de disponibilidade, o grau de utilização e o índice de eficiência do setor de tingimento da empresa de tecelagem na semana. Prof. Celso Ciamponi 24
  • 25. Nº Ocorrência Tempo parado 1 Mudança de cor (set- up) 4,5 horas 2 Amostragem de qualidade 3 horas 3 Falta de pessoal 4 horas 4 Tempos de troca de turnos 50 minutos 5 Falta de tecido 2 horas 6 Manutenção preventiva regular 4 horas 7 Nenhum trabalho programado 2 horas 8 Investigações de falha de qualidade 40 minutos 9 Acidente de trabalho 25 minutos 10 Falta de energia elétrica 2,15 horas Durante a última semana, os registros de produção apresentaram os seguintes apontamentos de tempos perdidos: Prof. Celso Ciamponi 25
  • 26. Prof. Celso Ciamponi 26 Calcular : a) a capacidade instalada , b) a capacidade disponível, c) a capacidade efetiva, d) a capacidade realizada, e) o grau de disponibilidade, f) o grau de utilização e g) o índice de eficiência do setor de tingimento da empresa de tecelagem na semana.
  • 27. Resolução • Capacidade instalada: 7 dias por semana x 24 horas por dia = 168 horas por semana ou 168 x 300 = 50.400 quilos de tecido tingido por semana. • Capacidade disponível: 16 horas por dia x 5 dias por semana = 80 horas por semana ou 80 x 300 = 24.000 quilos de tecido tingido por semana. • Capacidade efetiva: perdas planejadas (ocorrências: 1,2,4,6 e 7) 14,33 horas, portanto a capacidade efetiva será : 80 -14,33 = 65,67 horas ou 65,67 x 300 = 19.700 quilos de tecido tingido por semana. • Capacidade realizada: perdas não planejadas (ocorrências: 3,5,8,9 e 10) = 9,23 horas, portanto a capacidade realizada foi d 65,67 – 9,23 = 56,44 horas ou 56,44 x 300 = 16.931 quilos tingidos por semana. Prof. Celso Ciamponi 27
  • 29. Exemplo 5 • No caso da fábrica de biscoitos que produz 2 toneladas de biscoito por hora e trabalha um turno de 8 horas por dia, 5 dias na semana. • Calcular a capacidade efetiva, a capacidade realizada e a eficiência da última semana sabendo-se que os tempos das perdas foram os seguintes (neste caso, lembrar que a unidade da cap. disp. é em tempo): Perdas Planejadas Tempo (horas) Perdas não planejadas Tempo (horas) Set –ups 3 Manutenção Corretiva 3 Manutenção preventiva 2 Investigação de problemas de qualidade 2 Treinamento do pessoal 1 Falta de matéria-prima 2 Prof. Celso Ciamponi 29
  • 30. 30 Um fabricante de Papel possui uma linha de produção cuja capacidade de projeto é de 320 metros quadrados por minuto de papel, sendo que a linha opera 24 horas por dia, 7 dias por semana. Durante essa semana, o volume de produção real foi de 1.132.800 metros quadrados de papel. Considerando cada motivação da Tabela de Produção Perdida como Planejada e Não Planejada, a empresa classifica as cinco primeiras categorias de Produção Perdida como Produção Perdida Planejada (não pode ser evitada). Já as cinco últimas categorias de Produção Perdida são consideradas Produção Perdida Não Planejada (pode ser evitada). Os registros para uma semana de produção mostram os seguintes tempos de produção perdidos: Calcule o grau de utilização e a eficiência desta linha de produção Prof. Celso Ciamponi 30
  • 31. 31
  • 32. 32 Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND ATÉ A PROXIMA AULA