Este documento discute o tratamento da doença arterial coronariana, incluindo terapia clínica com aspirina e inibidores da ECA, redução de fatores de risco como tabagismo e hipertensão, tratamento farmacológico com nitratos e bloqueadores beta, e revascularização quando necessário.
O termo SCA é empregado aos pacientes com evidências clínicas ou laboratoriais de isquemia aguda, produzida por desequilíbrio entre suprimento e demanda de oxigênio para o miocárdio, sendo, na maioria das vezes, causada por instabilização de uma placa aterosclerótica.
O termo SCA é empregado aos pacientes com evidências clínicas ou laboratoriais de isquemia aguda, produzida por desequilíbrio entre suprimento e demanda de oxigênio para o miocárdio, sendo, na maioria das vezes, causada por instabilização de uma placa aterosclerótica.
Parte 1- Bases celulares e moleculares; O coração; Acoplamento excitação-contração; Regulação da contratilidade cardíaca por receptores beta-adrenérgicos; Regulação do fluxo de Ca+2 no miócito cardíaco; Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração; Parte 2- Patologias; Angina pectoris e Infarto do miocárdio; Insuficiência cardíaca; Arritmias cardíaca.
Parte 3- Fármacos antianginosos; 4- Fármacos que aumentam contração cardíaca. 5- Fármacos antiarrítmicos.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
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C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
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9786559645893
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ISBN 978-85-8114-321-7
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atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
Apostila Cirurgia I Apostila de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial...
Tratamento DAC - LACARD - UFT
1.
2. TRATAMENTO DA DOENÇA
ARTERIAL CORONARIANA
VICTOR EDUARDO ALMEIDA COSTA
LACARD-UFT
LIGA ACADÊMICA DE CARDIOLOGIA
CLÍNICA E CIRÚRGICA
3. TRATAMENTO DA DAC
1. Identificação e tratamento de doenças
associadas;
2. Redução dos fatores de risco coronarianos;
3. Ajustes no estilo de vida;
4. Tratamento farmacológico;
5. Revascularização.
4. TERAPIA CLÍNICA
Aspirina;
Inibição da ECA;
Redução dos níveis de lipídeos.
• Medidas estão associadas a redução da
morbimortalidade;
• Pacientes com angina crônica e função
ventricular preservada.
5. TERAPIA CLÍNICA
Inibidores da ECA
Betabloqueadores
• Pacientes com disfunção ventricular esquerda;
• Redução da mortalidade e da repetição do
infarto.
6. REDUÇÃO DOS FATORES DE RISCO
• Hipertensão: -Relacionada a lesão vascular;
-Favorece a aterosclerose;
-Aumento da demanda de O2;
• Tabagismo: -Potente fator de risco para DAC;
-Risco aumentado de morte súbita
e IAM;
-Pode agravar a angina;
-Aumento do tônus arterial
coronariano (isquemia).
7. REDUÇÃO DOS FATORES DE RISCO
• Tratamento da dislipidemia:
-Busca redução dos níveis de lipídeos;
-Redução dos eventos cardiovasculares
(estatinas);
Diminuição da Trombogenicidade
-Melhoria do fluxo (redução da isquemia);
-Visa controlar o LDL abaixo de 100mg/dL.
8. REDUÇÃO DOS FATORES DE RISCO
• Baixos níveis de HDL (< 40mg/dL):
-Aumento do risco de eventos coronarianos;
-Associado a: Obesidade
Hipertrigliceridemia
Resistência a insulina
-Uso do Gemfibrosil:
Aumento HDL (6%)
Redução dos Triglicerídeos (31%)
9. FARMACOTERAPIA
• Aspirina:
-Anti-trombótico;
-Benefício profilático;
-75 a 325mg por dia;
-75 a 150mg – Menor risco de sangramento;
-Melhora a função endotelial;
-Aspirina + Varfarina(doses baixas);
Benefícios ponderados pelo aumento do sangramento
-Pode ser substituída pelo Clopidogrel;
10. FARMACOTERAPIA
• Betabloqueadores:
-Redução das chances de infarto recorrente
e morte;
-Uso em pacientes com:
Angina
Hipertensão
DAC crônica (ambas)
11. FARMACOTERAPIA
• Inibidores da ECA:
-Reduz risco a isquemias;
-Redução IM (21%);
-Redução na Angina instável (15%);
-Ex.: Ramipril (10mg/dia).
12. ACONSELHAMENTO E MODIFICAÇÕES
NO ESTILO DE VIDA
• Depressão está fortemente associada ao estado
de saúde;
Tratamento com inibidor da recaptação da serotonina
• Aconselhamento no tipo de trabalho que se pode
realizar, atividades de lazer, alimentação...
• Prática de exercícios físicos;
• Evitar atividades extenuantes (podem gerar
angina);
• Redução dos fatores que precipitam episódios
anginosos.
13. • Estresse da relação sexual:
-Equivalente a subir um lance de escadas;
Recomenda-se:
-Mais de 2h pós-prandialmente;
-Dose adicional de Betabloqueador (de ação
curta);
-Nitroglicerina (15min antes);
• Pacientes com DAC estável podem utilizar
Sildenafil, desde que não em associação com
nitratos.
14. TRATAMENTO DA ANGINA PECTORIS
• Nitratos:
-Vasodilatador;
-Redução da pré e pós-carga;
-Redução da atividade mec. do coração;
-Aumento a capacidade de exercícios;
-Podem ser usados em associação a
Betabloqueadores.
15. NITRATOS
• Administração:
-Sublingual (0,3 a 0,6 mg – resposta em até 5 min);
-Doses adicionais (0,3mg) em intervalos de 5min;
-Não ultrapassar 1,2mg em 15min;
• Reações adversas:
-Cefaléia, rubor e hipotensão;
• Preparações:
-Tabletes de nitroglicerina;
-Dinitrato de Isossorbida (3x ao dia);
-Mononitrato-S de Isossorbida (2x ao dia);
Obs: Sildenafil pode ser usado após 24h.
16. BLOQUEADORES BETADRENÉRGICOS
• Anti-hipertensivos;
• Red. da frequência de episódios anginosos;
• Aumento do limiar da angina;
• Propriedades antiisquemicas;
• Redução da demanda de O2;
• Receptores B1 e B2
17. BLOQUEADORES BETADRENÉRGICOS
• Drogas não seletivas – Propanolol;
• Drogas seletivas B1 – Acebutolol e Atenolol (50 a
100mg/dia);
• Efeitos adversos:
-Broncoconstrição;
-Fadiga;
-Disfunção sexual;
• Contra-indicação:
-ICC (red. da contratilidade ventricular esquerda);
-Doenças do sistema de condução (nó sinusal ou AV).
18. ANTAGONISTAS DO CÁLCIO
• Inibem os canais de cálcio lentos (musc. liso e
cardíaco);
• Diidropiridinas (Nifedipina) – mais potente
• Finilalquilaminas (Verapamil)
• Benzotiazepinas (Diltiazem)
• Redução da demanda de O2 miocárdica;
19. -Aumento do suprimento de O2;
-Vasodilatadores;
-Ocasiona efeito inotrópico negativo;
• Nifedipina (importante na angina de
Prinzmetal):
-Piora ICC preexistente;
-Trat. Angina estável crônica;
-Absorção no TGI (30, 60 ou 90mg)
20. VERAPAMIL
• Posologia:
-40 a 80mg – 3x ao dia – Máximo 480mg/dia;
• Contra-indicações:
-Doença nodal AV;
-ICC;
-Associação com Betabloqueadores
(bradioarritmias e efeito inotrópico
negativo);
21. DILTIAZEM
-Efeitos intermediários entre as Nifedipinas e
do Verapamil.
• Medicamentos de segunda geração:
-Maior seletividade a receptores;
-Maioria Diidropiridínicos;
Amlodipina
Nicardipina
Felodipina e Isradipina