Este documento discute o envelhecimento da população e os maus-tratos contra idosos. Apresenta mitos e teorias sobre o envelhecimento e define diferentes tipos de abuso, como físico, psicológico e negligência. Também discute estratégias de prevenção, incluindo o papel dos cuidados de saúde primários.
O documento discute os maus-tratos a idosos, definindo-os como ofensas verbais ou agressões físicas e psicológicas praticadas contra idosos. Geralmente, os agressores são pessoas próximas à vítima, como familiares ou cuidadores. Existem vários tipos de agressão e razões pelas quais ocorrem, mas os idosos raramente denunciam por medo ou dependência. A Constituição e leis protegem os idosos, mas ainda há desafios devido ao envelhecimento populacional
O documento discute a violência contra idosos no Brasil. Apresenta estatísticas sobre o envelhecimento populacional e o aumento da violência contra idosos. Descreve os principais tipos de violência como física, psicológica, financeira, sexual, abandono e negligência. Também discute os agressores, sinais de violência, efeitos na saúde dos idosos e como prevenir a violência.
O documento discute a violência contra idosos no Brasil. Apresenta definições de violência contra idosos e seus tipos, como abuso físico e psicológico. Aponta que a violência ocorre principalmente dentro de casa, motivada por questões financeiras, e que 70% das lesões de idosos não são notificadas. Também discute a saúde da população idosa e possíveis soluções, como o Observatório Nacional do Idoso.
Maus tratos violência e negligência contra os idososDaniela Monteiro
Este documento discute violência e negligência contra idosos. Ele define os diferentes tipos de abuso, como físico, psicológico e financeiro. Também descreve sinais de alerta para identificar abuso e fornece perguntas para avaliar a segurança e bem-estar de idosos. Finalmente, discute a prevalência da violência contra idosos e mitos comuns sobre o assunto.
Este documento aborda a temática da violência contra idosos. Discute conceitos como velhice, gerontologia e maus-tratos, e fornece estatísticas sobre o envelhecimento populacional em Portugal. Aponta que a violência contra idosos pode ocorrer de forma física, psicológica, financeira, sexual ou por negligência, sendo os agressores frequentemente membros da família do idoso. Conclui que a violência não se resume a agressão física e geralmente é cometida por cuidadores e familia
O documento discute violência e maus-tratos contra idosos, definindo os termos e descrevendo as formas de abuso físico, psicológico, sexual, negligência, abuso financeiro e auto-negligência. Também apresenta as leis brasileiras relacionadas ao Estatuto do Idoso que criminalizam diferentes formas de violência e maus-tratos contra idosos.
O documento discute o abuso contra idosos, definindo-o como agressão física, emocional ou psicológica, ou exploração financeira ou negligência. Ele lista os tipos de abuso, quem são as vítimas e agressores, sinais de abuso, efeitos na saúde e financeiros, e formas de prevenção.
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia Stefane Rayane
O documento discute a qualidade de vida de idosos com base em depoimentos. A saúde é a dimensão mais valorizada e ter autonomia e independência são fatores determinantes de boa qualidade de vida. Políticas públicas buscam garantir direitos dos idosos, como viver com dignidade e autonomia, porém desafios como doenças e perda de papéis sociais afetam a qualidade de vida.
O documento discute os maus-tratos a idosos, definindo-os como ofensas verbais ou agressões físicas e psicológicas praticadas contra idosos. Geralmente, os agressores são pessoas próximas à vítima, como familiares ou cuidadores. Existem vários tipos de agressão e razões pelas quais ocorrem, mas os idosos raramente denunciam por medo ou dependência. A Constituição e leis protegem os idosos, mas ainda há desafios devido ao envelhecimento populacional
O documento discute a violência contra idosos no Brasil. Apresenta estatísticas sobre o envelhecimento populacional e o aumento da violência contra idosos. Descreve os principais tipos de violência como física, psicológica, financeira, sexual, abandono e negligência. Também discute os agressores, sinais de violência, efeitos na saúde dos idosos e como prevenir a violência.
O documento discute a violência contra idosos no Brasil. Apresenta definições de violência contra idosos e seus tipos, como abuso físico e psicológico. Aponta que a violência ocorre principalmente dentro de casa, motivada por questões financeiras, e que 70% das lesões de idosos não são notificadas. Também discute a saúde da população idosa e possíveis soluções, como o Observatório Nacional do Idoso.
Maus tratos violência e negligência contra os idososDaniela Monteiro
Este documento discute violência e negligência contra idosos. Ele define os diferentes tipos de abuso, como físico, psicológico e financeiro. Também descreve sinais de alerta para identificar abuso e fornece perguntas para avaliar a segurança e bem-estar de idosos. Finalmente, discute a prevalência da violência contra idosos e mitos comuns sobre o assunto.
Este documento aborda a temática da violência contra idosos. Discute conceitos como velhice, gerontologia e maus-tratos, e fornece estatísticas sobre o envelhecimento populacional em Portugal. Aponta que a violência contra idosos pode ocorrer de forma física, psicológica, financeira, sexual ou por negligência, sendo os agressores frequentemente membros da família do idoso. Conclui que a violência não se resume a agressão física e geralmente é cometida por cuidadores e familia
O documento discute violência e maus-tratos contra idosos, definindo os termos e descrevendo as formas de abuso físico, psicológico, sexual, negligência, abuso financeiro e auto-negligência. Também apresenta as leis brasileiras relacionadas ao Estatuto do Idoso que criminalizam diferentes formas de violência e maus-tratos contra idosos.
O documento discute o abuso contra idosos, definindo-o como agressão física, emocional ou psicológica, ou exploração financeira ou negligência. Ele lista os tipos de abuso, quem são as vítimas e agressores, sinais de abuso, efeitos na saúde e financeiros, e formas de prevenção.
QUALIDADE DE VIDA geriatria e gerontologia Stefane Rayane
O documento discute a qualidade de vida de idosos com base em depoimentos. A saúde é a dimensão mais valorizada e ter autonomia e independência são fatores determinantes de boa qualidade de vida. Políticas públicas buscam garantir direitos dos idosos, como viver com dignidade e autonomia, porém desafios como doenças e perda de papéis sociais afetam a qualidade de vida.
O documento resume os principais direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso no Brasil, como o direito à vida, respeito, saúde, transporte, educação, moradia e justiça. Alguns destes direitos requerem documentação específica para serem obtidos, como a carteirinha de transporte ou bilhete de viagem interestadual para obter transporte gratuito ou com desconto.
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como fatores sociais, econômicos e ambientais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco. O documento também apresenta evidências de que desigualdades sociais estão associadas a piores resultados de saúde e que intervenções em determinantes sociais podem reduzir essas desigualdades.
O documento discute violência doméstica, definindo-a como comportamentos abusivos usados em relacionamentos para controlar outra pessoa. Ele lista tipos de violência doméstica e explica que pode afetar qualquer pessoa, incluindo crianças e idosos. Também discute mitos e sinais de que alguém pode estar sendo vítima, além das consequências legais para agressores.
O documento discute os diferentes tipos de violência doméstica, incluindo violência contra crianças, idosos, mulheres e homens. Ele fornece definições legais para cada tipo de violência, descreve formas comuns de agressão e negligência, e discute como denunciar casos e quais são as punições previstas em lei.
1) O documento discute a campanha de prevenção ao suicídio no mês de setembro e os altos números de suicídio entre jovens.
2) A história de um industrial que se suicidou por dificuldades financeiras, mas que depois percebeu que teria se recuperado se esperasse mais alguns dias.
3) O suicídio é considerado um problema de saúde pública devido aos altos números e está associado a doenças mentais não tratadas.
Processo de envelhecimento possibilidades e perspectivas crejaArthur Moreira
O documento discute o processo de envelhecimento humano, incluindo tipos de envelhecimento, fatores que influenciam o desenvolvimento e envelhecimento ao longo da vida, padrões de envelhecimento, características do envelhecimento saudável e variável, e 10 segredos para um envelhecimento mais saudável e ativo segundo Deepak Chopra.
Este documento discute os desafios do cuidado de idosos dependentes. Ele descreve como o cuidado de idosos pode ser uma tarefa estressante que requer reorganização familiar. O documento também discute os impactos negativos do cuidado no cuidador, como desgaste emocional, solidão e problemas de saúde. Ele argumenta que é necessário mais apoio público e privado para cuidadores de idosos.
O documento discute os tipos de violência intra-familiar, incluindo negligência, violência psicológica, violência física e violência sexual. Ele também fornece detalhes sobre como identificar situações de violência e como ajudar vítimas, além de discutir violência contra idosos, crianças, mulheres e pessoas com deficiência.
O documento discute os direitos das pessoas com deficiência. Reconhece que as pessoas com deficiência enfrentam barreiras para realizar atividades normais e que devem ter os mesmos direitos humanos que todos. A ONU adotou uma convenção em 2006 para proteger os direitos e igualdade de oportunidades de pessoas com deficiência.
O documento discute os fundamentos da gerontologia e abordagens relacionadas como gerontologia educacional, gerontologia social e biogerontologia. Também define idade biológica, psicológica e social e discute funções da geriatria, fatores que contribuem para o aumento da população idosa e aspectos culturais e sociais relacionados à velhice no Brasil colonial e moderno.
O documento discute as legislações e políticas relacionadas aos direitos dos idosos no Brasil, incluindo a Constituição Federal de 1988, a Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, a Política Nacional do Idoso de 1994 e o Estatuto do Idoso de 2003. Também descreve os direitos dos idosos à assistência social, saúde, previdência, educação, habitação, cultura, esporte, lazer e justiça de acordo com a Política Nacional do Idoso.
Palestra violência contra a mulher proferida às mulheres do municipio de Cantanhede-MA. Origens, formas, consequencias da violência contra a mulher. Formas de denunciar
O documento resume os principais pontos do Estatuto do Idoso, lei que protege os direitos das pessoas com 60 anos ou mais. A lei define idoso como quem tem 60 anos ou mais e estabelece direitos como gratuidade no transporte público após 65 anos. O estatuto também cria novos tipos penais para crimes contra idosos.
O documento discute a violência contra a mulher no Brasil e no Ceará. Aponta que o Brasil é o 5o país onde mais se mata mulheres e que uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos no país. Também aborda os motivos pelos quais a violência ocorre, os tipos de violência, como a violência é reproduzida culturalmente e os canais de denúncia disponíveis para vítimas.
O documento resume os principais direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso, como atendimento preferencial em serviços públicos e privados, proteção contra maus-tratos, direito à saúde e aposentadoria.
O documento discute o processo de envelhecimento e como viver sabiamente a velhice. Apresenta o envelhecimento como um processo natural associado a mudanças físicas e psicossociais. Argumenta que a arte de envelhecer é saber aceitar as mudanças e manter uma atitude ativa e positiva, sem envelhecer a alma. Também discute ideias negativas e positivas sobre a velhice na sociedade contemporânea.
Este documento discute a necessidade dos direitos das mulheres. Apresenta exemplos de desigualdades de gênero, como salários diferentes para trabalho igual, e lista direitos básicos das mulheres segundo a ONU. Por fim, debate se os direitos das mulheres ainda são necessários ou se os direitos humanos deveriam ser universais.
O documento discute cuidados na saúde mental e formação de técnicos de auxiliar de saúde. Os principais objetivos incluem identificar conceitos de saúde mental, alterações mentais e comportamentais, e especificidades dos cuidados com alterações mentais. Também explica que as tarefas dos técnicos de auxiliar de saúde devem ser sempre realizadas sob orientação e supervisão de profissionais de saúde.
O documento discute o envelhecimento ativo e saudável. Ele define envelhecimento como um processo natural de diminuição das funções com o passar do tempo. O envelhecimento ativo promove a saúde e participação social dos idosos. Manter um estilo de vida ativo na terceira idade traz benefícios como redução de doenças. Atividades físicas e sociais são importantes, assim como fatores como alimentação saudável e evitar hábitos como fumar.
1. O documento apresenta os direitos e legislação voltados para proteção da pessoa idosa no Brasil, incluindo a Constituição Federal de 1988, a Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso.
2. Ele descreve alguns dos direitos garantidos aos idosos como assistência social, saúde e benefícios previdenciários.
3. Além disso, fornece informações sobre como combater a violência contra idosos e quais são os principais órgãos de defesa dos direitos dos idosos.
Neste dia 15 de junho, Dia Internacional de Combate à Violência Contra o Idoso, saiba mais sobre o trabalho desenvolvido pelo MPSC em defesa da pessoa idosa e ajude a combater esse tipo de violência.
1. O documento discute a rede de proteção aos idosos e a importância de conhecer o perfil socioeconômico dos idosos para planejar serviços adequados.
2. Ele lista os serviços e órgãos necessários em uma rede de proteção aos idosos nos municípios, como promotorias, varas, defensorias, conselhos e serviços de saúde.
3. Também ressalta que a interlocução entre esses órgãos é essencial para garantir os direitos dos idosos e alocar recursos para at
O documento resume os principais direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso no Brasil, como o direito à vida, respeito, saúde, transporte, educação, moradia e justiça. Alguns destes direitos requerem documentação específica para serem obtidos, como a carteirinha de transporte ou bilhete de viagem interestadual para obter transporte gratuito ou com desconto.
O documento discute os determinantes sociais da saúde, definindo-os como fatores sociais, econômicos e ambientais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco. O documento também apresenta evidências de que desigualdades sociais estão associadas a piores resultados de saúde e que intervenções em determinantes sociais podem reduzir essas desigualdades.
O documento discute violência doméstica, definindo-a como comportamentos abusivos usados em relacionamentos para controlar outra pessoa. Ele lista tipos de violência doméstica e explica que pode afetar qualquer pessoa, incluindo crianças e idosos. Também discute mitos e sinais de que alguém pode estar sendo vítima, além das consequências legais para agressores.
O documento discute os diferentes tipos de violência doméstica, incluindo violência contra crianças, idosos, mulheres e homens. Ele fornece definições legais para cada tipo de violência, descreve formas comuns de agressão e negligência, e discute como denunciar casos e quais são as punições previstas em lei.
1) O documento discute a campanha de prevenção ao suicídio no mês de setembro e os altos números de suicídio entre jovens.
2) A história de um industrial que se suicidou por dificuldades financeiras, mas que depois percebeu que teria se recuperado se esperasse mais alguns dias.
3) O suicídio é considerado um problema de saúde pública devido aos altos números e está associado a doenças mentais não tratadas.
Processo de envelhecimento possibilidades e perspectivas crejaArthur Moreira
O documento discute o processo de envelhecimento humano, incluindo tipos de envelhecimento, fatores que influenciam o desenvolvimento e envelhecimento ao longo da vida, padrões de envelhecimento, características do envelhecimento saudável e variável, e 10 segredos para um envelhecimento mais saudável e ativo segundo Deepak Chopra.
Este documento discute os desafios do cuidado de idosos dependentes. Ele descreve como o cuidado de idosos pode ser uma tarefa estressante que requer reorganização familiar. O documento também discute os impactos negativos do cuidado no cuidador, como desgaste emocional, solidão e problemas de saúde. Ele argumenta que é necessário mais apoio público e privado para cuidadores de idosos.
O documento discute os tipos de violência intra-familiar, incluindo negligência, violência psicológica, violência física e violência sexual. Ele também fornece detalhes sobre como identificar situações de violência e como ajudar vítimas, além de discutir violência contra idosos, crianças, mulheres e pessoas com deficiência.
O documento discute os direitos das pessoas com deficiência. Reconhece que as pessoas com deficiência enfrentam barreiras para realizar atividades normais e que devem ter os mesmos direitos humanos que todos. A ONU adotou uma convenção em 2006 para proteger os direitos e igualdade de oportunidades de pessoas com deficiência.
O documento discute os fundamentos da gerontologia e abordagens relacionadas como gerontologia educacional, gerontologia social e biogerontologia. Também define idade biológica, psicológica e social e discute funções da geriatria, fatores que contribuem para o aumento da população idosa e aspectos culturais e sociais relacionados à velhice no Brasil colonial e moderno.
O documento discute as legislações e políticas relacionadas aos direitos dos idosos no Brasil, incluindo a Constituição Federal de 1988, a Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, a Política Nacional do Idoso de 1994 e o Estatuto do Idoso de 2003. Também descreve os direitos dos idosos à assistência social, saúde, previdência, educação, habitação, cultura, esporte, lazer e justiça de acordo com a Política Nacional do Idoso.
Palestra violência contra a mulher proferida às mulheres do municipio de Cantanhede-MA. Origens, formas, consequencias da violência contra a mulher. Formas de denunciar
O documento resume os principais pontos do Estatuto do Idoso, lei que protege os direitos das pessoas com 60 anos ou mais. A lei define idoso como quem tem 60 anos ou mais e estabelece direitos como gratuidade no transporte público após 65 anos. O estatuto também cria novos tipos penais para crimes contra idosos.
O documento discute a violência contra a mulher no Brasil e no Ceará. Aponta que o Brasil é o 5o país onde mais se mata mulheres e que uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos no país. Também aborda os motivos pelos quais a violência ocorre, os tipos de violência, como a violência é reproduzida culturalmente e os canais de denúncia disponíveis para vítimas.
O documento resume os principais direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso, como atendimento preferencial em serviços públicos e privados, proteção contra maus-tratos, direito à saúde e aposentadoria.
O documento discute o processo de envelhecimento e como viver sabiamente a velhice. Apresenta o envelhecimento como um processo natural associado a mudanças físicas e psicossociais. Argumenta que a arte de envelhecer é saber aceitar as mudanças e manter uma atitude ativa e positiva, sem envelhecer a alma. Também discute ideias negativas e positivas sobre a velhice na sociedade contemporânea.
Este documento discute a necessidade dos direitos das mulheres. Apresenta exemplos de desigualdades de gênero, como salários diferentes para trabalho igual, e lista direitos básicos das mulheres segundo a ONU. Por fim, debate se os direitos das mulheres ainda são necessários ou se os direitos humanos deveriam ser universais.
O documento discute cuidados na saúde mental e formação de técnicos de auxiliar de saúde. Os principais objetivos incluem identificar conceitos de saúde mental, alterações mentais e comportamentais, e especificidades dos cuidados com alterações mentais. Também explica que as tarefas dos técnicos de auxiliar de saúde devem ser sempre realizadas sob orientação e supervisão de profissionais de saúde.
O documento discute o envelhecimento ativo e saudável. Ele define envelhecimento como um processo natural de diminuição das funções com o passar do tempo. O envelhecimento ativo promove a saúde e participação social dos idosos. Manter um estilo de vida ativo na terceira idade traz benefícios como redução de doenças. Atividades físicas e sociais são importantes, assim como fatores como alimentação saudável e evitar hábitos como fumar.
1. O documento apresenta os direitos e legislação voltados para proteção da pessoa idosa no Brasil, incluindo a Constituição Federal de 1988, a Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso.
2. Ele descreve alguns dos direitos garantidos aos idosos como assistência social, saúde e benefícios previdenciários.
3. Além disso, fornece informações sobre como combater a violência contra idosos e quais são os principais órgãos de defesa dos direitos dos idosos.
Neste dia 15 de junho, Dia Internacional de Combate à Violência Contra o Idoso, saiba mais sobre o trabalho desenvolvido pelo MPSC em defesa da pessoa idosa e ajude a combater esse tipo de violência.
1. O documento discute a rede de proteção aos idosos e a importância de conhecer o perfil socioeconômico dos idosos para planejar serviços adequados.
2. Ele lista os serviços e órgãos necessários em uma rede de proteção aos idosos nos municípios, como promotorias, varas, defensorias, conselhos e serviços de saúde.
3. Também ressalta que a interlocução entre esses órgãos é essencial para garantir os direitos dos idosos e alocar recursos para at
Artigo
Idoso: um novo ator social
Paola Andressa Scortegagna – UEPG
Rita de Cássia da Silva Oliveira - UEPG
Resumo: O idoso no Brasil ainda representa um problema social não equacionado. A população idosa vem crescendo consideravelmente nas últimas décadas, representando hoje mais de 21 milhões de pessoas, cerca de 11% da população brasileira. O presente artigo tem por objetivo identificar os principais estereótipos que revestem a velhice, refletir sobre o idoso enquanto ator social, identificar os principais movimentos sociais voltados a este público e analisar o papel da educação diante deste processo. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica. Conclui-se que apesar de todos os preconceitos que revestem a velhice no Brasil, pode-se perceber que quando os idosos unem-se em prol de uma causa comum há a possibilidade de amenizar algumas questões sociais. Para a consolidação de um ator social é necessário que haja ações educacionais voltadas ao segmento, trazendo informações e conhecimentos. Assim, será possível pensar num idoso mais ativo, participativo e integrado à sociedade, buscando seus direitos e integrando-se a movimentos sociais, numa busca social comum.
Palavras-chave: Ator Social. Idoso. Movimento Social. Educação.
Este documento discute como a percepção do envelhecimento mudou de uma visão negativa para uma visão mais positiva de uma etapa natural da vida. Defende que um envelhecimento ativo e saudável depende de fatores individuais, sociais e ambientais. Também argumenta que educadores podem ajudar promovendo respeito entre gerações e estimulando idosos física, mental e socialmente.
Escola Superior De EducaçãO Do Porto (97 2003, Com Fundo Cinzento Reflexo)edsocial
O documento discute a exclusão social da comunidade cigana em Portugal, abordando seus principais tipos e dimensões. A integração da comunidade cigana é dificultada pelos preconceitos da sociedade e por tradições culturais rígidas dos ciganos, como a proibição da escolarização de meninas após a puberdade. Equipes multidisciplinares e educadores sociais enfrentam desafios para promover a inclusão social dos ciganos.
Este documento discute os cuidados de saúde para idosos. Ele fornece informações sobre o envelhecimento demográfico em Portugal e os desafios associados, como o declínio da família tradicional como provedora de cuidados. Também descreve os diferentes tipos de serviços de apoio disponíveis para idosos, como centros de convívio e centros de dia.
1) A violência contra idosos pode ocorrer de diversas formas, incluindo abuso físico, emocional, sexual e financeiro.
2) Os agressores geralmente são membros da família, como filhos ou noras, e os idosos mais vulneráveis são mulheres dependentes acima de 75 anos.
3) É importante que profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de violência e trabalhem de forma multidisciplinar para proteger os idosos, oferecendo apoio às famílias.
O documento discute o idoso como um novo ator social no Brasil. A população idosa vem crescendo consideravelmente e representa mais de 21 milhões de pessoas, porém ainda enfrenta estereótipos negativos e problemas sociais. Quando os idosos se unem em movimentos sociais comuns, há possibilidade de amenizar questões sociais. É necessário ações educacionais para promover um idoso mais ativo e integrado à sociedade.
1. O documento discute o bullying, definindo-o como atos de violência física ou psicológica cometidos repetidamente por um ou mais agressores contra uma vítima.
2. Aborda onde o bullying ocorre com mais frequência (na escola), as consequências para as vítimas (baixa autoestima, depressão), e possíveis causas para os agressores (problemas familiares).
3. Também apresenta como identificar possíveis alvos de bullying, formas de solucionar o problema através do diálogo e conscient
O documento discute conceitos de envelhecimento e velhice, mitos e estereótipos associados, teorias sobre o envelhecimento, planos gerontológicos e políticas públicas para pessoas idosas. Ele fornece detalhes sobre como o envelhecimento é um processo natural e variável entre indivíduos, e discute a importância de manter os idosos ativos e independentes em suas próprias casas.
O documento discute o comportamento dos idosos diante da violência sofrida na família e na sociedade. Apresenta uma revisão de estudos acadêmicos sobre o tema, destacando que a violência contra idosos inclui abusos físicos, psicológicos e financeiros, bem como negligência. Muitos idosos toleram a violência por dependência da família. Finalmente, contextualiza o aumento da população idosa no Brasil e os desafios associados à proteção dessa parcela vulnerável da população.
O documento descreve um projeto desenvolvido por estudantes de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa com idosos da Associação Beneficente de Amparo aos Idosos (ABAI). O objetivo do projeto era promover a socialização dos idosos através de atividades de recreação e lazer como artes, jogos, culinária e jardinagem. As atividades foram realizadas semanalmente e incluíram pintura, dobradura, jogos de memória e passeios.
O documento discute um projeto que visa promover a socialização de idosos moradores de um asilo através de atividades de recreação e lazer como artes, exercícios físicos, contação de histórias e comemorações de datas. O objetivo é melhorar a qualidade de vida dos idosos e reduzir seu isolamento social.
O documento discute os efeitos do medo de inovar. Afirma que uma educação rígida e punitiva desestimula o processo criativo, formando indivíduos limitados que ficam paralisados diante dos desafios da vida moderna. Defende que família e escola devem incentivar a livre iniciativa e a capacidade de lidar com situações de forma inovadora para formar cidadãos aptos ao mercado de trabalho.
1. O documento discute violência contra crianças e adolescentes, incluindo dados sobre diferentes tipos de violência e faixas etárias.
2. Também aborda bullying e cyberbullying na escola, seus impactos negativos e a importância de denunciar e buscar apoio para vítimas e agressores.
3. Defende a necessidade de mobilização da sociedade para proteger os jovens e construir um futuro com menos violência.
O documento discute a violência doméstica contra idosos no Brasil, que varia de ofensas verbais a agressões físicas e psicológicas cometidas por familiares. A violência contra idosos é considerada um problema social e jurídico sério, mas muitas vezes não é denunciada. O documento analisa os tipos de violência contra idosos e meios de combatê-la.
O documento discute a identidade dos idosos brasileiros e como ela é construída e reconstruída ao longo do tempo. Também aborda como a imagem do idoso vem mudando com melhorias na saúde e maior expectativa de vida, permitindo que mantenham uma vida ativa. Finalmente, resume os direitos legais dos idosos no Brasil de acordo com o Estatuto do Idoso.
O documento discute as visões preconceituosas e estereotipadas da velhice presentes no senso comum, como associá-la a doença e dependência. Apresenta também as características atribuídas à velhice, como perda de energia e autoestima. Contudo, defende uma visão mais positiva da velhice associada à sabedoria e experiência de vida. Pede que a sociedade promova o respeito pelos idosos, reconhecendo suas contribuições passadas e presentes.
O documento discute como o envelhecimento é percebido de forma diferente em culturas orientais e ocidentais, e como ele afeta as pessoas no Brasil. O envelhecimento traz perdas físicas e psicológicas, mas a pessoa idosa ainda pode se desenvolver dentro de certos limites se minimizar perdas. É importante que idosos mantenham autonomia e se adaptem às mudanças, evitando o isolamento social.
Semelhante a Trabalho Violência Contra Idosos (20)
Crianças vítimas de abusos sexuais: Um contributo estratégicoRicardo da Palma
Este documento discute abusos sexuais contra crianças e estratégias para preveni-los. Apresenta a evolução histórica do conceito de maus-tratos infantis e o papel da família. Aborda o campo legal e dados sobre crimes e agressores. Finalmente, sugere estratégias de ação focadas na prevenção, como monitoramento de predadores sexuais e cooperação entre instituições.
Contributos Teóricos e Histórico-Políticos no Contexto da Educação de Adultos...Ricardo da Palma
1. O documento discute a evolução da educação de adultos em Portugal desde o Estado Novo até a adesão à União Europeia, focando nos contributos teóricos e contexto histórico-político.
2. Analisa as primeiras iniciativas na década de 1980 com foco em formação profissional e compensação escolar, e descreve os modelos desde a Revolução dos Cravos até a pré-adesão à CEE.
3. Discute como as políticas passaram a enfatizar o desenvolvimento econômico após a adesão à CEE
Recensão Crítica ao artigo “Contextos e Percepções de Racismo no Quotidiano” de: Fernando Luís Machado (2001), Sociologia, Problemas e Práticas, nº 36, pp.53-80.
Este documento descreve um estudo de caso sobre um empreendedor que criou o próprio emprego após ficar desempregado. O estudo analisa como o empreendedorismo pode ser uma forma de resistir à exclusão social causada pelo desemprego. O documento apresenta o objeto de estudo, o método de investigação qualitativa utilizado e as conclusões gerais do estudo.
Este documento discute o uso da entrevista como técnica de pesquisa qualitativa para estudar um caso de sucesso de criação de emprego próprio após o desemprego. A entrevista semiestruturada foi conduzida com um participante para explorar sua experiência com o desemprego e empreendedorismo. A análise de conteúdo da entrevista gravada foi realizada para interpretar os dados coletados e compreender como a criação de emprego pode promover a inclusão social.
Este capítulo descreve o período de 1976-1986 em Portugal, marcado pela normalização constitucional após a revolução de 1974 e pela integração na CEE. Analisa como as prioridades iniciais de democratização deram lugar a políticas económicas influenciadas pela Europa, e como o Estado assumiu diferentes posturas conforme o governo, tentando equilibrar economia e sociedade. Explora também como as políticas educacionais foram condicionadas pela integração europeia e priorizaram a formação técnica para a modernização.
1) O relatório apresenta os resultados de um projeto de educação social realizado na comunidade de Almodôvar.
2) Foram realizadas várias atividades, como formações sobre TIC e caminhadas para promover o envelhecimento saudável.
3) O projeto teve como objetivo aumentar a participação da comunidade através de atividades interdisciplinares que melhoraram a qualidade de vida dos residentes.
O documento apresenta o diagnóstico e projeto de educação social para a Junta de Freguesia de Almodôvar. Inclui uma introdução, metodologia, diagnóstico da área que analisa o enquadramento sociogeográfico, história e objetivos da instituição. Apresenta também o projeto "Lado a Lado" com os seus objetivos, atividades planeadas e método de avaliação.
Este documento discute o planejamento de um projeto de intervenção comunitária na aldeia de Almodôvar, Portugal. Ele fornece detalhes sobre as características da área, a instituição anfitriã, as áreas de intervenção, os dados a serem coletados e analisados, os desafios da comunidade, os recursos disponíveis e o planejamento da avaliação do projeto.
Este documento discute projetos de educação social em uma comunidade rural portuguesa. Apresenta informações sobre a estrutura da administração pública local e suas atividades de apoio social. Também identifica desafios como fraca participação da população e resistência à mudança. Finalmente, discute abordagens metodológicas para projetos de educação social.
Este documento descreve uma proposta de projeto de animação comunitária na vila de Almodôvar em Portugal. Após uma breve caracterização histórica da vila e análise SWOT das suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, o documento discute a importância da animação comunitária para promover a participação ativa dos moradores, desenvolvimento comunitário e bem-estar social. O objetivo é estimular a valorização do território e conscientização dos recursos naturais, ambientais e humanos da vila.
Trabalho da UC de Seminário de Supervisão - Comunicação IndividualRicardo da Palma
Este documento apresenta um estudo realizado sobre a ação de um Educador Social na freguesia de Almodôvar. Inicialmente, descreve a metodologia utilizada, incluindo observação, entrevistas e análise documental. Em seguida, contextualiza o papel da Educação Social e como um Educador Social pode contribuir para promover a participação comunitária e o desenvolvimento local nesta freguesia, através de animação comunitária.
Este documento discute o desenvolvimento e crescimento econômico e como esses conceitos estão relacionados. Aborda como o crescimento é medido pelo PIB, mas que este indicador tem limitações, não capturando bem-estar. Também discute a importância do consumo para o crescimento e como a Felicidade Interna Bruta é um melhor indicador do desenvolvimento de um país.
Este documento discute um capítulo de um livro sobre o processo de globalização. O capítulo analisa a globalização econômica, política e cultural e como ela impacta os estados-nação e aumenta as desigualdades globais. O autor também compara suas ideias com teóricos como Giddens, que discute como a globalização ligou economias e sistemas políticos em todo o mundo.
Reflexão Individual - 1948 A Era da ProsperidadeRicardo da Palma
O Plano Marshall forneceu ajuda econômica aos países europeus após a Segunda Guerra Mundial para estimular a recuperação. Embora tenha ajudado a economia europeia a crescer, também permitiu que os EUA exercessem influência política e econômica sobre a Europa. Alguns questionam se os benefícios do plano foram reais ou se os EUA estavam principalmente interessados em sua própria vantagem econômica.
O documento descreve a queda do Muro de Berlim em 1989 e suas consequências políticas e sociais. A queda do muro simbolizou o fim da divisão da Alemanha e da Europa durante a Guerra Fria, permitindo a reunificação alemã e a integração dos países do leste europeu na União Europeia. No entanto, ainda existem desigualdades sociais e econômicas entre a antiga Alemanha Oriental e Ocidental.
Este documento descreve os eventos de maio de 1968 na França, quando estudantes se revoltaram contra a sociedade de consumo e autoridade. A revolta começou nos campi universitários e espalhou-se para os trabalhadores, questionando o sistema capitalista e a exploração da classe trabalhadora. Apesar de breve, a revolta alterou mentalidades e enfraqueceu o Partido Comunista, levando a maior abertura na sociedade francesa.
1) O documento discute o ciclo de violência conjugal, que inclui fases de tensão crescente, agressão e reconciliação.
2) A vinculação no adulto é importante para proteção e regulação de afetos, e existem quatro estilos de vinculação.
3) A perspectiva do agressor inclui alto estresse e raiva, enquanto a vítima tem dificuldade de expressar sentimentos.
Psicologia social - Comportamentos Violentos, Violência DomésticaRicardo da Palma
O documento discute a violência doméstica, definindo violência e apresentando teorias sobre suas causas. Aborda a aprendizagem social de comportamentos violentos e como a frustração pode levar à agressão. Também examina como a autoestima e a dissonância cognitiva regulam a agressão e como a resposta da vítima pode reforçar ou desencorajar comportamentos violentos no futuro.
Trabalho Estatística - Metodologias Investigação IIRicardo da Palma
Este relatório resume um estudo sobre o consumo de tabaco entre estudantes de Educação Social na Universidade do Algarve. O estudo encontrou que a maioria dos alunos são do gênero feminino e a idade média é 36 anos. Entre os fumantes, a idade média de início foi entre 15-16 anos, fumam cerca de 8 cigarros por dia e preferem a marca L&M. A maioria dos alunos são não-fumadores e concordam com a restrição do fumo em locais como hospitais, escolas e restaurantes
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Trabalho Violência Contra Idosos
1. Educação Social
“ Silêncio é cumplicidade. Denuncie a violência contra a
pessoa idosa”
Tomiko Born (2008)
2. Educação Social
Índice
Introdução................................................................................................................................... 4
Enquadramento teórico.............................................................................................................. 5
Mitos e Teorias do Envelhecimento...................................................................................... 5
Fatores desencadeantes de maus tratos ................................................................................. 8
A importância do estudo da Resiliência em investigação.................................................... 8
Indicadores de abusos e fatores de risco ............................................................................... 9
Envelhecimento vs velhice .................................................................................................. 10
Os maus tratos sobre o idoso ............................................................................................... 12
Estratégias de prevenção.......................................................................................................... 13
Os cuidados de saúde primários .......................................................................................... 14
Considerações finais ................................................................................................................ 17
Bibliografia............................................................................................................................... 19
Webgrafia.............................................................................................................................. 20
Índice de Ilustrações e Tabelas
TABELA 1 – Indicadores De Abuso ...................................................................................... 10
ILUSTRAÇÃO 1 – O Enfoque Do Curso De Vida Para O Envelhecimento Ativo............ 11
3. Educação Social
Saúde Comunitária II
Saúde Comunitária II Página 4
Introdução
É reconhecido que nesta nossa sociedade, nos últimos tempos, se têm verificado
mudanças sociais profundas. É nas familias, mais precisamente no seu funcionamento interno
e estrutural que essas mudanças são operadas. Naturalmente que numa sociedade que se tem
tornado mais individualizada, numa sociedade em que se verifica crise da instituição familiar,
numa sociedade em que, de uma forma acentuada, se constatam indices de natalidade cada
vez mais baixos, por contraponto com o aumento de esperança de média de vida, tudo isto são
fatores influenciadores nas relações entre gerações no seio da própria familia e, por
consequência, na própria sociedade.
É nesta teia complexa que é a sociedade e, mais precisamente no tecido familiar que
encontramos o individuo idoso. Efetivamente é nesta perceção de mudança que importa
referirmos que a violência sobre ele, o idoso, não é um fenómeno novo mas, para além do
facto de haver muito provavelmente ocorrências de maus tratos mais frequentes, é também
um fenómeno que acabou por ganhar mais visibilidade, ou seja, deixou de ser um fenómeno
circunscrito e escondido dentro das quatro paredes da familia ou da instituição que acolhe o
idoso. É verdade que no passado, nas sociedades pré-industriais, o estatuto social do idoso era
plenamente tido em conta, era de especial importância no contexto familiar. A figura do idoso
era sinónimo de sabedoria e experiência. Na contemporaneidade, o paradigma associado ao
idoso é bem diferente, apesar de, por diversos meios se tentar valorizar essa faixa etária.
É então neste contexo reflexivo sobre o envelhecimento da sociedade e,
essencialmente, destacando os diferentes tipos de violência que é exercido sobre o idoso e
traçando algumas medidas estratégicas de prevenção e combate, que o nosso grupo, por
proposta da docente da Unidade Curricular de Saúde Comunitaria II, teve em consideração
para a realização deste trabalho.
4. Educação Social
Saúde Comunitária II
Saúde Comunitária II Página 5
Enquadramento teórico
O abuso, ou maus tratos a idosos só muito recentemente é que foi reconhecido como
um problema social, ainda com pouca visibilidade, tanto de uma forma geral como em relação
aos cuidados de saúde a nível particular. Os maus tratos a idosos assemelham-se aos causados
às crianças, dada a dependência e fragilidade de ambas as idades. Entre muitos fatores
encontra-se o envelhecimento da população, que se deve a um aumento da esperança média
de vida, a um decréscimo da natalidade, progressos da medicina, e também a transformações
socioeconómicas e tecnológicas que vieram proporcionar uma melhoria no bem-estar das
pessoas em geral, tendo implicações a nível demográfico, bem como questões socias que tem
a ver com o fato de a sociedade estar preparada, ou não, para atender às necessidades, dando
apoio a cuidados pessoais e de saúde a esta população (Brito, 2002, p.29).
O envelhecimento é considerado um problema de saúde pública, com previsão de
aumento nas próximas décadas, não só pelo próprio envelhecimento em si, mas porque a par
deste existe um sistema de saúde e proteção social que não está preparado para enfrentar os
problemas e necessidades das pessoas idosas e das suas famílias. Tudo indica que os maus
tratos a idosos tendem a aumentar, tendo em conta os índices de dependência da população
mais velha (Brito, 2002, p.32).
Mitos e Teorias do Envelhecimento
Segundo Stanhope e Lancastre (1999, p.638), o envelhecimento é um processo
normal, que não é bem compreendido e, ao longo dos anos tem surgido mitos a ele
associados. Alguns dos mitos comuns implicam uma perceção de que todos os idosos são
débeis, senis, surdos, que não conseguem adaptar-se á mudança, gostam de estar sentados
balouçando-se nas suas cadeiras de baloiço, conduzem mal, não estão interessados ou não são
capazes de ter atividade sexual, não conseguem aprender e são todos semelhantes. Estes mitos
são completamente injustos para os idosos e caracterizam-se de uma forma que não é nem
correta, nem humana. Muitos dos mitos que envolvem o envelhecimento fomentam a velhice.
A velhice é um termo preconceituoso sobre as pessoas idosas, é semelhante em muitas coisas
ao racismo, sexismo e é tão prejudicial como estes. A velhice pode provocar o isolamento
social dos idosos e perpetua o medo de ficar velho que reside em todos nós.
O processo de reconhecimento de que os idosos são vítimas de violência na sua
própria família, foi mais difícil de encarar, pois vem por em causa a mitologia que sustentou a
5. Educação Social
Saúde Comunitária II
Saúde Comunitária II Página 6
família como espaço privilegiado de afetos e segurança, acreditava-se que existia uma espécie
de “ Golden Age” na terceira idade, os idosos eram respeitados na família desempenhando um
papel social e familiar útil. Atualmente a terceira idade passou a ser desprezada, e cada vez
mais isolada socialmente, segundo Dias, (2004, p.3),citando Wolf e Pillemer (1989), referem
que os maus tratos praticados sobre os idosos não são um fenómeno novo, nem exclusivo das
nossas sociedades. Nas sociedades não industrializadas já existia conflitos entre os mais
velhos e as gerações mais novas, em que abandonar os idosos ou deixá-los morrer era mais
comum do que se possa imaginar, logo os problemas a que os idosos estão sujeitos, no seio
da família, não conhecem fronteiras temporais ou culturais.
Barnett, Perrine e Perrin (1997), citados por Dias (2009, p.7) , a definição de abuso a
idosos não é conceptual: “Abuso a idosos refere-se a um comportamento destrutivo dirigido a
um adulto Idoso, que ocorre num contexto de confiança e cuja frequência não só provoca
sofrimento físico, psicológico e emocional, como representa uma séria violação dos direitos
humanos”.
Já em 2002, o Conselho da Europa, define este conceito como: “Todo o ato ou
omissão cometido contra a sua vida, segurança, economia, integridade física e psíquica, sua
liberdade, ou que comprometa gravemente o desenvolvimento da sua personalidade”.
Ainda na mesma data as Nações Unidas definem da seguinte forma: “Qualquer ato
único ou repetido, falta de ação apropriada que ocorre no contexto de uma relação de
confiança, que cause dano ou sofrimento à pessoa idosa”.
Independentemente da definição do conceito, o mesmo integra vários tipos de maus
tratos como:
“Abuso Físico – como injuria e coerção física, causando no idoso
lesões físicas, danos psicológicos visíveis, como a diminuição da
mobilidade e alterações de comportamento;
Abuso Psicológico – Prática de sofrimento mental e angustia, é
infligido através de agressões verbais, insultos, ameaças e vários
processos de humilhação, o idoso sente medo, apatia e tem dificuldade
em tomar decisões, conduz a uma diminuição da dignidade e da
autoestima;
6. Educação Social
Saúde Comunitária II
Saúde Comunitária II Página 7
Abuso Material – Reside na exploração económica, no uso ilegal dos seus
fundos e recursos, conduz á apropriação indevida dos seus bens,
propriedades e até deixa de ter controlo sobre os seus bens pessoais;
Auto negligência – incapacidade do idoso desempenhar tarefas de
autocuidados;
Negligência - o abuso mais frequente, perpetuado de forma ativa, ou
passiva, que passa pela recusa ao nível da prestação de cuidados
necessários ao bem-estar da pessoa idosa, sendo a negligência ativa, feita
de forma consciente, e embora a negligência passiva seja semelhante nas
suas ações, é feita de forma inconsciente” (Dias, 2009, p.7, citando
Pagelow, 1989; Wolf e MC Carthy, 1991;Donnio, 1999).
Segundo Stanhope e Lancastre (1999, p.637), os idosos são negligenciados quando os
outros falham em fornecer-lhes alimentação adequada, vestuário, abrigo e cuidados físicos e
em dar resposta às necessidades fisiológicas, emocionais e de segurança.
A brutalidade no tratamento das pessoas idosas pode levar a equimoses e derrames nos
tecidos corporais, devido à fragilidade da sua pele e sistema vascular. É muitas vezes difícil
determinar se as lesões que as pessoas idosas apresentam, resultam de maus tratos, quedas, ou
outras causas naturais. Outras formas de maus tratos físicos a que os idosos estão expostos,
resultam da imposição de exigências de higiene irrealistas e da desconsideração das
necessidades especiais e dos padrões de vida anteriores.
As pessoas idosas podem também ser maltratadas no que diz respeito á nutrição.
Podem receber alimentos que não podem mastigar, ou que são contraindicados por restrições
dietéticas. As pessoas que lhes prestam assistência, podem não ter em conta as preferências
alimentares ou as crenças sociais ou culturais relativos à alimentação. Se não conseguem
preparar as suas próprias refeições nem comer os alimentos que lhes são preparados, os idosos
podem tornar-se subnutridos.
Os indivíduos que prestam cuidados aos idosos dão-lhes ocasionalmente
medicamentos para induzir a confusão ou a sonolência, de modo a que deem menos
problemas, necessitem de menos cuidados ou permitam a outros ter controlo sobre os seus
recursos financeiros ou pessoais. Uma vez medicados os idosos têm poucos processos de agir
em sua própria defesa.
7. Educação Social
Saúde Comunitária II
Saúde Comunitária II Página 8
A forma mais comum de maus tratos psicológicos é rejeitar ou ignorar o idoso. Este
tipo de tratamento transmite que eles não têm valor nem utilidade para os outros.
Consequentemente os idosos podem regredir tornando-se cada vez mais dependentes dos
outros, ressentindo-se da imposição e exigências do seu estilo de vida, passando a um ciclo
que quanto maior a regressão da pessoa, maior a sua dependência.Stanhope e Lancastre
(1999, p.638).
Fatores desencadeantes de maus tratos
As pessoas que cuidam de idosos abusam-nos por várias razões. Os membros mais
idosos da família podem impor um fardo físico, emocional ou financeiro que leva á frustração
e ao ressentimento. O abusador pode estar a reverter padrões familiares anteriores, em que o
abusador foi previamente abusado pelo idoso, segundo Stanhope e Lancastre (1999, p.815),
citando Anetzberger et al. (1994).
O mais importante fator de risco isolado é o abusador ter tido uma história de
violência (Pillemer e Finkelhor, [1998], cit in Stanhope e Lancastre [1999, p.816]). Além do
mais uma proporção significativa de idosos maltratados do sexo feminino são mulheres
espancadas que envelheceram. Assim, embora seja importante avaliar uma possível situação
de maus tratos quando o idoso necessita dos cuidados dos membros da família, deveria ser
feita a avaliação da ocorrência de abuso a todos os idosos.
Um subgrupo particularmente vulnerável aos maus tratos são os idosos confusos e
debilitados, muitos com limitações físicas ou mentais graves, vivem na comunidade e são
cuidados pelas suas famílias. Pesquisas recentes indicam que indivíduos que sofrem da
doença de Alzheimer, ou outras demências, estão sujeitos a maior risco de maus tratos físicos,
que as pessoas idosas com outras doenças. Estas doenças resultam num fardo maior e
consequentemente em depressão, para as pessoas que deles cuidam (Stanhope e Lancastre
[1999, p.816], citando Coyne et al., [1993]). Viver com, e fornecer assistência a um idoso
confuso é uma tarefa difícil e sem pausas, que leva os membros da familia à exaustão.
A importância do estudo da Resiliência em investigação
“Encarada como um mito por alguns, a resiliência, ainda que constituindo uma área de
investigação relativamente recente, tem vindo a ganhar adeptos a nível da comunidade científica,
estando na origem de numerosas publicações e artigos científicos” (Siqueira et al, p.85). O estudo
deste flagelo que é a violência sobre os idosos, constitui claramente um exercício de resiliência, se
8. Educação Social
Saúde Comunitária II
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analisarmos de uma perspetiva científica, pouca investigação se tem feito em Portugal sobre esta
temática, por vezes, parece que existe a tendência de se menosprezar a existência desta forma de
violência sobre os idosos, nem sempre a perspetiva biomédica é a resposta às necessidades do idoso. O
nosso grupo pretende ter um olhar Biopsicossocial como perspetiva, como tal, “em saúde os aspetos
físicos, mentais e sociais, formam um bloco indissociável” (Ribeiro, p.350).
Na vida adulta, tal como na do idoso, as relações sociais estão interligadas com a
própria saúde. Como seres sociais que somos, precisamos do “outro” para sobreviver, esta
doutrina torna-se ainda mais sensível no idoso, evita o isolamento e a solidão que tanto afeta
esta faixa etária. O estudo realizado por Giles, Glonek, Luszcz & Andrews no ano de 2005,
comprova isso mesmo. Citados por Siqueira, realça que “estudos epidemiológicos realizados
nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia mostram que, geralmente, as relações sociais
produziam efeitos positivos sobre a sobrevivência de adultos” (Siqueira et al, p.68). De referir
ainda que este estudo teve como amostra, uma população com idades compreendidas entre os
18 e os 94 anos. Os maus tratos a idosos, infelizmente e ao contrário do que seria expetável,
estão associados às pessoas cuidadoras, ou seja, às pessoas que supostamente os deveriam
manter em segurança. O Professor José Ferreira Alves aponta precisamente nesse sentido,
quando afirma que, “de forma significativamente menos consciente está o problema dos maus
tratos e negligência exercidos contra pessoas idosas por parte dos seus cuidadores” (Alves,
2004, p.1). De acordo com um estudo Norte-americano, especificamente a National Elder
Abuse Incidence Study e a secção do departamento de justiça norte – americano, a
negligência corresponderá ao tipo de maus tratos mais frequentes ao idoso, cerca de 48,7%,
seguido do abuso emocional/Psicológico 35,5%, 30% está associado ao abuso financeiro e
material, restando os abusos físicos com cerca de 25%. Será interessante ainda verificar, o que
o mesmo estudo demonstra relativamente à percentagem atribuída aos agressores sobre os
idosos. “Os filhos são os principais perpetradores com 47,3% de incidentes relatados,
seguidos dos cônjuges (19,3%), outros familiares (8,8%) e netos (8,6%)” (1998, cit in Alves,
2004, p.8).
Indicadores de abusos e fatores de risco
A literatura propõe alguns indicadores de molde a evitarmos e precavermos possíveis
situações de risco. Entendemos partilhar alguns quadros teóricos por acharmos de máxima
importância “atacarmos” as causas que podem dar origem aos maus tratos sobre os idosos e
9. Educação Social
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não andarmos a remediar sucessivamente, e quando são conseguidas, identificar as
consequências.
Reis (2000, cit in Alves, 2004, p.11), propõe uma tabela de indicadores de abuso, onde
o cuidador e o idoso estão mencionados relativamente às caraterísticas que cada um deles
apresenta para ser agressor ou agredido, conforme tabela:
Tabela 1 – Indicadores de abuso (Reis, 2000, cit in Alves, 2004, p.11)
Envelhecimento vs velhice
Desde sempre que o envelhecimento é preocupação do Homem. Ninguém fica alheio a
este processo bem como aos problemas subjacentes que o mesmo acarreta. Não tenhamos
quaisquer dúvidas de que este é um tema de vital importância da sociedade atual, da estrutura
sociodemográfica dos países do mundo ocidental e, concerteza, da generalidade dos países – o
Envelhecimento Populacional.
10. Educação Social
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Muitos estudiosos se têm debruçado sobre esta problemática, as mais variadas
investigações têm sido efetuadas com maior frequência desde os anos 70, não escapando a
fontes de saber tais como a biologia, a psicologia, a sociologia, a antroplogia, a politica, entre
outras.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), consoante o envelhecimento
operado no Homem, este, encontra-se muito mais sujeito a doenças, dificuldades de
percepção, mnésicas, etc. Este tipo de fragilidade acelera a morbidade, a incapacidade e
mortalidade. Vejamos a ilustração 1 que nos permite uma melhor compreensão (Fonte:
Kalache e Kickbush, 1997).
Ilustração 1 – O enfoque do curso de vida para o envelhecimento ativo
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) define velhice como
“Prolongamento e término de um processo representado por um conjunto de modificações
fisiomórficas e psicológicas ininterruptas à ação do tempo sobre as pessoas” (cit in Sodré, et
al, 2009, p.2).
Este é o momento em que o individuo fica inexoravelmente exposto a um declínio
biológico ou físico perdendo o seu vigor e reduzindo de uma forma gradual as suas
capacidades de raciocínio. É o momento em que os papéis sociais e familiares conhecem
alguma degradação. É a sua reforma face à atividade profissional e, por consequência a sua
“reforma” social. Podemos daqui inferir que há como que uma decadência da sua pessoa e
agora mais que nunca importa dar um “salto” na sua vida. Reorganizá-la, torna-la positiva
11. Educação Social
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perante as ameaças e obstáculos constantes que irão surgir. Caso contrário, o idoso, aquele
que chegou à velhice, acaba por seguir um percurso que de todo não é saudável, ou seja,
refugia-se no seu canto, isola-se, sedentariza-se o que vai assim consubstanciar os desajustes
que são comuns a este momento ou a esta fase da vida.
Norbert Elias (2002, cit in Minayo, 2005, pág.5), resume desta forma a mudança
operada no ser humano quando a velhice toma conta de si:
“A fragilidade dos velhos é muitas vezes suficiente para separar os que
envelhecem dos vivos. Sua decadência os isola. Podem tornar-se menos sociáveis e
seus sentimentos menos calorosos, sem que se extinga sua necessidade dos outros.
Isso é o mais difícil: o isolamento tácito dos velhos, o gradual esfriamento de suas
relações com pessoas a quem eram afeiçoados, a separação em relação aos seres
humanos em geral, tudo o que lhes dava sentido e segurança”.
Obviamente que este poderá ser um estado que leva o idoso a comportamentos menos
aceitáveis por parte dos familiares acabando estes por agir em desconformidade com essa
situação, através de ações no mínimo reprováveis em relação àqueles, nomeadamente, usando
de violência gratuita ao invés de uma prática que essa sim devia ir ao encontro das
necessidades do idoso. Será então aqui que se desenrola um processo que muitas vezes não
tem fim.
Os maus tratos sobre o idoso
Dias (2005,p.260), refere que, associado ao envelhecimento encontra-se igualmente o
fenómeno do mau trato. O reconhecimento de que os idosos eram vítimas de mau trato na
família e em contexto institucional foi tardio. Só em final dos anos 70, início dos anos 80, é
que tal foi reconhecido como um grave problema social. Os profissionais ligados às agências
formais de serviço social e à saúde rapidamente se apropriaram deste tema, passando a
intervenção a desenvolver-se sobretudo no âmbito das instituições médicas e sociais.
A definição que mais se utiliza para os maus tratos cometidos contra os idosos é a
“Ação única ou repetida, ou ainda a ausência de uma ação devida, que cause sofrimento ou
angústia e que ocorra numa relação em que exista expectativa de confiança” (INPEA,
1998;OMS, 2001). No ano seguinte, em 2002, o Conselho de Europa define este conceito
como “Todo o ato ou omissão cometido contra uma pessoa idosa no quadro da vida familiar
12. Educação Social
Saúde Comunitária II
Saúde Comunitária II Página 13
ou institucional e que atenta a sua vida, a segurança económica, a integridade física e
psíquica, a sua liberdade ou comprometa gravemente a personalidade”.
Conforme já o dissemos atrás, os maus tratos a idosos não se circunscrevem
unicamente ao seio familiar. Estes podem ocorrer em instituições de prestação de cuidados e
sob as mais variadas formas.
De acordo com Wolf e Pillemer (1989, cit in Osório e Pinto [2007], p.159), os maus
tratos a idosos podem ser físicos (danos físicos, coerção corporal ou abusos sexuais),
psicológicos (angústia mental), comportamentos de negligência (abandono ou não prestação
de cuidados básicos) ou abusos materiais (exploração de recursos ou uso inapropriado de
bens). Tomlin (1989, cit in Osório e Pinto [2007], p.159) faz referência à existência de uma
categoria de maus tratos mais subtil, que denomina de maus tratos passivos, consistindo na
existência de condições inadequadas nos lares e residências para idosos, como sendo salas
demasiado grandes e pouco acolhedoras, juntando vários idosos na mesma divisão, sem
privacidade ou espaço para bens pessoais; alimentação pouco elaborada, insuficiente em
nutrientes; falta de pessoal assistente a nível de saúde e ocupacional; ausência de estimulação
cognitiva.
É importante também salientar que os maus tratos dirigidos às pessoas idosas são sem
dúvida um problema de Direitos Humanos. Efetivamente a Organização das Nações Unidas,
na sua Recomendação nº. 46/91, alerta os governos para a necessidade de integrarem nos seus
programas nacionais os seguintes princípios: dignidade (aos cidadãos mais velhos devem ser
garantidas condições dignas de existência, de segurança, de justiça), autonomia,
desenvolvimento pessoal bem como o acesso a cuidados e participação.
É então nesta ordem de ideias que Dias (2005, p.252), citando Myriam Leleu (s/d
p.10), reafirma que acima de tudo a população idosa deve tomar a vida pelo que ela é e fazer o
que verdadeiramente gosta e citando Sousa (et al, s/d p.39), diz ainda que há que desafiar os
idosos para novas aventuras, e evitar que percam o vínculo a uma vida social, cultural e
politicamente ativa.
Estratégias de prevenção
Segundo Stanhope e Lancastre (1999, p.816), citando Fulmer (1989), sugere as
seguintes estratégias de prevenção para as comunidades:
13. Educação Social
Saúde Comunitária II
Saúde Comunitária II Página 14
• “Desenvolver novas formas de dar apoio às famílias que cuidam dos idosos,
incluindo auxilio na decisão de interromper os tratamentos em casa”;
• “Publicitar os apoios existentes às famílias que cuidam de idosos”;
• “Envolver todas as organizações comunitárias no desenvolvimento de novos apoios
e programas para as famílias com membros idosos”;
As estratégias de prevenção primária e prevenção secundária dos maus tratos a idosos
incluem grupos de apoio á vitima, programas de voluntários para a defesa do individuo sénior,
e o treino de assistentes que trabalham com idosos (Stanhope e Lancastre 1999, p.818, citando
Wolf et al., 1994).
Os cuidados de saúde primários
O progresso da Medicina aumentou a esperança média de vida. O estatuto do idoso foi
alterado tanto no contexto familiar como social. Segundo a Associação Portuguesa de Apoio à
vitima, (APAV), houve um aumento de 20,4% no total de idosos vitimas de crime de 2006,
para 2007, sendo no entanto nas consultas com o médico de família uma oportunidade para
detetar maus tratos. O idoso passou a ser um “fardo” que é necessário cuidar, e a falta de
preparação dos familiares e também das instituições para lidarem com os problemas do
envelhecimento tem causado o aumento dos maus tratos contra os idosos (Costa, Pimenta, et
all, 2009, p.539).
Afirmam os especialistas em Demografia, e segundo Brito (2002, p.30), que os
indivíduos que atingem a idade da senescência, os sessenta e cinco anos, poderão em média
contar viver ainda uns dezoito a vinte anos mais. Não parece mal, no entanto o problema é
que apenas pouco mais de metade desse período se poderá considerar como uma vida
independente, depois virá para muitos a perda de autonomia, a invalidez e a dependência.
Segundo a OMS, pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, são de uma forma geral
considerados idosos, embora para a maioria seja aos 65 anos. O aumento da população
envelhecida, as mudanças sociais, como famílias mais pequenas, o número de mulheres
empregadas que aumentou, (normalmente eram estas que cuidavam dos idosos), o aumento da
descriminação em relação ao idoso, e a sua institucionalização, são fatores facilitadores do
problema atual, de maus tratos. As doenças cronicas afetam cerca de dois terços dos idosos,
estas situações de dependência de uma terceira pessoa, geralmente uma mulher da família,
(mulher, filha, irmã), cujo esforço são fundamentais para manter o doente com o máximo de
14. Educação Social
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Saúde Comunitária II Página 15
bem-estar que se pode esperar. Sem esta prestação o idoso teria de ser acolhido numa
instituição ou unidade de cuidados contínuos, onde poderia sobreviver mais algum tempo,
mas onde teria enormes problemas de adaptação, e onde certamente seria bastante mais infeliz
(Brito, 2002, p.31).
Em relação aos cuidados de saúde primários, podemos referir que o Médico de Família
encontra-se numa posição privilegiada para identificar as situações de maus tratos, e intervir
nas situações de risco identificando os idosos que necessitam de proteção, ou até as próprias
famílias que não tenham condições de dar o devido apoio aos mesmos.
A prevenção primária de maus tratos a idosos, passa pela identificação, e tentativa de
modificar os fatores de risco, que dão origem a maus tratos, como sendo a idade avançada,
limitação funcional, alterações de comportamentos, dependência física e emocional do idoso,
fracos recursos económicos, isolamento social, entre outros. Segundo Brito (2002, p.36),
vários estudos tem vindo a sugerir que as pessoas que prestam cuidados a familiares durante
longos períodos, como acontece na maior parte dos casos, com familiares idosos dependentes,
sofrem várias alterações ao nível da vida familiar e social, como problemas económicos e
laborais, cansaço, desgaste a nível físico e psíquico, sendo a depressão um dos principais
problemas. Todos estes fatores podem desencadear maus tratos, e há que tê-los em
consideração. Para além destes, existe ainda uma prevenção secundária, que consiste em
detetar os sinais de maus tratos precocemente. Muitas vezes os maus tratos podem-se
confundir com sinais e sintomas de patologias, que prevalecem nessa faixa etária, pelo que
devem ter em atenção essa possibilidade e fazer o despiste. Após detetados os casos, pode o
Médico de Família intervir no sentido de modificar, tanto na prevenção primária, como
secundária, com o apoio do serviço social para aconselhamento de frequência de um Centro
de Dia, ou apoio domiciliário, tentando evitar o isolamento social. Em relação à pessoa que
cuida pode-se identificar o problema, e atuar de forma preventiva, perante situações de
elevada carga emocional e que dão origem a atos de violência contra o idoso. Pode-se
partilhar os cuidados do idoso com outros membros da família, e em conjunto com os serviços
sociais proporcionar períodos de descanso à pessoa que cuida (Brito, 2002, p.37).
Segundo Stanhope e Lancastre (1999, p.818), a meta dos cuidados aos idosos é
otimizar a sua saúde e capacidade de funcionamento em geral. Nesta meta está a capacitação
dos idosos para permanecerem nas suas casas, o que ajuda a reduzir os custos de saúde,
aumenta a qualidade de vida, e preserva o estado funcional.
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Um aspeto importante para determinar a capacidade de um idoso funcionar
independentemente na comunidade é a extensão da sua rede social, que pode ser definida
como aqueles indivíduos com quem os idosos tem contato por causa da proximidade ou
reciprocidade, alguns podem estar relacionados com os seus cuidados, sendo a maior parte
dos cuidados assegurados por membros da família. As mulheres, filhas, noras, irmãs ou outros
familiares do sexo feminino representam 70% de todos os prestadores de cuidados, os homens
idosos são geralmente cuidados pelas suas mulheres, enquanto as mulheres contam com os
seus filhos adultos. É importante avaliar a interação entre os idosos e os seus prestadores de
cuidados para avaliar se existe ou poderá existir negligência, exploração e maus tratos. O mau
trato ao idoso é definido como “ato de execução ou omissão que conduz a dano ou ameaça de
dano do bem-estar de um idoso” (Stanhope e Lancastre, 1999, p.819, citando O’Brien, 1992 e
Ramsdell, 1991). As mulheres idosas que exibem comportamentos difíceis são vítimas típicas
de maus tratos. Normalmente os maus tratos a idosos são subestimados, assim quando se
suspeita de maus tratos deveriam ser questionados diretamente sobre estarem a ser usados,
limitados contra a sua vontade, ou serem vítimas de roubo (Costa, 2009, p.539).
Assim os serviços que prestam cuidados às pessoas idosas devem ser: Abrangentes,
assegurando todas as ajudas sociais, de habitação e saúde, envolvendo familiares e outros
prestadores de cuidados. Equitativos, providenciando independentemente das suas
possibilidades, ou deficiências, a igual satisfação das suas necessidades. Acessíveis, ter em
conta a mobilidade, e o grau de instruções, podendo terem de ser assistidos no domicílio.
Oportunos, de forma a responderem rapidamente as situações mais urgentes. Integrados,
englobando os problemas das pessoas idosas e dos familiares que prestam cuidados.
Coordenados, assegurando a interligação entre os serviços ou entidades prestadoras de
cuidados de forma a garantir respostas adequadas. Planeados, estudando e promovendo as
necessidades da população idosa de forma a garantir o planeamento das respostas, e
Orçamentados, ter em conta o custo/benefício para uma correta gestão do orçamento face às
reais necessidades (Cordeiro, 1997, p.82).
A violência contra os idosos é um problema que necessita ser ultrapassado com o
apoio de todos, devemos criar uma cultura em que envelhecer seja aceite como um processo
natural do ciclo de vida, para que os idosos possam viver com dignidade, sem abusos e
exploração, dando oportunidade de participarem plenamente na vida social (Born, 2008,
p.50). O objetivo principal passa pela prevenção dos maus tratos. É urgente contribuir para
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uma mudança de mentalidades e atitudes em relação a este grupo populacional mais
vulnerável.
“Melhorar a sensibilidades das pessoas á problemática do
envelhecimento humano, para uma maior compreensão dos seus
múltiplos aspectos, através da informação e formação dos seus
profissionais, das próprias pessoas idosas, bem como da formação das
famílias, vizinhos, voluntários e comunidade em geral, é uma tarefa
imprescindível para a promoção e melhoria de um processo de
envelhecimento saudável”. (Cordeiro, 1997, p.80)
Considerações finais
É de questionar a quem estão entregues os idosos quando percebemos que é
precisamente no seu microssistema, o sítio onde eles estão mais suscetíveis aos maus tratos.
Quem poderá assegurar o envelhecimento da nossa população livre deste flagelo? Sem dúvida
que este “problema”, deverá preocupar toda a população em geral. Como futuros Educadores
Sociais teremos que ter sempre em mente este fenómeno, estarmos atentos e vigilantes, tendo
em atenção todos os indicadores que possam levar à prevenção da violência sobre os idosos,
fazendo um diagnóstico correto e um acompanhamento contínuo.
O estatuto social do idoso está fragilizado e os estigmas sobre a velhice ameaçam
transformar o idoso num ser descartável. A contestação social do direito à existência dos
idosos é uma das mais graves formas de violência e é perpetrada pelo próprio idoso em
relação a si mesmo e pela sociedade. O próprio idoso, por pressão do estigma, sente-se muitas
vezes ultrapassado e desvalorizado, acha que já teve a sua época e que agora não serve para
mais nada.
Ao falar-se em violência contra o idoso, pensam-se de imediato em espancamentos,
torturas, privações e clausuras (que, infelizmente, são comuns), mas para além destas existem
outras situações de violência que são muito complexas, de difícil deteção, diagnóstico e
prevenção.
É sabido que de uma forma geral existe uma descredibilização, estereotipada por sinal,
dos idosos, quer por motivos produtivos quer mesmo funcionais, por parte da sociedade. Esta
desvalorização social dos idosos choca com a riqueza de conhecimentos e de experiências que
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foram acumulando ao longo da sua vida. Só que este conhecimento e esta experiência que se
aprende fazendo e se transmite porque se sabe, dificilmente consegue competir com o
conhecimento adquirido pela formação escolar. Mas, parece-nos que todo o percurso de vida
deste “idoso” foi totalmente esquecido… Esquecido na medida da contribuição que teve, em
que produziu e em que se manteve ativo numa sociedade exigente e adversa.
Há um aspeto concreto que pretendemos analisar, e recorrendo a uma analogia em
termos legislativos (se é que se pode recorrer), salientamos o facto desta descredibilização se
dever à pouca importância que o idoso tem para um estado de direito e que deve
(obrigatoriamente) proteger todos os seus cidadãos. Na evolução dos tempos, e olhando para o
que sucedeu com os crimes da agora tipificada Violência Doméstica, houve necessidade de
enquadrar e atualizar um avolumado tipo de crimes para que daí resultasse, definitivamente,
toda a proteção, social e jurídica, às mulheres. E isto já devia ter sido feito em relação aos
idosos! Como é óbvio, tudo o que não está previsto nas Leis Portuguesas não tem qualquer
punição, e, mesmo o que se encontra legislado é difícil de ser aplicado. Tal sucede com os
idosos, onde grande parte dos crimes cometidos sobre si (furtos, roubos, burlas, ofensas á
integridade física, etc.), dada a sua debilidade física e mental com o avanço da idade, de onde
resultam quer os abusos físicos e psicológicos quer o aproveitamento financeiro, mormente
praticados por familiares e pessoas mais próximas, a Lei em vigor não só apenas não os
protege como descredibiliza esses factos, levando quem deveria exercer o poder de aplicar a
Lei até a achar que os idosos quando denunciam ou procuram certas instituições é para
chamarem a atenção e para romperem com a solidão. Se houve necessidade de adaptar e
tipificar um crime específico para a violência contra as mulheres, mais dever tem um estado
de direito e democrático, como se diz ser, de criar uma Lei que proteja os mais frágeis, que,
neste caso, são os idosos. Por exemplo, na Suiça, quando alguém arrenda uma casa a um
idoso tem que reportar essa informação à Polícia, de forma a que esse idoso seja vigiado.
Desta forma, a Polícia sabe sempre onde estão a viver as pessoas que, pela idade, correm o
risco de ficar sozinhas e de precisarem de ajuda.
Aqui está uma medida muito fácil de implementar. Está tudo inventado, é só uma
questão de haver vontade para resolver estes problemas sociais.
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