O Plano Marshall forneceu ajuda econômica aos países europeus após a Segunda Guerra Mundial para estimular a recuperação. Embora tenha ajudado a economia europeia a crescer, também permitiu que os EUA exercessem influência política e econômica sobre a Europa. Alguns questionam se os benefícios do plano foram reais ou se os EUA estavam principalmente interessados em sua própria vantagem econômica.
1) O documento descreve o contexto histórico do pós-Segunda Guerra Mundial na Europa e a implementação do Plano Marshall pelos Estados Unidos para ajudar na reconstrução econômica dos países europeus.
2) O Plano Marshall foi importante para tirar a Europa da crise pós-guerra e permitiu três décadas de crescimento e prosperidade nos países que aderiram, ao contrário dos países sob domínio soviético.
3) Embora Salazar tenha inicialmente recusado o Plano Marshall, isso colocou Portugal em desv
O documento discute a Nova Ordem Mundial após a Guerra Fria, definindo-a como multipolar com três grandes centros econômicos: EUA, Japão/China e União Europeia. Também aborda o neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias que defende a não participação do estado na economia e a liberdade de comércio.
A nova ordem mundial ou mulitpolaridadeNeuma Matos
A nova ordem mundial apresenta facetas geopolíticas e econômicas. Geopoliticamente, houve o fim da Guerra Fria e da bipolarização entre capitalismo e socialismo. Economicamente, ocorreu o aprofundamento do capitalismo globalizado e a emergência de novos blocos econômicos. A nova ordem é multipolar, com Estados Unidos, União Europeia e Japão como principais polos de poder.
O documento descreve a organização do poder econômico e político mundial no pós-guerra, com a criação de instituições como o FMI, Banco Mundial, GATT/OMC e a OCDE. O Plano Marshall foi fundamental para a recuperação econômica da Europa através de ajuda financeira dos EUA, enquanto essas organizações estabeleceram as bases para o sistema comercial e financeiro global.
O documento discute conceitos geopolíticos como globalização, neoliberalismo e blocos econômicos, explicando suas origens históricas. Também descreve organizações internacionais como ONU, FMI, Banco Mundial e OMC e seus papéis na economia e política mundiais.
O documento descreve a transição da Velha Ordem do conflito Leste-Oeste para a Nova Ordem Mundial multipolar após 1991, marcada pela globalização econômica e emergência de novas potências, mas que também trouxe novos problemas como o conflito Norte-Sul e desigualdades sociais.
1) O documento descreve as principais transformações políticas, econômicas e sociais do mundo pós-Segunda Guerra Mundial, incluindo o surgimento da Guerra Fria e da bipolaridade entre EUA e URSS.
2) Apresenta os sistemas capitalista e socialista e a linha do tempo dos principais eventos entre as guerras e da Segunda Guerra Mundial.
3) Discutem a criação da ONU e a Antiga Ordem Mundial da bipolaridade EUA-URSS, dando lugar a uma Nova Ordem Mundial após
O documento discute a criação do G20 como um novo fórum para debater a regulação do sistema financeiro internacional após uma série de crises econômicas na década de 1990. Também descreve a composição e funcionamento do G20, incluindo que os países membros representam 90% da economia mundial e tomam decisões por consenso. Por fim, analisa como a ordem mundial passou de bipolar durante a Guerra Fria para uma situação multipolar atual, com o surgimento de potências econômicas como o BRIC.
1) O documento descreve o contexto histórico do pós-Segunda Guerra Mundial na Europa e a implementação do Plano Marshall pelos Estados Unidos para ajudar na reconstrução econômica dos países europeus.
2) O Plano Marshall foi importante para tirar a Europa da crise pós-guerra e permitiu três décadas de crescimento e prosperidade nos países que aderiram, ao contrário dos países sob domínio soviético.
3) Embora Salazar tenha inicialmente recusado o Plano Marshall, isso colocou Portugal em desv
O documento discute a Nova Ordem Mundial após a Guerra Fria, definindo-a como multipolar com três grandes centros econômicos: EUA, Japão/China e União Europeia. Também aborda o neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias que defende a não participação do estado na economia e a liberdade de comércio.
A nova ordem mundial ou mulitpolaridadeNeuma Matos
A nova ordem mundial apresenta facetas geopolíticas e econômicas. Geopoliticamente, houve o fim da Guerra Fria e da bipolarização entre capitalismo e socialismo. Economicamente, ocorreu o aprofundamento do capitalismo globalizado e a emergência de novos blocos econômicos. A nova ordem é multipolar, com Estados Unidos, União Europeia e Japão como principais polos de poder.
O documento descreve a organização do poder econômico e político mundial no pós-guerra, com a criação de instituições como o FMI, Banco Mundial, GATT/OMC e a OCDE. O Plano Marshall foi fundamental para a recuperação econômica da Europa através de ajuda financeira dos EUA, enquanto essas organizações estabeleceram as bases para o sistema comercial e financeiro global.
O documento discute conceitos geopolíticos como globalização, neoliberalismo e blocos econômicos, explicando suas origens históricas. Também descreve organizações internacionais como ONU, FMI, Banco Mundial e OMC e seus papéis na economia e política mundiais.
O documento descreve a transição da Velha Ordem do conflito Leste-Oeste para a Nova Ordem Mundial multipolar após 1991, marcada pela globalização econômica e emergência de novas potências, mas que também trouxe novos problemas como o conflito Norte-Sul e desigualdades sociais.
1) O documento descreve as principais transformações políticas, econômicas e sociais do mundo pós-Segunda Guerra Mundial, incluindo o surgimento da Guerra Fria e da bipolaridade entre EUA e URSS.
2) Apresenta os sistemas capitalista e socialista e a linha do tempo dos principais eventos entre as guerras e da Segunda Guerra Mundial.
3) Discutem a criação da ONU e a Antiga Ordem Mundial da bipolaridade EUA-URSS, dando lugar a uma Nova Ordem Mundial após
O documento discute a criação do G20 como um novo fórum para debater a regulação do sistema financeiro internacional após uma série de crises econômicas na década de 1990. Também descreve a composição e funcionamento do G20, incluindo que os países membros representam 90% da economia mundial e tomam decisões por consenso. Por fim, analisa como a ordem mundial passou de bipolar durante a Guerra Fria para uma situação multipolar atual, com o surgimento de potências econômicas como o BRIC.
A China tem uma civilização de mais de 5.000 anos e foi unificada como Estado Nacional alguns séculos antes de Cristo. No século 19, foi reduzida a uma semi-colônia pelas potências ocidentais, mas resistências camponesas derrubaram a dinastia Manchu em 1911 e estabeleceram uma república. O Partido Comunista da China assumiu o papel de "Príncipe Moderno" e, em 1949, Mao Tsétung estabeleceu a República Popular da China, pondo fim a humilhações externas. Deng Xiaoping modern
APOIO AULA 2 - Texto Ordens Mundiais e GlobalizaçãoCADUCOC1
1) O documento discute a evolução do capitalismo e do neoliberalismo desde a Segunda Guerra Mundial, incluindo a Conferência de Bretton Woods e o domínio dos Estados Unidos.
2) A globalização é definida como o processo de internacionalização das práticas capitalistas com a diminuição de barreiras alfandegárias e liberdade de fluxo de capital.
3) A queda do Muro de Berlim marcou o início de uma nova ordem mundial pós-Guerra Fria caracterizada pela hegemonia dos ideais neoliberais.
O documento discute a ordem mundial após a queda da União Soviética, incluindo a ascensão dos Estados Unidos e do G8, a desigualdade global, o conceito de países subdesenvolvidos, em desenvolvimento e emergentes, como o Brasil. Também aborda o processo de globalização econômica e a formação de blocos regionais, bem como as ideias do neoliberalismo e sua implementação nas décadas de 1970-1980.
Após a II Guerra Mundial, o mundo dividiu-se em dois blocos antagônicos liderados por EUA e URSS, dando início à Guerra Fria. Isso levou à criação de alianças militares como a NATO e o Pacto de Varsóvia e à bipolarização da Europa entre Leste e Oeste. A reconstrução da Europa Ocidental contou com o apoio do Plano Marshall.
Durante a Guerra Fria, os países eram divididos em Primeiro Mundo (capitalista e desenvolvido), Segundo Mundo (socialista) e Terceiro Mundo (capitalista e subdesenvolvido). Após a queda do Muro de Berlim em 1989, surgiu uma nova divisão entre países do Norte (desenvolvidos) e do Sul (em desenvolvimento), expressando um conflito socioeconômico marcado por desigualdades e exploração.
1) O documento discute a emergência de uma nova ordem mundial após o fim da Guerra Fria, caracterizada pela hegemonia dos Estados Unidos e pela formação de blocos econômicos regionais.
2) A globalização econômica a partir da década de 1970 é analisada, incluindo a internacionalização da produção e a ação de grandes corporações transnacionais.
3) As políticas neoliberais que emergiram na mesma época também são explicadas, com ênfase na redução do papel do Estado e na maior participação do
O documento discute os principais conceitos do capitalismo, incluindo suas características, doutrinas (liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo) e fases históricas. As três principais doutrinas econômicas discutidas são o liberalismo clássico, keynesianismo e neoliberalismo, cada um com visões distintas sobre o papel do Estado na economia. O documento também descreve as quatro fases históricas do capitalismo: comercial, industrial, financeiro e informacional.
O documento descreve a evolução da ordem mundial dos séculos XIX ao XXI, desde uma configuração multipolar até uma uni-multipolar atual. As potências mundiais mudaram ao longo do tempo, com o domínio inicial da Europa sendo substituído pela bipolaridade EUA-URSS durante a Guerra Fria e atual liderança dos EUA com outros países como potências regionais. A globalização econômica e tecnológica alterou a dinâmica de poder entre nações.
O documento discute o desenvolvimento do capitalismo ao longo da história, desde suas origens na transição da Idade Média para a Idade Moderna até suas fases atuais de capitalismo informacional. Detalha as características do capitalismo, como o lucro, propriedade privada e trabalho assalariado, e explica como o sistema capitalista evoluiu através das fases de capitalismo comercial, industrial, financeiro e informacional.
Regionalização do espaço geográfico mundialMarco Santos
O documento discute vários critérios para regionalizar o espaço geográfico mundial, incluindo critérios naturais, socioculturais, geográficos e socioeconômicos. Exemplos de regionalizações incluem continentes, Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo durante a Guerra Fria, países centrais versus periféricos e desenvolvidos versus subdesenvolvidos segundo a ONU. O documento adverte que regionalizações generalizam e ignoram particularidades locais.
O documento discute a transição do mundo bipolar para a nova ordem mundial multipolar após o fim da Guerra Fria. Descreve como os Estados Unidos e União Soviética emergiram como as principais potências após a Segunda Guerra Mundial, dando início ao período da Guerra Fria. Com o colapso da União Soviética, os EUA passaram a exercer maior hegemonia, mas outros países como os da União Europeia e Japão também ganharam protagonismo, levando a uma ordem mundial multipolar.
O documento discute o subdesenvolvimento, a divisão internacional do trabalho e a geopolítica e economia do pós-guerra. Aborda as características dos países subdesenvolvidos, como a pobreza, desigualdade e dependência externa, bem como os problemas enfrentados como corrupção e dívida. Também explica como a DIT afeta a industrialização desigual desses países e como a reconstrução econômica após a guerra levou à criação do Banco Mundial e do FMI.
O documento discute a evolução da ordem mundial ao longo do século XX, passando por três fases principais: 1) A Velha Ordem Mundial caracterizada pela bipolaridade entre EUA e URSS durante a Guerra Fria; 2) Uma fase transitória após o fim da Guerra Fria; 3) A Nova Ordem Mundial multipolar pós-Guerra Fria marcada pelo neoliberalismo e formação de blocos econômicos regionais.
O documento descreve a evolução histórica da classificação dos países em desenvolvidos e subdesenvolvidos, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, os países ricos eram chamados de desenvolvidos e os pobres de subdesenvolvidos. Mais tarde, surgiram as expressões Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo para caracterizar os blocos capitalista, socialista e subdesenvolvido. Recentemente, passou-se a usar a divisão entre países do Norte e do Sul.
O documento resume a história da Alemanha desde a sua divisão após a Segunda Guerra Mundial até a reunificação. Descreve como o país foi dividido em zonas de ocupação pelos Aliados e eventualmente em duas nações - a Alemanha Ocidental capitalista e a Alemanha Oriental socialista, separadas por um muro. Também discute como a reunificação ocorreu na década de 1990 após o colapso do bloco socialista.
A Guerra da Coreia (1950-1953) dividiu a península coreana entre o Norte comunista e o Sul capitalista após a Segunda Guerra Mundial. A Coreia do Norte invadiu o Sul em 1950, levando os EUA a intervir em defesa do Sul. A guerra terminou em 1953 sem uma resolução definitiva, deixando as duas Coreias divididas até hoje.
O documento discute a organização do espaço mundial e como ela tem se modificado ao longo do tempo. Apresenta como a geografia estuda a formação e processos de organização do espaço e como conceitos como território, país e nação moldam a divisão do espaço mundial. Descreve como a ordem mundial passou de uma estrutura eurocêntrica para uma bipolar durante a Guerra Fria entre EUA e URSS, e atualmente existe uma ordem globalizada liderada pelos EUA.
O documento discute a classificação de países em desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento após a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, os países eram classificados como de Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo durante a Guerra Fria. Posteriormente, a ONU e UNESCO criaram parâmetros como taxa de mortalidade infantil e IDH para classificar os países em desenvolvidos ou subdesenvolvidos. Atualmente, a distinção é entre países do Norte desenvolvidos e países do Sul subdesenvolvidos e emer
O documento discute a regionalização do espaço geográfico mundial e categorias de países como potências hegemônicas, emergentes e os BRICS. Apresenta as características de desenvolvimento humano avançado de países como os da União Europeia e os Tigres Asiáticos, além de grupos como o G7, G20 e G77.
1) O documento descreve a Guerra Fria e a divisão do mundo em dois blocos ideológicos após a Segunda Guerra Mundial, capitalista liderado pelos EUA e socialista liderado pela URSS.
2) A Doutrina Truman e o Plano Marshall foram iniciativas dos EUA no período pós-guerra para conter a expansão do comunismo na Europa e fortalecer os países capitalistas.
3) A Alemanha foi dividida em duas zonas de influência, a RFA capitalista e a RDA socialista, e a OTAN
A China tem uma civilização de mais de 5.000 anos e foi unificada como Estado Nacional alguns séculos antes de Cristo. No século 19, foi reduzida a uma semi-colônia pelas potências ocidentais, mas resistências camponesas derrubaram a dinastia Manchu em 1911 e estabeleceram uma república. O Partido Comunista da China assumiu o papel de "Príncipe Moderno" e, em 1949, Mao Tsétung estabeleceu a República Popular da China, pondo fim a humilhações externas. Deng Xiaoping modern
APOIO AULA 2 - Texto Ordens Mundiais e GlobalizaçãoCADUCOC1
1) O documento discute a evolução do capitalismo e do neoliberalismo desde a Segunda Guerra Mundial, incluindo a Conferência de Bretton Woods e o domínio dos Estados Unidos.
2) A globalização é definida como o processo de internacionalização das práticas capitalistas com a diminuição de barreiras alfandegárias e liberdade de fluxo de capital.
3) A queda do Muro de Berlim marcou o início de uma nova ordem mundial pós-Guerra Fria caracterizada pela hegemonia dos ideais neoliberais.
O documento discute a ordem mundial após a queda da União Soviética, incluindo a ascensão dos Estados Unidos e do G8, a desigualdade global, o conceito de países subdesenvolvidos, em desenvolvimento e emergentes, como o Brasil. Também aborda o processo de globalização econômica e a formação de blocos regionais, bem como as ideias do neoliberalismo e sua implementação nas décadas de 1970-1980.
Após a II Guerra Mundial, o mundo dividiu-se em dois blocos antagônicos liderados por EUA e URSS, dando início à Guerra Fria. Isso levou à criação de alianças militares como a NATO e o Pacto de Varsóvia e à bipolarização da Europa entre Leste e Oeste. A reconstrução da Europa Ocidental contou com o apoio do Plano Marshall.
Durante a Guerra Fria, os países eram divididos em Primeiro Mundo (capitalista e desenvolvido), Segundo Mundo (socialista) e Terceiro Mundo (capitalista e subdesenvolvido). Após a queda do Muro de Berlim em 1989, surgiu uma nova divisão entre países do Norte (desenvolvidos) e do Sul (em desenvolvimento), expressando um conflito socioeconômico marcado por desigualdades e exploração.
1) O documento discute a emergência de uma nova ordem mundial após o fim da Guerra Fria, caracterizada pela hegemonia dos Estados Unidos e pela formação de blocos econômicos regionais.
2) A globalização econômica a partir da década de 1970 é analisada, incluindo a internacionalização da produção e a ação de grandes corporações transnacionais.
3) As políticas neoliberais que emergiram na mesma época também são explicadas, com ênfase na redução do papel do Estado e na maior participação do
O documento discute os principais conceitos do capitalismo, incluindo suas características, doutrinas (liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo) e fases históricas. As três principais doutrinas econômicas discutidas são o liberalismo clássico, keynesianismo e neoliberalismo, cada um com visões distintas sobre o papel do Estado na economia. O documento também descreve as quatro fases históricas do capitalismo: comercial, industrial, financeiro e informacional.
O documento descreve a evolução da ordem mundial dos séculos XIX ao XXI, desde uma configuração multipolar até uma uni-multipolar atual. As potências mundiais mudaram ao longo do tempo, com o domínio inicial da Europa sendo substituído pela bipolaridade EUA-URSS durante a Guerra Fria e atual liderança dos EUA com outros países como potências regionais. A globalização econômica e tecnológica alterou a dinâmica de poder entre nações.
O documento discute o desenvolvimento do capitalismo ao longo da história, desde suas origens na transição da Idade Média para a Idade Moderna até suas fases atuais de capitalismo informacional. Detalha as características do capitalismo, como o lucro, propriedade privada e trabalho assalariado, e explica como o sistema capitalista evoluiu através das fases de capitalismo comercial, industrial, financeiro e informacional.
Regionalização do espaço geográfico mundialMarco Santos
O documento discute vários critérios para regionalizar o espaço geográfico mundial, incluindo critérios naturais, socioculturais, geográficos e socioeconômicos. Exemplos de regionalizações incluem continentes, Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo durante a Guerra Fria, países centrais versus periféricos e desenvolvidos versus subdesenvolvidos segundo a ONU. O documento adverte que regionalizações generalizam e ignoram particularidades locais.
O documento discute a transição do mundo bipolar para a nova ordem mundial multipolar após o fim da Guerra Fria. Descreve como os Estados Unidos e União Soviética emergiram como as principais potências após a Segunda Guerra Mundial, dando início ao período da Guerra Fria. Com o colapso da União Soviética, os EUA passaram a exercer maior hegemonia, mas outros países como os da União Europeia e Japão também ganharam protagonismo, levando a uma ordem mundial multipolar.
O documento discute o subdesenvolvimento, a divisão internacional do trabalho e a geopolítica e economia do pós-guerra. Aborda as características dos países subdesenvolvidos, como a pobreza, desigualdade e dependência externa, bem como os problemas enfrentados como corrupção e dívida. Também explica como a DIT afeta a industrialização desigual desses países e como a reconstrução econômica após a guerra levou à criação do Banco Mundial e do FMI.
O documento discute a evolução da ordem mundial ao longo do século XX, passando por três fases principais: 1) A Velha Ordem Mundial caracterizada pela bipolaridade entre EUA e URSS durante a Guerra Fria; 2) Uma fase transitória após o fim da Guerra Fria; 3) A Nova Ordem Mundial multipolar pós-Guerra Fria marcada pelo neoliberalismo e formação de blocos econômicos regionais.
O documento descreve a evolução histórica da classificação dos países em desenvolvidos e subdesenvolvidos, desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, os países ricos eram chamados de desenvolvidos e os pobres de subdesenvolvidos. Mais tarde, surgiram as expressões Primeiro Mundo, Segundo Mundo e Terceiro Mundo para caracterizar os blocos capitalista, socialista e subdesenvolvido. Recentemente, passou-se a usar a divisão entre países do Norte e do Sul.
O documento resume a história da Alemanha desde a sua divisão após a Segunda Guerra Mundial até a reunificação. Descreve como o país foi dividido em zonas de ocupação pelos Aliados e eventualmente em duas nações - a Alemanha Ocidental capitalista e a Alemanha Oriental socialista, separadas por um muro. Também discute como a reunificação ocorreu na década de 1990 após o colapso do bloco socialista.
A Guerra da Coreia (1950-1953) dividiu a península coreana entre o Norte comunista e o Sul capitalista após a Segunda Guerra Mundial. A Coreia do Norte invadiu o Sul em 1950, levando os EUA a intervir em defesa do Sul. A guerra terminou em 1953 sem uma resolução definitiva, deixando as duas Coreias divididas até hoje.
O documento discute a organização do espaço mundial e como ela tem se modificado ao longo do tempo. Apresenta como a geografia estuda a formação e processos de organização do espaço e como conceitos como território, país e nação moldam a divisão do espaço mundial. Descreve como a ordem mundial passou de uma estrutura eurocêntrica para uma bipolar durante a Guerra Fria entre EUA e URSS, e atualmente existe uma ordem globalizada liderada pelos EUA.
O documento discute a classificação de países em desenvolvidos, subdesenvolvidos e em desenvolvimento após a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, os países eram classificados como de Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo durante a Guerra Fria. Posteriormente, a ONU e UNESCO criaram parâmetros como taxa de mortalidade infantil e IDH para classificar os países em desenvolvidos ou subdesenvolvidos. Atualmente, a distinção é entre países do Norte desenvolvidos e países do Sul subdesenvolvidos e emer
O documento discute a regionalização do espaço geográfico mundial e categorias de países como potências hegemônicas, emergentes e os BRICS. Apresenta as características de desenvolvimento humano avançado de países como os da União Europeia e os Tigres Asiáticos, além de grupos como o G7, G20 e G77.
1) O documento descreve a Guerra Fria e a divisão do mundo em dois blocos ideológicos após a Segunda Guerra Mundial, capitalista liderado pelos EUA e socialista liderado pela URSS.
2) A Doutrina Truman e o Plano Marshall foram iniciativas dos EUA no período pós-guerra para conter a expansão do comunismo na Europa e fortalecer os países capitalistas.
3) A Alemanha foi dividida em duas zonas de influência, a RFA capitalista e a RDA socialista, e a OTAN
O documento descreve a formação e o desenvolvimento da União Europeia como um bloco econômico. Começa com a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) entre a França e a Alemanha em 1951, e depois o Tratado de Roma de 1957 que estabeleceu a Comunidade Econômica Europeia (CEE). Explica como a UE se expandiu de 6 países originais para 15, e descreve as principais etapas e organizações que levaram à integração econômica da Europa.
A Guerra Fria foi um período de tensão política e ideológica entre os Estados Unidos e a União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, marcado pela corrida armamentista e espacial entre as superpotências e pela divisão do mundo em blocos capitalista e comunista.
A Guerra Fria foi um período de tensão política e ideológica entre os Estados Unidos e a União Soviética após a Segunda Guerra Mundial, marcado pela corrida armamentista e espacial entre as superpotências e pela divisão do mundo em blocos capitalista e comunista.
O documento discute o subdesenvolvimento, caracterizando países subdesenvolvidos e seus problemas, como a divisão internacional do trabalho. Também aborda a ONU e sua criação para preservar a paz mundial, além de blocos econômicos como a UE e o Mercosul.
O documento descreve as principais consequências da Segunda Guerra Mundial, incluindo a destruição das potências do Eixo, perdas sofridas por outros países, o surgimento dos EUA e URSS como superpotências e o início da Guerra Fria entre os dois blocos.
O documento descreve a evolução histórica do capitalismo e socialismo desde a Idade Moderna até os dias atuais, passando pelas fases do capitalismo comercial, industrial e monopolista-financeiro e pela formação e queda de estados socialistas. Também aborda a rivalidade entre Estados Unidos e União Soviética durante a Guerra Fria e o fim dessa disputa ideológica.
O documento descreve a evolução histórica do capitalismo e socialismo desde a Idade Moderna até os dias atuais, com três fases do capitalismo (comercial, industrial e monopolista-financeiro) e a formação de alguns estados socialistas após a Revolução Russa de 1917. A disputa ideológica entre esses sistemas econômicos levou à Guerra Fria e à bipolarização do mundo entre EUA e URSS.
O documento descreve a evolução histórica do capitalismo e socialismo desde a Idade Moderna até os dias atuais, com três fases do capitalismo (comercial, industrial e monopolista-financeiro) e a formação de alguns estados socialistas após a Revolução Russa de 1917. A disputa ideológica entre esses sistemas econômicos levou à Guerra Fria e à bipolarização do mundo entre EUA e URSS.
O documento descreve a evolução da ordem mundial da Guerra Fria para a Nova Ordem Mundial, com três pontos principais: 1) A formação do mundo bipolar após a 2a Guerra Mundial, com a divisão entre EUA e URSS; 2) A consolidação da Guerra Fria e do confronto ideológico entre os blocos capitalista e comunista na segunda metade do século XX; 3) A crise do bloco socialista e o fim da Guerra Fria na década de 1980 com o colapso da URSS.
A nova ordem mundial apresenta características geopolíticas e econômicas. O fim da Guerra Fria e da bipolarização entre Estados Unidos e União Soviética levou ao surgimento de uma ordem multipolar, com três pólos de poder: Estados Unidos, União Europeia e Japão. A globalização e a interdependência econômica entre países também marcam essa nova fase.
O documento descreve o crescimento econômico e social dos EUA e da Europa após a Segunda Guerra Mundial, incluindo o Plano Marshall, o "milagre econômico" do Japão, e a formação da União Europeia. Também aborda o crescimento do comunismo na Europa Oriental e em outros países, assim como a crise eventual do modelo comunista.
O documento descreve a divisão da Coreia após a Segunda Guerra Mundial em duas zonas de influência, norte e sul, separadas pelo Paralelo 38, refletindo a rivalidade ideológica entre Estados Unidos e União Soviética durante a Guerra Fria. Tropas americanas controlavam o sul e soviéticas o norte, dando origem aos atuais estados de Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa Ocidental se dividiu entre a esfera de influência capitalista dos EUA e a esfera socialista da URSS, levando à Guerra Fria. Os países ocidentais formaram a OTAN e receberam ajuda do Plano Marshall para se recuperar, enquanto a Alemanha foi dividida e Berlim isolada por um muro.
O documento descreve o período da Guerra Fria, quando o mundo se dividiu em dois blocos antagônicos liderados pelos Estados Unidos e União Soviética. Detalha as doutrinas Truman e Jdanov que definiram as esferas de influência de cada potência e as alianças econômicas e militares que se formaram em cada bloco, como o Plano Marshall e OTAN do lado ocidental e o COMECON do lado soviético. Também aborda focos de tensão como a Guerra da Coreia e Crise dos Mísseis em
O documento discute conceitos de geografia política e geopolítica, características do capitalismo, suas fases históricas, o socialismo, a divisão do mundo em blocos durante a Guerra Fria, e aspectos da globalização contemporânea como maior integração cultural, comercial e política entre os países.
A geopolítica durante o período da ordem bipolarRafael Marques
1) O documento descreve a geopolítica do período da Guerra Fria entre a década de 1940 e 1980, quando EUA e URSS emergiram como superpotências após a 2a Guerra Mundial. 2) A Alemanha foi dividida entre as zonas de influência capitalista e comunista, com Berlim Ocidental e Oriental separadas por um muro. 3) EUA e URSS competiram em várias frentes como corrida espacial e esportes durante a Guerra Fria.
O documento descreve a organização do poder econômico e político mundial no pós-guerra, com a criação de instituições como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e a Organização Mundial do Comércio para promover a recuperação econômica da Europa e regular o comércio global.
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Este documento discute um capítulo de um livro sobre o processo de globalização. O capítulo analisa a globalização econômica, política e cultural e como ela impacta os estados-nação e aumenta as desigualdades globais. O autor também compara suas ideias com teóricos como Giddens, que discute como a globalização ligou economias e sistemas políticos em todo o mundo.
O documento descreve a queda do Muro de Berlim em 1989 e suas consequências políticas e sociais. A queda do muro simbolizou o fim da divisão da Alemanha e da Europa durante a Guerra Fria, permitindo a reunificação alemã e a integração dos países do leste europeu na União Europeia. No entanto, ainda existem desigualdades sociais e econômicas entre a antiga Alemanha Oriental e Ocidental.
Este documento descreve os eventos de maio de 1968 na França, quando estudantes se revoltaram contra a sociedade de consumo e autoridade. A revolta começou nos campi universitários e espalhou-se para os trabalhadores, questionando o sistema capitalista e a exploração da classe trabalhadora. Apesar de breve, a revolta alterou mentalidades e enfraqueceu o Partido Comunista, levando a maior abertura na sociedade francesa.
1) O documento discute o ciclo de violência conjugal, que inclui fases de tensão crescente, agressão e reconciliação.
2) A vinculação no adulto é importante para proteção e regulação de afetos, e existem quatro estilos de vinculação.
3) A perspectiva do agressor inclui alto estresse e raiva, enquanto a vítima tem dificuldade de expressar sentimentos.
Psicologia social - Comportamentos Violentos, Violência DomésticaRicardo da Palma
O documento discute a violência doméstica, definindo violência e apresentando teorias sobre suas causas. Aborda a aprendizagem social de comportamentos violentos e como a frustração pode levar à agressão. Também examina como a autoestima e a dissonância cognitiva regulam a agressão e como a resposta da vítima pode reforçar ou desencorajar comportamentos violentos no futuro.
Trabalho Estatística - Metodologias Investigação IIRicardo da Palma
Este relatório resume um estudo sobre o consumo de tabaco entre estudantes de Educação Social na Universidade do Algarve. O estudo encontrou que a maioria dos alunos são do gênero feminino e a idade média é 36 anos. Entre os fumantes, a idade média de início foi entre 15-16 anos, fumam cerca de 8 cigarros por dia e preferem a marca L&M. A maioria dos alunos são não-fumadores e concordam com a restrição do fumo em locais como hospitais, escolas e restaurantes
Este documento resume uma reflexão sobre a disciplina de Desporto e Lazer no curso de Educação Social. O autor descreve as aulas teóricas e práticas como enriquecedoras e complementares ao curso. No entanto, sugere que a carga de trabalho foi excessiva e que a disciplina se concentrou demais no segmento sénior em vez de abordar outros grupos. Conclui que a disciplina é útil ao curso de Educação Social, mas deveria ser obrigatória em vez de opcional.
1. EDUCAÇÃO SOCIAL – PÓS LABORAL UC - DESENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO
REFLEXÃO
1948 – A Era da Prosperidade
Após a II Guerra Mundial, a Europa, que sofria uma grave crise (económica, social e
política), motivou o interesse dos EUA em “investir” nesta Europa degradada e sem soluções.
No final da II Guerra Mundial, os países europeus entraram em declínio, coincidindo com a
ascensão dos Estados Unidos da América e da União Soviética enquanto potências no palco
das relações internacionais.
A Europa, no período do pós II Grande Guerra, completamente desacreditada das suas
capacidades, vê-se “embrulhada” entre estas duas superpotências mundiais: Os EUA e a
URSS. Estas superpotências, com ideologias políticas completamente distintas: o liberalismo,
sustentado pelo sistema do capitalismo (industrial), e o comunismo, respetivamente, tentam
de qualquer forma deter o domínio Europeu através da aplicação das suas políticas.
Churchill, governante britânico na altura, foi o primeiro a perceber o avanço do
comunismo, embora a maioria dos europeus ainda não acreditava que existisse, e inicia fortes
pressões para que o Ocidente, nomeadamente para os EUA, encontrasse uma estratégia para
deter o avanço soviético.
Em resposta à atitude britânica, o então presidente dos EUA, Harry Truman,
pronunciou, num Congresso Nacional em março de 1947, um violento discurso assumindo o
compromisso de "defender o mundo livre contra a ameaça comunista". Esta doutrina de
Truman dá início à Guerra Fria, que divulgou por todo o mundo a forte oposição entre os
blocos capitalista e comunista e apontava para um conjunto de práticas do governo dos EUA
em escala mundial, que procurava conter a expansão do comunismo soviético, entretanto
dominante na Europa de Leste e que tendia espalhar-se por toda a Europa Ocidental, junto
aos chamados "elos frágeis" do sistema capital. Tal doutrina é aprofundada posteriormente
pelo secretário de estado dos EUA, George Marshall, que anunciou a disposição dos Estados
Unidos de efetiva colaboração financeira para a recuperação da economia dos países
europeus. É assim criada pelos EUA uma medida de apoio para auxílio ao desenvolvimento
económico – O Plano de Recuperação Europeu (European Recovery Program – ERP,
designação formal), ou Plano Marshall, como ficou conhecido.
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2. EDUCAÇÃO SOCIAL – PÓS LABORAL UC - DESENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO
Elaborado pelos Estados Unidos e destinado à recuperação dos países da Europa
Ocidental, o plano Marshall foi elaborado após uma reunião com os países europeus (em
julho de 1947) e consistia no convite dirigido à União Soviética e aos países da Europa
Oriental, em que os EUA prestavam auxílio económico e financeiro à Europa: seriam
injetados 13 biliões de dólares para ajuda ao crescimento e desenvolvimento europeu. Itália,
França, Inglaterra e posteriormente a Alemanha, foram os países que mais lucraram com esta
assistência norte americana. No início, com a chegada à Itália do chamado “Comboio da
Amizade”, os recursos/víveres foram sendo distribuídos e também utilizados para comprar
alimentos, fertilizantes e rações, e, logo depois, foram adquirindo matérias-primas, produtos
semi-industrializados, combustíveis, veículos e maquinaria. Aproximadamente 70% desses
bens eram de origem norte-americana.
Contudo, Josef Stalin, líder soviético, viu o plano como uma ameaça e não permitiu a
participação de qualquer país com domínio soviético e, motivado pela doutrina de Truman,
torna mais consistente o início da guerra-fria1 entre o bloco de leste e o ocidente. Quando o
plano foi concluído, a economia de cada país participante, com a exceção da Alemanha, tinha
crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra e nas duas décadas seguintes a
Europa Ocidental iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também é visto
como um dos primeiros elementos da integração europeia, já que anulou barreiras comerciais
e criou instituições para coordenar a economia à escala intercontinental. Uma consequência
intencionada foi a adoção sistemática de técnicas administrativas norte-americanas, e, no
termo da II Guerra Mundial, os movimentos de exportação de capitais americanos para a
Europa organizados por iniciativa da política norte-americana tinham vários precedentes... A
compra da maquinaria e respetivos materiais industrializados tinham de ser totalmente
adquiridos pelos países aderentes aos Estados Unidos e a principal novidade consistia na
escala da ajuda financeira e na obrigação dos países aderentes cumprirem as regras de
administração da ajuda, no âmbito de uma organização multilateral europeia que implicava
compromissos inéditos de cooperação técnica, económica e política.
No tocante a Portugal, António Salazar, inicialmente, também recusou a ajuda norte
americana que, com uma leitura pragmática, via que os movimentos de cooperação
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Chamada de “Guerra-Fria” por não ter existido efetivamente recurso a estratégias militares físicas, de recurso a material
bélico, apenas um conflito de ordem política, tecnológica, económica, social e ideológica entre as duas nações e as suas
zonas de influência.
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3. EDUCAÇÃO SOCIAL – PÓS LABORAL UC - DESENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO
económica resultantes da participação de Portugal no European Recovery Program (ERP)
nunca foram criados com o objetivo único de uma efetiva integração – paradigma de
desenvolvimento – mas sim de uma cooperação para fins económicos – paradigma de
crescimento económico. Mas, a débil conjuntura económica europeia na altura (pós guerra),
em que Portugal não era de todo alheio, levou a que Salazar sucumbisse aos dólares
americanos.
Apesar desta ajuda e boas intenções norte-americanas terem como princípio o
desenvolvimento europeu, maiores valores se levantaram. São os valores próprios e
hegemónicos por parte dos EUA, em, por um lado, impor os seus produtos e capitais e
controlar tudo o que se produzia na Europa e em injetar maquinaria industrial para essa
produção, paga a juros altíssimos e de onde foram tirados grandes dividendos económicos, e
por outro lado controlar ou aniquilar a expansão comunista.
A meu ver, um dos princípios base do capitalismo é ter como objetivo único o
enriquecimento do detentor do poder, político e económico, monitorizando e monopolizando
os mercados e injetando as suas empresas (multinacionais). Ou seja, parece-me que o
objetivo geral a que se propunha inicialmente esta ajuda, de gerar emprego, de dinamizar e
contribuir para o desenvolvimento de um continente, enfim, contribuir positivamente (leia-se
económica e socialmente) para o bem estar geral da comunidade europeia, é alcançado pelo
objetivo específico de recuperar o que se investiu!
Ainda hoje, o controlo e domínio dos países subdesenvolvidos por parte dos países
fortes e ricos, os quais impõem a sua economia, é evidente dada a impotência desses países
recetores que apenas dispõem de mão-de-obra barata e baixa qualificação das suas
populações. Contudo, embora exista a perspetiva de que a entrada de multinacionais nos
países subdesenvolvidos é uma forma positiva de promover a equidade entre todos, parece-
me que esta perspetiva somente beneficia as populações e os países recetores apenas a curto
prazo… E isto porque essas multinacionais apenas aí permanecem até que a mão-de-obra se
mantenham barata e/ou até que as compense economicamente, ou seja, abandonam o país
após recuperação do investimento efetuado, procurando outro país com mão-de-obra mais
barata ou até mesmo deixando de existir por terem garantido o objetivo principal, vantagem
económica. Apesar dessa hipotética ajuda, a médio e longo prazo tende a gerar mais
desemprego e, logo, cria maiores desigualdades sociais e económicas.
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4. EDUCAÇÃO SOCIAL – PÓS LABORAL UC - DESENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO
Recentemente os historiadores vêm questionando não só os verdadeiros motivos como
também os efeitos gerais do Plano Marshall. Alguns historiadores acreditam que os
benefícios do plano foram na verdade o resultado de políticas de laissez faire que permitiram
a estabilização de mercados através do crescimento económico. Além disso, alguns criticam o
plano por estabelecer uma tendência dos EUA a ajudar economias estrangeiras em
dificuldades, valendo-se do dinheiro dos impostos dos cidadãos norte-americanos.
Desta forma, os EUA, como grande superpotência, conseguem concretizar a
hegemonia económica sobre o velho continente e esta Era de Prosperidade, de onde
resultaram anos de grande expansão, conhecidos pelos 30 Gloriosos, vêm estabelecer dívidas
infindáveis, das quais de gratidão e de subserviência europeia aos norte americanos.
Até mesmo com a criação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) em 1961, que teve origem em 1948 como Organização para a
Cooperação Económica (OECE), e que tinha como objetivo ajudar a administrar o Plano
Marshall para a reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial, e pelos países
participantes e que a constituem, os quais produzem juntos mais da metade de toda a riqueza
do mundo – o chamado “Grupo dos Ricos” – mostra que todas as intenções estratégicas
destas organizações são somente de controlar, dominar e aplicar as suas políticas perante os
estados subdesenvolvidos, limitando-os a essas mesmas políticas. Cabe assim a cada país
defender os seus interesses e estrutura-los adequada e favoravelmente de forma a não se
perder a sua identidade e soberania.
Docente: António Fragoso Discente: Ricardo da Palma, nº 43043
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