Este documento discute o desenvolvimento e crescimento econômico e como esses conceitos estão relacionados. Aborda como o crescimento é medido pelo PIB, mas que este indicador tem limitações, não capturando bem-estar. Também discute a importância do consumo para o crescimento e como a Felicidade Interna Bruta é um melhor indicador do desenvolvimento de um país.
O documento discute os conceitos de consumo, tipos de consumo, fatores que influenciam o consumo e poupança. Aborda consumo final, consumo intermédio, essencial e supérfluo e como renda, preços, publicidade e outros fatores afetam os padrões de consumo.
O documento discute os padrões de consumo e os fatores que influenciam o comportamento do consumidor. Os padrões de consumo variam de acordo com fatores como época histórica, localização geográfica e cultura. O consumo depende de fatores econômicos como renda, preços e inovação tecnológica, bem como fatores extraeconômicos como moda, publicidade, tradição e estrutura social.
O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua aplicação no Brasil. Em três frases:
1) O multiculturalismo descreve a existência de muitas culturas em uma localidade sem que uma predomine, ilustrado pelo Canadá e Austrália que adotam essa política de forma oficial.
2) No Brasil, o multiculturalismo resulta da miscigenação desde a colonização, com influências de culturas africanas, europeias e indígenas.
3) A diversidade cultural brasileira nem sempre é valorizada e há discriminação, por exemplo de nordestinos no
1) O documento descreve a história e conceito de direitos humanos, incluindo suas origens filosóficas e culturais. 2) Foi após a Segunda Guerra Mundial que as Nações Unidas criaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 para promover a paz e dignidade humana. 3) A declaração estabeleceu os direitos fundamentais que devem ser respeitados por todos os povos.
Este documento resume um trabalho de sociologia sobre papéis e estatutos sociais realizado por 5 alunos do 12o ano sob a orientação da professora Cecília Tomás. Aborda os conceitos de papel social, estatuto social, e como estes influenciam as interações entre indivíduos em grupos sociais. Faz também uma análise do filme "Freedom Writers" à luz destes conceitos.
O documento discute os conceitos de desigualdade social, abordando como afeta principalmente países não desenvolvidos e como se manifesta no Brasil. Apresenta os tipos de desigualdades como econômica, racial, de gênero e regional, além de planos de governo para reduzi-las, como o Bolsa Família.
O documento discute a globalização cultural e como novas tecnologias facilitaram a difusão de valores e símbolos culturais entre povos. Isso levou à aculturação, ou adoção e adaptação de elementos de outras culturas, mas também à preservação da diversidade cultural. A globalização alterou padrões de consumo e níveis de vida ao redor do mundo.
O documento discute os conceitos de consumo, tipos de consumo, fatores que influenciam o consumo e poupança. Aborda consumo final, consumo intermédio, essencial e supérfluo e como renda, preços, publicidade e outros fatores afetam os padrões de consumo.
O documento discute os padrões de consumo e os fatores que influenciam o comportamento do consumidor. Os padrões de consumo variam de acordo com fatores como época histórica, localização geográfica e cultura. O consumo depende de fatores econômicos como renda, preços e inovação tecnológica, bem como fatores extraeconômicos como moda, publicidade, tradição e estrutura social.
O documento discute o conceito de multiculturalismo e sua aplicação no Brasil. Em três frases:
1) O multiculturalismo descreve a existência de muitas culturas em uma localidade sem que uma predomine, ilustrado pelo Canadá e Austrália que adotam essa política de forma oficial.
2) No Brasil, o multiculturalismo resulta da miscigenação desde a colonização, com influências de culturas africanas, europeias e indígenas.
3) A diversidade cultural brasileira nem sempre é valorizada e há discriminação, por exemplo de nordestinos no
1) O documento descreve a história e conceito de direitos humanos, incluindo suas origens filosóficas e culturais. 2) Foi após a Segunda Guerra Mundial que as Nações Unidas criaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 para promover a paz e dignidade humana. 3) A declaração estabeleceu os direitos fundamentais que devem ser respeitados por todos os povos.
Este documento resume um trabalho de sociologia sobre papéis e estatutos sociais realizado por 5 alunos do 12o ano sob a orientação da professora Cecília Tomás. Aborda os conceitos de papel social, estatuto social, e como estes influenciam as interações entre indivíduos em grupos sociais. Faz também uma análise do filme "Freedom Writers" à luz destes conceitos.
O documento discute os conceitos de desigualdade social, abordando como afeta principalmente países não desenvolvidos e como se manifesta no Brasil. Apresenta os tipos de desigualdades como econômica, racial, de gênero e regional, além de planos de governo para reduzi-las, como o Bolsa Família.
O documento discute a globalização cultural e como novas tecnologias facilitaram a difusão de valores e símbolos culturais entre povos. Isso levou à aculturação, ou adoção e adaptação de elementos de outras culturas, mas também à preservação da diversidade cultural. A globalização alterou padrões de consumo e níveis de vida ao redor do mundo.
Crescimento e Desenvolvimento Econômico Greice Araldi
Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Abordando os principais temas, como: Crescimento e Desenvolvimento, Fontes de Crescimento: Capital humano e Capital físico, Estágios de Desenvolvimento, Financiamento do Desenvolvimento Econômico, Um modelo de Crescimento Econômico e A Internacionalização da Economia: O Processo de Globalização.
Faculdade São Luiz, Brusque SC
E-mail: greicearaldi@hotmail.com e crisfehma@gmail.com
Qualquer dúvida ou sugestão envie uma mensagem para nós!
O documento discute os conceitos de comunidade, globalização e suas implicações. Define comunidade como um grupo de pessoas que compartilham elementos em comum e discute como a internet permitiu novas comunidades virtuais. Globalização é definida como um processo de integração econômica e social entre países através do comércio, finanças e disseminação de cultura. Também aborda problemas globais como mudanças climáticas e desigualdade, além dos impactos ambientais e aumento do crime devido à globalização.
O documento discute o conceito de crescimento econômico, definindo-o como um aumento sustentado da produção de uma unidade econômica ao longo do tempo. Apresenta as cinco etapas do processo de crescimento segundo Rostow e diferentes teorias sobre o tema. Também aborda a relação entre crescimento e desenvolvimento, destacando que taxas iguais de crescimento do PIB podem esconder variações no bem-estar das populações.
O documento classifica diferentes tipos de consumo:
1) Consumo essencial vs supérfluo, dependendo se satisfaz necessidades básicas ou terciárias.
2) Consumo privado vs público, dependendo se é realizado por indivíduos ou organizações estatais.
3) Consumo individual vs coletivo, dependendo se beneficia um indivíduo ou a coletividade.
O documento analisa os desequilíbrios regionais em Portugal, comparando as regiões de Lisboa e Vila Real. A região de Lisboa tem maior rendimento per capita e é mais produtiva devido a melhores infraestruturas, capital humano e inovação. Já em Vila Real, as questões económicas contribuem para o abandono escolar na universidade, afetando principalmente alunos do primeiro ano. O documento também discute os desafios causados pelos desequilíbrios regionais em Portugal.
O documento discute a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento. Crescimento econômico se refere ao aumento do PIB de um país, enquanto desenvolvimento leva em conta fatores sociais como educação, saúde e qualidade de vida das populações. Embora crescimento econômico seja necessário para desenvolvimento, é possível ter crescimento sem desenvolvimento se a riqueza não for investida para melhorar o bem-estar das pessoas.
O consumismo é definido como a aquisição excessiva de produtos sem necessidade real. É estimulado pela publicidade e pode se tornar uma doença. A tecnologia aumenta a produção e o consumo de bens, mas o uso excessivo da tecnologia cria dependência e a necessidade constante de atualização.
O documento discute o conceito de cultura. Define cultura como o modo de vida de uma comunidade, incluindo elementos materiais e imateriais. Explora características comuns a diferentes culturas e distingue cultura material de cultura imaterial. Também aborda como as culturas evoluem através de processos como enculturação, aculturação e desculturação.
As migrações podem ser internas ou internacionais, definitivas ou temporárias. Geralmente envolvem adultos jovens em idade de trabalhar ou procriar. As migrações ocorrem por razões econômicas, naturais, étnicas, religiosas, políticas, sociais ou ambientais. A emigração traz consequências como alterações demográficas, socioeconômicas e contraste entre regiões nos países de origem, enquanto os países de destino beneficiam com aumento da mão-de-obra e rejuvenescimento
O documento discute os principais fatores que aceleraram o processo de globalização, incluindo a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, bem como a abertura econômica da China. Também aborda as várias dimensões do processo de globalização, como as dimensões econômica, social, política, cultural e demográfica.
O documento discute os conceitos de crescimento econômico e seus determinantes produtivos. Apresenta os fatores de produção que determinam a produtividade e crescimento de uma economia, incluindo capital, trabalho, recursos naturais e tecnologia. Também discute como políticas públicas podem afetar o crescimento, como incentivos à poupança, educação e pesquisa.
O documento discute o setor terciário da economia, que inclui atividades de serviços como comércio, transportes e serviços financeiros. Explica que este setor tem crescido em importância à medida que a agricultura e indústria aumentaram a produção, libertando mão de obra. Também descreve como os serviços responderam às mudanças sociais como o aumento da esperança de vida.
O documento discute o tema da globalização, definindo-a como o processo de integração econômica, social e cultural entre países impulsionado pela tecnologia. Explora a história da globalização desde as Grandes Navegações até os dias atuais e discute seus impactos nas áreas de comunicação, qualidade de vida, indústria e serviços. Também aborda teorias sobre globalização, antiglobalização e os aspectos positivos e negativos do fenômeno.
Este documento discute a relação entre globalização e estilos de vida. A globalização levou a uma maior uniformização dos comportamentos e padrões de consumo em todo o mundo. No entanto, existem ainda diversidades regionais e entre classes sociais devido a desigualdades econômicas. A sociedade atual é marcada por estilos de vida globais e locais.
Este documento discute o crescimento econômico, desenvolvimento e flutuações da atividade econômica. Aborda conceitos como crescimento do PIB, fatores que influenciam o crescimento como mercados, investimento e progresso tecnológico. Também discute características do crescimento moderno como aumento da produção e produtividade e mudanças estruturais. Por fim, analisa limites ao crescimento e tipos de pobreza.
O documento discute as desigualdades sociais em Portugal, incluindo a desigualdade, pobreza, fome, violência e racismo. Portugal é apontado como o país mais desigual da Europa e, embora tenha havido alguns progressos, continua socialmente injusto. O crescimento econômico por si só não resolve a pobreza e desigualdade.
O documento discute os conceitos de sociedade de consumo, estilos de vida e consumo sustentável. A sociedade de consumo é caracterizada pela abundância de bens e estímulo ao consumo através da publicidade. Os estilos de vida refletem valores e comportamentos que constroem identidades através das escolhas de consumo. O consumo sustentável defende o uso responsável dos recursos sem comprometer as gerações futuras.
Igualdade de Género | Linguagem InclusivaJosé Cruz
O documento discute a igualdade de género e a linguagem inclusiva. Apresenta a diferença entre sexo e género, e como as desigualdades de género são construídas socialmente ao invés de biologicamente determinadas. Também fornece diretrizes para a adoção de uma linguagem que promova a igualdade de género.
Diferença entre crescimento e desenvolvimentoturam11tv
O documento discute a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento econômico. Crescimento é medido pelo aumento do PIB, enquanto desenvolvimento é medido por indicadores sociais como educação, saúde e renda. O IDH é o principal indicador usado para medir o desenvolvimento entre países, variando de 0 a 1. Embora países ricos tendem a ter altos IDHs, crescimento não garante desenvolvimento, que deve ser sustentável.
O documento discute os conceitos de sociedade de consumo, consumismo e consumerismo. A sociedade de consumo se caracteriza por um consumo massificado de bens normalizados e de curta duração. O consumismo refere-se a um consumo irracional e impulsivo que pode levar a problemas como endividamento e poluição. Já o consumerismo promove um consumo consciente e sustentável que protege os direitos dos consumidores e do meio ambiente.
O documento discute a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento. Apresenta duas teorias: 1) não há diferença, seriam sinônimos; 2) há diferenciação qualitativa, com desenvolvimento implicando mudanças estruturais que melhorem a qualidade de vida, ao contrário do mero crescimento econômico. A Constituição Brasileira optou claramente pelo desenvolvimento com justiça social e erradicação da pobreza.
Os Estados Unidos da América têm como capital Washington. O documento discute o desenvolvimento e crescimento econômico dos EUA, com indicadores como expectativa de vida, taxa de mortalidade infantil e IDH indicando um alto grau de desenvolvimento.
Crescimento e Desenvolvimento Econômico Greice Araldi
Crescimento e Desenvolvimento Econômico
Abordando os principais temas, como: Crescimento e Desenvolvimento, Fontes de Crescimento: Capital humano e Capital físico, Estágios de Desenvolvimento, Financiamento do Desenvolvimento Econômico, Um modelo de Crescimento Econômico e A Internacionalização da Economia: O Processo de Globalização.
Faculdade São Luiz, Brusque SC
E-mail: greicearaldi@hotmail.com e crisfehma@gmail.com
Qualquer dúvida ou sugestão envie uma mensagem para nós!
O documento discute os conceitos de comunidade, globalização e suas implicações. Define comunidade como um grupo de pessoas que compartilham elementos em comum e discute como a internet permitiu novas comunidades virtuais. Globalização é definida como um processo de integração econômica e social entre países através do comércio, finanças e disseminação de cultura. Também aborda problemas globais como mudanças climáticas e desigualdade, além dos impactos ambientais e aumento do crime devido à globalização.
O documento discute o conceito de crescimento econômico, definindo-o como um aumento sustentado da produção de uma unidade econômica ao longo do tempo. Apresenta as cinco etapas do processo de crescimento segundo Rostow e diferentes teorias sobre o tema. Também aborda a relação entre crescimento e desenvolvimento, destacando que taxas iguais de crescimento do PIB podem esconder variações no bem-estar das populações.
O documento classifica diferentes tipos de consumo:
1) Consumo essencial vs supérfluo, dependendo se satisfaz necessidades básicas ou terciárias.
2) Consumo privado vs público, dependendo se é realizado por indivíduos ou organizações estatais.
3) Consumo individual vs coletivo, dependendo se beneficia um indivíduo ou a coletividade.
O documento analisa os desequilíbrios regionais em Portugal, comparando as regiões de Lisboa e Vila Real. A região de Lisboa tem maior rendimento per capita e é mais produtiva devido a melhores infraestruturas, capital humano e inovação. Já em Vila Real, as questões económicas contribuem para o abandono escolar na universidade, afetando principalmente alunos do primeiro ano. O documento também discute os desafios causados pelos desequilíbrios regionais em Portugal.
O documento discute a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento. Crescimento econômico se refere ao aumento do PIB de um país, enquanto desenvolvimento leva em conta fatores sociais como educação, saúde e qualidade de vida das populações. Embora crescimento econômico seja necessário para desenvolvimento, é possível ter crescimento sem desenvolvimento se a riqueza não for investida para melhorar o bem-estar das pessoas.
O consumismo é definido como a aquisição excessiva de produtos sem necessidade real. É estimulado pela publicidade e pode se tornar uma doença. A tecnologia aumenta a produção e o consumo de bens, mas o uso excessivo da tecnologia cria dependência e a necessidade constante de atualização.
O documento discute o conceito de cultura. Define cultura como o modo de vida de uma comunidade, incluindo elementos materiais e imateriais. Explora características comuns a diferentes culturas e distingue cultura material de cultura imaterial. Também aborda como as culturas evoluem através de processos como enculturação, aculturação e desculturação.
As migrações podem ser internas ou internacionais, definitivas ou temporárias. Geralmente envolvem adultos jovens em idade de trabalhar ou procriar. As migrações ocorrem por razões econômicas, naturais, étnicas, religiosas, políticas, sociais ou ambientais. A emigração traz consequências como alterações demográficas, socioeconômicas e contraste entre regiões nos países de origem, enquanto os países de destino beneficiam com aumento da mão-de-obra e rejuvenescimento
O documento discute os principais fatores que aceleraram o processo de globalização, incluindo a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria, bem como a abertura econômica da China. Também aborda as várias dimensões do processo de globalização, como as dimensões econômica, social, política, cultural e demográfica.
O documento discute os conceitos de crescimento econômico e seus determinantes produtivos. Apresenta os fatores de produção que determinam a produtividade e crescimento de uma economia, incluindo capital, trabalho, recursos naturais e tecnologia. Também discute como políticas públicas podem afetar o crescimento, como incentivos à poupança, educação e pesquisa.
O documento discute o setor terciário da economia, que inclui atividades de serviços como comércio, transportes e serviços financeiros. Explica que este setor tem crescido em importância à medida que a agricultura e indústria aumentaram a produção, libertando mão de obra. Também descreve como os serviços responderam às mudanças sociais como o aumento da esperança de vida.
O documento discute o tema da globalização, definindo-a como o processo de integração econômica, social e cultural entre países impulsionado pela tecnologia. Explora a história da globalização desde as Grandes Navegações até os dias atuais e discute seus impactos nas áreas de comunicação, qualidade de vida, indústria e serviços. Também aborda teorias sobre globalização, antiglobalização e os aspectos positivos e negativos do fenômeno.
Este documento discute a relação entre globalização e estilos de vida. A globalização levou a uma maior uniformização dos comportamentos e padrões de consumo em todo o mundo. No entanto, existem ainda diversidades regionais e entre classes sociais devido a desigualdades econômicas. A sociedade atual é marcada por estilos de vida globais e locais.
Este documento discute o crescimento econômico, desenvolvimento e flutuações da atividade econômica. Aborda conceitos como crescimento do PIB, fatores que influenciam o crescimento como mercados, investimento e progresso tecnológico. Também discute características do crescimento moderno como aumento da produção e produtividade e mudanças estruturais. Por fim, analisa limites ao crescimento e tipos de pobreza.
O documento discute as desigualdades sociais em Portugal, incluindo a desigualdade, pobreza, fome, violência e racismo. Portugal é apontado como o país mais desigual da Europa e, embora tenha havido alguns progressos, continua socialmente injusto. O crescimento econômico por si só não resolve a pobreza e desigualdade.
O documento discute os conceitos de sociedade de consumo, estilos de vida e consumo sustentável. A sociedade de consumo é caracterizada pela abundância de bens e estímulo ao consumo através da publicidade. Os estilos de vida refletem valores e comportamentos que constroem identidades através das escolhas de consumo. O consumo sustentável defende o uso responsável dos recursos sem comprometer as gerações futuras.
Igualdade de Género | Linguagem InclusivaJosé Cruz
O documento discute a igualdade de género e a linguagem inclusiva. Apresenta a diferença entre sexo e género, e como as desigualdades de género são construídas socialmente ao invés de biologicamente determinadas. Também fornece diretrizes para a adoção de uma linguagem que promova a igualdade de género.
Diferença entre crescimento e desenvolvimentoturam11tv
O documento discute a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento econômico. Crescimento é medido pelo aumento do PIB, enquanto desenvolvimento é medido por indicadores sociais como educação, saúde e renda. O IDH é o principal indicador usado para medir o desenvolvimento entre países, variando de 0 a 1. Embora países ricos tendem a ter altos IDHs, crescimento não garante desenvolvimento, que deve ser sustentável.
O documento discute os conceitos de sociedade de consumo, consumismo e consumerismo. A sociedade de consumo se caracteriza por um consumo massificado de bens normalizados e de curta duração. O consumismo refere-se a um consumo irracional e impulsivo que pode levar a problemas como endividamento e poluição. Já o consumerismo promove um consumo consciente e sustentável que protege os direitos dos consumidores e do meio ambiente.
O documento discute a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento. Apresenta duas teorias: 1) não há diferença, seriam sinônimos; 2) há diferenciação qualitativa, com desenvolvimento implicando mudanças estruturais que melhorem a qualidade de vida, ao contrário do mero crescimento econômico. A Constituição Brasileira optou claramente pelo desenvolvimento com justiça social e erradicação da pobreza.
Os Estados Unidos da América têm como capital Washington. O documento discute o desenvolvimento e crescimento econômico dos EUA, com indicadores como expectativa de vida, taxa de mortalidade infantil e IDH indicando um alto grau de desenvolvimento.
Crescimento económico e Desenvolvimento no Mundo. Thiago Nobrega
Este documento compara os níveis de desenvolvimento econômico e social dos Países Baixos e Níger. Os Países Baixos têm um alto PIB per capita e são altamente industrializados, com baixa participação agrícola e alta esperança de vida. Já o Níger tem baixo PIB per capita e é pouco industrializado, com alta participação agrícola e baixa esperança de vida.
Este documento fornece um resumo preliminar da situação econômica da Região Metropolitana do Vale do Aço com base em dados coletados. A região tem experimentado taxas de crescimento mais baixas nos últimos anos, em parte devido à grande dependência do setor siderúrgico e aos desafios enfrentados por esta indústria. Há um reconhecimento de que é necessário diversificar a economia para além da produção de aço, embora este setor continue sendo estratégico. O documento inclui dados sobre PIB,
Diferença do crescimento económico e o desenvolvimento economia famata tvturam11tv
O documento discute a diferença entre crescimento econômico e desenvolvimento econômico, sendo que o desenvolvimento inclui não apenas o aumento do PIB per capita mas também a melhoria dos indicadores sociais. O documento também explica o que é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que mede o desenvolvimento humano considerando a esperança de vida, educação e renda, ao contrário do PIB que se concentra apenas no aspecto econômico. Por fim, o documento detalha os componentes e cálculo do IDH.
O documento discute os conceitos de desenvolvimento e crescimento econômico. Ele define desenvolvimento como um processo de melhoria da qualidade de vida das pessoas através do acesso a recursos básicos como saúde, educação e liberdade. O documento também contrasta o modelo de crescimento do século XX com o desenvolvimento sustentável atual, que busca o crescimento harmonioso e a satisfação das necessidades de toda a população.
O documento discute as desigualdades econômicas e sociais no Brasil, com foco na distribuição desigual de renda e na pobreza. A desigualdade social é um grande problema no Brasil e em outros países em desenvolvimento. A pobreza pode ser entendida de várias formas, incluindo falta de recursos econômicos e exclusão social.
O documento descreve os contrastes de desenvolvimento entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Apresenta indicadores econômicos e sociais que mostram grandes desigualdades globais, como expectativa de vida e acesso à educação e saúde. O Índice de Desenvolvimento Humano é usado para medir e comparar o progresso entre nações.
Este documento discute a relação entre sustentabilidade e educação. Apresenta diferentes perspectivas sobre o conceito de sustentabilidade, como a visão de Altvater de que o capitalismo é incompatível com a sustentabilidade. Também discute a necessidade de uma "ecopedagogia" que forme uma consciência ecológica e promova o desenvolvimento sustentável.
Crescimento económico vs desenvolvimento sustentávelJanísio Salomao
1. O documento discute o crescimento econômico versus o desenvolvimento sustentável e os riscos das abordagens excessivamente focadas no crescimento.
2. Ele explica que o crescimento econômico é importante, mas não é suficiente para o desenvolvimento se não melhorar a qualidade de vida das pessoas.
3. O desenvolvimento sustentável requer o uso correto dos recursos para satisfazer as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras e envolve fatores sociais, éticos e de desigualdade.
O documento discute como a crise do capitalismo afeta as políticas de saúde no Brasil. A taxa de lucro tende a cair devido ao aumento da produtividade, levando a crises de sobreprodução. Os organismos internacionais pressionam por privatizações e flexibilização dos direitos trabalhistas. Isso fragiliza o SUS e precariza o trabalho na saúde. É necessário defender os princípios da reforma sanitária e articular forças políticas em torno de um projeto alternativo à lógica do capital.
Decrescimento – Crescer no Essencial, Jorge Moreira, Revista O Instalador 270Jorge Moreira
O decrescimento propõe-nos uma utopia concreta - um caminho diferente de uma sociedade de consumo, que consome pessoas e a Natureza, para uma sociedade de abundância frugal e de prosperidade humana e ecológica
1) O documento discute conceitos econômicos básicos, escolas de pensamento econômico e microeconomia versus macroeconomia; 2) Os objetivos de aprendizagem incluem compreender a atividade econômica e fatores de produção e distinguir escolas de pensamento econômico; 3) O prólogo apresenta a parábola da janela quebrada para ilustrar um conceito econômico.
Estudo sobre a Empresa Social como uma ferramenta para se alcançar a prosperi...Victor Mendes
1. O documento discute o conceito de desenvolvimento e como a empresa social pode contribuir para um desenvolvimento sustentável.
2. Existe um debate sobre se desenvolvimento significa crescimento econômico ou algo mais amplo relacionado ao bem-estar humano.
3. A empresa social, ao priorizar benefícios socioambientais em vez de lucro, pode ajudar a romper a dependência do crescimento econômico constante e promover uma prosperidade mais duradoura.
O documento propõe cinco sugestões para reduzir as desigualdades no Brasil: 1) implementar uma renda básica universal e aumentar o valor do Bolsa Família, 2) fortalecer as cooperativas de crédito, 3) criar um sistema público unificado de prontuários médicos digitais, 4) ampliar investimentos em pesquisa científica em biotecnologia e saúde, 5) direcionar recursos para o fortalecimento do SUS.
Crescimento económico e desenvolvimento conceitos - ficha de trabalhoruivalentim
[1] O documento distingue os conceitos de crescimento econômico, desenvolvimento econômico e subdesenvolvimento, e identifica fatores-chave de cada um. [2] Três princípios associados ao desenvolvimento são acesso às necessidades básicas, igualdade de oportunidades e autodeterminação. [3] O verdadeiro desenvolvimento é o desenvolvimento humano, que beneficia diretamente as pessoas.
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...Consultoria Acadêmica
A ideia de consumo sustentável é a de promover a reflexão dos hábitos de consumo da população, despertando a consciência ecológica. Nesse sentido, o consumidor deve adquirir somente o que for necessário para suprir suas necessidades básicas de sobrevivência, evitando, portanto, a aquisição de produtos supérfluos e o desperdício, contribuindo, dessa forma, para a preservação ambiental.
Esse é um dos principais elementos para se atingir o desenvolvimento sustentável, proporcionando recursos naturais em quantidade e qualidade às futuras gerações".
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Ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustent+üvel (gilberto montibeller filho...Thiago Ávila Medeiros
"Há na literatura acadêmica uma diversidade de apropriações do conceito de Desenvolvimento Sustentável e Ecodesenvolvimento, segundo diferentes autores que se dedicam ao tema. O objetivo deste ensaio é fazer um breve relato dos contextos em que as mais importantes surgiram, as diferenças que os caracterizaram e os seus pontos em comum."
Este documento apresenta os principais conceitos a serem ensinados no curso de Desenvolvimento Comunitário, incluindo desenvolvimento, pobreza, desigualdade, exclusão, sustentabilidade e comunidade. O objetivo é que os estudantes compreendam esses conceitos e os desafios do desenvolvimento. As aulas incluirão palestras, debates, apresentações e trabalhos de grupo para aplicar os conceitos a estudos de caso.
O documento discute o conceito de desenvolvimento e sua relação com o crescimento econômico. Aponta que o desenvolvimento deve envolver melhorias na qualidade de vida, não apenas crescimento do PIB. Também aborda a controvérsia entre os conceitos de desenvolvimento e crescimento econômico e discute como o desenvolvimento envolve transformações econômicas, sociais e humanas.
1. O documento analisa a sociedade de consumo e suas implicações existenciais na dimensão da sustentabilidade.
2. Discute como o vínculo cultural entre felicidade e consumismo coloca em risco a sustentabilidade, já que as políticas de sustentabilidade têm dificuldade para ser implementadas enquanto a cultura enfatiza excessivamente esse vínculo.
3. Também analisa como o desejo individualista por satisfação levou ao desequilíbrio na vida humana e como as empresas exploram esses desejos de forma irresponsável, prejudic
O documento descreve os principais conceitos da ciência econômica, incluindo seu objeto de estudo, níveis de estudo, problemas econômicos, evolução do pensamento econômico, princípios micro e macroeconômicos e economia de mercado.
O documento discute o conceito de desenvolvimento sustentável de acordo com diferentes autores. Apresenta a evolução histórica do conceito desde a Revolução Industrial até a década de 1970 quando surgiram preocupações com o meio ambiente e desigualdades sociais. Explica que não existe consenso sobre uma definição única, mas que geralmente envolve crescimento econômico, equilíbrio social e ambiental.
O documento apresenta o currículo do professor João Pereira Neto, incluindo suas experiências acadêmicas e profissionais como professor. Ele também fornece dicas sobre empreendedorismo, enfatizando a importância de trabalhar com o que se gosta. Por fim, o documento introduz conceitos básicos de economia, como definições, escassez de recursos, necessidades humanas e a relação da economia com outras ciências.
Este documento discute a transição para uma economia verde sustentável através da redução de emissões de carbono e do uso eficiente de recursos. A economia verde visa promover o desenvolvimento econômico de forma compatível com a igualdade social e a preservação ambiental para as gerações futuras. No entanto, alguns criticam que a economia verde pode ser usada para justificar novas formas de exploração de recursos naturais.
O documento discute a evolução da sociologia contemporânea, abordando tópicos como a expansão do capitalismo, desenvolvimento versus crescimento econômico, globalização, pobreza e exclusão social. A sociologia contemporânea é influenciada por outras disciplinas e busca entender a sociedade de forma interdisciplinar.
1. O artigo analisa o desenvolvimento sustentável, crescimento econômico e o princípio da solidariedade intergeracional na perspectiva da justiça ambiental.
2. Discute a importância da conciliação entre desenvolvimento sustentável e crescimento econômico no século 21 como um desafio.
3. Reflete sobre como o desenvolvimento sustentável e o princípio da solidariedade intergeracional podem contribuir para estratégias de planejamento territorial e uso sustentável dos recursos naturais.
O documento discute como o desenvolvimento econômico requer não apenas crescimento econômico, mas também distribuição de riqueza e capital social. Ele argumenta que a concentração extrema de riqueza no Brasil impede a distribuição de renda e a prosperidade econômica, e que o desenvolvimento social é essencial para promover o desenvolvimento econômico de fato.
Semelhante a Desenvolvimento VS Crescimento Económico (20)
Crianças vítimas de abusos sexuais: Um contributo estratégicoRicardo da Palma
Este documento discute abusos sexuais contra crianças e estratégias para preveni-los. Apresenta a evolução histórica do conceito de maus-tratos infantis e o papel da família. Aborda o campo legal e dados sobre crimes e agressores. Finalmente, sugere estratégias de ação focadas na prevenção, como monitoramento de predadores sexuais e cooperação entre instituições.
Contributos Teóricos e Histórico-Políticos no Contexto da Educação de Adultos...Ricardo da Palma
1. O documento discute a evolução da educação de adultos em Portugal desde o Estado Novo até a adesão à União Europeia, focando nos contributos teóricos e contexto histórico-político.
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3. Discute como as políticas passaram a enfatizar o desenvolvimento econômico após a adesão à CEE
Recensão Crítica ao artigo “Contextos e Percepções de Racismo no Quotidiano” de: Fernando Luís Machado (2001), Sociologia, Problemas e Práticas, nº 36, pp.53-80.
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1) O relatório apresenta os resultados de um projeto de educação social realizado na comunidade de Almodôvar.
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Trabalho da UC de Seminário de Supervisão - Comunicação IndividualRicardo da Palma
Este documento apresenta um estudo realizado sobre a ação de um Educador Social na freguesia de Almodôvar. Inicialmente, descreve a metodologia utilizada, incluindo observação, entrevistas e análise documental. Em seguida, contextualiza o papel da Educação Social e como um Educador Social pode contribuir para promover a participação comunitária e o desenvolvimento local nesta freguesia, através de animação comunitária.
Este documento discute um capítulo de um livro sobre o processo de globalização. O capítulo analisa a globalização econômica, política e cultural e como ela impacta os estados-nação e aumenta as desigualdades globais. O autor também compara suas ideias com teóricos como Giddens, que discute como a globalização ligou economias e sistemas políticos em todo o mundo.
Reflexão Individual - 1948 A Era da ProsperidadeRicardo da Palma
O Plano Marshall forneceu ajuda econômica aos países europeus após a Segunda Guerra Mundial para estimular a recuperação. Embora tenha ajudado a economia europeia a crescer, também permitiu que os EUA exercessem influência política e econômica sobre a Europa. Alguns questionam se os benefícios do plano foram reais ou se os EUA estavam principalmente interessados em sua própria vantagem econômica.
O documento descreve a queda do Muro de Berlim em 1989 e suas consequências políticas e sociais. A queda do muro simbolizou o fim da divisão da Alemanha e da Europa durante a Guerra Fria, permitindo a reunificação alemã e a integração dos países do leste europeu na União Europeia. No entanto, ainda existem desigualdades sociais e econômicas entre a antiga Alemanha Oriental e Ocidental.
Este documento descreve os eventos de maio de 1968 na França, quando estudantes se revoltaram contra a sociedade de consumo e autoridade. A revolta começou nos campi universitários e espalhou-se para os trabalhadores, questionando o sistema capitalista e a exploração da classe trabalhadora. Apesar de breve, a revolta alterou mentalidades e enfraqueceu o Partido Comunista, levando a maior abertura na sociedade francesa.
1) O documento discute o ciclo de violência conjugal, que inclui fases de tensão crescente, agressão e reconciliação.
2) A vinculação no adulto é importante para proteção e regulação de afetos, e existem quatro estilos de vinculação.
3) A perspectiva do agressor inclui alto estresse e raiva, enquanto a vítima tem dificuldade de expressar sentimentos.
Psicologia social - Comportamentos Violentos, Violência DomésticaRicardo da Palma
O documento discute a violência doméstica, definindo violência e apresentando teorias sobre suas causas. Aborda a aprendizagem social de comportamentos violentos e como a frustração pode levar à agressão. Também examina como a autoestima e a dissonância cognitiva regulam a agressão e como a resposta da vítima pode reforçar ou desencorajar comportamentos violentos no futuro.
Trabalho Estatística - Metodologias Investigação IIRicardo da Palma
Este relatório resume um estudo sobre o consumo de tabaco entre estudantes de Educação Social na Universidade do Algarve. O estudo encontrou que a maioria dos alunos são do gênero feminino e a idade média é 36 anos. Entre os fumantes, a idade média de início foi entre 15-16 anos, fumam cerca de 8 cigarros por dia e preferem a marca L&M. A maioria dos alunos são não-fumadores e concordam com a restrição do fumo em locais como hospitais, escolas e restaurantes
Este documento resume uma reflexão sobre a disciplina de Desporto e Lazer no curso de Educação Social. O autor descreve as aulas teóricas e práticas como enriquecedoras e complementares ao curso. No entanto, sugere que a carga de trabalho foi excessiva e que a disciplina se concentrou demais no segmento sénior em vez de abordar outros grupos. Conclui que a disciplina é útil ao curso de Educação Social, mas deveria ser obrigatória em vez de opcional.
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A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
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1. ENSAIO SOBRE A COMPREENSÃO / EFEITO DO DESENVOLVIMENTO
E CRESCIMENTO ECONÓMICO
Humberto Pires, Isabel Horta, Pascal Reis, Ricardo Palma*
Resumo: As considerações que desenvolvemos neste artigo pretendem articular os
conceitos de desenvolvimento e crescimento como algo que está intrinsecamente relacionado.
Se bem que cada um deles, individualmente, se moldem por valências e princípios bem
definidos, não será menos verdade que a ambiguidade de cada um deles só poderá ser
entendida mediante uma correlação de indicadores que será essencial para uma correta análise
destes conceitos, que tanto contribuem para o bem-estar e a qualidade de vida da população
mundial.
Palavras-chave: Desenvolvimento, Crescimento, Qualidade de vida, Recursos,
Consumo, Ambiente.
Abstract: The considerations developed in this article intend to articulate the concepts
of development and growth as something that is intrinsically related. Although each of them,
individually, is guided by clear principles, it isn’t less true that the ambiguity of each one can
only be understood through the correlation of indicators that will be essential for a correct
analysis of these concepts, that contribute in such extent to the well-being and quality of life
of the world population.
Keywords: Development, Growing, Quality of life, Resources, Consumption,
Environment.
* Discentes da U.C de DP. Curso Educação Social – pós laboral. 3º Ano, I Semestre
2. INTRODUÇÃO:
Não obstante os conceitos de desenvolvimento e crescimento terem vindo a ser
debatidos por vários autores, esgrimindo teorias e diferentes perspetivas de analisar o
fenómeno, muito associado à qualidade de vida, ao bem-estar e à capacidade de um país gerar
riqueza, é por outro lado, um tema de grande importância nas ciências socais e principalmente
para quem pretende contribuir para o desenvolvimento da condição humana per se.
Queremos sublinhar também o quanto é necessário olhar para a sociedade atual numa
perspetiva global. Sociedade esta muito virada para o crescimento económico e sem dúvida
alguma, carecedora de equidade e justiça social, muito caracterizada pela concentração de
riqueza e em que é por demais evidente a centralização de poder económico, cheio de vícios
de exploração de recursos, que por sua vez leva a segregações de classes e à exclusão dos
mais desfavorecidos. Eric Hobsbawm (2009) sintetiza este tipo de preocupação numa
entrevista à revista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da seguinte
forma:
«Vivemos meio século de um crescimento exponencial da população global, e os
impactos da tecnologia e do crescimento econômico no ambiente planetário estão
colocando em risco o futuro da humanidade, assim como ela existe hoje. Este é o
desafio central que enfrentamos no século 21. Vamos ter que abandonar a velha
crença — imposta não apenas pelos capitalistas — em um futuro de crescimento
econômico ilimitado na base da exaustão dos recursos do planeta. Isto significa que
a fórmula da organização econômica mundial não pode ser determinada pelo
capitalismo de mercado que, repito, é um sistema impulsionado pelo crescimento
ilimitado. Como esta transição ocorrerá ainda não está claro, mas se não ocorrer,
haverá uma catástrofe» (Hobsbawm, s/p).
Com este trabalho, pretende-se colaborar para uma melhor compreensão das
diferentes perspetivas, tal como contribuir e fomentar para uma melhor participação e
desenvolvimento na área das ciências sociais e de todos os profissionais da educação como
ferramenta de ação que se pretende seja detentora de um conhecimento universal, atual e
histórico do tema proposto neste artigo. O objetivo deste artigo tem como pano de fundo
compreender as dinâmicas de desenvolvimento e crescimento, para desta forma contribuir
para uma defesa de políticas educacionais que favoreçam a qualidade e o bem-estar de toda a
sociedade.
Desejamos também deixar expresso algumas preocupações, com as quais o ser
humano se debate e que é fruto de erros cometidos no passado até aos nossos dias mas que
2
3. urge combater para que esses mesmos erros se revertam em boas práticas que conduzam a
uma melhor sustentabilidade do planeta.
O CRESCIMENTO ECONÓMICO E SUA FUNDAMENTAÇÃO
À volta do significado/conceito de crescimento económico
De acordo com a leitura que fizemos a propósito do conceito – O Crescimento
Económico, os autores Matos e Rovella, parafraseando Adam Smith a partir da publicação
deste no ano de 1776 de “A Riqueza das Nações”, defendem que a formação da riqueza de
uma nação nasce a partir de, «o funcionamento dos mercados e a relação da expansão dos
mesmos para ganhos de escala de produção, onde os custos médios seriam reduzidos e
permitiriam gerar lucros», (p.2). Consideram ainda estes autores que para Smith, o
crescimento económico é tido como uma das principais condições para o desenvolvimento, ou
melhor, como o próprio desenvolvimento. Singer (1997, citado por Lobo e Matos, s/d) define
crescimento económico «…em seu sentido mais amplo, como o aumento contínuo, no seu
tempo, do Produto Nacional Bruto, em termos reais. Em seu sentido mais restrito,
crescimento económico seria o aumento do produto per capita considerado para análise»,
(p.4). Por outro lado, de acordo com Estanque (s/d),
«O declínio do modelo produtivo fordista introduziu novas dinâmicas e
instabilidade de todo o tipo. A velha realidade laboral assente no crescimento
económico, nos mercados nacionais, na produção e consumo de massa, na
estabilidade do emprego, nas políticas sociais e na concertação social entrou em
crise na Europa a partir da segunda metade dos anos setenta. Os anos oitenta foram
cenário de um reforço sem precedentes da competitividade internacional, sob uma
lógica neoliberal, o que se traduziu na tentativa de implantação de modelos
produtivos de tipo lean production» (p.9).
Acresce-nos dizer no entanto que o crescimento económico tem tanto maior
importância para um dado momento, num determinado país ou região, quanto maior for a
crise económica e financeira em que essa região ou país estiver mergulhado. Estamos neste
caso a referir-nos ao nosso país e reconhecendo nas palavras de Moreira (2012)
«…a necessidade de se garantir uma expansão sustentada do potencial de
produtividade que existe na economia, utilizando os recursos existentes, que são
escassos, e combinando-os de forma a se conseguir maximizar os resultados.
Quando esse desígnio é atingido, o nível das pessoas cresce em função do aumento
do rendimento per capita, tal como cresce o emprego, na medida em que esse é um
recurso disponível, e que passa estar sujeito a maior procura. Além disso, geram-se
3
4. maiores rendimentos para o Estado, através das várias formas de tributação sobre
capitais, pessoas e bens, e incentiva-se o investimento em novos meios de
produção, que garantem o crescimento da oferta» (p.123).
Podemos para já, em função daquilo que atrás foi referido, dizer em poucas palavras
que crescimento económico é de índole quantitativo e que, segundo Murteira (1982), citado
por Proença (s/d), tem a ver com o aumento regular do produto nacional a preços constantes.
A importância do consumo
Muito do debate em torno do crescimento é alusivo ao consumo. Giddens (2001)
refere que, «o consumo diz respeito aos bens, serviços, energia e recursos que são utilizados
pelas pessoas, instituições e sociedades», (p.614). O indicador de consumo é positivo por
indicar que existe poder de compra da população, logo, melhor qualidade de vida, consumo
esse que à medida que sejam satisfeitas sobem na pirâmide das necessidades, ou seja, o
consumo está diretamente relacionado com o desenvolvimento económico, as pessoas
poderão adquirir desta forma todos os bens que necessitam, calçado, vestuário, entre outros.
À medida que vão evoluindo as tecnologias, também as modas vão se acentuando, o
consumidor é muitas vezes impelido a adquirir o que a tendência ilustra como sendo
moderno, Campbell defende essa ideia ao afirmar que, a sociedade pós-moderna é uma
sociedade de consumo onde o significado simbólico supera o significado instrumental,
(Caetano, 2005). Podemos constatar então que, o consumo, onde o dinheiro troca de mãos
constantemente é positivo para o crescimento.
A teatralização do consumo, que Caetano menciona, tem a ver com a dicotomia
audiência – consumidor, onde «um consumidor de um produto, fazendo parte da própria
encenação montada de modo espetacular pela máquina capitalista de obtenção de lucro», ou
seja, parece estar no consumo, a resposta para a grande maioria das solicitações
contemporâneas. Este consumo individual parece associar-se à felicidade dos indivíduos que,
tendo a capacidade de adquirir bens e serviços são capazes de experienciar sensações que
Brée sustenta «que resulta da acumulação de pequenos prazeres de que se vai usufruindo (pp.
108-109).
Se analisarmos o contexto socioeconómico atual que vivemos, onde a exigência do
mercado de trabalho, as poucas horas passadas com a família, principalmente com os filhos, o
horizonte nada satisfatório reconhecido faz com que, e para quem tenha condições financeiras
para tal, recorrer à modalidade de consumo direcionada para o lazer como uma forma de
aliviar a tensão. Esta tornou-se em alguns casos, o principal móbil de motivação para o
4
5. trabalho da população do primeiro mundo (Caetano, 2005). Este comportamento poder-se-á
relacionar com a necessidade das pessoas se manterem sãs, num contexto económico geral
nada satisfatório, onde a “fuga” para o consumo de bens e serviços associados ao lazer sejam
uma realidade necessária. Este consumo surge como uma grande alavanca do crescimento
económico.
A especulação do mercado oferece também uma dinâmica de crescimento económico
importantíssima, visto que a cotação dos produtos difere mediante a procura da mesma. Os
agentes deste tipo de mercado usam a especulação para aumentar o consumo, tal como a
valorização das ações cotadas em bolsa. É que cada bem ou produto tem um preço, um valor,
Marx (2004), «reconhece que as mercadorias só têm valor na medida em que as visa uma
procura», (…) «O preço de uma mercadoria oscila acima ou abaixo do seu valor, em função
do estado da oferta e da procura» (p.156).
Será importante compreender a importância e a influência que a especulação do
mercado tem no consumo, no que ao crescimento económico diz respeito, esta modalidade de
influência afigura-se como sendo uma arma de grande abrangência e predadora na circulação
de capital à escala global.
O PIB e as suas carateristicas / O FIB como resposta
O conceito Produto Interno Bruto (PIB) conforme afirma Damásio e Mah (2011)
«(…) como sendo a soma das produções das empresas e demais setores institucionais que
atuam num dado país menos os seus consumos intermédios, enquanto o indicador de
excelência da performance económica dos Estados» contudo, mais à frente, salienta o facto de
que «(…) o PIB traduz-se num indicador insuficiente e insatisfatório, sendo, aliás, alvo de
discussão e de problematização ao longo dos tempos, pois, na prática, o PIB não mede nem o
bem-estar nem a felicidade das pessoas» (p.4). É reconhecido então que esta medição do
crescimento económico, tem os seus constrangimentos limitativos na medida em que aponta
para dados de ótica puramente quantitativa. Mas o PIB não pode ser, segundo este mesmo
autor, o ponto fulcral de desenvolvimento ou progresso de um país. Ele apoia-se em Haq
quando este alertou para o facto de, «em certa medida, uma elevada taxa de crescimento
económico de um Estado não ser, por si só, garante de progresso social, institucional, de bem-
estar e de desenvolvimento», (p.5) salientando ainda que o próprio economista, sendo ele
paquistanês, referia-se ao seu país como «um exemplo onde se atestavam como evidentes as
discrepâncias entre a alta performance das taxas de crescimento do PIB e, opostamente, as
parcas e assimétricas condições de vida da população paquistanesa no seu grosso», (p.5). Será
5
6. legítimo dizermos que o PIB é, sem dúvida, um indicador que tem uma utilidade reconhecida
mas que não se esgota nele a informação pretendida, essencialmente no que toca ao bem-estar
nem a felicidade dos cidadãos.
«Outra das limitações do PIB é a de não contabilizar trabalho doméstico e o
trabalho voluntariado não remunerado, subestimando, deste modo, o valor das
produções nacionais. Ainda no que concerne ao voluntariado chamamos a atenção
para um fenómeno algo contraditório. Desta feita, se uma associação, numa
determinada região, se dedicar a campanhas de saúde preventiva, daí decorrem
reduções da mortalidade infantil, bem como do número de hospitalizações, por
conseguinte, da taxa de doentes e, obviamente, do consumo de medicamentos,
logo, um aumento de bem-estar dos indivíduos. Por outro lado, do ponto de vista
económico, tal redução do consumo de medicamentos implica uma quebra no PIB,
o que, naturalmente, evidencia a ideia, referida há pouco, da escassa capacidade do
PIB em espelhar o bem-estar dos indivíduos» ( p.4).
Ora, estas e outras evidências estão hoje a ser levantadas por muitos especialistas em
economia, que no âmbito do crescimento e desenvolvimento, começam a colocar em questão
este indicador na medida em que pela sua musculosidade de dados meramente quantitativos
os padrões de vida dos cidadãos não são relevados.
É portanto nesta ordem de ideias que queremos aqui deixar bem expresso que há
outros índices que hoje estão a ser levados muito em consideração. Estamos muito
especialmente a referir-nos para já, ao índice da Felicidade Interna Bruta (FIB). Conforme
refere Silva, (2011) foi criada uma comissão no ano de 2008, presidida por pessoas tais como
Stiglitz, Sen e Fitoussi, que apresentou um relatório o qual sugere, em traços gerais que,
«(…) se dê mais ênfase ao rendimento e ao consumo do que à produção, para
permitir uma avaliação mais adequada do bem-estar material. Nesta perspetiva, a
distribuição do rendimento torna-se mais importante do que o rendimento médio
per capita. Em vez de nos focarmos no PIB, devemos focar-nos no FIB,
considerada como um indicador de bem-estar social, que exprime, num dado pais,
o “stock” de felicidade das pessoas (…)», (p.207).
A própria Organização das Nações Unidas (ONU) já aprovou, por unanimidade, uma
resolução (Resolução 65/309 de 19 de Julho de 2011), que declara entre outros aspetos o
seguinte,
«Conscious that the pursuit of happiness is a fundamental human goal, Cognizant
that happiness as a universal goal and aspiration embodies the spirit of the
Millennium Development Goals, Recognizing that the gross domestic product
6
7. indicator by nature was not designed to and does not adequately reflect the
happiness and well-being of people in a country, Conscious that unsustainable
patterns of production and consumption can impede sustainable development, and
recognizing the need for a more inclusive, equitable and balanced approach to
economic growth that promotes sustainable development, poverty eradication,
happiness and well-being of all peoples, Acknowledging the need to promote
sustainable development and achieve the Millennium Development Goals»,
(United Nations, 2011, p.1).
Sugere então que os seus quase 200 Estados-membros promovam políticas públicas
que incluam a importância da felicidade e do bem-estar nas suas apostas para o
desenvolvimento.
Contudo, avança Flavio Comim do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud), a propósito da análise que a ONU faz «(…) o FIB sofre de um
conjunto de limitações inerentes ao uso das métricas subjetivas. A felicidade é um conceito
intuitivo a todos os seres humanos, mas a sua medida é sujeita a distorções, muitas de caráter
psicológico (…)» e complementa este raciocínio da seguinte forma «(…) pessoas que passam
por longos processos de privação desenvolvem mecanismos de defesa contra dificuldades,
aprendem a ficar contentes com pouco. Não ligam que a vida seja difícil. Quando perguntadas
sobre a vida, minimizam os problemas, e, via regra, demonstram um alto nível de felicidade».
(cit in, compêndio de indicadores de sustentabilidade de Nações).
À LUZ DO DESENVOLVIMENTO / CRESCIMENTO ECONÓMICO
A inter-relação dos conceitos – desenvolvimento / crescimento
Nos séculos XIX e XX a taxa de crescimento económico foi a mais alta do que em
qualquer outro período da história da humanidade, o nível de vida das populações evoluiu de
forma rápida e favorável, sendo que o processo de crescimento económico tem consequências
muito grandes no bem-estar humano. Segundo Diniz (2010, p.29), desenvolvimento
pressupõe crescimento, a partir de um determinado momento, tendo subjacente a ideia de
progresso.
Entre os conceitos desenvolvimento e crescimento estabeleceram-se relações tão
fortes e estreitas, que se torna difícil por vezes distingui-los. O crescimento e o
desenvolvimento caminham de mãos dadas até ao ponto em que a economia perde a sua
capacidade de adaptação a novas condições. Há uma sintonia entre os dois conceitos no início
do processo, no entanto é impossível pensar-se em desenvolvimento sem crescimento
económico, uma vez que qualquer alteração tem subjacente uma mudança, e enquanto
7
8. determinada economia não conseguir produzir mais do que consome, através do seu
crescimento, torna-se inexequível a canalização de excedentes (Kindel-berger, 1976, citado
por Diniz, 2010, p.33). Desenvolvimento é um conceito normativo, sinónimo de melhoria de
condições de vida (Seers, 1977, citado por Diniz, 2010, p.33).
As ciências económicas têm como grande objetivo o crescimento e a valorização
material, contudo, e tal como refere Lopes (2006), no livro de Stiglitz, não poderá nunca
descurar nem perder de vista o homem e a sua realidade envolvente (Stiglitz, 2002). Na
mesma obra, Lopes, ainda defende que, «Só o altruísmo pode garantir a sobrevivência do
processo de globalização como processo de desenvolvimento», (p.20).
O próprio Adam Smith propôs uma teoria de crescimento e desenvolvimento que
ainda nos dias de hoje tem a sua influência. Na opinião deste autor, «(…) expandindo-se os
mercados, aumenta-se a renda e o emprego» (Souza, 2009, p.25). Smith preocupou-se em
identificar os critérios de classificação que formavam a riqueza, e nesse âmbito, no ano de
1776, desenvolveu a obra, “A riqueza das nações”. Neste trabalho foi elucidativo o objetivo
de Smith em atribuir o desenvolvimento e o bem-estar de uma nação ao que é proveniente da
divisão do trabalho, visto que este «é o principal fator para o surgimento de novos
investimentos; logo, aumento no número de empregos: o capital, a tecnologia e população são
complementares; os salários sobem e os lucros não caem» (Souza, 2009, p.26).
As incompatibilidades entre o desenvolvimento e o crescimento económico
É um facto, ao fenómeno global está inerente o conceito de crescimento económico,
se verificarmos a expansão das grandes multinacionais em direção a países onde a mão-de-
obra é pouco qualificada, logo mais barata, depressa chegaremos à conclusão que esta acarreta
muitos riscos sociais.
A perda identitária, tal como os hábitos de vida e de consumo, são alguns dos riscos
que, quem quer “apanhar” o comboio da globalização a isso está sujeito. Stiglitz (2002)
aponta nessa direção rematando que, «Uma das razões pelas quais a globalização é atacada é
porque ela parece minar os valores tradicionais» (p.297). Além dos riscos sociais atrás
referidos, a população poderá nada ganhar em termos de desenvolvimento, «o
desenvolvimento implica transformar as sociedades, melhorar a vida dos pobres, permitir que
todos tenham uma hipótese de vencer e acesso aos cuidados de saúde e à educação» (p.302).
Também não será menos importante verificar que, «os padrões de consumo podem
destruir os recursos ambientais de base e exacerbar os padrões de desigualdade», (Giddens,
2001, p.614). Para obtermos um desenvolvimento sustentável, na verdadeira aceção da
8
9. palavra, será importante termos em conta a eficiência dos recursos utilizados. A
sustentabilidade não deriva somente na relação preço custo como fator de sustentabilidade,
tem a ver com uma panóplia de princípios que Giddens promove, referindo que, «O
desenvolvimento sustentável foi definido como o uso de recursos renováveis para promover o
crescimento económico, a proteção das espécies de animais e da biodiversidade, e o
compromisso de manter o ar, a água e a terra limpos», (Giddens, 2001, p.613).
Por outro lado, ao falarmos de crescimento sustentável, concluiremos rapidamente que
esta afirmação não passará de uma utopia e à luz do que foi anteriormente referido
compreende-se que a natureza é finita, pode haver crescimento durante uma determinada
época ou período de tempo contudo, esta não poderá ser sustentável. O clube de Roma teve
um papel relevante nesta matéria quando mencionou que, «(…) as taxas de crescimento
industrial não são compatíveis com a natureza finita dos recursos das terra e a capacidade do
planeta para comportar o crescimento populacional e absorver a poluição», (Giddens, 2001,
p.613). O mesmo autor ainda reflete que, a sociedade atual deverá ser consciente na utilização
dos recursos, o conceito de vida não se pode resumir à época atual em que vivemos, virão
outras gerações que necessitarão dos recursos do mundo natural, tais como água, a madeira, o
peixe, os animais e a vida vegetal (Giddens, 2001).
Convenhamos que há perguntas que têm e que devem ser feitas enquadradas nesta
discussão para que fique claro por um lado, a correta interpretação dos conceitos e, por outro,
até que ponto se encontra a resposta mais assertiva para a questão central que é a de que se
está ou não a atingir os devidos patamares de desenvolvimento. Julgamos que Lopes, citando
Seers (1969), faz isso muito bem quando diz que
«(…) as perguntas a formular acerca do desenvolvimento de um país, de uma
região, são simplesmente estas: o que vem acontecendo com a pobreza? Com o
desemprego? Com as desigualdades? Se os três têm reduzido (a pobreza, o
desemprego, as desigualdades), não pode duvidar-se de que houve
desenvolvimento no país ou região em questão. Se um ou dois destes problemas
centrais se têm agravado, especialmente se se agravaram os três, seria no mínimo
estranho falar de desenvolvimento, ainda que o crescimento tivesse feito duplicar a
capitação do rendimento», (pp. 43-44)
DESENVOLVIMENTO HUMANO
A Importância do conceito e Medição do Desenvolvimento Humano
De acordo com o Relatório do Desenvolvimento Humano (2011), e em relação à
situação mundial do desenvolvimento humano, o PNUD, no relatório de 1990 analisa a
9
10. história da evolução do desenvolvimento humano, e ainda segundo Diniz (2010, p.35), sendo
que o desenvolvimento é ainda um processo que conduz ao alargamento das possibilidades
oferecidas a cada indivíduo, e as mesmas são limitadas e vão evoluindo com o passar do
tempo. Para além dos parâmetros já referidos temos que ter em conta o facto do
desenvolvimento humano englobar outras dimensões como” a liberdade política económica e
social, a criatividade, a produtividade, e a garantia pelo respeito dos direitos humanos
fundamentais, apresentando por isso dois aspetos, por um lado a criação de capacidades
pessoais, e por outro o uso que os indivíduos dão a essas capacidades, seja qual for a sua
finalidade, produtivo de lazer, políticos, culturais ou sociais. Segundo este ponto de vista, o
desenvolvimento para além de uma acumulação de riqueza e rendimento, deve-se centrar-se
no ser humano.
Esta filosofia de desenvolvimento difere das abordagens tradicionais que dizem
respeito ao desenvolvimento económico, do desenvolvimento de recursos humanos, do bem-
estar, e das necessidades essenciais do ser humano. As teorias da formação de capital
humano, e do desenvolvimento de recursos humanos, vêm o ser humano como um meio, mais
do que um fim. O ser humano deve ser olhado, não como uma máquina produtiva de bens de
consumo, mas também como beneficiário do processo, na medida em que para além das
estruturas de produção, aparecem em primeiro lugar as políticas de redistribuição, sendo que a
abordagem pela via das necessidades essenciais relega para segundo plano o problema das
condições de vida, e da liberdade da condição humana (Diniz, 2010, p.36).
Segundo o PNUD, citado por Diniz (2010, p.35), as pessoas são a verdadeira riqueza
das nações, e o desenvolvimento humano é baseado na criação de um ambiente em que
possam desenvolver o seu potencial com vidas produtivas e criativas, de acordo com as suas
necessidades e interesses.
Índice de desenvolvimento humano e suas críticas
O índice Desenvolvimento Humano mede as realizações médias num país em três
dimensões básicas do desenvolvimento humano: uma vida longa e saudável, medida pela
esperança de vida á nascença; conhecimento, medido pela taxa de alfabetização de adultos e
pela taxa de escolarização; e um padrão de vida digno, medido pelo produto interno bruto
(PIB) (IDH, 1990).
Muitas críticas e opiniões já foram feitas ao IDH, desde a sua criação em 1990, desde
concordância, a críticas pertinentes. Em relação aos objetivos e requisitos do IDH, o grupo do
relatório de desenvolvimento humano procura ativamente formas para melhorar os
10
11. indicadores nestes últimos anos, muitas podem contribuir para fortalecer o campo teórico e os
propósitos do IDH, (Raworth e Stweart, s/d).
Segundo o IDH (1990), e para que IDH fosse um instrumento efetivo de sinalização
de desenvolvimento humano, foram instituídos dois princípios, que o IDH se mantenha
simples para proporcionar uma boa compreensão, e que tenha por base as dimensões
fundamentais do desenvolvimento humano. Para se atingir as dimensões acima referidas do
IDH, muitos críticos propõem a inclusão de indicadores alternativos, ou adicionais, sendo que
para serem incluídos, como indicadores, devem ser comparáveis internacionalmente; estarem
disponíveis para vários países; terem uma qualidade razoável, serem válidos e relevantes para
as políticas. Os dados do IDH são divulgados para agências internacionais de estatísticas, no
entanto muitas séries internacionais não estão disponíveis para todos os países nos quais o
IDH é calculado atualmente, logo a validade de um indicador é mais difícil de ser
determinada, não existe uma regra simples e um procedimento caso a caso. Para além disso o
fato de não incluir índices ecológicos como critérios, de não analisar os países a partir de uma
perspetiva global, mas sim de forma independente, e ainda o facto dos aspetos medidos,
referirem-se sempre aos mesmos já estudados (Raworth e Stweart, s/d).
Ainda segundo Raworth e Stweart (s/d), o IDH deveria aprofundar a sua análise
conceitual, embora permanecendo como uma ferramenta muito utilizada visando a elaboração
de políticas, e funcionando como uma medida síntese da situação de desenvolvimento
humano num determinado país, sendo as criticas construtivas, para o cumprimento dos seus
propósitos, sendo que algumas das criticas feitas ao longo dos anos foram incorporadas, e
outras não, o problema aponta para a necessidade contínua de dados de melhor qualidade.
REFLEXÃO/CONCLUSÃO:
Estes dois conceitos (desenvolvimento e crescimento económico) têm sido muito
debatidos, especialmente porque muitos dos países, chamados em vias de desenvolvimento,
para obter crescimento económico, abdicam do desenvolvimento, pouco se preocupando em
olhar para as condições precárias em que a sua sociedade se encontra. Embora exista uma
certa paridade entre crescimento e desenvolvimento, estes apresentam características e
significados diferentes. É também certo que ambos se complementam, contudo, o fato de
existir crescimento económico não significa que exista desenvolvimento. De uma forma
sintetizada, entendemos que o crescimento económico não pode depender formalmente do
desenvolvimento social, uma vez que não é o crescimento mas sim a sua qualidade que
determina a melhoria das condições de vida das pessoas. O desenvolvimento leva-nos a ser
11
12. entendido como a livre capacidade de escolher, melhor repartição da distribuição de poder e
da riqueza, da plena democracia e cidadania, do acesso à saúde e educação, enfim, da
equidade social.
Ao longo dos anos, a sociedade, em constante mudança e evolução, toma
conhecimento que o conceito de crescimento económico não vai para além da geração de
riqueza e aumento da produção (PIB como principal indicador). Desta forma, o crescimento
começa a ser visto com desconfiança, uma vez que não mostra dados credíveis que de facto,
por si só, aumentam a qualidade de vida das sociedades. Antes desta crise económica
“disparar”, os países desenvolvidos tentaram conciliar crescimento económico com
desenvolvimento social, em todas as abrangências “do” social, mas, esta compatibilidade tem
sido posta em causa, pois com o acentuar da crise e a crescente pressão dos governos para
apresentarem valores positivos nesta fase complicada da economia, leva a que os políticos
deixem para segundo plano o desenvolvimento e cometa-se o erro de seguir as pisadas de
alguns países em vias de desenvolvimento, como a China ou a Índia (por exemplo). Estes dois
países, como é público ultimamente, têm apresentado valores de crescimento económico
extremamente elevados, contudo, apresentam graves lacunas na organização da sociedade
levando a uma falta “gritante” de qualidade de vida da população.
No nosso caso específico (Portugal), sabemos que o país está a atravessar uma fase
extremamente delicada em termos económicos, balizando os resultados dos últimos e dos
próximos anos e impedindo a concretização de valores no crescimento económico que sejam
significativamente positivos e relevantes.
Entendemos assim que estas duas conceções, embora dependentes, são indissociáveis,
apesar de os governos nem sempre se preocuparem com o desenvolvimento, que por razões
óbvias tem de ser encarada como um processo moroso, e olhem mais a curto prazo e para a
necessidade de haver crescimento económico. Sem existir um acompanhamento do
desenvolvimento social paralelo ao crescimento económico, nunca será possível satisfazer as
necessidades de uma sociedade.
12
13. Bibliografia:
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Quixote, Lisboa.
Caetano, L. (2005), “Território e trajetórias de desenvolvimento”. Edição: Centro de
estudos geográficos – Faculdade de letras da Universidade de Coimbra. Impressão: Imprensa
de Coimbra, Lda.
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do Processo, 2ª. Edição. Edições Sílabo, Lda., Lisboa.
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constitutivas e instrumentais de Sen”.
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Sustentável: Conceitos em evolução”.
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Editora: Oficina do Livro, Alfragide.
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desenvolvimento social”. Revista Território, ano 11, nº2/3, jul-dez.
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Consultas eletrónicas:
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08/12/12. Disponível em [URL]:
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13
14. Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações (s/d), acedido em, 04/12/12.
Disponível em [URL]:
http://www.compendiosustentabilidade.com.br/compendiodeindicadores/introducao/default.as
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Das limitações do PIB enquanto indicador às necessidades de medição dos níveis de
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