2. A histerectomia é a remoção
cirúrgica do útero, que também pode
incluir a retirada das trompas
adjacentes e do ovário.
O procedimento pode ser usado
como medida preventiva ou como
recurso para amenizar os avanços
no câncer de colo do útero.
3. O útero pesa por volta de 90 gramas e cabem
no seu interior cerca de 5 ml de líquido, sendo
que no final da gestação chega a pesar mais de
1kg, com capacidade de armazenar mais de
cinco litros.
Após a apendicectomia (retirada do
apêndice), a histerectomia é a segunda cirurgia
mais realizada no mundo.
4. Calcula-se que no Brasil de 20% a 30% das
mulheres serão submetidas a esta intervenção
até a sexta década de vida, aproximadamente
200 mil casos por ano. Nos EUA, este número
gira em torno de 600 mil por ano.
5. Histerectomia parcial: remoção da parte superior do útero e
do colo do útero;
Histerectomia completa ou total: remoção do útero, incluindo
o colo do útero;
Tipos de Histerectomia
6. Histerectomia radical: Remoção do útero e dos ligamentos
do órgão, do colo do útero e de tecido da vagina em torno
do colo do útero.
Dependendo, os ovários também podem ser removidos
em uma histerectomia.
7. Indicação
• Miomas muito grandes.
• Endometriose
• Patologias pré cancerosas do útero ou câncer do útero,
colo do útero, endométrio ou ovário.
• Prolapso uterino
• Sangramento vaginal anormal
• Dor pélvica crônica; mas apenas como um último
recurso
• Hemorragia incontrolável no pós parto
• Infecção pélvica severa
• Ter sofrido muitos abortos ou praticado muitos abortos.
8. Complicações e riscos
• Sangramento intenso
• Coágulos de sangue nas pernas ou nos pulmões
• Infecção
• Danos em órgãos adjacentes
• Reações adversas à anestesia
• Dificuldade em urinar
• Dor, vermelhidão, e inchaço na área de cirurgia podem ser
sinais de complicações
Os riscos cirúrgicos são mais elevados em mulheres que
são obesas, que têm diabetes ou pressão arterial elevada.
Calcula-se que ocorra de um a dois óbitos por 1.000 cirurgias.
9. O procedimento cirúrgico
Histerectomia abdominal
Nesse procedimento, é feito um corte na região do
abdômen, pelo qual o cirurgião retira o útero da paciente.
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10. Histerectomia vaginal
É um procedimento cirúrgico para remover o útero através
da vagina. Durante uma histerectomia vaginal, o cirurgião
separa o útero dos ovários, trompas de Falópio e da parte
superior da vagina, assim como o separa dos vasos
sanguíneos e do tecido conjuntivo que o suporta. O útero
é então removido através da vagina.
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11. Histerectomia laparoscópica
O cirurgião insere um tubo muito fino através de
pequenos cortes realizados na barriga da paciente e por
meio de uma câmera e uma fonte de luz (ótica) instaladas
na ponta deste tubo e retira o útero pela vagina.
A histerectomia laparoscópica também pode ser vaginal.
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12. Histerectomia robótica
É exatamente igual à histerectomia via laparoscopia, só
que com um moderno sistema em que robôs realizam
todo o trabalho. Neste caso, o cirurgião acompanha todo
o procedimento por meio de uma câmera que oferece
imagens tridimensionais da histerectomia.
13. Recuperação
• Após a histerectomia a paciente ficara em recuperação no
hospital por um a dois dias, possivelmente mais. Irá tomar
medicamentos para aliviar a dor e evitar infecções.
• A equipe de saúde vai encorajá-la a levantar-se e mover-se
assim que você conseguir. É normal a presença de
corrimento e sangrento por vários dias ou semanas após
uma histerectomia
• Se os ovários não foram removidos e a paciente
menstruava antes à cirurgia, os ovários continuarão a
produzir hormônios e óvulos até chegar à menopausa.
• A paciente ainda pode experimentar sintomas como secura
vaginal e ondas de calor.
14. Cuidados pós-cirurgia
A recuperação após a histerectomia vaginal é mais curta
e menos dolorosa do que a de uma histerectomia abdominal. A
recuperação completa pode levar de três a quatro semanas.
Mesmo que se sinta como se estivesse de volta ao normal, não
poderá levantar nada pesado ou tenha relações vaginais em até
seis semanas após a cirurgia.
É recomendável que a paciente faça caminhadas leves
um dia após a cirurgia, para evitar desenvolver coágulos
sanguíneos nas pernas e para acelerar a cicatrização. Não deve
dirigir.
Sentimentos de perda e luto após a histerectomia, é
normal. A paciente pode sofrer de depressão relacionada com a
perda de sua fertilidade.
Em casos de dor ou desenvolver náuseas, vômitos e
sangramentos mais intensos que seu período menstrual, a
paciente deve entrar em contato com o seu médico.
15. Efeitos colaterais
• Encerra a possibilidade de uma mulher ter filhos.
• Lesões ao intestino, à bexiga, ureteres
• Sangramento vaginal,
• Infecção,
• Dor pélvica crônica e
• diminuição da resposta sexual.
• Aumenta o risco de ter tromboses e infarto.
• Osteoporose.
• Não produzira estrogênio.
16. Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus
ovários retirados, muitas mulheres relatam
sintomas como:
fadiga,
ganho de peso,
dores articulares,
alterações urinárias e
depressão, após uma histerectomia.
19. Remoção de um mioma gigante no útero , que
mede 34 cm de comprimento e 26 cm. de
largura, a 46 antilde
20. Sintomas
• Sintomas mais comuns associados com miomas:
• Fluxo menstrual prolongado
• Sangramento aumentados
• Anemia
• Intensidade das cólicas menstruais
• A dor no baixo ventre
• Sensação de pressão ou desconforto causado pelo tamanho e peso
dos miomas que pressionam estruturas adjacentes.
• Dor na região lombar, abdômen lateral ou pernas, pois os miomas
podem pressionar os nervos que passam pelas pernas abdome
• Dor durante a relação sexual
• Pressão no sistema urinário, o que sempre causa um aumento a
urina, especialmente à noite.
• Pressão no intestino grosso, levando à constipação e retenção de
gás.
• Aumento do volume abdominal que pode ser mal interpretado
como ganho de peso progressiva