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Profª Eveline Machado.
Disciplina Tto cirúrgico II.
Mód III.
Cirurgias ginecológicas
HISTERECTOMIA
A histerectomia é uma operação
cirúrgica da área ginecológica que
consiste na retirada do útero.
A histerectomia pode ser total, quando
se retira o corpo e o colo do útero, ou
subtotal, quando só o corpo é retirado.
Às vezes esta cirurgia é
acompanhada da retirada dos ovários
e trompas (histerectomia total com
anexectomia bilateral ou histerectomia
radical).
Este procedimento é feito para muitas outras condições além do
câncer, incluindo um sangramento uterino disfuncional:
endometriose; crescimentos não-malignos do útero; cérvix e
anexos; problemas de relaxamento pélvico e prolapso; e dano
irreparável ao útero.
Histerectomia Total significa a retirada de todo o útero, com ou
sem remoção dos ovários. Antigamente, como os cirurgiões
não conseguiam retirar o útero todo com segurança, eles
deixavam o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a
histerectomia radical é um tipo especial de histerectomia
realizada para tratamento de alguns
tipos de câncer uterino.
A outra classificação descreve a via pela qual o útero é
removido. Se ele for removido pela vagina, o procedimento é
denominado histerectomia vaginal. Se for removido através de
uma incisão no abdome, ela é chamada histerectomia
abdominal.
Portanto, a retirada do corpo e colo do útero pela vagina é
denominada histerectomia total vaginal.Em medicina, quando
se refere ao ovário utiliza-se o termo "oof", e à trompa o termo
"salping". A remoção de ambas as trompas e ovários é
denominada salpingo-ooforectomia bilateral, a qual pode ou
não ser realizada juntamente com qualquer um dos tipos de
histerectomia. Uma outra abordagem, é a histerectomia por
vídeo laparoscopia onde a cirurgia é realizada por pequenos
orifícios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita
pela vagina.
Indicação:
Este procedimento é feito para muitas condições além do câncer,
incluindo o sangramento uterino disfuncional (endometriose);
crescimentos não-malignos do útero, cérvix e anexos; problemas
de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável ao útero.
As condições malignas requerem uma histerectomia abdominal
total e uma salpingooforectomia bilateral.
Em raros casos, uma histerectomia pode ser a única opção para
se salvar a vida de uma paciente.
As situações abaixo são alguns exemplos, que
dependem da evolução da doença:
 Câncer ou patologias pré cancerosas do útero.
Câncer dos ovários.
 Hemorragia incontrolável no pós parto.
Infecção pélvica severa.
 Ter sofrido muitos abortos ou praticado muitos abortos.
EXISTEM TRÊS FORMAS DE HISTERECTOMIA
 Histerectomia abdominal - é feita através de
uma incisão no abdome, por onde se retira o útero.
 Histerectomia vaginal –é feita através de uma
operação através da vagina, por onde se retira o
útero.
 Vídeo-laparoscopia - é a histerectomia onde a
cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a
10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela
vagina.
EFEITOS COLATERAIS DE UMA HISTERECTOMIA
Em primeiro lugar, uma histerectomia encerra a
possibilidade de uma mulher ter filhos. Outras
complicações incluem: lesões ao intestino, à bexiga,
ureteres (fino tubo que liga o rim à bexiga, levando a
urina), sangramento vaginal, infecção, dor pélvica
crônica e diminuição da resposta sexual.
Como qualquer outro tipo de cirurgia, a histerectomia
pode levar a riscos maiores como: 500 mulheres
morrem a cada ano, devido a uma histerectomia nos
EUA.
O Colégio Norte Americano de Obstetras e
Ginecologistas estima que 25 a 50% das pacientes
submetidas a uma histerectomia terão uma ou mais
complicações, embora de pequeno porte ou
reversíveis.
O útero também produz uma substância chamada
prostaciclina, que é responsável pela inibição da
formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a
remoção do útero pode deixar a mulher mais sujeita a ter
tromboses e pode ser um fator de aumento do risco de
um infarto.
Se os ovários são retirados, a mulher perde sua fonte do
hormônio feminino estrogênio. As mulheres que não
podem se submeter a terapia de reposição hormonal,
terão uma menopausa instantânea e terão uma chance
aumentada de desenvolver osteoporose e infartos
cardíacos.
Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus ovários
retirados, muitas mulheres relatam sintomas como:
fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações
urinárias e depressão, após uma histerectomia.
 Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
 Dor;
 Alteração da temperatura;
 Náuseas e vômitos;
 Sede;
 Soluços;
 Choque;
 Alterações urinárias.
 Aconselha o paciente a retornar ao hospital em caso de:
 Febre persistente;
 Vômitos incessantes;
 Dor forte no abdome que não passe com a medicação
prescrita pelo médico;
 Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor
ou sangramentos;
 Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
BARTOLINITE
O que é bartolinite?
As glândulas de Bartholin são glândulas localizadas na vulva de
pacientes do sexo feminino, cuja função é excretar secreção vaginal,
ajudando na lubrificação da vagina.
Quando as glândulas de Bartholin passam por algum processo de
obstrução de suas saídas, com a formação de cisto, a paciente é
diagnosticada com a bartolinite.
Dependendo do quadro da paciente, a bartolinite pode evoluir e se
tornar um abscesso na vulva, com secreção de pus.
Quais são as causas da bartolinite?
A obstrução das glândulas de Bartholin é causada por infecções
provocadas pelo contato da vulva da paciente com bactérias, como
a E. coli e a Chlamydia trachomatis.
Quais são os sintomas de bartolinite?
A bartolinite pode ser bastante dolorosa, dificultando as relações
sexuais e até mesmo tarefas simples, como permancer sentada.
Além da dor intensa, outros sintomas de bartolinite incluem:
•inchaço na vulva;
•vermelhidão;
•formação de pus no local.
A própria presença do cisto, formado pela obstrução da glândulas de
Bartholin, pode ser um indicador de bartolinite.
O diagnóstico da bartolinite é feito por meio de análise clínica
Como é o tratamento da bartolinite?
O tratamento da bartolinite é feito por meio do uso de
medicamentos, como antibióticos, por exemplo. Nos
casos em que há formação de cistos, a bartolinite é
tratada também por meio da drenagem desse cisto.
PERINEOPLASTIA
O que é e como é feita a cirurgia?
A perineoplastia é utilizada em algumas mulheres após o parto para fortalecer os
músculos pélvicos quando outras formas de tratamento não apresentam
resultado, especialmente nos casos de incontinência urinária. Esta cirurgia tem
como função reparar as lesões do tecido de forma a recuperar a sua estrutura
inicial antes da gravidez, já que o procedimento reconstrói e aperta os músculos.
O períneo é uma região de tecido que fica entre a vagina e o
ânus. Por vezes, o parto pode causar lesões nessa região,
podendo causar frouxidão vaginal. Assim, este tipo de cirurgia é
muito utilizado para aumentar a força dos músculos pélvicos
quando não é possível alcançar bons resultados apenas com a
realização de exercícios de Kegel.
Normalmente, a perineoplastia demora cerca de 1 hora e,
embora, seja feita com anestesia geral a mulher não precisa ficar
internada no hospital por mutos dias, podendo voltar a casa
após o término dos efeitos da anestesia.
Vulvectomia
Vulvectomia se refere a um procedimento médico no qual a vulva é
parcialmente ou completamente removida.
O câncer de vulva é raro, corresponde de 3 a 4% dos cânceres
ginecológicos. Em geral acomete mulheres mais velhas, em sua maioria
na menopausa, por volta dos 70 anos de idade. Pode ocorrer em
mulheres mais jovens, mas normalmente acima de 50 anos e apresenta
um desenvolvimento lento.
A vulva é o órgão mais externo do sistema feminino, corresponde aos
órgãos reprodutores femininos externos. Faz parte da vulva os grandes
lábios, pequenos lábios, clitóris, introito vaginal e glândulas de
Bartholin, que ajudam a lubrificar a vagina durante o sexo.
Na grande maioria dos casos, o carcinoma epidermoide é o tipo
histológico mais frequente, aproximadamente 90% dos cânceres de
vulva são causados por esse tipo.
Como a maioria dos casos ocorrem em mulheres mais velhas,
a atrofia da vulva está associada com a doença.
A atrofia vulvar, também conhecida como vaginite atrófica, é o
resultado da falta de produção do hormônio feminino estrogênio e
causa secagem e inflamação das paredes vaginais. Porém, assim
como o câncer de colo do útero, o vírus HPV tem um papel importante
com o desenvolvimento do câncer de vulva e está presente em vários
dos casos, principalmente em mulheres mais jovens.
Miomectomia
QUANDO É NECESSÁRIO PRATICAR UMA MIOMECTOMIA?
Os miomastambém chamado miomas ou leiomiomas, podem
ser assintomáticos e passar despercebidos ou, dependendo de
seu tamanho e localização, podem causar sintomas como
sangramento menstrual intenso ou irregular, períodos
menstruais que duram mais do que o normal, desconforto
durante a relação sexual ou subfertilidade e abortos
espontâneos.
Três mulheres em cada quatro terão miomas em algum momento
de suas vidas, mas apenas uma em cada quatro sofrerá de algum
de seus sintomas:
• Sangramento menstrual intenso;
• Sangramento irregular;
• Períodos menstruais que duram mais do que o normal;
Sensação de peso no abdômen inferior;
Precisa urinar com mais frequência;
Constipação incomum;
Anemia;
Desconforto durante a relação sexual;
Subfertilidade e aborto espontâneo;
Dor lombar na região lombar se o mioma for grande.
Se o mioma causar sintomas que afetam a atividade diária da paciente ou
dificultam a gestação até o fim, a miomectomia é o procedimento cirúrgico mais
adequado, pois permite remover os miomas, aliviar os sintomas e preservar o
útero.
TIPOS DE MIOMECTOMIA
A miomectomia ou retirada de miomas uterinos, dependendo do tamanho,
localização e quantidade, pode ser realizada por meio de três vias de acesso:
Pelo abdômen: Miomectomia abdominal.
Pela vagina e colo do útero: Miomectomia histeroscópica.
Através de pequenas incisões no oblíquo ou muito próximo: Miomectomia laparoscópica.
MIOMECTOMIA OU LAPAROTOMIA ABDOMINAL
A miomectomia abdominal é uma intervenção cirúrgica que consiste na remoção
de miomas por meio da realização no abdômen inferior, como uma cesariana,
uma incisão ou corte aberto, frequentemente horizontal e paralelo à cintura,
onde o cirurgião acessa o útero e passa a praticar a remoção de miomas .
A intervenção pode exigir 2 a 3 dias de hospitalização e a recuperação do
paciente pode envolver 3 a 4 semanas de repouso relativo.
MIOMECTOMIA HISTEROSCÓPICA OU HISTEROSCOPIA
A miomectomia histeroscópica é um procedimento cirúrgico que consiste na
remoção de miomas (sem uma incisão ou corte aberto) usando instrumentos
(histeroscópio ou ressectoscópio) que são entregues ao útero através da
vagina e do colo do útero.
O histeroscópio É equipado com uma luz e uma câmera com a qual é obtida
uma imagem ampliada do interior do útero, que é exibida em uma tela. Os
miomas podem ser removidos com um histeroscópio usado para remover os
miomas da parede uterina usando energia elétrica ou com um morcelador
histeroscópico com o qual o cirurgião corta manualmente o mioma.
A miomectomia histeroscópica isso é possível caso os miomas causados ​​por
miomas uterinos sejam de tamanho adequado e se projetem o suficiente no
útero.
O paciente geralmente recebe alta no mesmo dia da intervenção, e a
recuperação do paciente pode envolver cerca de 1 semana de repouso
relativo.
MIOMECTOMIA LAPAROSCÓPICA OU LAPAROSCOPIA
A miomectomia laparoscópica é uma técnica de cirurgia minimamente
invasiva que permite à paciente intervir e eliminar miomas uterinos fazendo
pequenas incisões e sem ter que abrir o abdômen.
A cirurgia laparoscópica, que é uma opção menos invasiva do que a
abdominal, requer considerável experiência, especialização e perícia por parte
dos cirurgiões.
Num miomectomia laparoscópica, são feitas pequenas incisões no umbigo ou
muito próximas, por onde são inseridos os instrumentos cirúrgicos e um tubo
com uma pequena câmera (o laparoscópio) e é realizada a intervenção para
retirada dos miomas.
A miomectomia de Porta Única ou Porta Única É uma cirurgia laparoscópica
realizada através de uma única microincisão no abdômen (geralmente no
umbigo) por onde são inseridos os instrumentos cirúrgicos, incluindo a câmera
que permite a visualização do interior.
A miomectomia robótica é cirurgia laparoscópica assistida por robô, uma
cirurgia especialmente adequada para a realização de procedimentos
cirúrgicos de alta complexidade. Por meio de braços robóticos e pinças
articuladas, o robô movimenta em tempo real e com fidelidade absoluta os
movimentos da mão do cirurgião.
A utilização do robô proporciona ao cirurgião maior segurança para tratar
áreas anatômicas de difícil acesso, facilita uma visão ampliada do interior do
paciente, garante um manuseio estável dos instrumentos cirúrgicos e
possibilita a máxima precisão nos movimentos das mãos do cirurgião.
As vantagens e benefícios da miomectomia laparoscópica, uma cirurgia
minimamente invasiva, em comparação com a cirurgia aberta convencional
são inúmeras:
• Menos dor pós-operatória.
• Menos medicação.
• Menos reação inflamatória.
• Menor risco de infecção.
• Menor estadia no hospital.
• Recuperação muito mais rápida do paciente.
• Resultados estéticos que muitas vezes são praticamente imperceptíveis.
A recuperação da cirurgia laparoscópica é mais rápida do que a da
miomectomia abdominal: a paciente pode receber alta no mesmo dia da
intervenção e sua recuperação total pode envolver 2 a 3 semanas de
repouso relativo, durante as quais se recomenda evitar exercícios intensos.
A câmera permite que o interior do abdome seja visualizado em uma tela colocada na
sala de cirurgia.
Concluída a intervenção, as incisões são fechadas com pontos simples e, muito
frequentemente, o paciente recebe alta no mesmo dia da intervenção.
COMO É A RECUPERAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?
O tempo de recuperação para miomectomia varia dependendo da via de abordagem:
Miomectomia abdominal. Por se tratar de uma cirurgia aberta, essa opção terapêutica
é a que requer maior tempo de internação e recuperação pós-operatória.
Freqüentemente, a intervenção pode exigir de 2 a 3 dias de internação hospitalar e a
recuperação pode levar de 3 a 4 semanas.
Miomectomia histeroscópica. Uma vez realizada a miomectomia histeroscópica, a
paciente pode receber alta no mesmo dia da intervenção, enquanto a recuperação
pós-operatória pode envolver cerca de 1 semana de repouso relativo, durante a qual a
paciente deve evitar a prática de exercícios intensos.
Miomectomia laparoscópica. A recuperação pós-operatória da cirurgia laparoscópica,
uma técnica cirúrgica não invasiva, é muito mais confortável e rápida do que a cirurgia
aberta convencional.
O paciente geralmente tem alta e alta hospitalar no mesmo dia da intervenção, e a
recuperação pós-operatória pode durar até 2 ou 3 semanas, período durante o qual o
paciente é aconselhado a evitar exercícios extenuantes.
CUIDADOSDEENFERMAGEM
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO
• O profissional de enfermagem deve preparar a paciente
para a realização de exames físicos e laboratoriais;
• Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio psicológico
• Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a instituição);
• Anti-sepsia da pele, tricotomia, jejum.
INTRA-OPERATÓRIO
Constitui-se no conjunto de medidas que inicia-se no ato de entrada
da paciente no centro cirúrgico, até ao término da cirurgia:
Dentre as quais: Receber o paciente, punção venosa de grosso
calibre, verificar pressão arterial e pulso, separar material para
cateterismo vesical de demora com sonda de Foley de
preferência n° 18, preparar a paciente para anestesia colocando-
a sentada.
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
• Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito dorsal;
• Verificar os sinais vitais de duas em duas horas;
• Observação constante;
• Atenção a hemorragias;
• Apoio emocional ao paciente;
• Observar nível de consciência;
• Aquecer o paciente, de acordo com suas Necessidades.
• Instalar balanço hídrico, se solicitado;
PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO
• Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com evolução clínica
do paciente e/ou prescrição médica;
• Controle da hidratação venosa;
• Mudança de decúbito;
• Realizar a higienização;
• Trocar o curativo de 12 em 12h (de acordo com a prescrição de
enfermagem).
Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
• Dor;
• Alteração da temperatura;
• Náuseas e vômitos;
• Sede;
• Choque;
• Alterações urinárias.
• Soluços;
Aconselhar a paciente a retornar ao hospital em caso de:
• Febre persistente;
• Vômitos incessantes;
• Dor forte no abdome que não passe com a medicação prescrita
pelo médico;
• Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor
• ou sangramentos;
• Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
REFERÊNCIAS
DOENGES,Marilynn E.,MOORHOUSE,M.F.,GEISSLER,A.C.PLANEJAMENTO DE
CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Orientação para cuidado individualizados do paciente. Rio
de janeiro: Ed Guanabara Koogan. 2015.
https://www.gov.br/pt-br/servicos/realizar-cirurgia-ginecologica-de-baixo-e-medio-riscos-
fiocruz, em 17/11/2022.

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  • 1. Profª Eveline Machado. Disciplina Tto cirúrgico II. Mód III. Cirurgias ginecológicas
  • 2. HISTERECTOMIA A histerectomia é uma operação cirúrgica da área ginecológica que consiste na retirada do útero. A histerectomia pode ser total, quando se retira o corpo e o colo do útero, ou subtotal, quando só o corpo é retirado. Às vezes esta cirurgia é acompanhada da retirada dos ovários e trompas (histerectomia total com anexectomia bilateral ou histerectomia radical).
  • 3. Este procedimento é feito para muitas outras condições além do câncer, incluindo um sangramento uterino disfuncional: endometriose; crescimentos não-malignos do útero; cérvix e anexos; problemas de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável ao útero. Histerectomia Total significa a retirada de todo o útero, com ou sem remoção dos ovários. Antigamente, como os cirurgiões não conseguiam retirar o útero todo com segurança, eles deixavam o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a histerectomia radical é um tipo especial de histerectomia realizada para tratamento de alguns tipos de câncer uterino.
  • 4. A outra classificação descreve a via pela qual o útero é removido. Se ele for removido pela vagina, o procedimento é denominado histerectomia vaginal. Se for removido através de uma incisão no abdome, ela é chamada histerectomia abdominal. Portanto, a retirada do corpo e colo do útero pela vagina é denominada histerectomia total vaginal.Em medicina, quando se refere ao ovário utiliza-se o termo "oof", e à trompa o termo "salping". A remoção de ambas as trompas e ovários é denominada salpingo-ooforectomia bilateral, a qual pode ou não ser realizada juntamente com qualquer um dos tipos de histerectomia. Uma outra abordagem, é a histerectomia por vídeo laparoscopia onde a cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela vagina.
  • 5. Indicação: Este procedimento é feito para muitas condições além do câncer, incluindo o sangramento uterino disfuncional (endometriose); crescimentos não-malignos do útero, cérvix e anexos; problemas de relaxamento pélvico e prolapso; e dano irreparável ao útero. As condições malignas requerem uma histerectomia abdominal total e uma salpingooforectomia bilateral. Em raros casos, uma histerectomia pode ser a única opção para se salvar a vida de uma paciente.
  • 6. As situações abaixo são alguns exemplos, que dependem da evolução da doença:  Câncer ou patologias pré cancerosas do útero. Câncer dos ovários.  Hemorragia incontrolável no pós parto. Infecção pélvica severa.  Ter sofrido muitos abortos ou praticado muitos abortos.
  • 7. EXISTEM TRÊS FORMAS DE HISTERECTOMIA  Histerectomia abdominal - é feita através de uma incisão no abdome, por onde se retira o útero.
  • 8.  Histerectomia vaginal –é feita através de uma operação através da vagina, por onde se retira o útero.
  • 9.  Vídeo-laparoscopia - é a histerectomia onde a cirurgia é realizada por pequenos orifícios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita pela vagina.
  • 10. EFEITOS COLATERAIS DE UMA HISTERECTOMIA Em primeiro lugar, uma histerectomia encerra a possibilidade de uma mulher ter filhos. Outras complicações incluem: lesões ao intestino, à bexiga, ureteres (fino tubo que liga o rim à bexiga, levando a urina), sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da resposta sexual. Como qualquer outro tipo de cirurgia, a histerectomia pode levar a riscos maiores como: 500 mulheres morrem a cada ano, devido a uma histerectomia nos EUA. O Colégio Norte Americano de Obstetras e Ginecologistas estima que 25 a 50% das pacientes submetidas a uma histerectomia terão uma ou mais complicações, embora de pequeno porte ou reversíveis.
  • 11. O útero também produz uma substância chamada prostaciclina, que é responsável pela inibição da formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a remoção do útero pode deixar a mulher mais sujeita a ter tromboses e pode ser um fator de aumento do risco de um infarto. Se os ovários são retirados, a mulher perde sua fonte do hormônio feminino estrogênio. As mulheres que não podem se submeter a terapia de reposição hormonal, terão uma menopausa instantânea e terão uma chance aumentada de desenvolver osteoporose e infartos cardíacos. Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus ovários retirados, muitas mulheres relatam sintomas como: fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações urinárias e depressão, após uma histerectomia.
  • 12.  Ficar atento ao aparecimento de alterações como:  Dor;  Alteração da temperatura;  Náuseas e vômitos;  Sede;  Soluços;  Choque;  Alterações urinárias.  Aconselha o paciente a retornar ao hospital em caso de:  Febre persistente;  Vômitos incessantes;  Dor forte no abdome que não passe com a medicação prescrita pelo médico;  Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor ou sangramentos;  Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
  • 14. O que é bartolinite? As glândulas de Bartholin são glândulas localizadas na vulva de pacientes do sexo feminino, cuja função é excretar secreção vaginal, ajudando na lubrificação da vagina. Quando as glândulas de Bartholin passam por algum processo de obstrução de suas saídas, com a formação de cisto, a paciente é diagnosticada com a bartolinite. Dependendo do quadro da paciente, a bartolinite pode evoluir e se tornar um abscesso na vulva, com secreção de pus.
  • 15. Quais são as causas da bartolinite? A obstrução das glândulas de Bartholin é causada por infecções provocadas pelo contato da vulva da paciente com bactérias, como a E. coli e a Chlamydia trachomatis. Quais são os sintomas de bartolinite? A bartolinite pode ser bastante dolorosa, dificultando as relações sexuais e até mesmo tarefas simples, como permancer sentada. Além da dor intensa, outros sintomas de bartolinite incluem: •inchaço na vulva; •vermelhidão; •formação de pus no local. A própria presença do cisto, formado pela obstrução da glândulas de Bartholin, pode ser um indicador de bartolinite. O diagnóstico da bartolinite é feito por meio de análise clínica
  • 16. Como é o tratamento da bartolinite? O tratamento da bartolinite é feito por meio do uso de medicamentos, como antibióticos, por exemplo. Nos casos em que há formação de cistos, a bartolinite é tratada também por meio da drenagem desse cisto.
  • 17.
  • 19. O que é e como é feita a cirurgia? A perineoplastia é utilizada em algumas mulheres após o parto para fortalecer os músculos pélvicos quando outras formas de tratamento não apresentam resultado, especialmente nos casos de incontinência urinária. Esta cirurgia tem como função reparar as lesões do tecido de forma a recuperar a sua estrutura inicial antes da gravidez, já que o procedimento reconstrói e aperta os músculos.
  • 20. O períneo é uma região de tecido que fica entre a vagina e o ânus. Por vezes, o parto pode causar lesões nessa região, podendo causar frouxidão vaginal. Assim, este tipo de cirurgia é muito utilizado para aumentar a força dos músculos pélvicos quando não é possível alcançar bons resultados apenas com a realização de exercícios de Kegel. Normalmente, a perineoplastia demora cerca de 1 hora e, embora, seja feita com anestesia geral a mulher não precisa ficar internada no hospital por mutos dias, podendo voltar a casa após o término dos efeitos da anestesia.
  • 21.
  • 23. Vulvectomia se refere a um procedimento médico no qual a vulva é parcialmente ou completamente removida.
  • 24. O câncer de vulva é raro, corresponde de 3 a 4% dos cânceres ginecológicos. Em geral acomete mulheres mais velhas, em sua maioria na menopausa, por volta dos 70 anos de idade. Pode ocorrer em mulheres mais jovens, mas normalmente acima de 50 anos e apresenta um desenvolvimento lento. A vulva é o órgão mais externo do sistema feminino, corresponde aos órgãos reprodutores femininos externos. Faz parte da vulva os grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, introito vaginal e glândulas de Bartholin, que ajudam a lubrificar a vagina durante o sexo.
  • 25. Na grande maioria dos casos, o carcinoma epidermoide é o tipo histológico mais frequente, aproximadamente 90% dos cânceres de vulva são causados por esse tipo. Como a maioria dos casos ocorrem em mulheres mais velhas, a atrofia da vulva está associada com a doença. A atrofia vulvar, também conhecida como vaginite atrófica, é o resultado da falta de produção do hormônio feminino estrogênio e causa secagem e inflamação das paredes vaginais. Porém, assim como o câncer de colo do útero, o vírus HPV tem um papel importante com o desenvolvimento do câncer de vulva e está presente em vários dos casos, principalmente em mulheres mais jovens.
  • 26.
  • 28. QUANDO É NECESSÁRIO PRATICAR UMA MIOMECTOMIA? Os miomastambém chamado miomas ou leiomiomas, podem ser assintomáticos e passar despercebidos ou, dependendo de seu tamanho e localização, podem causar sintomas como sangramento menstrual intenso ou irregular, períodos menstruais que duram mais do que o normal, desconforto durante a relação sexual ou subfertilidade e abortos espontâneos.
  • 29. Três mulheres em cada quatro terão miomas em algum momento de suas vidas, mas apenas uma em cada quatro sofrerá de algum de seus sintomas: • Sangramento menstrual intenso; • Sangramento irregular; • Períodos menstruais que duram mais do que o normal; Sensação de peso no abdômen inferior; Precisa urinar com mais frequência; Constipação incomum; Anemia; Desconforto durante a relação sexual; Subfertilidade e aborto espontâneo; Dor lombar na região lombar se o mioma for grande. Se o mioma causar sintomas que afetam a atividade diária da paciente ou dificultam a gestação até o fim, a miomectomia é o procedimento cirúrgico mais adequado, pois permite remover os miomas, aliviar os sintomas e preservar o útero.
  • 30. TIPOS DE MIOMECTOMIA A miomectomia ou retirada de miomas uterinos, dependendo do tamanho, localização e quantidade, pode ser realizada por meio de três vias de acesso: Pelo abdômen: Miomectomia abdominal. Pela vagina e colo do útero: Miomectomia histeroscópica. Através de pequenas incisões no oblíquo ou muito próximo: Miomectomia laparoscópica. MIOMECTOMIA OU LAPAROTOMIA ABDOMINAL A miomectomia abdominal é uma intervenção cirúrgica que consiste na remoção de miomas por meio da realização no abdômen inferior, como uma cesariana, uma incisão ou corte aberto, frequentemente horizontal e paralelo à cintura, onde o cirurgião acessa o útero e passa a praticar a remoção de miomas . A intervenção pode exigir 2 a 3 dias de hospitalização e a recuperação do paciente pode envolver 3 a 4 semanas de repouso relativo.
  • 31. MIOMECTOMIA HISTEROSCÓPICA OU HISTEROSCOPIA A miomectomia histeroscópica é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção de miomas (sem uma incisão ou corte aberto) usando instrumentos (histeroscópio ou ressectoscópio) que são entregues ao útero através da vagina e do colo do útero. O histeroscópio É equipado com uma luz e uma câmera com a qual é obtida uma imagem ampliada do interior do útero, que é exibida em uma tela. Os miomas podem ser removidos com um histeroscópio usado para remover os miomas da parede uterina usando energia elétrica ou com um morcelador histeroscópico com o qual o cirurgião corta manualmente o mioma. A miomectomia histeroscópica isso é possível caso os miomas causados ​​por miomas uterinos sejam de tamanho adequado e se projetem o suficiente no útero. O paciente geralmente recebe alta no mesmo dia da intervenção, e a recuperação do paciente pode envolver cerca de 1 semana de repouso relativo.
  • 32. MIOMECTOMIA LAPAROSCÓPICA OU LAPAROSCOPIA A miomectomia laparoscópica é uma técnica de cirurgia minimamente invasiva que permite à paciente intervir e eliminar miomas uterinos fazendo pequenas incisões e sem ter que abrir o abdômen. A cirurgia laparoscópica, que é uma opção menos invasiva do que a abdominal, requer considerável experiência, especialização e perícia por parte dos cirurgiões. Num miomectomia laparoscópica, são feitas pequenas incisões no umbigo ou muito próximas, por onde são inseridos os instrumentos cirúrgicos e um tubo com uma pequena câmera (o laparoscópio) e é realizada a intervenção para retirada dos miomas. A miomectomia de Porta Única ou Porta Única É uma cirurgia laparoscópica realizada através de uma única microincisão no abdômen (geralmente no umbigo) por onde são inseridos os instrumentos cirúrgicos, incluindo a câmera que permite a visualização do interior.
  • 33. A miomectomia robótica é cirurgia laparoscópica assistida por robô, uma cirurgia especialmente adequada para a realização de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade. Por meio de braços robóticos e pinças articuladas, o robô movimenta em tempo real e com fidelidade absoluta os movimentos da mão do cirurgião. A utilização do robô proporciona ao cirurgião maior segurança para tratar áreas anatômicas de difícil acesso, facilita uma visão ampliada do interior do paciente, garante um manuseio estável dos instrumentos cirúrgicos e possibilita a máxima precisão nos movimentos das mãos do cirurgião.
  • 34.
  • 35.
  • 36. As vantagens e benefícios da miomectomia laparoscópica, uma cirurgia minimamente invasiva, em comparação com a cirurgia aberta convencional são inúmeras: • Menos dor pós-operatória. • Menos medicação. • Menos reação inflamatória. • Menor risco de infecção. • Menor estadia no hospital. • Recuperação muito mais rápida do paciente. • Resultados estéticos que muitas vezes são praticamente imperceptíveis. A recuperação da cirurgia laparoscópica é mais rápida do que a da miomectomia abdominal: a paciente pode receber alta no mesmo dia da intervenção e sua recuperação total pode envolver 2 a 3 semanas de repouso relativo, durante as quais se recomenda evitar exercícios intensos.
  • 37. A câmera permite que o interior do abdome seja visualizado em uma tela colocada na sala de cirurgia. Concluída a intervenção, as incisões são fechadas com pontos simples e, muito frequentemente, o paciente recebe alta no mesmo dia da intervenção. COMO É A RECUPERAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA? O tempo de recuperação para miomectomia varia dependendo da via de abordagem: Miomectomia abdominal. Por se tratar de uma cirurgia aberta, essa opção terapêutica é a que requer maior tempo de internação e recuperação pós-operatória. Freqüentemente, a intervenção pode exigir de 2 a 3 dias de internação hospitalar e a recuperação pode levar de 3 a 4 semanas. Miomectomia histeroscópica. Uma vez realizada a miomectomia histeroscópica, a paciente pode receber alta no mesmo dia da intervenção, enquanto a recuperação pós-operatória pode envolver cerca de 1 semana de repouso relativo, durante a qual a paciente deve evitar a prática de exercícios intensos. Miomectomia laparoscópica. A recuperação pós-operatória da cirurgia laparoscópica, uma técnica cirúrgica não invasiva, é muito mais confortável e rápida do que a cirurgia aberta convencional. O paciente geralmente tem alta e alta hospitalar no mesmo dia da intervenção, e a recuperação pós-operatória pode durar até 2 ou 3 semanas, período durante o qual o paciente é aconselhado a evitar exercícios extenuantes.
  • 39. CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIO • O profissional de enfermagem deve preparar a paciente para a realização de exames físicos e laboratoriais; • Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio psicológico • Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a instituição); • Anti-sepsia da pele, tricotomia, jejum.
  • 40. INTRA-OPERATÓRIO Constitui-se no conjunto de medidas que inicia-se no ato de entrada da paciente no centro cirúrgico, até ao término da cirurgia: Dentre as quais: Receber o paciente, punção venosa de grosso calibre, verificar pressão arterial e pulso, separar material para cateterismo vesical de demora com sonda de Foley de preferência n° 18, preparar a paciente para anestesia colocando- a sentada.
  • 41. PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO • Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito dorsal; • Verificar os sinais vitais de duas em duas horas; • Observação constante; • Atenção a hemorragias; • Apoio emocional ao paciente; • Observar nível de consciência; • Aquecer o paciente, de acordo com suas Necessidades. • Instalar balanço hídrico, se solicitado;
  • 42. PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO • Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com evolução clínica do paciente e/ou prescrição médica; • Controle da hidratação venosa; • Mudança de decúbito; • Realizar a higienização; • Trocar o curativo de 12 em 12h (de acordo com a prescrição de enfermagem).
  • 43. Ficar atento ao aparecimento de alterações como: • Dor; • Alteração da temperatura; • Náuseas e vômitos; • Sede; • Choque; • Alterações urinárias. • Soluços; Aconselhar a paciente a retornar ao hospital em caso de: • Febre persistente; • Vômitos incessantes; • Dor forte no abdome que não passe com a medicação prescrita pelo médico; • Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor • ou sangramentos; • Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
  • 44. REFERÊNCIAS DOENGES,Marilynn E.,MOORHOUSE,M.F.,GEISSLER,A.C.PLANEJAMENTO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Orientação para cuidado individualizados do paciente. Rio de janeiro: Ed Guanabara Koogan. 2015. https://www.gov.br/pt-br/servicos/realizar-cirurgia-ginecologica-de-baixo-e-medio-riscos- fiocruz, em 17/11/2022.