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Barreto, Nicole Chifunga, Ana
Carolina, Emanuelle, Ramon,
Richard, Breno, Jorge, Bruno,
Marcus Vinicius e Lucas.
Instituto Loide Martha
Duque de Caxias
2016
TRABALHO COMO TORTURA
A palavra trabalhar deriva do latim
tripaliare, que significa martirizar com
tripalium, um instrumento formado por três
paus, próprio para atar os condenados ou
para manter presos os animais difíceis de
ferrar. A origem comum identifica o
trabalho à tortura.
Se a vida humana depende do trabalho, e
este causa tanto desprazer, só podemos
concluir que estamos condenados à
infelicidade.
A HUMANIZAÇÃO PELO TRABALHO
Podemos dizer que o ser humano realiza-
se pelo trabalho, porque, ao mesmo
tempo que produz coisas, torna-se
humano, constrói a própria
subjetividade, desenvolve a imaginação,
aprende a relacionar-se com os demais, a
enfrentar conflitos, a exigir de si mesmo
a superação de dificuldades. Enfim, com
o trabalho, ninguém permanece o
mesmo, porque modifica e enriquece a
percepção do mundo e de si próprio.
ÓCIO E NEGÓCIO
Desde as mais antigas civilizações existe a
divisão entre aqueles que mandam e os que
obedecem e executam. É o que se denomina
dicotomia, entre a concepção e a execução do
trabalho.
Essa divisão de funções pode indevidamente
parecer natural, quando se considera que
alguns têm mais talento para pensar, enquanto
outros apenas são capazes de realizar
atividades braçais. Um olhar mais critico
constata, no entanto, que não se trata da
“natureza” dos indivíduos, mas eu na
sociedade existem mecanismos para manter
essa divisão, não conforme a capacidade
pessoal, mas segundo a classe a que cada um
pertence.
Até a Idade Média, a riqueza restringia-
se à posse de terrar, mas no fim desse
período, e durante a Idade moderna, as
atividades mercantis e manufatureiras
desenvolveram-se a tal ponto que a
riqueza significava também a posse do
dinheiro.
Esses acontecimentos resultaram da
ascensão da burguesia enriquecida, que
valorizava a técnica e o trabalho, por ser
constituída de um segmento originado
dos antigos servos libertos, que tomou
livres as cidades, antes controladas por
senhores feudais.
UMA NOVA CONCEPÇÃO DE
TRABALHO
AS TEORIAS DA MODERNIDADE
Francis Bacon criticou a base
metafisica da física grega e medieval
e realçou o papel histórico da ciência
e do saber instrumental, aquele que
seria capaz de dominar a natureza.
Rejeitou as concepções tradicionais
dos pensadores “sempre prontos
para tagarelar”, mas “incapazes de
gerar, pois a sua sabedoria é farta de
palavras, mas estéril em obras”.
Embora Bacon e Descartes seguissem
linhas de reflexão diferentes e em
certos pontos até antagônicas, ambos
destacam que a ciência e a técnica
são capazes de dominar a natureza.
O TRABALHO COMO MERCADORIA:
A ALIENAÇÃO
Desde a revolução industrial a exploração
dos operários era explicita, extensas
jornadas de trabalho, péssimas instalações
e salários baixos e a arregimentação de
crianças e mulheres como mão de obra
barata eram exemplo.
O trabalhador sempre perde mais do que
ganha, já que produz mais do que ganha, já
que produz para outro e ele próprio deixa
de ser o centro de si mesmo. Não escolhe o
salário, pois este lhe foi imposto. Não
escolhe o horário nem o ritmo de trabalho;
é comandado de fora, por forças que não
controla. O resultado é a pessoa tornar-se
estranha, alheia a si própria.
ALIENAÇÃO NA PRODUÇÃO
Na economia capitalista, prevalece a
lógica do mercado, em que tudo tem um
preço, isso é, adquire um valor de troca,
diferentemente de quando fabricamos o
que é necessário para a existência, ou
seja, produtos que tem utilidade vital e,
por isso, adquirem um valor de uso.
No novo contexto capitalista, ao vender
sua força de trabalho mediante o
pagamento de salário, o operário
transforma-se em mercadoria. É o que
Marx chama de fetichismo da mercadoria
e reificação do trabalhor.
CRÍTICA À SOCIEDADE
ADMINISTRADA
Para os frankfurtianos, chegamos ao impasse que nos deixa perplexos
diante da técnica – apresentada de início como libertadora – e que pode se
mostrar, afinal, artífice de uma ordem tecnocrática opressora. A técnica
aplicada ao trabalho tem provocado a alienação do trabalhador e o
esgotamento dos recursos naturais.
A razão pragmática é a razão instrumental, que serve a qualquer fim, sem
averiguar se ele é bom ou mau. Na sociedade capitalista, os interesses
definem-se pelo critério da eficiência, já que a organização das forças
produtivas tem em vista atingir níveis sempre mais altos de produtividade
e de competitividade. Mas onde a técnica é o principal, a pessoa deixa de
ser fim para se tornar meio de qualquer coisa que se acha fora dela. Além
disso, a relação com a natureza não deveria ser domínio, e sim de
harmonia. Na sociedade da tal administração, segundo a expressão de
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  • 1. Componentes: Guilherme Barreto, Nicole Chifunga, Ana Carolina, Emanuelle, Ramon, Richard, Breno, Jorge, Bruno, Marcus Vinicius e Lucas. Instituto Loide Martha Duque de Caxias 2016
  • 2. TRABALHO COMO TORTURA A palavra trabalhar deriva do latim tripaliare, que significa martirizar com tripalium, um instrumento formado por três paus, próprio para atar os condenados ou para manter presos os animais difíceis de ferrar. A origem comum identifica o trabalho à tortura. Se a vida humana depende do trabalho, e este causa tanto desprazer, só podemos concluir que estamos condenados à infelicidade.
  • 3. A HUMANIZAÇÃO PELO TRABALHO Podemos dizer que o ser humano realiza- se pelo trabalho, porque, ao mesmo tempo que produz coisas, torna-se humano, constrói a própria subjetividade, desenvolve a imaginação, aprende a relacionar-se com os demais, a enfrentar conflitos, a exigir de si mesmo a superação de dificuldades. Enfim, com o trabalho, ninguém permanece o mesmo, porque modifica e enriquece a percepção do mundo e de si próprio.
  • 4. ÓCIO E NEGÓCIO Desde as mais antigas civilizações existe a divisão entre aqueles que mandam e os que obedecem e executam. É o que se denomina dicotomia, entre a concepção e a execução do trabalho. Essa divisão de funções pode indevidamente parecer natural, quando se considera que alguns têm mais talento para pensar, enquanto outros apenas são capazes de realizar atividades braçais. Um olhar mais critico constata, no entanto, que não se trata da “natureza” dos indivíduos, mas eu na sociedade existem mecanismos para manter essa divisão, não conforme a capacidade pessoal, mas segundo a classe a que cada um pertence.
  • 5. Até a Idade Média, a riqueza restringia- se à posse de terrar, mas no fim desse período, e durante a Idade moderna, as atividades mercantis e manufatureiras desenvolveram-se a tal ponto que a riqueza significava também a posse do dinheiro. Esses acontecimentos resultaram da ascensão da burguesia enriquecida, que valorizava a técnica e o trabalho, por ser constituída de um segmento originado dos antigos servos libertos, que tomou livres as cidades, antes controladas por senhores feudais. UMA NOVA CONCEPÇÃO DE TRABALHO
  • 6. AS TEORIAS DA MODERNIDADE Francis Bacon criticou a base metafisica da física grega e medieval e realçou o papel histórico da ciência e do saber instrumental, aquele que seria capaz de dominar a natureza. Rejeitou as concepções tradicionais dos pensadores “sempre prontos para tagarelar”, mas “incapazes de gerar, pois a sua sabedoria é farta de palavras, mas estéril em obras”. Embora Bacon e Descartes seguissem linhas de reflexão diferentes e em certos pontos até antagônicas, ambos destacam que a ciência e a técnica são capazes de dominar a natureza.
  • 7. O TRABALHO COMO MERCADORIA: A ALIENAÇÃO Desde a revolução industrial a exploração dos operários era explicita, extensas jornadas de trabalho, péssimas instalações e salários baixos e a arregimentação de crianças e mulheres como mão de obra barata eram exemplo. O trabalhador sempre perde mais do que ganha, já que produz mais do que ganha, já que produz para outro e ele próprio deixa de ser o centro de si mesmo. Não escolhe o salário, pois este lhe foi imposto. Não escolhe o horário nem o ritmo de trabalho; é comandado de fora, por forças que não controla. O resultado é a pessoa tornar-se estranha, alheia a si própria.
  • 8. ALIENAÇÃO NA PRODUÇÃO Na economia capitalista, prevalece a lógica do mercado, em que tudo tem um preço, isso é, adquire um valor de troca, diferentemente de quando fabricamos o que é necessário para a existência, ou seja, produtos que tem utilidade vital e, por isso, adquirem um valor de uso. No novo contexto capitalista, ao vender sua força de trabalho mediante o pagamento de salário, o operário transforma-se em mercadoria. É o que Marx chama de fetichismo da mercadoria e reificação do trabalhor.
  • 9. CRÍTICA À SOCIEDADE ADMINISTRADA Para os frankfurtianos, chegamos ao impasse que nos deixa perplexos diante da técnica – apresentada de início como libertadora – e que pode se mostrar, afinal, artífice de uma ordem tecnocrática opressora. A técnica aplicada ao trabalho tem provocado a alienação do trabalhador e o esgotamento dos recursos naturais. A razão pragmática é a razão instrumental, que serve a qualquer fim, sem averiguar se ele é bom ou mau. Na sociedade capitalista, os interesses definem-se pelo critério da eficiência, já que a organização das forças produtivas tem em vista atingir níveis sempre mais altos de produtividade e de competitividade. Mas onde a técnica é o principal, a pessoa deixa de ser fim para se tornar meio de qualquer coisa que se acha fora dela. Além disso, a relação com a natureza não deveria ser domínio, e sim de harmonia. Na sociedade da tal administração, segundo a expressão de Horkheimer e Adorno, os conflitos são dissimulados e a oposição desaparece.