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1. INTRODUÇÃO 
O objetivo desse trabalho é termos maior conhecimento em relação ao conceito do 
trabalho na sociedade capitalista, que é a que vivemos. As opiniões dos sociólogos e 
estudiosos diante do trabalho em nossa sociedade, sobre a divisão das classes, a 
desigualdade em relação a classe dominante, e a classe que era dominada.
2. O CONCEITO DE TRABALHO EM MARX E DURKHEIM 
2.1 – Karl Marx (Trabalho e conflito) 
Para nós que vivemos nos dias atuais, Marx foi um "revolucionário" que descobriu o 
verdadeiro sentido da palavra trabalho. Ele coloca que o trabalho é a essência do 
homem, pois é o meio pelo qual nos relacionamos com a natureza e a transformamos 
em bens aonde vão se dar o valor, o trabalho é uma mercadoria, onde possui um valor 
de uso e um de valor de troca. 
A teoria marxista é, substancialmente, uma crítica radical das sociedades capitalistas. 
Mas é uma crítica que não se limita a teoria em si. Marx, aliás, se posiciona contra 
qualquer separação drástica entre teoria e prática, entre pensamento e realidade, 
porque essas dimensões são abstrações mentais (categorias analíticas) que, no plano 
concreto, real, integram uma mesma totalidade complexa. 
- Marx e as classes sociais 
As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de produção e dos 
produtos quanto à apropriação dessa distribuição e do trabalho. Elas expressam as 
formas sociais de organização voltadas para a produção. Os fatores decorrentes 
dessas relações resultam em uma divisão no interior das sociedades. 
Por ter uma finalidade em si mesmo, o processo produtivo aliena o trabalhador, já que 
é somente para produzir que ele existe. Em razão da divisão social do trabalho e dos 
meios, a sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de 
produção. Surgem, então, a classe dominante e a classe dominada (ou seja, a dos 
trabalhadores). Mas só passou a haver efetiva divisão quando se instalou uma 
separação entre trabalho manual e trabalho intelectual. Enquanto execução e reflexão 
andaram juntas nesse processo, o indivíduo pôde de algum modo, realizar-se em sua 
ocupação. 
É só com o trabalho industrial, no modo de produção especificamente capitalista, que 
se dá de fato a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual. Marx diz que 
mesmo na manufatura ainda havia a possibilidade de algum trabalho diferenciado. 
Percebendo que mesmo a revolução burguesa não conseguindo abolir as 
contradições entre as classes, Marx observou que ao substituir as antigas condições 
de exploração do trabalhador por novas, o sistema capitalista de produção em seu 
desenvolvimento ainda guarda contradições internas que permitem criar condições 
objetivas para a transformação social. Contudo, cabe somente ao proletariado, na 
tomada de consciência de classe, sair do papel de mero determinismo histórico e 
passar a ser agente dessa transformação social. 
- Marx e a mais-valia 
O conceito de mais-valia é um conceito-chave. Através dele podemos explicar, de 
forma científica e rigorosa, a exploração capitalista e, assim, vislumbrar o que é 
necessário para suprimi-la. 
Como já foi visto anteriormente, o operário só possui sua força de trabalho. Ele a 
oferece como mercadoria ao burguês que a compra por uma determinada quantia em
dinheiro para fazê-lo trabalhar durante certo período de tempo. A partir do momento 
em que a compra, a força de trabalho do operário passa a pertencer ao burguês, que 
dispõe dela como quiser. 
O conceito de mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a obtenção dos 
lucros no sistema capitalista. Para Marx o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia 
seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o empregado produz e 
o que ele recebe. 
Karl Marx chamou a atenção para o fato de que os capitalistas, uma vez pago o salário 
de mercado pelo uso da força de trabalho, podem lançar mão de duas estratégias para 
ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de trabalho mantendo o 
salário constante - o que ele chama de mais-valia absoluta; ou ampliar a produtividade 
física do trabalho pela via da mecanização - o que ele chama de mais-valia relativa. 
- Marx e a luta de classes 
A teoria marxista da luta de classes foi desenvolvida e confirmada na luta contra as 
teorias burguesas e reformistas, segundo as quais o progresso só é possível à base 
da solidariedade, da colaboração de todas as classes da sociedade burguesa. Os 
ensinamentos marxistas sobre a luta de classes, explicam que esta é a principal força 
motriz da história, desmascarou a essência burguesa da teoria reformista da harmonia 
de classes, a teoria de colaboração do proletariado e da burguesia. 
Segundo os ensinamentos do socialismo, isto é, do marxismo, a verdadeira força 
motriz da história é a luta revolucionária das classes, as reformas são subprodutos dá 
luta, subprodutos porque expressam a tentativa fracassada de enfraquecer, de 
diminuir a agudeza da luta, etc. Segundo os ensinamentos dos filósofos burgueses, a 
força que impulsiona o progresso é a solidariedade de todos os elementos da 
sociedade, que reconhecem a imperfeição de todas as realizações. 
Para Marx a evolução histórica se dá pelo antagonismo irreconciliável entre as classes 
sociais de cada sociedade. Foi assim na escravista, na feudalista e assim é na 
capitalista. Entre as classes de cada sociedade há uma luta constante por interesses 
opostos, eclodindo em guerras civis declaradas ou não. 
2.2 – Durkheim 
Émile Durkheim integra o grupo de cientistas sociais considerados fundadores da 
sociologia. Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que os fatos 
sociais têm existência própria e independente daquilo que pensa e faz cada indivíduo 
em particular. Embora todos possuam suas "consciências individuais", seus modos 
próprios de se comportar e interpretar a vida, podem-se notar, no interior de qualquer 
grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. Essa 
constatação está na base do que Durkheim chamou consciência coletiva. Ele dizia que 
a sociedade era algo que estava fora e dentro do homem ao mesmo tempo, graças ao 
que se adotava de valores e princípios, e que numa sociedade cada indivíduo deveria 
exercer uma função específica, seguindo direitos e deveres, em busca da 
solidariedade social. Desta forma, pode-se chegar ao progresso e avanço para todos. 
- Durkheim e a solidariedade mecânica
Em De la Division du Travail Social (sua tese de doutoramento), Durkheim esclarece 
que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social, está baseada 
num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa de solidariedade. De 
acordo com o autor, há dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica. 
A solidariedade mecânica prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou 
"arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs. Nestas 
sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores 
sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses 
materiais necessários a subsistência do grupo, essa correspondência de valores 
assegura a coesão social. 
- Durkheim e a solidariedade orgânica 
De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas 
sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação 
individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). Além de 
não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais 
são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. 
A divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa 
nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais. Durkheim emprega 
alguns conceitos das ciências naturais, com objetivo de fazer uma comparação entre a 
diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica. 
Durkheim concebe as sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde 
os órgãos são diferentes entre si (que neste caso corresponde à divisão do trabalho), 
mas todos dependem um do outro para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente 
divisão social do trabalho faz aumentar também o grau de interdependência entre os 
indivíduos. 
Para garantir a coesão social, portanto, onde predomina a solidariedade orgânica, a 
coesão social não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição 
ou nos costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que 
estabelecem direitos e deveres e se expressam em normas jurídicas: isto é, o direito.
3. CONCLUSÃO 
Com esse trabalho podemos concluir que tanto Marx como Durkheim foram 
importantes para o conceito de trabalho em nossa sociedade, pois através de suas 
opiniões muitas coisas mudaram e fizeram não só nossa geração, mas a passada 
também, a ‘parar’ para pensar sobre as condições que os trabalhadores eram 
submetidos, em todos os sentidos.
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
http://educacao.uol.com.br/sociologia/durkheim1.jhtm 
http://www.marxists.org/portugues/tematica/rev_prob/21/teoria.htm 
http://pedagogia.tripod.com/durkheim.htm 
http://www.webartigos.com/artigos/a-teoria-marxista-e-as-classes-sociais/1190/ 
http://www.brasilescola.com/filosofia/as-classes-sociais-no-pensamento-karl-marx. 
htm 
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim
5. ANEXOS 
Marx
Durkheim

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Durkheim e Marx

  • 1. 1. INTRODUÇÃO O objetivo desse trabalho é termos maior conhecimento em relação ao conceito do trabalho na sociedade capitalista, que é a que vivemos. As opiniões dos sociólogos e estudiosos diante do trabalho em nossa sociedade, sobre a divisão das classes, a desigualdade em relação a classe dominante, e a classe que era dominada.
  • 2. 2. O CONCEITO DE TRABALHO EM MARX E DURKHEIM 2.1 – Karl Marx (Trabalho e conflito) Para nós que vivemos nos dias atuais, Marx foi um "revolucionário" que descobriu o verdadeiro sentido da palavra trabalho. Ele coloca que o trabalho é a essência do homem, pois é o meio pelo qual nos relacionamos com a natureza e a transformamos em bens aonde vão se dar o valor, o trabalho é uma mercadoria, onde possui um valor de uso e um de valor de troca. A teoria marxista é, substancialmente, uma crítica radical das sociedades capitalistas. Mas é uma crítica que não se limita a teoria em si. Marx, aliás, se posiciona contra qualquer separação drástica entre teoria e prática, entre pensamento e realidade, porque essas dimensões são abstrações mentais (categorias analíticas) que, no plano concreto, real, integram uma mesma totalidade complexa. - Marx e as classes sociais As relações de produção regulam tanto a distribuição dos meios de produção e dos produtos quanto à apropriação dessa distribuição e do trabalho. Elas expressam as formas sociais de organização voltadas para a produção. Os fatores decorrentes dessas relações resultam em uma divisão no interior das sociedades. Por ter uma finalidade em si mesmo, o processo produtivo aliena o trabalhador, já que é somente para produzir que ele existe. Em razão da divisão social do trabalho e dos meios, a sociedade se extrema entre possuidores e os não detentores dos meios de produção. Surgem, então, a classe dominante e a classe dominada (ou seja, a dos trabalhadores). Mas só passou a haver efetiva divisão quando se instalou uma separação entre trabalho manual e trabalho intelectual. Enquanto execução e reflexão andaram juntas nesse processo, o indivíduo pôde de algum modo, realizar-se em sua ocupação. É só com o trabalho industrial, no modo de produção especificamente capitalista, que se dá de fato a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual. Marx diz que mesmo na manufatura ainda havia a possibilidade de algum trabalho diferenciado. Percebendo que mesmo a revolução burguesa não conseguindo abolir as contradições entre as classes, Marx observou que ao substituir as antigas condições de exploração do trabalhador por novas, o sistema capitalista de produção em seu desenvolvimento ainda guarda contradições internas que permitem criar condições objetivas para a transformação social. Contudo, cabe somente ao proletariado, na tomada de consciência de classe, sair do papel de mero determinismo histórico e passar a ser agente dessa transformação social. - Marx e a mais-valia O conceito de mais-valia é um conceito-chave. Através dele podemos explicar, de forma científica e rigorosa, a exploração capitalista e, assim, vislumbrar o que é necessário para suprimi-la. Como já foi visto anteriormente, o operário só possui sua força de trabalho. Ele a oferece como mercadoria ao burguês que a compra por uma determinada quantia em
  • 3. dinheiro para fazê-lo trabalhar durante certo período de tempo. A partir do momento em que a compra, a força de trabalho do operário passa a pertencer ao burguês, que dispõe dela como quiser. O conceito de mais-valia foi empregado por Karl Marx para explicar a obtenção dos lucros no sistema capitalista. Para Marx o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Karl Marx chamou a atenção para o fato de que os capitalistas, uma vez pago o salário de mercado pelo uso da força de trabalho, podem lançar mão de duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de trabalho mantendo o salário constante - o que ele chama de mais-valia absoluta; ou ampliar a produtividade física do trabalho pela via da mecanização - o que ele chama de mais-valia relativa. - Marx e a luta de classes A teoria marxista da luta de classes foi desenvolvida e confirmada na luta contra as teorias burguesas e reformistas, segundo as quais o progresso só é possível à base da solidariedade, da colaboração de todas as classes da sociedade burguesa. Os ensinamentos marxistas sobre a luta de classes, explicam que esta é a principal força motriz da história, desmascarou a essência burguesa da teoria reformista da harmonia de classes, a teoria de colaboração do proletariado e da burguesia. Segundo os ensinamentos do socialismo, isto é, do marxismo, a verdadeira força motriz da história é a luta revolucionária das classes, as reformas são subprodutos dá luta, subprodutos porque expressam a tentativa fracassada de enfraquecer, de diminuir a agudeza da luta, etc. Segundo os ensinamentos dos filósofos burgueses, a força que impulsiona o progresso é a solidariedade de todos os elementos da sociedade, que reconhecem a imperfeição de todas as realizações. Para Marx a evolução histórica se dá pelo antagonismo irreconciliável entre as classes sociais de cada sociedade. Foi assim na escravista, na feudalista e assim é na capitalista. Entre as classes de cada sociedade há uma luta constante por interesses opostos, eclodindo em guerras civis declaradas ou não. 2.2 – Durkheim Émile Durkheim integra o grupo de cientistas sociais considerados fundadores da sociologia. Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independente daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Embora todos possuam suas "consciências individuais", seus modos próprios de se comportar e interpretar a vida, podem-se notar, no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. Essa constatação está na base do que Durkheim chamou consciência coletiva. Ele dizia que a sociedade era algo que estava fora e dentro do homem ao mesmo tempo, graças ao que se adotava de valores e princípios, e que numa sociedade cada indivíduo deveria exercer uma função específica, seguindo direitos e deveres, em busca da solidariedade social. Desta forma, pode-se chegar ao progresso e avanço para todos. - Durkheim e a solidariedade mecânica
  • 4. Em De la Division du Travail Social (sua tese de doutoramento), Durkheim esclarece que a existência de uma sociedade, bem como a própria coesão social, está baseada num grau de consenso entre os indivíduos e que ele designa de solidariedade. De acordo com o autor, há dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica. A solidariedade mecânica prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou "arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs. Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo, essa correspondência de valores assegura a coesão social. - Durkheim e a solidariedade orgânica De modo distinto, existe a solidariedade orgânica que é a do tipo que predomina nas sociedades ditas "modernas" ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. A divisão econômica do trabalho social é mais desenvolvida e complexa e se expressa nas diferentes profissões e variedade das atividades industriais. Durkheim emprega alguns conceitos das ciências naturais, com objetivo de fazer uma comparação entre a diferenciação crescente sobre a qual se assenta a solidariedade orgânica. Durkheim concebe as sociedades complexas como grandes organismos vivos, onde os órgãos são diferentes entre si (que neste caso corresponde à divisão do trabalho), mas todos dependem um do outro para o bom funcionamento do ser vivo. A crescente divisão social do trabalho faz aumentar também o grau de interdependência entre os indivíduos. Para garantir a coesão social, portanto, onde predomina a solidariedade orgânica, a coesão social não está assentada em crenças e valores sociais, religiosos, na tradição ou nos costumes compartilhados, mas nos códigos e regras de conduta que estabelecem direitos e deveres e se expressam em normas jurídicas: isto é, o direito.
  • 5. 3. CONCLUSÃO Com esse trabalho podemos concluir que tanto Marx como Durkheim foram importantes para o conceito de trabalho em nossa sociedade, pois através de suas opiniões muitas coisas mudaram e fizeram não só nossa geração, mas a passada também, a ‘parar’ para pensar sobre as condições que os trabalhadores eram submetidos, em todos os sentidos.
  • 6. 4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA http://educacao.uol.com.br/sociologia/durkheim1.jhtm http://www.marxists.org/portugues/tematica/rev_prob/21/teoria.htm http://pedagogia.tripod.com/durkheim.htm http://www.webartigos.com/artigos/a-teoria-marxista-e-as-classes-sociais/1190/ http://www.brasilescola.com/filosofia/as-classes-sociais-no-pensamento-karl-marx. htm http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim